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Ecologia populacional de Balloniscus glaber Araujo & Zardo, 1995 (CRUSTACEA: ISOPODA: ONISCIDEA) em fragmento de mata secundária no sul do Brasil

Silva, Diego Costa Kenne da January 2013 (has links)
Balloniscus glaber Araujo & Zardo, 1995 (Balloniscidae) é um isópodo terrestre que ocorre no Leste do RS e está associado a ambientes conservados. Mesmo considerada uma espécie especialista com perfil de “K” estrategista, foi observada a sua ocorrência em um fragmento de floresta secundária na zona sul de Porto Alegre (RS, Brasil) com alto grau de influência antrópica, notado pela presença de entulhos no perímetro urbano e trilhas de passagem de pedestres. Visto que o aumento da fragmentação de habitats naturais evidencia a necessidade de estudos em locais alterados e que não há registro da espécie em ambientes com influência antrópica, a proposta deste estudo foi investigar como esta população de B. glaber se comporta em um ambiente em processo de degradação. Para isso, dez amostragens mensais de julho de 2011 a junho de 2012 foram realizadas nesta área impactada e dez em uma área conservada, no mesmo fragmento de floresta. Os indvíduos foram separados por sexo e medidos a partir da largura do cefalotórax (LC). Na área com influência antrópica, 4.661 animais foram encontrados, sendo 1.550 machos, 2.445 fêmeas (2273 não reprodutivas e 172 reprodutivas), 218 indiferenciados e 448 mancas. Já na área conservada apenas 95 indivíduos foram encontrados (20 machos, 30 fêmeas, um indiferenciado e 44 mancas). Não foi possível fazer uma comparação direta entre as duas áreas, visto a alta disparidade dos dados obtidos de abundância. A densidade média na área impactada foi de 556 ± 190 ind/m², sem diferença significativa ao longo do ano. Houve diferença significativa de LC entre os sexos, com machos medindo em média 1,43 ± 0,3 mm e máximo de 2,38 mm, e fêmeas com média de 1,32 ± 0,37 mm e máximo de 2,45 mm (não reprodutiva) e 2,63 mm (reprodutiva e maior indivíduo amostrado). Mais de 50% da população ocupou as menores classes de tamanho (entre 0,55 mm a 1,25 mm de LC) e a proporção sexual favoreceu as fêmeas (0,68:1). O período reprodutivo se restringiu entre outubro e maio, com pico de fêmeas reprodutivas em janeiro (52,9 ind/m²). O tamanho de maturidade sexual se deu com 1,49 mm de LC, visto o tamanho da menor fêmea ovígera. A fecundidade média foi de 11 ± 4 ovos, com maior produção de ovos no verão, e a mortalidade intramarsupial foi estimada em 6,65%. Comparando com outros trabalhos em área conservada (estudo conduzido previamente no Parque Estadual de Itapuã com a mesma espécie), a população observada em área impactada teve densidade total de quatro vezes maior e o dobro de fêmeas ovígeras e de mancas, período reprodutivo mais extenso e indivíduos atingindo maturidade sexual mais jovem. Com essas evidências infere-se que a presença de entulhos pode estar conferindo abrigo para a população, oferecendo micro-habitats propícios, sem afetar negativamente padrões estáveis de reprodução e mantendo a sua capacidade de resiliência. A população de B. glaber aqui estudada demonstrou certo grau de adaptabilidade à influência antrópica, expandindo o que já se conhecia em relação ao seu comportamento de “K” estrategista e perfil de especialista de florestas conservadas, para uma espécie com potencial sinantrópico.
