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Nutrição mineral, produção, qualidade e análise econômica do abacaxizeiro cv. Pérola, em função das relações K/N / Mineral nutrition, yield, quality and economical analysis of the pineapple plant Pérola cv. as a function of the K/N relationshipsRodrigues, Alessandra Alves 29 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-29 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The management of the pineapple plant fertilization requires the
applications of N and K at high doses, besides the establishment of appropriate
relationships among them. This study was conducted to evaluate the effect of
the different K/N relationships on the mineral nutrition, yield and quality of the
pineapple fruits 'Pérola'. The experiment was carried out in a low fertile and
sandy-textured Espodossolo Ferrocárbico at Santa Rita county of Paraíba
State, during the period from March 2006 to September 2007. The randomized
block experimental design was adopted, with three replicates. The slip type
suckers were planted at spacing 0.80 × 0.30 m under simple row system.
Thirteen treatments resulting from four relationships K/N (0.85:1; 1:1; 2:1 and
3:1) generated from two N doses, as being one considered low (7.2 g/plant N)
and another high (10.8 g/plant N) were evaluated. Other four additional
treatments (source, plotting, time and the application form of the potassium
fertilizer) and control (without fertilization). At 0-20cm depth of the soil, the
following variables were determined: pH and contents of the organic matter, P,
K, Ca, Mg and Al. At 120, 240 and 330 days after planting, the leaf contents of
N, P, K, Ca, Mg and S were determined and the values of the relationships K/N,
K/Ca and K/Mg were estimated. The harvest was accomplished at 17 months
after planting and the following variables were evaluated: average weight of the
fruits, total productivity and percent fruits of the classes I (0.8-1.2 kg), II (1.20-
1.50 kg) and III (1.51-1.80 kg). Concerning to quality, the following
characteristics were determined in the fruits pertaining to classes I and II: length
and average diameter; length and weight of the crown; weights of the husk, of
the pulp and of the stem; pH, soluble solids (obrix), titrable acidity and
relationship SS/AT . The evaluation of the economical viability of the treatments
were based on the cost/benefit relationship (C/B). The results showed that the
K/N relationships and the additional treatments did not affect the attributes of
soil fertility, except for the contents of K and S. The K/N relationships did not
affect the weight of the 'D' leaf neither the leaf contents of N, P, K, Ca and Mg in
the samplings accomplished at four, eight months and at the floral induction
time. They also did not affect the average weight, the productivity and the
percent fruits pertaining to classes I, II and III. Higher N doses (450 kg/ha)
increased the average weight, total productivity and the percent fruits of the
classes II and III, but reduced the percent fruits of the class I. The K sulfate
increased either average weight and percent fruits of the class III, whereas the
N and K doses from which half was applied on the soil and half through leaf
rather increased the productivity of fruits. The K/N relationships did not affect
the quality attributes of the fruits, although the N and K applications after floral
induction and that of K sulfate reduced the acidity of the fruits. The use of the K
sulfate resulted into higher gross revenue and higher additional value, although
the highest B/C relationship was obtained with the application of half doses on
the soil and half ones via leaf (R$ 1,46). / O manejo da adubação do abacaxizeiro requer além de aplicações de doses elevadas
de N e K, o estabelecimento de relações adequadas entre estas. O objetivo deste
trabalho foi o avaliar o efeito de diferentes relações K/N sobre a nutrição mineral,
produção e a qualidade dos frutos de abacaxi ‘Pérola’. O experimento foi conduzido
em Espodossolo Ferrocárbico de textura arenosa e de baixa fertilidade do município
de Santa Rita, estado da Paraíba, entre março de 2006 e setembro de 2007. Adotou-se
o delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições, utilizandose
mudas do tipo filhote, plantadas em sistema de fileiras simples, no espaçamento de
0,80 × 0,30 m. Foram avaliados 13 tratamentos, resultantes de quatro relações K/N
(0,85:1; 1:1; 2:1 e 3:1), geradas a partir de duas doses de N, uma considerada baixa
(7,2 g/planta de N) e outra alta (10,8 g/planta de N), acrescidos de quatro tratamentos
adicionais (fonte, parcelamento, época e forma de aplicação do fertilizante potássico)
e uma testemunha absoluta (sem adubação). No solo foram determinados, na
profundidade de 0-20 cm, pH e teores de matéria orgânica, P, K, Ca, Mg e Al. Foram
avaliados aos 120, 240 e 330 dias após o plantio os teores foliares de N, P, K, Ca, Mg
e S, e em seguida estimados os valores das relações K/N, K/Ca e K/Mg. Na colheita,
realizada aos 17 meses após o plantio foram avaliadas as seguintes variáveis: peso
médio dos frutos, produtividade total e percentual de frutos das classes I (0,8-1,2 kg),
II (1,20-1,50 kg) e III (1,51-1,80 kg). Em relação à qualidade foram determinadas
nos frutos das classes I e II as seguintes características: comprimento e diâmetro
mediano; comprimento e peso da coroa; peso da casca, da polpa e do talo; pH,
sólidos solúveis (obrix), acidez titulável e relação SS/AT. A viabilidade econômica
dos tratamentos foi avaliada por meio da relação Benefício/Custo (B/C). Os
resultados obtidos mostraram que as relações K/N e os tratamentos adicionais, com
exceção dos teores de K e de S, não afetaram os atributos de fertilidade do solo. As
relações K/N não afetaram o peso da folha ‘D’ e os teores foliares de N, P, K, Ca e
Mg em amostragens feitas aos quatro, oito meses e na época de indução floral. Não
influenciaram também o peso médio, a produtividade e o percentual de frutos das
classes I, II e III. Doses mais elevadas de N (450 kg/ha) aumentaram o peso médio, a
produtividade total, e os percentuais de frutos das classes II e III, e reduziram o
percentual de frutos da classe I. A utilização de sulfato de K aumentou o peso médio
e o percentual de frutos da classe III, enquanto que doses de N e K aplicadas metade
no solo e metade via foliar aumentaram a produtividade de frutos. As relações K/N
não influenciaram os atributos de qualidade dos frutos, embora aplicações de N e K
após a indução floral e de sulfato de K diminuíram a acidez dos frutos. A utilização
de sulfato de K resultou em maior receita bruta e maior valor adicional, embora a
maior relação B/C foi obtida com a aplicação das doses metade no solo e metade via
foliar (R$ 1,46).
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