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Fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário / Conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativismLago, Adriano January 2009 (has links)
Nas últimas décadas, termos como alianças estratégicas, parcerias, sociedades, conglomerados, consórcios, joint venture, redes e outros, ganham expressividade, até mesmo entre empresas tradicionalmente concorrentes. Essas são expressões de relacionamentos interorganizacionais entre empresas não cooperativas. Por outro lado, o cooperativismo, guardião do princípio da cooperação entre cooperativas, denominado intercooperação, apresenta dificuldades para expressar ações desta natureza. É neste sentido que a presente pesquisa buscou identificar e analisar as razões e os fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário. Os objetivos específicos foram os seguintes: a) Descrever o relacionamento do cooperativismo agropecuário com a sociedade; b) Analisar a importância da intercooperação para o cooperativismo agropecuário; c) Identificar quais são as principais razões para desenvolver relacionamentos de intercooperação no cooperativismo agropecuário; d) Verificar quais são e qual a importância dos fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário; e) Verificar a influências de diferentes expressões de intercooperação na singularidade das cooperativas agropecuárias; f) Compreender por que as cooperativas agropecuárias não cooperam entre si com mais intensidade; g) Verificar o que poderia ser feito para desenvolver relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário; h) Identificar se existem especificidades nos relacionamentos intercooperativos em relação aos relacionamentos interorganizacionais não-cooperativos. A construção teórica observou as diferentes óticas da cooperação: cooperação sob a ótica biológico-comportamental; sob a ótica social e humana e sob a ótica econômica, buscando revelar um ser humano cooperativo. Estas diferentes óticas de cooperação é que possibilitam e estimulam a emergência de relacionamentos interorganizacionais. Relacionamentos estes com suas formas, razões e aspectos facilitadores do seu desenvolvimento. Contudo, o modelo cooperativo agropecuário, apesar de estar ancorado na cooperação entre indivíduos, possui dificuldades para expressar tais relacionamentos entre as diferentes organizações cooperativas. Diante deste raciocínio teórico é que a pesquisa foi estruturada. Os procedimentos metodológicos levaram em conta a complexidade e a multiplicidade de dimensões associadas à intercooperação. Por isso, a pesquisa foi ancorada nos enfoques qualitativo e quantitativo de forma complementar. As fontes de evidências empíricas foram oito experts do cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul e 54 dirigentes (presidentes, vice-presidentes e gestores) de 30 cooperativas associadas à Cooperativa Central Gaúcha Ltda. - CCGL. Os resultados revelaram a existência de cinco razões e catorze fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário. As razões são: busca de eficiência; legitimidade; estabilidade; assimetria e reciprocidade. Já os fatores condicionantes são: gestão profissional; liderança; controle; clareza da doutrina; comprometimento; transparência; eliminar vaidades; projeto; comunicação; compensação; confiança; interdependência; invasão de área e problemas financeiros das cooperativas. Estas razões e os fatores estruturaram o processo de desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário (figura 10). Esta visão esquemática revela que, para o desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos são necessários alguns antecedentes, que são as razões e alguns fatores condicionantes, que caracterizam o processo propriamente dito, alcançando os resultados esperados. O cooperativismo agropecuário por sua vez, apresenta limitações em expressar os fatores condicionantes. Estas dificuldades estão relacionadas, fundamentalmente, com o modelo de autogestão cooperativo e com as decisões dos dirigentes das cooperativas singulares. / In the last decades, terms as strategic alliances, partnerships, societies, conglomerates, consortiums, joint venture, nets and others gain expressiveness, even among traditionally competing enterprises. These are expressions of interorganizational relationships among non cooperative enterprises. On the other side, the cooperativism, guardian of the cooperation principle among cooperatives, named intercooperation, presents difficulties to express actions of this nature. In this way, the present research aimed to identify and to analyse the reasons and the conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism. The specific objectives were: a) To describe the relationship of the agricultural cooperativism with the society; b) To analyse the importance of the intercooperation for the agricultural cooperativism; c) To identify which are the main reasons to develop relationships of intercooperation in the agricultural cooperativism; d) To check which are and what is the importance of the conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism; e) To check influences of different expressions of intercooperation in the agricultural cooperativism peculiarity; f) To understand why the