nÃo hà / O fato de a ortografia sempre ter sido alvo de dÃvidas e preocupaÃÃes dos estudantes das mais diferentes faixas etÃrias, muitas das vezes em decorrÃncia dos mÃtodos de ensino utilizados pelos professores, que nÃo levavam o aluno a refletir sobre o porquà de determinada palavra ser escrita daquela maneira ou a razÃo de ele ter cometido certos tipos de erro motivaram a pesquisa, que se propÃs a investigar os principais erros ortogrÃficos cometidos pelos alunos das sÃries finais do Ensino Fundamental, encontrando no fenÃmeno da hipossegmentaÃÃo uma recorrÃncia que chamou a atenÃÃo do pesquisador, que a partir daà procurou alternativas para um ensino mais produtivo, encontrando na rede social Facebook uma importante ferramenta para o trabalho com a ortografia. Desenvolveu-se, entÃo, uma pesquisa de carÃter qualitativo, buscando aprofundar-se nas alternativas ao ensino tradicional e procurando tornar o aprendizado da ortografia eficiente. De acordo com Lemle (2007), o professor deve conhecer um pouco da estrutura morfolÃgica e da histÃria do portuguÃs para dar explicaÃÃes aos alunos a respeito das convenÃÃes ortogrÃficas, mas, o que se deve fazer à procurar metodologias prÃticas que possam facilitar a compreensÃo do aluno a respeito de seus erros. Baseado nos estudos de Morais (2007a, 2007b, 2007c, 2008), Chacon (2004), Capristano (2003), Tenani (2009a, 2010, 2011a, 2011b) e Nespor e Vogel (1986), foi realizado um prÃ-teste que se deu nos meses de abril e maio de 2017 e um pÃs teste realizado em dezembro do mesmo ano. O resultado mostrou que, apesar das dificuldades jà esperadas, pode-se sim usar as redes sociais como objeto de aprendizagem, pois 56% dos alunos acertaram 60% das palavras, o que comprova que houve um avanÃo no conhecimento da regra.

FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Cette recherche porte sur lâanalyse des stratÃgies de formation de professeurs pour lâintroduction des tecnologies digitaux comme outils dâappui au processus enseignement-apprentissage adoptÃs par le programme dâ informatisation des Ãcoles publiques brÃsiliennes (PROINFO). La recherche identifie, aussi, les perceptions des enseignants, des multiplicateurs, des directeurs dâ Ãcoles, des coordinateurs de laboratoire de lâinformatique educatif (LIE) ou des environnements virtuels dâ enseignement (EVE) en ce qui concerne leurs pratiques pÃdagogiques dans ce contexte. On a pris comme unitÃs dâanalyse 04 villes de Bahia (Salvador, Feira de Santana, IlhÃus, Itabuna) et 03 du Cearà (Fortaleza, Quixadà et Sobral). On a rÃalisà des observations sur place et des interviews semi-structurÃes avec les professeurs- multiplicateurs des Noyaux de Technologie de lâ Education (NTE), les techniciens des secrÃtariats des Ãtats et des villes engagÃs dans la recherche, les directeurs et les professeurs des Ãcoles publiques, aussi bien que les professeurs responsables des cours de spÃcialisation en informatique offerts aux multiplicateurs. Lâanalyse des donnÃes colectÃes dans le travail sâest basÃe sur la MultirÃfÃrentialità comme option methodologique. Les catÃgories dâanalyse choisies ont Ãtà les suivantes: la formation des enseignants (NÃVOA, 2006; FREITAS,2004; GARRIDO,2004; THERRIEN,2002 e GATTI,1997), la technologie (NÃVOA,2006; FREITAS,2004; GARRIDO,2004; THERRIEN,2002 e GATTI,1997), la pratique pÃdagogique (NÃVOA, 2006; FREITAS,2004; GARRIDO,2004; THERRIEN,2002 e GATTI,1997) et les politiques publiques (BARRETO, 2001; OLIVEIRA, 1999; LEHER, 1998; DIAS, 1996 e ORTIZ,1994). En outre, le travail situe la formation du professeur à partir de 4 ÃlÃments