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Isópodos terrestres (CRUSTACEA, ONISCIDEA) do Brasil e análise filogenética de BENTHANA BUDDE-LUND, 1908 (PHILOSCIIDAE)

Campos Filho, Ivanklin Soares January 2014 (has links)
Os “tatuzinhos de jardim” são crustáceos pertencentes à ordem Isopoda, subordem Oniscidea, sendo esta, uma unidade monofilética, e uma das mais importantes por conter quase metade das espécies de isópodos conhecidos. Atualmente a Subordem Oniscidea possui cinco seções reconhecidas através de caracteres morfológicos: Ligiidae, Tylidae, Mesoniscidae, Synocheta e Crinocheta, esta última incluindo cerca de 80% da diversidade do grupo e os representantes com maiores adaptações ao ambiente terrestre. Atualmente para o Brasil são conhecidas aproximadamente 161 espécies de isópodos terrestres, incluindo os animais do ambiente cavernícola. Dentro de Oniscidea, a família Philosciidae possui distribuição conhecida para África, Ásia, Europa, Oceania e Américas, sendo um dos mais importantes grupos de Oniscidea em habitats tropicais. Filogeneticamente a família tem sido considerada parafilética, compartilhando características com as famílias Halophilosciidae e Scleropactidae. O gênero Benthana abrange 28 espécies localizadas apenas na America do Sul, e no Brasil possuem uma distribuição restrita para áreas de Mata Atlântica. Até o presente momento, alguns dos estudos sobre os isópodos terrestres ainda são insuficientes, logo, muitos grupos necessitam de revisão, para melhor compreensão das relações filogenéticas entre os táxons. O objetivo principal deste trabalho é proceder no inventariamento de isópodos terrestres do Brasil e revisitar as relações filogenéticas da família Philosciidae com ênfase no gênero Benthana. Para a taxonomia, o material utilizado neste trabalho foi obtido por empréstimo das coleções do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo e Coleção do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Specimens were stored in 70% ethanol and descriptions were based on morphological characters. O material foi dissecado e seus apêndices montados em micropreparações. Os desenhos foram obtidos através de câmara clara. Os noduli laterales foram medidos de acordo com o método de Vandel (1962). Para representantes de Benthana, o exópodo do pleópodo 1 dos machos teve a taxa z:y medida segundo Araujo & Lopes (2003) e os níveis de reentrância do processo lateral de acordo com Campos-Filho et al. (2013). A matriz de caracteres foi baseada na literatura especializada bem como em exemplares de coleções cientificas. Os caracteres foram tratados como discretos e não ordenados; otimizações ACCTRAN/DELTRAN foram usadas para tratamento de ambiguidades. A matriz incluiu 123 terminais e 154 caracteres, com 4% de dados faltantes de e 9% inaplicáveis. Duas estratégias de busca foram adotadas, busca com pesos iguais e pesagem implícita. Para a segunda estratégia 25 valores de concavidade (k) foram adotados, sendo correlacionada com a análise de sensitividade. Jackknife foi adotado como medida de suporte. Taxonomia: Trinta e três especies de isópodos terrestres foram reconhecidas como pertencentes às famílias Trichoniscidae (1 spp.), Styloniscidae (2 spp.), Philosciidae (12 spp.), Scleropactidae (9 spp.), Dubioniscidae (3 spp.), Platyarthridae (4 spp.), Armadillidiidae (1 sp.), Armadillidae (3 spp.), três novos gêneros foram propostos, Spelunconiscus e Xangoniscus (Styloniscidae), e Leonardoscia (Philosciidae), 19 espécies foram reconhecidas como novas para a ciência: Xangoniscus aganju e Spelunconiscus castroi (Styloniscidae), Atlantoscia ituberasensis, Atlantoscia petronioi, Atlantoscia sulcata, Benthana schmalfussi, Benthana guayanas, Benthana carijos, Leonardoscia hassalli, Metaprosekia quadriocellata e Metaprosekia caupe (Philosciidae), Amazoniscus leistikowi, Circoniscus buckupi e Circoniscus carajasensis (Scleropactidae), Novamundoniscus altamiraensis (Dubioniscidae), Trichorhina yiara, Trichorhina curupira e Trichorhina anhanguera (Platyarthridae), e Ctenorillo ferrarai (Armadillidae), e quatro destas 19 espécies foram consideradas troglóbias: Spelunconiscus castroi, Xangoniscus aganju, Leonardoscia hassalli e Amazoniscus leistikowi. Filogenia: A análise com pesos iguais resultou em 756 árvores igualmente parcimoniosas com 1.581 passos e o consenso resultou em 2.010 passos. A árvore de consenso estrito de pesos iguais muitas relações foram recuperadas dentro de uma grande politomia. A análise com pesagem implícita resultou em 35 árvores; a busca de SPR identificou a faixa de k10 a k15 com árvores mais similares (k médio = 11.5473). A família Philosciidae não teve monofilia recuperada. O gênero Benthana e diversos outros gêneros pertencentes à família Philosciidae amostrados se configuraram monofiléticos. As Tribos Prosekiini e Ischiosciini foram recuperadas como monofiléticas. Os gêneros Alboscia e Leonardoscia foram incluídos na tribo Prosekiini. As espécies Prosekia albamaculata, P. lejeunei, P. rutilans e P. tarumae, foram transferidas para o gênero Androdeloscia. Os gêneros Nesophiloscia e Burmoniscus não tiveram monofilias recuperadas. O gênero Haloniscus foi transferido para a família Philosciidae. O gênero Oniscophiloscia foi transferido para a família Balloniscidae. As famílias Halophilosciidae e Rhyscotidae apesar de terem sido recuperadas dentro de Philosciidae apresentaram alta estabilidade nas diferentes reconstruções.