agricultural cooperativism do not cooperate among each other with more intensity; g) To check what might be done to develop intercooperative relationships in the agricultural cooperativism h) To identify if there are specificities in the intercooperative relationships in relation to the interorganizational non-cooperative relationships. The theoretical construction observed the different focuses of the cooperation: cooperation under the biological and behavioral focus; under the social and human focus and under the economical focus, trying to disclose a cooperative human being. These different focuses of cooperation make possible and stimulate the emergence of interorganizational relationships; relationships with forms, reasons and aspects that make easy its development. Nevertheless, the agricultural cooperative model, in spite of being anchored in the cooperation among individuals, it has difficulties to express such relationships among different cooperative organizations. The research was structured following this theoretical reasoning. The methodological proceedings considered the complexity and the multiplicity of dimensions associated to the intercooperation. Therefore, the research was anchored in the qualitative and quantitative approaches of complementary form. The empirical evidences resources were eight experts of the cooperativism from Rio Grande do Sul State and 54 leaders (presidents, vice presidents and managers) of 30 cooperatives associated to the Central Cooperative from Rio Grande do Sul - CCGL. The results disclosed the existence of five reasons and fourteen conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism. The reasons are: searching for efficiency; legitimacy; stability; asymmetry and reciprocity. The conditioning factors are: professional management; leadership; control; clarity of the doctrine; compromising; transparency; to remove vanities; project; communication; compensation; confidence; interdependence; invasion of area and financial problems of the cooperatives. These reasons and the factors structured the process of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism (figure 10). This schematic vision shows that, for the intercooperative relationship development are necessary some precedent events, which are the reasons, and some conditioning factors which characterize the process reaching the expected results. The agricultural cooperativism presents limitations in expressing the conditioning factors. These difficulties are connected, fundamentally, with the cooperative model of self-management and with the decisions of the singular cooperatives leaders.
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Fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário / Conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativismLago, Adriano January 2009 (has links)
Nas últimas décadas, termos como alianças estratégicas, parcerias, sociedades, conglomerados, consórcios, joint venture, redes e outros, ganham expressividade, até mesmo entre empresas tradicionalmente concorrentes. Essas são expressões de relacionamentos interorganizacionais entre empresas não cooperativas. Por outro lado, o cooperativismo, guardião do princípio da cooperação entre cooperativas, denominado intercooperação, apresenta dificuldades para expressar ações desta natureza. É neste sentido que a presente pesquisa buscou identificar e analisar as razões e os fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário. Os objetivos específicos foram os seguintes: a) Descrever o relacionamento do cooperativismo agropecuário com a sociedade; b) Analisar a importância da intercooperação para o cooperativismo agropecuário; c) Identificar quais são as principais razões para desenvolver relacionamentos de intercooperação no cooperativismo agropecuário; d) Verificar quais são e qual a importância dos fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário; e) Verificar a influências de diferentes expressões de intercooperação na singularidade das cooperativas agropecuárias; f) Compreender por que as cooperativas agropecuárias não cooperam entre si com mais intensidade; g) Verificar o que poderia ser feito para desenvolver relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário; h) Identificar se existem especificidades nos relacionamentos intercooperativos em relação aos relacionamentos interorganizacionais não-cooperativos. A construção teórica observou as diferentes óticas da cooperação: cooperação sob a ótica biológico-comportamental; sob a ótica social e humana e sob a ótica econômica, buscando revelar um ser humano cooperativo. Estas diferentes óticas de cooperação é que possibilitam e estimulam a emergência de relacionamentos interorganizacionais. Relacionamentos estes com suas formas, razões e aspectos facilitadores do seu desenvolvimento. Contudo, o modelo cooperativo agropecuário, apesar de estar ancorado na cooperação entre indivíduos, possui dificuldades para expressar tais relacionamentos entre as diferentes organizações cooperativas. Diante deste raciocínio teórico é que a pesquisa foi estruturada. Os procedimentos metodológicos levaram em conta a complexidade e a multiplicidade de dimensões associadas à intercooperação. Por isso, a pesquisa foi ancorada nos enfoques