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Argumentação em sala de aula: um estudo sobre a aprendizagem na interação entre paresVARGAS, Geovana Camargo 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Há muito a literatura vem discutindo as diferenças na construção de conhecimento quando
alunos interagem entre si e com o professor. Algumas pesquisas defendem que status iguais
podem facilitar uma discussão balanceada e o progresso cognitivo, partindo do princípio que
entre pares há maior liberdade para exame da lógica das perspectivas, permitindo coconstrução
de hipóteses. Ao passo que outras acreditam ser a intervenção do professor no
contexto escolar que tem maior peso na construção do conhecimento, pois esta se daria por
scaffolding, isto é, pelo propiciamento, pelo professor, de um andaime ao aluno, sendo a
extensão da orientação diminuída à medida que a criança se apropria da tarefa. Além da
influência do tipo da interação na construção do conhecimento, pode-se destacar o potencial
da argumentação para fomentar aprendizagem, uma vez que a oposição neste contexto
possibilita a consideração e avaliação de alternativas e, deste modo, abre a possibilidade para
uma nova perspectiva. Leitão (no prelo) propõe que através de três ações discursivas
(pragmáticas, argumentativas e epistêmicas) é possível implementar em sala de aula a
argumentação com vistas à aprendizagem. As ações no plano epistêmico são as responsáveis
por trazer conteúdos, procedimentos e formas de raciocínio típicas do domínio canônico, e
estas pouco apareceram no grupo sem mediação do estudo realizado por Chiaro e Leitão
(2005), podendo gerar uma conclusão precipitada de que não há aprendizagem entre pares.
Considerando as possíveis configurações de grupo, o potencial da argumentação na
construção do conhecimento e os resultados inconclusivos acerca da aprendizagem em
contextos argumentativos quando não há mediação do professor, o presente estudo objetivou
caracterizar o processo de construção do conhecimento na argumentação com e sem a
mediação do professor. Para tanto, foram videogravadas aulas de Geografia em uma sala de
aula do 7º ano (antiga 6ª série) do Ensino Fundamental, composta pela professora e 22 alunos.
Dentre as 11 aulas videogravadas, três foram destinadas a atividades em grupo com
intervenções intermitentes da professora, as quais foram privilegiadas neste estudo. Após a
transcrição dos registros, os dados foram submetidos a uma microanálise e posterior análise
geral que possibilitou o destaque de algumas reflexões. Observou-se, de uma forma geral, que
os alunos quando trabalham entre pares são capazes de enunciar variados tipos de ações
epistêmicas, inclusive ações de mesma natureza que as do professor, como o ensino direto de
algum conteúdo relacionado ao domínio de conhecimento epistêmico em questão. Percebeuse
também que algumas ações, como a legitimação do conhecimento, foram realizadas apenas
pelo professor; outras, da mesma forma, apareceram apenas nos momentos em que não havia
mediação docente. De modo geral, as análises apresentaram que o processo de aprendizagem
entre os alunos é bastante variado e contempla ações típicas do domínio de conhecimento
epistêmico, análogas às utilizadas pelo professor, indicando a efetividade de se promover
debates em grupo com vistas à aprendizagem
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Atividade de inglês ou atividade em inglês: contando histórias na sala de aula de língua estrangeiraKlein,Viviane dos Santos 31 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 31 / Nenhuma / Contar histórias faz parte do nosso dia-a-dia. Em casa, na escola, na fila do banco, na sala de espera do consultório médico, sempre tem alguém com uma história para contar. O que possibilita que esse evento social seja levado a cabo é a participação tanto do narrador quanto da audiência. Se não houver alguém nos escutando, prestando atenção, construindo significado junto conosco quando contamos uma história, não há história! Contar histórias é, portanto, uma atividade co-construída pelos seus participantes. Adquirimos a linguagem inteiramente pela interação social e é através da nossa participação em atividades comunicativas com membros mais capazes, no nosso ambiente sociocultural, que aprendemos o que é necessário para fazer parte desse mesmo ambiente. Partindo do pressuposto de que a aquisição de linguagem, então, se dá através de interação social e que contar histórias é um evento social, co-construído pelos seus participantes, esta pesquisa observou como ocorre esse evento social em uma sala de aula de / Telling stories is part of our everyday lives. At home, at school, standing in line in a bank, in a doctor’s waiting room, there is always somebody who has a story to tell. What makes it possible for this social event to take place is the participation of both the narrator and the audience. If there is not somebody else listening, paying attention, constructing meaning with us when we tell a story, there is no story! Telling stories is, therefore, an activity co-constructed by its participants. According to Vygotsky, we learn a language entirely through social interaction and it is through our participation in communicative activities with more proficient members of our sociocultural background that we learn what it takes for us to be part of this social group. Assuming we learn a language through social interaction and telling stories is a social event, co-constructed by its participants, this research observed how this social event takes place in a foreign language classroom (English). The focus of this res
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