fondamentaux: les possibilitÃs dâune raison dialogique pour la formation des enseignants; la formation initiale et continue, les nouveaux sujets engagÃs dans la lutte pour la dÃfense de la formation des professeurs. On est arrivà à des indices qui montrent le manque dâ approfondissement concernant lâemploi des technologies, dans le quotidien pÃdagogique de lâenseignant et lâÃlargissement et la dÃtermination des politiques publiques de lâÃducation, au point de repondre à ces demandes, pour possibiliter lâaccÃs aux nouvelles technologies et à capacitation. Les interviews ont evidencÃes des questions la discontinuitÃ, le manque dâinvestissement et dâappui de la part du pouvoir publique et aussi le manque de clartÃ, dans la dÃfinition des objectifs. Les rÃsultats de cette recherche indiquent, aussi, le besoin dâidentification des problÃmes et dâanalyse critique concernant les nouveaux agendas imposÃs dans cette conjoncture, Outre lâanalyse du comportement du pouvoir publique et mÃme des institutions devant les nouvelles demandes pour le systÃme. / A pesquisa analisa as estratÃgias de formaÃÃo de professores para a introduÃÃo das tecnologias digitais como ferramentas de apoio ao processo ensino-aprendizagem adotadas pelo Programa de InformatizaÃÃo das Escolas PÃblicas Brasileiras (PROINFO). Identifica, ainda, as percepÃÃes dos professores, multiplicadores, diretores de escola e coordenadores dos laboratÃrios de informÃtica educativa (LIE) ou ambientes virtuais de ensino (AVE) acerca de suas prÃticas pedagÃgicas nesse contexto. Tomou como unidades de anÃlise 04 municÃpios na Bahia (Salvador, Feira de Santana, IlhÃus e Itabuna) e 03 municÃpios no Cearà (Fortaleza, Quixadà e Sobral). Optou-se pela utilizaÃÃo de observaÃÃes e entrevistas semi-estruturadas com professores-multiplicadores dos nÃcleos de tecnologia educacional (NTE), tÃcnicos das secretarias estaduais e municipais, diretores e professores das escolas pÃblicas, bem como com professores dos cursos de especializaÃÃo em informÃtica educativa oferecidos aos multiplicadores. A anÃlise dos dados coletados no trabalho de campo norteou-se pela multireferencialidade como opÃÃo metodolÃgica, escolhendo-se como categorias de anÃlise: formaÃÃo docente (NÃVOA, 2006; FREITAS,2004; GARRIDO,2004; THERRIEN,2002 e GATTI,1997), tecnologia (ROSZAK,2005; CASTELLS,1999; HERRERA,1993 e SCHAFF,1992), prÃtica pedagÃgica (TARDIFF, 2005; THERRIEN, 2005; GAUTIER,2003; VIEIRA,2002 e SCHON,2000) e polÃticas pÃblicas (BARRETO, 2001; OLIVEIRA, 1999; LEHER, 1998; DIAS, 1996 e ORTIZ,1994). O trabalho situa, ainda, a formaÃÃo docente a partir de 04 (quatro) elementos bÃsicos: as possibilidades de uma razÃo dialÃgica para a formaÃÃo do professor; a formaÃÃo inicial e continuada; os novos sujeitos da luta em defesa da formaÃÃo de professores e o contexto das atuais polÃticas de formaÃÃo docente. Obtiveram-se indicaÃÃes de que a formaÃÃo docente carece de um aprofundamento no tocante à utilizaÃÃo das tecnologias no cotidiano pedagÃgico do professor e de ampliaÃÃo e direcionamento das polÃticas pÃblicas de educaÃÃo que contemplem estas demandas, possibilitando o acesso a estas tecnologias digitais e à capacitaÃÃo. As entrevistas evidenciaram questÃes relativas a descontinuidade, falta de investimento e apoio por parte do poder pÃblico e falta de clareza na definiÃÃo das metas. Os resultados da pesquisa apontam, tambÃm, para a necessidade de identificaÃÃo e anÃlise crÃtica das novas agendas que se impÃem nesta conjuntura, bem como da posiÃÃo do poder pÃblico e atà mesmo das instituiÃÃes diante dessas novas demandas para o sistema.