qualitativo e quantitativo de forma complementar. As fontes de evidências empíricas foram oito experts do cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul e 54 dirigentes (presidentes, vice-presidentes e gestores) de 30 cooperativas associadas à Cooperativa Central Gaúcha Ltda. - CCGL. Os resultados revelaram a existência de cinco razões e catorze fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário. As razões são: busca de eficiência; legitimidade; estabilidade; assimetria e reciprocidade. Já os fatores condicionantes são: gestão profissional; liderança; controle; clareza da doutrina; comprometimento; transparência; eliminar vaidades; projeto; comunicação; compensação; confiança; interdependência; invasão de área e problemas financeiros das cooperativas. Estas razões e os fatores estruturaram o processo de desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário (figura 10). Esta visão esquemática revela que, para o desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos são necessários alguns antecedentes, que são as razões e alguns fatores condicionantes, que caracterizam o processo propriamente dito, alcançando os resultados esperados. O cooperativismo agropecuário por sua vez, apresenta limitações em expressar os fatores condicionantes. Estas dificuldades estão relacionadas, fundamentalmente, com o modelo de autogestão cooperativo e com as decisões dos dirigentes das cooperativas singulares. / In the last decades, terms as strategic alliances, partnerships, societies, conglomerates, consortiums, joint venture, nets and others gain expressiveness, even among traditionally competing enterprises. These are expressions of interorganizational relationships among non cooperative enterprises. On the other side, the cooperativism, guardian of the cooperation principle among cooperatives, named intercooperation, presents difficulties to express actions of this nature. In this way, the present research aimed to identify and to analyse the reasons and the conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism. The specific objectives were: a) To describe the relationship of the agricultural cooperativism with the society; b) To analyse the importance of the intercooperation for the agricultural cooperativism; c) To identify which are the main reasons to develop relationships of intercooperation in the agricultural cooperativism; d) To check which are and what is the importance of the conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism; e) To check influences of different expressions of intercooperation in the agricultural cooperativism peculiarity; f) To understand why the agricultural cooperativism do not cooperate among each other with more intensity; g) To check what might be done to develop intercooperative relationships in the agricultural cooperativism h) To identify if there are specificities in the intercooperative relationships in relation to the interorganizational non-cooperative relationships. The theoretical construction observed the different focuses of the cooperation: cooperation under the biological and behavioral focus; under the social and human focus and under the economical focus, trying to disclose a cooperative human being. These different focuses of cooperation make possible and stimulate the emergence of interorganizational relationships; relationships with forms, reasons and aspects that make easy its development. Nevertheless, the agricultural cooperative model, in spite of being anchored in the cooperation among individuals, it has difficulties to express such relationships among different cooperative organizations. The research was structured following this theoretical reasoning. The methodological proceedings considered the complexity and the multiplicity of dimensions associated to the intercooperation. Therefore, the research was anchored in the qualitative and quantitative approaches of complementary form. The empirical evidences resources were eight experts of the cooperativism from Rio Grande do Sul State and 54 leaders (presidents, vice presidents and managers) of 30 cooperatives associated to the Central Cooperative from Rio Grande do Sul - CCGL. The results disclosed the existence of five reasons and fourteen conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism. The reasons are: searching for efficiency; legitimacy; stability; asymmetry and reciprocity. The conditioning factors are: professional management; leadership; control; clarity of the doctrine; compromising; transparency; to remove vanities; project; communication; compensation; confidence; interdependence; invasion of area and financial problems of the cooperatives. These reasons and the factors structured the process of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism (figure 10). This schematic vision shows that, for the intercooperative relationship development are necessary some precedent events, which are the reasons, and some conditioning factors which characterize the process reaching the expected results. The agricultural cooperativism presents limitations in expressing the conditioning factors. These difficulties are connected, fundamentally, with the cooperative model of self-management and with the decisions of the singular cooperatives leaders.
