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Isaías 24,1-6 na perspectiva da profecia apocalipsista resultante de um complexo processo sócio-teológico em transição / Isaiah 24,1-6 under the apocalypsist perspective of prophecy resulting from a complex sociotheological process in transition

Fialho, Renato Gimenes 17 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:20:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Renato Gimenes Fialho.pdf: 468159 bytes, checksum: 46b1f6d1120c5093eeff3cc167f4982a (MD5) Previous issue date: 2009-02-17 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This dissertation hás as its object to study the role played by apocalylpicism in the history and the social context of the redaction of the Isaian oracle in Isaiah 24,1-6. The proposal is that its function was of great importance in the formation of post-exilic Judaism, fomenting a reidentification and re-ethnicising of the Isrealites-Judeans in a context of nationalistic and religious frustration which generated a great deal of theological heterogeneity. We identify this context as the environment in which there took place a complex process of socio-theological transition in the history of the Judeans during the period of Persian domination. Apocalypticism as a religious and sócio-historical phenomenon shows itself as the result of a hostile and dehumanizing reality in which a theological-cultural identity and the socio-economic relations of persons were under extreme threat and were being violated, creating a contraposition to the plans of Yahweh expressed in the covenant established by him for his people. By way of research and an exegtetical analysis of Isaiah 14,1-6, the present dissertation proposes that, based on this conflictual reality, the Isaian apocalypcistic prophecy manifests itself against the structures which generate segregation and inhumanity, and their articulations, throwing up hope, in the transforming act through the mediation of Yahweh, the Lord of History, which makes possible an historical turnaround, beginning with which it will be possible to reconstruct relationships which will be favorable in the social and spiritual ambit.(AU) / A dissertação objetiva estudar o papel que o apocalipsismo, desempenhou na história e no contexto da redação do oráculo isaiano em Isaías 24,1-6. A proposta é de que sua função foi de grande importância no processo de formação do judaísmo pós-exílico, fomentando uma nova reidentificação e reetnização dos israelitas-judaítas num contexto de frustração nacionalista e religiosa que gerou uma grande heterogeneidade teológica. Identificamos este contexto como sendo o ambiente em que se deu um complexo processo de transição sócio-teológica na história dos judaitas no período de dominação persa. O apocalipsismo, enquanto fenômeno religioso e sócio-histórico, se mostrou como resultado de uma realidade hostil e desumanizadora na qual a identidade teológico-cultural e os relacionamentos sócioeconômicos das pessoas foram extremamente ameaçados e violentados gerando uma contraposição aos desígnios de Yahweh expressos na aliança firmada por ele para com seu povo. Através da pesquisa e análise exegética de Isaías 24,1-6, a presente dissertação propõe que, a partir dessa realidade conflituosa, a profecia apocalipsista isaiana se manifesta contra as estruturas e suas articulações geradoras de segregação e desumanidade, lançando uma esperança no ato transformador por intermédio de Yahweh, o senhor da história, que possibilita um reverso histórico, a partir do qual será possível reconstruir relacionamentos favoráveis no âmbito social e espiritual.(AU)
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Dinâmicas Proféticas no prólogo de Dêutero-Isaías: Exegese de Isaías 40,1-11

Colli, Gelci André 22 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:20:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gelci Andre Colli.pdf: 464310 bytes, checksum: f0f6469337fe866d9ca2def465e9fa0a (MD5) Previous issue date: 2006-03-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The dynamics of the prophecy of Deutero-Isaiah, which presented innovative and pertinent theological concepts, and renewed the courage to the exiles, used as a pattern the exodus of Egypt. This prophecy helped them resist to the Babylonian importunement and incorporation by giving them a future hope. This dynamics is the line of thought followed in the present article. The difficult situation lived by the exiles gave them two options: either yield to the charms of the Babylonian religion and culture or keep the faith in Yahweh, and, thus, wait for better times to come. The people needed pertinent answers to their doubts and it is in this context that the prophecy of Deutero-Isaiah appears. It faces the crisis with hope and moves towards the faith once resigned. This history of salvation serves in turn as support and guarantee for the future of liberation and restoration. Behind this solidarity he shows that the history of the people is the way which Yahweh has chosen to reveal himself to the world and at the same time to bring Israel to be authentically the people of God, create certain socio-political and economic structures of solidarity. / As dinâmicas proféticas no prólogo de Dêutero-Isaías que delineiam grande parte das linhas da mensagem apresentada em todo o bloco de Isaías 40-55 como uma introdução, é via desta pesquisa. Estas dinâmicas contêm conceitos teológicos renovados, pertinentes, e que fortaleceram o ânimo dos exilados. Para isto, o profeta usou como modelo antigas memórias fundamentais do povo hebreu. Em especial no prólogo, destacam-se o êxodo do Egito e a peregrinação no deserto, que têm seu propósito em chamar os exilados à resistência ao assédio e incorporação babilônica. Tendo em vista que, entre sucumbir aos encantos da religião e cultura babilônica, ou continuar a firmar a fé em Javé esperando a mudança da sorte, estava o drama vivido pelos exilados. O povo precisava de respostas pertinentes às suas dúvidas e é neste sentido que surge a profecia de Dêutero-Isaías combatendo a crise com esperança e movimentando à fé antes resignada. Neste sentido, a história da salvação serve como apoio e garantia para o futuro de libertação e restauração. Quando o presente não era capaz de suscitar esperança de mudanças no futuro, o profeta buscou no passado, memórias capazes de suscitarem aos exilados o desejo de servir a Javé ao invés de Marduque. Por trás desta necessidade surge o conceito de que a história do povo é o caminho pelo qual Javé escolheu para manifestar-se. No prólogo é possível perceber, como, e, o que, o profeta utilizou para levar os judaítas exilados a sentir-se verdadeiramente o povo de Deus. Foi importante fazer com que buscassem sua identidade em suas experiências de libertação do passado para que pudessem ter esperança.
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A vocação memorialística de Isaías Alves: variantes (auto)biográficas

