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Perímetro cefálico de crianças das populações remanescentes dos quilombos do estado de Alagoas, segundo adequação estatural, peso ao nascer e exposição ao aleitamento materno. / Head circumference of children from remnant Quilombolas populations of the state of Alagoas according to adequaty linear growth birth weight and expose to brestfeeding.Xavier Júnior, Antonio Fernando Silva 04 December 2009 (has links)
Objective: The aim of this study was to investigate if the head circumference of stunted
quilombolas children differs from that other children with adequate linear growth and if
the insufficient birth weight and exclusive breastfeeding in the first month of life intervene
with this relation.
Methods: The work followed a transversal studying involving all the children of 12 to 60
months (n=725) pertaining to the quilombolas community of Alagoas (n=39). Variables
demographics, socioeconomics, of the health and anthropometrics indices had been
collected. These had been compared with the curves of the standard of reference of the of
WHO 2006. The children had been categorized into two groups in agreement with the
presence or not of the malnutrition (stunted/eutrophic), diagnosed by means of the height
deficit (height-for-age < -2,0 SD). Each group was divided in two sub-groups agreements
the insufficient birth weight (IBW < 3000g). Finally, each sub-group formed two other
categories according to the exposition or not to the exclusive breastfeeding in the first
month of life (breastfeeding/ not breastfeeding). Thus, eight groups of studies were
formed, which, for the statistics analysis, had been expresses as ordinary category variables
(1 a 8), group 1 was formed for the children submitted to worst conditions (undernutrition,
with IBW and that weren t to breastfed) and group 8 for the best ones (eutrophic with
adequate birth weight and that was to breastfed). The average of the head circumferencefor-
age (HC) was compared using ANOVA and the Turkey test as pos-hoc. For this,
group 8 was assumed as control. To investigate the principal risk factors associated to the
occurrence of the deficit of HC (z < 1.5), regression logistic analyze was used, remaining
in the last model the independent variables which associations presented p<0.05.
Results: The prevalence of nutritional deficits for indicators height-for-age, weight-forage,
weight-for-height and head circumference-for-age was respectively of 10.8%, 1.9%,
1.3% e 10.5%. The overweight (weigh-for-age > 2 SD) represents 6.4%. The averages of
Z-score of the head circumference for the groups 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 was -1.67*, -1.09, -
0.97, -0.94, -1.02, -0.69, -0.68 e -0.53 respectively. Group 1 was the unique that presented
statistics differences (p< 0,05) compared to the control group, suggesting the protective
role of breasting against reduction of the HC, when the presence of the chronic
malnutrition (express for height deficit) in children that were born with IBW, because the
exposition to exclusive breastfeeding was the unique differential used on the formation of
the groups 1 and 2. On the multivaried analyzis, the factors that were significantly
associated to deficit of HC were the stunted, the insufficient birth weight, the feminine sex
and the increase of chronological age in one month increase the chances of occurrence
these outcomes in 119%, 77%, 63% e 2% respectively. But the increase of time of the
exclusive breastfeeding in one month reduces the possibilities in 10%.
Conclusions: The children who are stunted, are born with insufficient weight and that they
had not been was exposed to exclusive breastfeeding for one month, demonstrate
consistently the worst averages of Z-score of head circumference when compared to
children not submitted to stress . In this context, the exposition of breastfeeding per for one
month possibly, of the central nervous system. Although traditional population have been
considered, the average time of the exclusive breastfeeding was behind of the praised for
the WHO. Thus, it was suggested the more investments on the direction of the increase the
period of the exposition to exclusive breastfeeding between the quilombolas children of
the Alagoas state. / Objetivo: Investigar se o perímetro cefálico de crianças quilombolas com déficit estatural
difere daquela observado em crianças com crescimento linear adequado e se o peso
insuficiente ao nascer e o aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida interfere
nessa relação.
Métodos: Estudo transversal envolvendo todas as crianças de 12 a 60 meses (n=725)
pertencentes às comunidades quilombolas (n=39) de Alagoas. Coletaram-se dados
demográficos, socioeconômicos, de saúde e antropométricos. Estes foram comparados às
curvas do padrão de referência da OMS-2006. As crianças foram categorizadas em 2
grupos conforme a presença ou não da desnutrição (desnutrida/eutrófica), diagnosticada
por meio do déficit estatural (estatura-para-idade < - 2,0 desvio-padrão). Cada grupo foi
subdivido em 2 sub-grupos conforme o Peso Insuficiente ao Nascer (PIN < 3000g).
Finalmente, cada sub-grupo formou duas outras categorias segundo a exposição ou não ao
aleitamento materno exclusivo por 30 ou mais dias (mamou/não mamou). Assim,
formaram-se oito grupos de estudos, os quais, para a análise estatística, foram expressos
como variáveis categóricas ordinais (1 a 8), de modo que o grupo 1 fora formado pelas
crianças submetidas às piores condições (desnutridas, com PIN e que não mamaram) e o
grupo 8 pelas melhores (eutróficas, com peso adequado ao nascer e que mamaram). A
média do perímetro cefálico-para-idade (PC) foi comparada utilizando ANOVA e o teste
de Tukey como pos-hoc. Para isso, assumiu-se o grupo 8 como controle. Para investigar os
principais fatores de risco associados à ocorrência do déficit de PC (z < -1,5), utilizou-se a
análise de regressão logística, mantendo-se no modelo final as variáveis independentes
cujas associações apresentaram p<0,05.
Resultados: As prevalências de déficits nutricionais para os índices altura-para-idade,
peso-para-idade, peso-para-altura e PC foram, respectivamente, 10,8%, 1,9%, 1,3% e
10,5%. O sobrepeso (peso-para-altura > 2 DP) representou 6,4%. As médias de escore Z do
perímetro cefálico para os grupos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 foram -1,67*, -1,09, -0,97, -0,94, -
1,02, -0,69, -0,68 e -0,53, respectivamente. O grupo 1 foi o único que apresentou diferença
estatisticamente significativa (p < 0,05) em relação ao grupo controle, sugerindo um papel
protetor do aleitamento materno contra a redução do PC, quando da vigência da
desnutrição crônica (expressa pelo déficit estatural) em crianças nascidas com PIN, haja
vista que a exposição ao aleitamento materno foi o único diferencial utilizado na formação
dos grupos 1 e 2. Na análise multivariada, os fatores que se apresentaram
significativamente associados ao déficit de PC foram o déficit estatural, o PIN, o sexo
feminino e o aumento da idade cronológica em um 1 mês, as quais, elevaram as chances
de ocorrência desse desfecho em, respectivamente, 119%, 77%, 63% e 2%. O aumento do
tempo de aleitamento materno exclusivo em um mês, reduziram essas chances em 10%.
Conclusões: As crianças que apresentam baixa estatura, nascem com peso insuficiente e
que não foram expostas ao aleitamento materno exclusivo por pelo menos 1 mês
apresentam menores valores de perímetro cefálico, quando comparadas a crianças não
submetidas a esses estresses. Nesse contexto, a exposição ao aleitamento materno
exclusivo por 30 ou mais dias constitui-se num importante fator de proteção, no sentido de
preservar o crescimento do perímetro cefálico e possivelmente, do sistema nervoso central.
Apesar de tratar-se de uma população dita tradicional, o tempo médio de aleitamento
materno exclusivo ficou aquém do preconizado pela OMS. Diante desses resultados,
sugere-se maiores investimentos no sentido de aumentar entre as crianças quilombolas de
Alagoas, o período de exposição ao aleitamento materno exclusivo.
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