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Fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário / Conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativismLago, Adriano January 2009 (has links)
Nas últimas décadas, termos como alianças estratégicas, parcerias, sociedades, conglomerados, consórcios, joint venture, redes e outros, ganham expressividade, até mesmo entre empresas tradicionalmente concorrentes. Essas são expressões de relacionamentos interorganizacionais entre empresas não cooperativas. Por outro lado, o cooperativismo, guardião do princípio da cooperação entre cooperativas, denominado intercooperação, apresenta dificuldades para expressar ações desta natureza. É neste sentido que a presente pesquisa buscou identificar e analisar as razões e os fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário. Os objetivos específicos foram os seguintes: a) Descrever o relacionamento do cooperativismo agropecuário com a sociedade; b) Analisar a importância da intercooperação para o cooperativismo agropecuário; c) Identificar quais são as principais razões para desenvolver relacionamentos de intercooperação no cooperativismo agropecuário; d) Verificar quais são e qual a importância dos fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário; e) Verificar a influências de diferentes expressões de intercooperação na singularidade das cooperativas agropecuárias; f) Compreender por que as cooperativas agropecuárias não cooperam entre si com mais intensidade; g) Verificar o que poderia ser feito para desenvolver relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário; h) Identificar se existem especificidades nos relacionamentos intercooperativos em relação aos relacionamentos interorganizacionais não-cooperativos. A construção teórica observou as diferentes óticas da cooperação: cooperação sob a ótica biológico-comportamental; sob a ótica social e humana e sob a ótica econômica, buscando revelar um ser humano cooperativo. Estas diferentes óticas de cooperação é que possibilitam e estimulam a emergência de relacionamentos interorganizacionais. Relacionamentos estes com suas formas, razões e aspectos facilitadores do seu desenvolvimento. Contudo, o modelo cooperativo agropecuário, apesar de estar ancorado na cooperação entre indivíduos, possui dificuldades para expressar tais relacionamentos entre as diferentes organizações cooperativas. Diante deste raciocínio teórico é que a pesquisa foi estruturada. Os procedimentos metodológicos levaram em conta a complexidade e a multiplicidade de dimensões associadas à intercooperação. Por isso, a pesquisa foi ancorada nos enfoques qualitativo e quantitativo de forma complementar. As fontes de evidências empíricas foram oito experts do cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul e 54 dirigentes (presidentes, vice-presidentes e gestores) de 30 cooperativas associadas à Cooperativa Central Gaúcha Ltda. - CCGL. Os resultados revelaram a existência de cinco razões e catorze fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário. As razões são: busca de eficiência; legitimidade; estabilidade; assimetria e reciprocidade. Já os fatores condicionantes são: gestão profissional; liderança; controle; clareza da doutrina; comprometimento; transparência; eliminar vaidades; projeto; comunicação; compensação; confiança; interdependência; invasão de área e problemas financeiros das cooperativas. Estas razões e os fatores estruturaram o processo de desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário (figura 10). Esta visão esquemática revela que, para o desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos são necessários alguns antecedentes, que são as razões e alguns fatores condicionantes, que caracterizam o processo propriamente dito, alcançando os resultados esperados. O cooperativismo agropecuário por sua vez, apresenta limitações em expressar os fatores condicionantes. Estas dificuldades estão relacionadas, fundamentalmente, com o modelo de autogestão cooperativo e com as decisões dos dirigentes das cooperativas singulares. / In the last decades, terms as strategic alliances, partnerships, societies, conglomerates, consortiums, joint venture, nets and others gain expressiveness, even among traditionally competing enterprises. These are expressions of interorganizational relationships among non cooperative enterprises. On the other side, the cooperativism, guardian of the cooperation principle among cooperatives, named intercooperation, presents difficulties to express actions of this nature. In this way, the present research aimed to identify and to analyse the reasons and the conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism. The specific objectives were: a) To describe the relationship of the agricultural cooperativism with the society; b) To analyse the importance of the intercooperation for the agricultural cooperativism; c) To identify which are the main reasons to develop relationships of intercooperation in the agricultural cooperativism; d) To check which are and what is the importance of the conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism; e) To check influences of different expressions of intercooperation in the agricultural cooperativism peculiarity; f) To understand why the agricultural cooperativism do not cooperate among each other with more intensity; g) To check what might be done to develop intercooperative relationships in the agricultural cooperativism h) To identify if there are specificities in the intercooperative relationships in relation to the interorganizational non-cooperative relationships. The theoretical construction observed the different focuses of the cooperation: cooperation under the biological and behavioral focus; under the social and human focus and under the economical focus, trying to disclose a cooperative human being. These different focuses of cooperation make possible and stimulate the emergence of interorganizational relationships; relationships with forms, reasons and aspects that make easy its development. Nevertheless, the agricultural cooperative model, in spite of being anchored in the cooperation among individuals, it has difficulties to express such relationships among different cooperative organizations. The research was structured following this theoretical reasoning. The methodological proceedings considered the complexity and the multiplicity of dimensions associated to the intercooperation. Therefore, the research was anchored in the qualitative and quantitative approaches of complementary form. The empirical evidences resources were eight experts of the cooperativism from Rio Grande do Sul State and 54 leaders (presidents, vice presidents and managers) of 30 cooperatives associated to the Central Cooperative from Rio Grande do Sul - CCGL. The results disclosed the existence of five reasons and fourteen conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism. The reasons are: searching for efficiency; legitimacy; stability; asymmetry and reciprocity. The conditioning factors are: professional management; leadership; control; clarity of the doctrine; compromising; transparency; to remove vanities; project; communication; compensation; confidence; interdependence; invasion of area and financial problems of the cooperatives. These reasons and the factors structured the process of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism (figure 10). This schematic vision shows that, for the intercooperative relationship development are necessary some precedent events, which are the reasons, and some conditioning factors which characterize the process reaching the expected results. The agricultural cooperativism presents limitations in expressing the conditioning factors. These difficulties are connected, fundamentally, with the cooperative model of self-management and with the decisions of the singular cooperatives leaders.
