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Saberes e fazeres na interação de profissionais numa farmácia hospitalarKarlinski, Marga Andréia Dal Carobo 04 November 2013 (has links)
Foi desenvolvida uma investigação que partiu da preocupação com a formação, com os saberes e as ações inerentes ao exercício da prática profissional. O olhar dirigido aos saberes e fazeres dos sujeitos que atuam na farmácia conduziu a uma atenção para interações dos farmacêuticos e auxiliares de farmácia na rotina de trabalho diário junto à uma instituição hospitalar. Para compreender como se movimentam saberes e ações na prática profissional, articuladamente com a produção de uma narrativa reflexiva sobre tal prática, a pesquisa, de natureza qualitativa, abrangeu observações no dia a dia da atuação, aplicação de questionário com seis sujeitos que atuam na farmácia e realização de entrevista semiestruturada. O instrumento de coleta de dados mencionava situações-problema do exercício profissional na área da saúde com questões que buscavam relacionar os casos citados com a prática de trabalho dos entrevistados, assim como na entrevista levantou-se alguns pontos pertinentes à prática e aos saberes. Leituras atenciosas das respostas permitiram a construção e análise de dados, com uso da ferramenta analítica da Análise Textual Discursiva. Quatro categorias sobressaíram na análise das falas dos sujeitos de pesquisa – erro, atenção/cuidado, interação e reflexão/formação – que foram rearticuladas envolvendo a produção de dois metatextos com uma ampliação da discussão sobre as relações entre os saberes e os fazeres profissionais, à luz de literatura pertinente. Ao refletirem sobre as situações-problema os sujeitos puderam expressar e (re) elaborar saberes relacionados com vivências anteriores, podendo assim, melhorar as rotinas da prática pela reflexão com reconstrução de cada prática individual. / 101 f.
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Formação e práticas de profissionais da saúde em interação com pacientes oncológicos. / Formation et pratiques de professionnels de la santé en interaction avec les patients porteurs d un cancer.Lopes, Alessandra de Andrade 08 August 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-08-08 / Appuyés sur les connaissances acquises dans la branche de l Éducation en particulier,
sur celles de la formation de professeurs et d autres agents éducationnels et à la
recherche d une contribution aux investigations sur interaction entre des professionnels
de la santé et leurs patients, cette recherche a eu le but de favoriser la réflexion sur
formation et pratiques de professionnels en interaction avec les patients porteurs d un
cancer. Ainsi, on a identifié quelques pratiques usuelles et éducatives parmi des
médecins, des infirmiers, des assistants sociaux, des spécialistes en réhabilitation
physique et des psychologues, pour ensuite les associer aux parcours de formation
professionnelle, aux expériences pratiques, aux caractéristiques de la clientèle, de
l équipe, du lieu de travail et aux politiques de santé en vigueur. Pour la récolte des
données sur interaction en question, on a fait appel à des entretiens individuels et à un
cours de formation continuée. On a pu constater que les participants de la recherche
envisageaient surtout la solution des besoins premiers: diagnostic du problème et
indication aux différents traitements. Tous les participants ont abordé les pratiques
éducatives de prévention des maladies et de promotion de la santé, mais celles-ci sont
conditionnées au lieu et à l équipe de travail et aux politiques de santé en vigueur. La
satisfaction professionnelle est déterminée par les résultats obtenus avec les patients.
Les échanges d expérience et d apprentissages résultantes de l interaction du
professionnel sont perçus comme des gains personnels, pourtant, ces aspects positifs ne
sont pas verbalisés aux bénéficiaires et à l équipe. Le rapport interpersonnel avec le
patient, sa famille et l équipe joue un rôle primordial pour les professionnels,
dépendant, néanmoins, d efforts personnels acquis en dehors de la formation
académique. Bien qu il y ait une valorisation des rapports interpersonnels, les
professionnels se préoccupent davantage du développement technique et spécialisé qui,
à leur avis, représenterait un meilleur service aux patients. Les professionnels ont évalué
que les cours de graduation apprennent la théorie de la pratique et la pratique technique
essentielles pour remédier aux maladies, mais ils n en donnent pas le nécessaire pour la
promotion de la santé. En ce qui concerne l interaction avec les femmes porteuses de
cancer de seins, on a pu remarquer que les valeurs sociales, éthiques et religieuses des
spécialistes minimisent les aspects émotionnels negatives par rapport à l échec de la
guérison, à l insuffisante de moyens et d équipements du service de santé et aux conflits
entre les membres de l équipe. Comme résultat de la réflexion sur leurs pratiques, les
professionnels ont élaboré des projets d intervention à l objectif d améliorer les
conditions de travail et leur interaction avec les patients et l équipe. Dans cette
recherche, on a conclu que l entretien et le cours développé ont servi d outils
d investigation et de formation efficaces et que les cours de formation initiale et
continuée doivent comprendre les dimensions interpersonnelles, sociales et politiques de
la profession. / Apoiados nos conhecimentos adquiridos na área da Educação em particular, a respeito
da formação de professores e de outros agentes educacionais este objetivou investigar
a interação de profissionais da saúde e pacientes oncológicos, em especial, mulheres
com câncer da mama, e promover a reflexão a respeito da formação acadêmica e das
práticas destes profissionais. Para a coleta de dados, este estudo recorreu a uma
entrevista individual e a um curso de formação continuada desenvolvido em oito
encontros, para dez profissionais inicialmente entrevistados, dentre estes: médicos,
enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeuta e psicólogo. Práticas usuais foram
identificadas e em seguida relacionadas aos percursos de formação inicial, aos saberes
da experiência, às características da clientela, da equipe, do local de trabalho e às
políticas de saúde. Durante entrevista e curso os profissionais avaliaram que aprenderam
na graduação a teoria da prática e a prática técnica, essenciais para remediar a doença,
mas não o suficiente para promoção da saúde. Os participantes também reconheceram e