Quadros, Carla de January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-11-04T01:02:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000462296-Texto+Completo-0.pdf: 15380938 bytes, checksum: f9eace3defe0866b190f1ae8582913db (MD5) Previous issue date: 2014 / The memorialistic writing by Isaías Alves in Vida e obra do Barão de Macahubas (1942), Vocação pedagógica de Rui Barbosa (1959) and Matas do Sertão de Baixo (1967) has made a significant contribution to the discussion of stylistic boundaries, as well as to the analysis of rhetorical narrative of which he has made use, in a state of memorious narrator, intending to relate the memory report and the story writing. It is possible to observe the impressionist details of the narrator in his attempt to understand how Isaías Alves articulates his narrative production, considered memorialistic, reaching out to different text formats – biography, autobiography, and memoir – but always giving priority to the inscription of the self. This study has tried to map the stylistic boundaries among Literature, Social History, Social and Collective Memory, present in texts, considered hybrid, revisiting History, Literary Theory and concepts employed in genres such as (auto) biography, memoir and others in order to reconsider the paths which confirm the assertion that the presence of memory in Isaías Alves and his (auto) biographical variations adjust to an interdisciplinary dialogue that, although displaying a nostalgic slant, also commits to historiography, while signing a pact with himself. This suggests an intimate engagement marked by the place and position of the author/narrator. It is possible to observe in Isaías Alves an organic and positivist intellectual, who performed several public functions, without reaching the representativeness that others did, and which he rightly thought he deserved, in establishing relevant relations between history and memory through biographical and autobiographical reports.We defend, firstly, the initiative of placing the works mentioned here in the context of Brazilian literature, removing the classification wrappings mistakenly placed by scholars; reviewing the journey of a forgotten, or silenced, intellectual by virtue of his political choices, but admittedly a memorialist narrator who, mapping his sentimental impressions, could review the historic path of education in a tone which reminds us of the epics, in addition to the author’s concerns about organizing files – raising him to the category of guardian the memories of Recôncavo Sul Baiano and his own. To establish the analytical dialogue, theoreticians such as Philipe Lejeune (2008) Leonor Arfuch (2010), Francoise Dosse (2009), Diana Klinger (2012), Roland Barthes (1984), Luiz Costa Lima (1991) and Daniel Pécaut (1990), among others, have been examined. / A escrita memorialística de Isaías Alves em Vida e obra do Barão de Macahubas (1942), Vocação pedagógica de Rui Barbosa (1959) e Matas do Sertão de Baixo (1967), contribui decisivamente para a discussão de fronteiras estilísticas e para analisar as retóricas narrativas por ele utilizadas, na condição de narrador memorioso, com o intuito de relacionar o relato memorialístico e a escrita da história, observamos os detalhes impressionistas desse narrador exatamente na tentativa de compreender de que forma Isaías Alves articula a sua produção narrativa, considerada memorialística, dialogando com diferentes formatos textuais - biografia, autobiografia e memória - mas sempre priorizando a inscrição de si. Este estudo investiu seus esforços no mapeando de fronteiras estilísticas entre Literatura, História Social, Memória Social e Coletiva, presentes em textos, considerados híbridos, revisitando a história, a teoria da literatura e conceitos empregados para gêneros como a (auto)biografia, a memória e outras ciências a fim de reconsiderar caminhos que assegurassem a afirmação de que a presença do memorialismo em Isaías Alves e suas variantes (auto/memo)biográficas ajustam-se num diálogo interdisciplinar que, embora demonstre um viés saudosista, cantor de si, também assume compromisso com a historiografia, ao tempo em que firma um pacto consigo, o que supõe um engajamento íntimo demarcado pela função e pelo lugar do autor/narrador. Observa-se, aqui em Isaías Alves um intelectual orgânico, considerado por alguns críticos, como positivista, que desempenhou diversas funções públicas, sem ter alcançado a representatividade que outros tiveram, e que ele, muito acertadamente, julgava merecer, ao estabelecer relações importantes entre história e memória mediante o relato biográfico e autobiográfico.Defendemos, portanto, a iniciativa de, primeiro, situar as obras aqui elencadas no contexto da literatura brasileira, retirando-lhes os invólucros de classificação postos por estudiosos, bem como rever o percurso de um intelectual esquecido ou silenciado, em virtude da escolha política por ele assumida, mas reconhecidamente um narrador memorialista que, mapeando suas impressões sentimentais pôde rever o percurso histórico da educação, num tom que nos lembra o das narrativas épicas, somados à preocupação do autor em organizar arquivos, o que o eleva à condição de guardião de suas e das memórias do Recôncavo Sul Baiano. Para estabelecermos o diálogo analítico convocamos teóricos como: Philipe Lejeune (2008) Leonor Arfuch (2010), Francoise Dosse ( 2009), Diana Klinger (2012), Roland Barthes (1984), Luiz Costa Lima (1991) e Daniel Pécaut (1990) dentre outros também convidados.

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