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Empreendedorismo cooperativo e intercooperação na produção de energia elétrica e de alimentos : evidências do cooperativismo de eletrificação rural gaúchoZucatto, Luis Carlos January 2015 (has links)
A eletrificação rural é um desafio caracterizado pela população rarefeita, baixo consumo per capita, longas distâncias para atender aos consumidores e vias de difícil acesso para manutenção das redes. No Rio Grande do Sul, as primeiras iniciativas de eletrificação rural foram viabilizadas por meio de Cooperativas de Eletrificação Rural (CERs) que, com o passar do tempo, começaram a enfrentar problemas provocados pela privatização do setor elétrico brasileiro. Para sobreviverem, as CERs desenvolveram iniciativas de mútua cooperação, implementaram novos negócios, se articularam com e pelas estruturas de representação. Deste contexto emerge o questionamento: Como se desenvolvem a intercooperação e o empreendedorismo cooperativo no Cooperativismo de Eletrificação Rural Gaúcho e qual a contribuição destes para a produção de energia elétrica e de alimentos sob a lógica da sustentabilidade? Para se construir a resposta à questão, definiu-se como objetivo: Investigar se e como o empreendedorismo cooperativo e a intercooperação fomentam o Cooperativismo de Eletrificação Rural Gaúcho e a produção de energia elétrica e de alimentos sob a lógica da sustentabilidade. A teoria que embasa o estudo faz alusão ao displacement of concepts para se averiguar a apropriação do conceito de organização pela Teoria Organizacional e, também, como o conceito de cooperação é apropriado pelos Estudos Organizacionais. Trata-se a temática da cooperação sob as perspectivas da Biologia, da Sociologia e da Teoria Organizacional. Aborda-se o surgimento, as principais teorias e os princípios do cooperativismo. Discute-se o que é a organização cooperativa com ênfase naquelas abordagens que destacam o processo de os sujeitos, por meio deste tipo de organização, promoverem soluções a problemas comuns. A intercooperação é discutida enquanto um dos princípios do cooperativismo e também como lógica competitiva. É tratado, ainda, o fenômeno do empreendedorismo sob as abordagens de negócios, coletivo, social e cooperativo, com foco nesta última perspectiva. Os dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade com gestores de 13 das 15 CERs, sendo 17 gestores de CERs entrevistados, 11 experts do cooperativismo, 5 associados de CERs, 3 gestores de estruturas de representação de organizações cooperativas e 1 líder de classe de trabalhadores. Os resultados apontam que as CERs nasceram em um ambiente de intercooperação e que algumas têm conseguido desenvolver a capacidade de promover arranjos intercooperativos, inclusive em nível internacional. As iniciativas de intercooperação, entretanto, ainda não avançaram para ações como a de compras conjuntas. Sobre o empreendedorismo cooperativo, as iniciativas se dão no sentido da criação das CERs, geração de energia elétrica de forma individual e compartilhada, e o reforço de redes de distribuição. Já, no que tange à contribuição para a produção de energia elétrica e de alimentos sob a lógica da sustentabilidade, as CERs viabilizaram a permanência das famílias em suas propriedades ao disponibilizarem a energia elétrica, assim como favoreceram o uso de tecnologias para o aumento da produção e produtividade, aspectos que contemplam as dimensões social e econômica. Na geração de energia elétrica, são identificadas as dimensões social, ambiental e econômica. Emergem, ainda as dimensões territorial, política e tecnológica da sustentabilidade. / Rural electrification is a challenge characterized by sparse population, low per capita consumption, long distances to meet the consumer and the process of difficult access to network maintenance. In Rio Grande do Sul, the first initiatives of rural electrification were made possible through Rural Rlectrification Cooperatives (RECs) which, over time, began to face problems arising from the the privatization of the Brazilian electricity sector. To survive, the RECs have developed mutual cooperation initiatives, implemented new business, and were articulated with and by its representation structures. From this context arises the question: How to develop the inter-cooperation and cooperative entrepreneurship in the Cooperative Rural Electrification Gaucho and what their contribution to the electricity and food production under the sustainability logic? To build the answer to this question, it was defined as objective: To investigate whether and how the cooperative entrepreneurship and inter-cooperation hold up Rural Electrification Cooperativism gaucho and the production of food and electricity, under the logic of sustainability. The theory that underlies the study alludes to the displacement of concepts to determine the appropriation of organization concept by the Organizational Theory and also how the cooperation concept ois appropriated by Organizational Studies. Discusses the cooperation issues from the Biology, Sociology and Organizational Theory perspectives. It is argued what is the cooperative organization with an emphasis on those approaches that highlight the process of the subject, through