discutiram a importância das práticas educativas, no entanto, avaliaram que as políticas
de saúde vigentes apenas permitem, precariamente, o diagnóstico do problema e o
encaminhamento aos diferentes tratamentos. Os relacionamentos interpessoais com os
pacientes, familiares e equipe foram abordados como imprescindíveis, porém,
dependentes de iniciativas pessoais, aprendidas fora do contexto de formação acadêmica
e dos serviços de saúde. Ainda assim, para os participantes, o profissional valorizado
por eles e pelos pacientes é aquele que melhor apresenta competência para curar. Cabe
destacar, como conteúdo raramente verbalizado aos usuários e à equipe, que a satisfação
do profissional está vinculada ao bem-estar dos pacientes e às trocas de experiências de
vida com os mesmos. No que se refere ao relacionamento com as pacientes com câncer
da mama, seus familiares e equipe, pôde-se identificar que os especialistas recorrem a
valores morais e religiosos, visando minimizar o fracassso da cura, a escassez de
recursos humanos e financeiros dos serviços de saúde e os conflitos entre os
profissionais da equipe. Também como resultado da reflexão sobre suas práticas, os
profissionais elaboraram projetos de intervenção com o objetivo de melhorar as
condições de trabalho e sua interação com os pacientes e a equipe. Com a presente
pesquisa pôde-se concluir que o desenvolvimento de conhecimentos e de habilidades
técnicas, interpessoais, sociais e políticas da profissão devem ser abordados e
igualmente valorizados nos cursos de formação inicial e continuada, bem como
concluímos que a entrevista e o curso constituíram-se em ferramentas de investigação e
de formação eficazes para o estudo e a reflexão das práticas dos participantes.
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"Interação profissional de saúde e usuário hipertenso: contribuição para a não-adesão ao regime terapêutico" / Health professional and hypertensive health service user interaction: contribution to the non-adherence to the therapeutic regime.Reiners, Annelita Almeida Oliveira 17 January 2005 (has links)
Os objetivos desta pesquisa foram: compreender a perspectiva do profissional de saúde e do usuário hipertenso sobre a interação que ocorre entre eles no contexto da atenção em unidades públicas de saúde e analisar de que forma essa interação contribui para a não-adesão ao regime terapêutico. A metodologia aplicada para o desenvolvimento do estudo foi a Teoria Fundamentada nos Dados e o referencial teórico utilizado para a análise dos dados e interpretação dos resultados foi o Interacionismo Simbólico, além da literatura existente sobre o assunto. Ao todo, quinze profissionais de saúde e dez usuários fizeram parte da pesquisa. Ao final, foram encontradas seis categorias (duas delas, centrais) e outras subcategorias as quais, depois de um processo elaborado de comparações, relações e integração compuseram a proposição teórica que a autora fez sobre a interação entre o usuário e o profissional de saúde e da qual extraiu elementos para analisar a contribuição que essa interação tem para a não-adesão ao regime terapêutico. A autora concluiu que a interação, por ser pautada no modelo biomédico, centralizada no profissional de saúde, desigual, assimétrica e distanciada, tem elementos que podem estar contribuindo para a não- adesão do usuário ao regime terapêutico. Concluiu também que a principal ação que o profissional de saúde utiliza para promover a adesão do usuário ao regime terapêutico a conscientização tem sido ineficaz uma vez que se baseia no modelo tradicional de educação em saúde e no qual o usuário não é considerado como sujeito. Outra conclusão é a de que o usuário, por estar administrando o regime terapêutico à sua maneira, tem feito indicações ao profissional de saúde sobre sua forma de ver, entender e conviver com a hipertensão arterial e o regime terapêutico que nem sempre é congruente com o que o profissional de saúde quer e espera dele. Esta pesquisa aponta para a necessidade do profissional de saúde e outras instâncias políticas de decisão repensarem a interação profissional / usuário nos moldes que tem acontecido atualmente e para a necessidade de mudanças no modo de pensar e agir em relação ao usuário e com ele. / The aims of this research were to understand the perspective of the health professional and the hypertensive user about the interaction that occurs between them in the context of the service in health units and to analyze how this interaction contributes to the non-adherence to the therapeutic regime. The methodology applied for the development of the study was the Grounded Theory and the theoretical reference used for the analysis of the data and interpretation of the results was the Symbolic Interacionism, as well as existing literature on the subject. In all, fifteen health professionals and ten users were involved in the research. At the end, six categories were found (two of which were central) and other subcategories which, after an elaborated process of comparisons, relations and integration composed the theoretical proposal that the author made about the interaction between the user and the health professional and from which some elements were extracted in order to analyze the contribution that this interaction makes to the nonadherence to the therapeutic regime. The author concluded that the interaction, being based in the biomedical model, was centered in the health professional, was unequal, asymmetric and distant, and has elements that could be contributing to the user non-adherence to the therapeutic regime. It was also concluded that the main action that the health professional uses to make the user adhere to thetherapeutic regime making the user aware of it has been ineffective because it is based on the traditional model of health education in which the user is not considered individually. Another conclusion is that the user since he is managing the therapeutic regime in his own way has made indications to the health professional of his way of seeing, understanding and dealing with the arterial hypertension and the therapeutic regime that is not always congruent with what the health professional wants and expects of him. This research points to the necessity of the health professional and other policy-making forums to rethink the health professional/user interaction in the molds that have happened currently, and for the necessity of change in the way of thinking and of acting in relation to and with the user.
