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O PROBLEMA DA NORMATIVIDADE NA FENOMENOLOGIA HERMENÊUTICA DE MARTIN HEIDEGGER / THE PROBLEM OF NORMATIVITY WITHING HEDEGGER S PHENOMENOLOGY-HERMENEUTICSDietrich, Gabriel Henrique 03 October 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In Being and Time, Heidegger places the question of the meaning of being in
order to develop the project of fundamental ontology. Generically, the meaning of being
can be characterized as an ontological standard from which the entities present with
certain ontological identities. Because the human being is the entity that understand
the various senses of being, the project of elaborating the fundamental ontology unfolds
initially in terms of the analytic of existence, encompassing both divisions of Being and
Time. Recently, the question of the meaning of being has been interpreted as tantamount
to question the intelligibility of something. For this interpretation, all intelligibility involves
conditions of satisfaction from which something can be identified as something.
In other words, with the recognition of norms that establish the criteria for entities s identity
are possible understand something as something. More precisely, Robert Brandom
attributes to the analytic s of the existence a commitment to what he termed "pragmatism
normativist". Generically, the normative pragmatism is characterized by recognizing
that the normativity s domain is more basic than the factual one and that standards need
not be present linguistically formulated as principles or rules. The pragmatist reception
have trouble in linking themes and concepts of Division II of Being and Time to question
on intelligibility of something. Precisely in order to overcome this limitation interpretive,
John Haugeland presented what he called "transcendental existentialism". In general,
this consists of existentialism link to existential death with truth qua unveiling. Thus,
the intelligibility of beings is elucidated from the existing commitment to have their
own identities and the rules that structures it. Following the interpretation of Haugeland,
Crowell interpreted the analytic of existence from the horizon of transcendental
philosophy. Thus, the themes of Division II are interpreted in light of their contribution
to the normativity of meaning. To do so, we must recognize the role that the irreducible
first-person perspective would play in Being and Time. The overall objective of this
dissertation is to reconstruct and articulate receptions binding sense with normativity.
Furthermore, with the open receptions for these interpretative perspective Heidegger
seeks to shed light on the issues of the second division of Being and Time. / Em Ser e Tempo, Heidegger recoloca a questão acerca do sentido do ser com o
intuito de elaborar o projeto da ontologia fundamental. Em linhas gerais, o sentido do ser
pode ser caracterizado como um padrão ontológico a partir do qual os entes apresentamse
com identidades ontológicas determinadas. Na medida em que o existente humano é
o ente caracterizado por compreender os diversos sentidos do ser, o projeto de elaborar
a ontologia fundamental desdobra-se inicialmente em termos da analítica da existência,
que abarca ambas as Divisões de Ser e Tempo. Recentemente, a pergunta pelo sentido
do ser foi interpretada como equivalente à pergunta pela inteligibilidade de algo. Para
esta interpretação, toda inteligibilidade envolve condições de satisfação a partir das
quais algo pode ser identificado como algo determinado. Dito de outro modo, é a partir
do reconhecimento de normas que estabelecem os critérios de identidade dos entes
que o existente os compreende como entes determinados. Mais precisamente, Robert
Brandom atribui à analítica da existência o comprometimento com o que ele denominou
pragmatismo normativo . Em linhas gerais, o pragmatismo normativo caracteriza-se por
reconhecer que o domínio da normatividade é mais básico que o domínio factual e que
as normas não precisam se apresentar linguisticamente formuladas como princípios ou
regras. A recepção pragmatista têm dificuldades para vincular os temas e conceitos da
Divisão II de Ser e Tempo com a pergunta pela inteligibilidade de algo. Precisamente
tendo em vista superar esta limitação interpretativa, John Haugeland apresentou o que
ele denominou existencialismo transcendental . Em linhas gerais, este existencialismo
consiste em vincular a morte existencial com a verdade qua desvelamento. Desse modo,
a inteligibilidade dos entes é elucidada a partir do comprometimento que os existentes
têm com suas próprias identidades e com as normas que as estruturam. Seguindo a
interpretação de Haugeland, Crowell interpretou a analítica da existência a partir do
horizonte da filosofia transcendental. Assim, os temas da Divisão II são interpretados à
luz de sua contribuição para a normatividade do sentido. Para tanto, é preciso reconhecer
o papel irredutível que a perspectiva em primeira pessoa desempenharia em Ser e Tempo.
O objetivo geral desta dissertação é reconstruir e articular as recepções que vinculam
sentido com normatividade. Além disso, com a perspectiva aberta por estas recepções
interpretativas de Heidegger procura-se lançar luz sobre os temas da segunda divisão de
Ser e Tempo.
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