this type of organization, promote solutions to common problems. The inter-cooperation is discussed as one of the principles of the cooperative as well as competitive logic. It is treated also the entrepreneurship phenomenon in business, collective, social and cooperative approaches, focusing on the latter perspective. In conducting the survey, data was collected by in-depth interviews with managers of 13 of the 15 RECs, totaling 17 RECs managers interviewed, 11 cooperativism experts, 5 families of members of RECs, three structures representation of cooperative organizations managers and one working class leadership.The results demonstrate that RECs are born in a intercooperation environment and that, throughout its history, some have been able to develop the ability to promote intercooperatives arrangements, including at the international level. The inter-cooperation initiatives, however, have not come forward to actions such as joint purchasing. Regarding the co-operative entrepreneurship, the main initiatives are given towards the creation of RECs, the RECs capitalization for creating enterprises, individual and shared electric power generation, and strengthening distribution networks. Already, regarding the contribution to food and electricity production under the logic of sustainability, RECs possible the permanence of families in their ownership by delivering electrical energy, as well as promoted the use of technology to increase production and productivity, all of which include the social and economic dimensions of sustainability. In power generation, the social, environmental and economic dimensions are identified. Emerge, although the territorial, political and technological sustainability dimensions.
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Empreendedorismo cooperativo e intercooperação na produção de energia elétrica e de alimentos : evidências do cooperativismo de eletrificação rural gaúchoZucatto, Luis Carlos January 2015 (has links)
A eletrificação rural é um desafio caracterizado pela população rarefeita, baixo consumo per capita, longas distâncias para atender aos consumidores e vias de difícil acesso para manutenção das redes. No Rio Grande do Sul, as primeiras iniciativas de eletrificação rural foram viabilizadas por meio de Cooperativas de Eletrificação Rural (CERs) que, com o passar do tempo, começaram a enfrentar problemas provocados pela privatização do setor elétrico brasileiro. Para sobreviverem, as CERs desenvolveram iniciativas de mútua cooperação, implementaram novos negócios, se articularam com e pelas estruturas de representação. Deste contexto emerge o questionamento: Como se desenvolvem a intercooperação e o empreendedorismo cooperativo no Cooperativismo de Eletrificação Rural Gaúcho e qual a contribuição destes para a produção de energia elétrica e de alimentos sob a lógica da sustentabilidade? Para se construir a resposta à questão, definiu-se como objetivo: Investigar se e como o empreendedorismo cooperativo e a intercooperação fomentam o Cooperativismo de Eletrificação Rural Gaúcho e a produção de energia elétrica e de alimentos sob a lógica da sustentabilidade. A teoria que embasa o estudo faz alusão ao displacement of concepts para se averiguar a apropriação do conceito de organização pela Teoria Organizacional e, também, como o conceito de cooperação é apropriado pelos Estudos Organizacionais. Trata-se a temática da cooperação sob as perspectivas da Biologia, da Sociologia e da Teoria Organizacional. Aborda-se o surgimento, as principais teorias e os princípios do cooperativismo. Discute-se o que é a organização cooperativa com ênfase naquelas abordagens que destacam o processo de os sujeitos, por meio deste tipo de organização, promoverem soluções a problemas comuns. A intercooperação é discutida enquanto um dos princípios do cooperativismo e também como lógica competitiva. É tratado, ainda, o fenômeno do empreendedorismo sob as abordagens de negócios, coletivo, social e cooperativo, com foco nesta última perspectiva. Os dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade com gestores de 13 das 15 CERs, sendo 17 gestores de CERs entrevistados, 11 experts do cooperativismo, 5 associados de CERs, 3 gestores de estruturas de representação de organizações cooperativas e 1 líder de classe de trabalhadores. Os resultados apontam que as CERs nasceram em um ambiente de intercooperação e que algumas têm conseguido desenvolver a capacidade de promover arranjos intercooperativos, inclusive em nível internacional. As iniciativas de intercooperação, entretanto, ainda não avançaram para ações como a de compras conjuntas. Sobre o empreendedorismo cooperativo, as iniciativas se dão no sentido da criação das CERs, geração de energia elétrica de forma individual e compartilhada, e o reforço de redes de distribuição. Já, no que tange à contribuição para a produção de energia elétrica e de alimentos sob a lógica da sustentabilidade, as CERs viabilizaram a permanência das famílias em suas propriedades ao disponibilizarem a energia elétrica, assim como favoreceram o uso de tecnologias para o aumento da produção e produtividade, aspectos que contemplam as dimensões social e econômica. Na geração de energia elétrica, são identificadas as dimensões