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"Interação profissional de saúde e usuário hipertenso: contribuição para a não-adesão ao regime terapêutico" / Health professional and hypertensive health service user interaction: contribution to the non-adherence to the therapeutic regime.Annelita Almeida Oliveira Reiners 17 January 2005 (has links)
Os objetivos desta pesquisa foram: compreender a perspectiva do profissional de saúde e do usuário hipertenso sobre a interação que ocorre entre eles no contexto da atenção em unidades públicas de saúde e analisar de que forma essa interação contribui para a não-adesão ao regime terapêutico. A metodologia aplicada para o desenvolvimento do estudo foi a Teoria Fundamentada nos Dados e o referencial teórico utilizado para a análise dos dados e interpretação dos resultados foi o Interacionismo Simbólico, além da literatura existente sobre o assunto. Ao todo, quinze profissionais de saúde e dez usuários fizeram parte da pesquisa. Ao final, foram encontradas seis categorias (duas delas, centrais) e outras subcategorias as quais, depois de um processo elaborado de comparações, relações e integração compuseram a proposição teórica que a autora fez sobre a interação entre o usuário e o profissional de saúde e da qual extraiu elementos para analisar a contribuição que essa interação tem para a não-adesão ao regime terapêutico. A autora concluiu que a interação, por ser pautada no modelo biomédico, centralizada no profissional de saúde, desigual, assimétrica e distanciada, tem elementos que podem estar contribuindo para a não- adesão do usuário ao regime terapêutico. Concluiu também que a principal ação que o profissional de saúde utiliza para promover a adesão do usuário ao regime terapêutico a conscientização tem sido ineficaz uma vez que se baseia no modelo tradicional de educação em saúde e no qual o usuário não é considerado como sujeito. Outra conclusão é a de que o usuário, por estar administrando o regime terapêutico à sua maneira, tem feito indicações ao profissional de saúde sobre sua forma de ver, entender e conviver com a hipertensão arterial e o regime terapêutico que nem sempre é congruente com o que o profissional de saúde quer e espera dele. Esta pesquisa aponta para a necessidade do profissional de saúde e outras instâncias políticas de decisão repensarem a interação profissional / usuário nos moldes que tem acontecido atualmente e para a necessidade de mudanças no modo de pensar e agir em relação ao usuário e com ele. / The aims of this research were to understand the perspective of the health professional and the hypertensive user about the interaction that occurs between them in the context of the service in health units and to analyze how this interaction contributes to the non-adherence to the therapeutic regime. The methodology applied for the development of the study was the Grounded Theory and the theoretical reference used for the analysis of the data and interpretation of the results was the Symbolic Interacionism, as well as existing literature on the subject. In all, fifteen health professionals and ten users were involved in the research. At the end, six categories were found (two of which were central) and other subcategories which, after an elaborated process of comparisons, relations and integration composed the theoretical proposal that the author made about the interaction between the user and the health professional and from which some elements were extracted in order to analyze the contribution that this interaction makes to the nonadherence to the therapeutic regime. The author concluded that the interaction, being based in the biomedical model, was centered in the health professional, was unequal, asymmetric and distant, and has elements that could be contributing to the user non-adherence to the therapeutic regime. It was also concluded that the main action that the health professional uses to make the user adhere to thetherapeutic regime making the user aware of it has been ineffective because it is based on the traditional model of health education in which the user is not considered individually. Another conclusion is that the user since he is managing the therapeutic regime in his own way has made indications to the health professional of his way of seeing, understanding and dealing with the arterial hypertension and the therapeutic regime that is not always congruent with what the health professional wants and expects of him. This research points to the necessity of the health professional and other policy-making forums to rethink the health professional/user interaction in the molds that have happened currently, and for the necessity of change in the way of thinking and of acting in relation to and with the user.
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