social, ambiental e econômica. Emergem, ainda as dimensões territorial, política e tecnológica da sustentabilidade. / Rural electrification is a challenge characterized by sparse population, low per capita consumption, long distances to meet the consumer and the process of difficult access to network maintenance. In Rio Grande do Sul, the first initiatives of rural electrification were made possible through Rural Rlectrification Cooperatives (RECs) which, over time, began to face problems arising from the the privatization of the Brazilian electricity sector. To survive, the RECs have developed mutual cooperation initiatives, implemented new business, and were articulated with and by its representation structures. From this context arises the question: How to develop the inter-cooperation and cooperative entrepreneurship in the Cooperative Rural Electrification Gaucho and what their contribution to the electricity and food production under the sustainability logic? To build the answer to this question, it was defined as objective: To investigate whether and how the cooperative entrepreneurship and inter-cooperation hold up Rural Electrification Cooperativism gaucho and the production of food and electricity, under the logic of sustainability. The theory that underlies the study alludes to the displacement of concepts to determine the appropriation of organization concept by the Organizational Theory and also how the cooperation concept ois appropriated by Organizational Studies. Discusses the cooperation issues from the Biology, Sociology and Organizational Theory perspectives. It is argued what is the cooperative organization with an emphasis on those approaches that highlight the process of the subject, through this type of organization, promote solutions to common problems. The inter-cooperation is discussed as one of the principles of the cooperative as well as competitive logic. It is treated also the entrepreneurship phenomenon in business, collective, social and cooperative approaches, focusing on the latter perspective. In conducting the survey, data was collected by in-depth interviews with managers of 13 of the 15 RECs, totaling 17 RECs managers interviewed, 11 cooperativism experts, 5 families of members of RECs, three structures representation of cooperative organizations managers and one working class leadership.The results demonstrate that RECs are born in a intercooperation environment and that, throughout its history, some have been able to develop the ability to promote intercooperatives arrangements, including at the international level. The inter-cooperation initiatives, however, have not come forward to actions such as joint purchasing. Regarding the co-operative entrepreneurship, the main initiatives are given towards the creation of RECs, the RECs capitalization for creating enterprises, individual and shared electric power generation, and strengthening distribution networks. Already, regarding the contribution to food and electricity production under the logic of sustainability, RECs possible the permanence of families in their ownership by delivering electrical energy, as well as promoted the use of technology to increase production and productivity, all of which include the social and economic dimensions of sustainability. In power generation, the social, environmental and economic dimensions are identified. Emerge, although the territorial, political and technological sustainability dimensions.
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Empreendedorismo cooperativo e intercooperação na produção de energia elétrica e de alimentos : evidências do cooperativismo de eletrificação rural gaúchoZucatto, Luis Carlos January 2015 (has links)
A eletrificação rural é um desafio caracterizado pela população rarefeita, baixo consumo per capita, longas distâncias para atender aos consumidores e vias de difícil acesso para manutenção das redes. No Rio Grande do Sul, as primeiras iniciativas de eletrificação rural foram viabilizadas por meio de Cooperativas de Eletrificação Rural (CERs) que, com o passar do tempo, começaram a enfrentar problemas provocados pela privatização do setor elétrico brasileiro. Para sobreviverem, as CERs desenvolveram iniciativas de mútua cooperação, implementaram novos negócios, se articularam com e pelas estruturas de representação. Deste contexto emerge o questionamento: Como se desenvolvem a intercooperação e o empreendedorismo cooperativo no Cooperativismo de Eletrificação Rural Gaúcho e qual a contribuição destes para a produção de energia elétrica e de alimentos sob a lógica da sustentabilidade? Para se construir a resposta à questão, definiu-se como objetivo: Investigar se e como o empreendedorismo cooperativo e a intercooperação fomentam o Cooperativismo de Eletrificação Rural Gaúcho e a produção de energia elétrica e de alimentos sob a lógica da sustentabilidade. A teoria que embasa o estudo faz alusão ao displacement of concepts para se averiguar a apropriação do conceito de organização pela Teoria Organizacional e, também, como o conceito de cooperação é apropriado pelos Estudos Organizacionais. Trata-se a temática da cooperação sob as perspectivas da Biologia, da Sociologia e da Teoria Organizacional. Aborda-se o surgimento, as principais teorias e os princípios do cooperativismo. Discute-se o que é a organização cooperativa com ênfase naquelas abordagens que destacam o processo de os sujeitos, por meio deste tipo de organização, promoverem soluções a problemas comuns. A intercooperação é discutida enquanto um dos princípios do cooperativismo e também como lógica competitiva. É tratado, ainda, o fenômeno do empreendedorismo sob as abordagens de negócios, coletivo, social e cooperativo, com foco nesta última perspectiva. Os dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade com gestores de 13 das 15 CERs, sendo 17 gestores de CERs entrevistados, 11 experts do cooperativismo, 5 associados de CERs, 3 gestores de estruturas de representação de organizações cooperativas e 1 líder de classe de trabalhadores. Os resultados apontam que as CERs nasceram em um ambiente de intercooperação e que algumas têm conseguido desenvolver a capacidade de promover arranjos intercooperativos, inclusive em nível internacional. As iniciativas de intercooperação, entretanto, ainda não avançaram para ações como a de compras conjuntas. Sobre o empreendedorismo cooperativo, as iniciativas se dão no sentido da criação das CERs, geração de energia elétrica de forma individual e compartilhada, e o reforço de redes de distribuição. Já, no que tange à contribuição para a produção de energia elétrica e de alimentos sob a lógica da sustentabilidade, as CERs viabilizaram a permanência das famílias em suas propriedades ao disponibilizarem a energia elétrica, assim como favoreceram o uso de tecnologias para o aumento da produção e produtividade, aspectos que contemplam as dimensões social e econômica. Na geração de energia elétrica, são identificadas as dimensões social, ambiental e econômica. Emergem, ainda as dimensões territorial, política e tecnológica da sustentabilidade. / Rural electrification is a challenge characterized by sparse population, low per capita consumption, long distances to meet the consumer and the process of difficult access to network maintenance. In Rio Grande do Sul, the first initiatives of rural electrification were made possible through Rural Rlectrification Cooperatives (RECs) which, over time, began to face problems arising from the the privatization of the Brazilian electricity sector. To survive, the RECs have developed mutual cooperation initiatives, implemented new business, and were articulated with and by its representation structures. From this context arises the question: How to develop the inter-cooperation and cooperative entrepreneurship in the Cooperative Rural Electrification Gaucho and what their contribution to the electricity and food production under the sustainability logic? To build the answer to this question, it was defined as objective: To investigate whether and how the cooperative entrepreneurship and inter-cooperation hold up Rural Electrification Cooperativism gaucho and the production of food and electricity, under the logic of sustainability. The theory that underlies the study alludes to the displacement of concepts to determine the appropriation of organization concept by the Organizational Theory and also how the cooperation concept ois appropriated by Organizational Studies. Discusses the cooperation issues from the Biology, Sociology and Organizational Theory perspectives. It is argued what is the cooperative organization with an emphasis on those approaches that highlight the process of the subject, through this type of organization, promote solutions to common problems. The inter-cooperation is discussed as one of the principles of the cooperative as well as competitive logic. It is treated also the entrepreneurship phenomenon in business, collective, social and cooperative approaches, focusing on the latter perspective. In conducting the survey, data was collected by in-depth interviews with managers of 13 of the 15 RECs, totaling 17 RECs managers interviewed, 11 cooperativism experts, 5 families of members of RECs, three structures representation of cooperative organizations managers and one working class leadership.The results demonstrate that RECs are born in a intercooperation environment and that, throughout its history, some have been able to develop the ability to promote intercooperatives arrangements, including at the international level. The inter-cooperation initiatives, however, have not come forward to actions such as joint purchasing. Regarding the co-operative entrepreneurship, the main initiatives are given towards the creation of RECs, the RECs capitalization for creating enterprises, individual and shared electric power generation, and strengthening distribution networks. Already, regarding the contribution to food and electricity production under the logic of sustainability, RECs possible the permanence of families in their ownership by delivering electrical energy, as well as promoted the use of technology to increase production and productivity, all of which include the social and economic dimensions of sustainability. In power generation, the social, environmental and economic dimensions are identified. Emerge, although the territorial, political and technological sustainability dimensions.
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