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Ecologia populacional de Balloniscus glaber Araujo & Zardo, 1995 (CRUSTACEA: ISOPODA: ONISCIDEA) em fragmento de mata secundária no sul do Brasil

Silva, Diego Costa Kenne da January 2013 (has links)
Balloniscus glaber Araujo & Zardo, 1995 (Balloniscidae) é um isópodo terrestre que ocorre no Leste do RS e está associado a ambientes conservados. Mesmo considerada uma espécie especialista com perfil de “K” estrategista, foi observada a sua ocorrência em um fragmento de floresta secundária na zona sul de Porto Alegre (RS, Brasil) com alto grau de influência antrópica, notado pela presença de entulhos no perímetro urbano e trilhas de passagem de pedestres. Visto que o aumento da fragmentação de habitats naturais evidencia a necessidade de estudos em locais alterados e que não há registro da espécie em ambientes com influência antrópica, a proposta deste estudo foi investigar como esta população de B. glaber se comporta em um ambiente em processo de degradação. Para isso, dez amostragens mensais de julho de 2011 a junho de 2012 foram realizadas nesta área impactada e dez em uma área conservada, no mesmo fragmento de floresta. Os indvíduos foram separados por sexo e medidos a partir da largura do cefalotórax (LC). Na área com influência antrópica, 4.661 animais foram encontrados, sendo 1.550 machos, 2.445 fêmeas (2273 não reprodutivas e 172 reprodutivas), 218 indiferenciados e 448 mancas. Já na área conservada apenas 95 indivíduos foram encontrados (20 machos, 30 fêmeas, um indiferenciado e 44 mancas). Não foi possível fazer uma comparação direta entre as duas áreas, visto a alta disparidade dos dados obtidos de abundância. A densidade média na área impactada foi de 556 ± 190 ind/m², sem diferença significativa ao longo do ano. Houve diferença significativa de LC entre os sexos, com machos medindo em média 1,43 ± 0,3 mm e máximo de 2,38 mm, e fêmeas com média de 1,32 ± 0,37 mm e máximo de 2,45 mm (não reprodutiva) e 2,63 mm (reprodutiva e maior indivíduo amostrado). Mais de 50% da população ocupou as menores classes de tamanho (entre 0,55 mm a 1,25 mm de LC) e a proporção sexual favoreceu as fêmeas (0,68:1). O período reprodutivo se restringiu entre outubro e maio, com pico de fêmeas reprodutivas em janeiro (52,9 ind/m²). O tamanho de maturidade sexual se deu com 1,49 mm de LC, visto o tamanho da menor fêmea ovígera. A fecundidade média foi de 11 ± 4 ovos, com maior produção de ovos no verão, e a mortalidade intramarsupial foi estimada em 6,65%. Comparando com outros trabalhos em área conservada (estudo conduzido previamente no Parque Estadual de Itapuã com a mesma espécie), a população observada em área impactada teve densidade total de quatro vezes maior e o dobro de fêmeas ovígeras e de mancas, período reprodutivo mais extenso e indivíduos atingindo maturidade sexual mais jovem. Com essas evidências infere-se que a presença de entulhos pode estar conferindo abrigo para a população, oferecendo micro-habitats propícios, sem afetar negativamente padrões estáveis de reprodução e mantendo a sua capacidade de resiliência. A população de B. glaber aqui estudada demonstrou certo grau de adaptabilidade à influência antrópica, expandindo o que já se conhecia em relação ao seu comportamento de “K” estrategista e perfil de especialista de florestas conservadas, para uma espécie com potencial sinantrópico.
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Isópodos terrestres (CRUSTACEA, ONISCIDEA) do Brasil e análise filogenética de BENTHANA BUDDE-LUND, 1908 (PHILOSCIIDAE)

Campos Filho, Ivanklin Soares January 2014 (has links)
Os “tatuzinhos de jardim” são crustáceos pertencentes à ordem Isopoda, subordem Oniscidea, sendo esta, uma unidade monofilética, e uma das mais importantes por conter quase metade das espécies de isópodos conhecidos. Atualmente a Subordem Oniscidea possui cinco seções reconhecidas através de caracteres morfológicos: Ligiidae, Tylidae, Mesoniscidae, Synocheta e Crinocheta, esta última incluindo cerca de 80% da diversidade do grupo e os representantes com maiores adaptações ao ambiente terrestre. Atualmente para o Brasil são conhecidas aproximadamente 161 espécies de isópodos terrestres, incluindo os animais do ambiente cavernícola. Dentro de Oniscidea, a família Philosciidae possui distribuição conhecida para África, Ásia, Europa, Oceania e Américas, sendo um dos mais importantes grupos de Oniscidea em habitats tropicais. Filogeneticamente a família tem sido considerada parafilética, compartilhando características com as famílias Halophilosciidae e Scleropactidae. O gênero Benthana abrange 28 espécies localizadas apenas na America do Sul, e no Brasil possuem uma distribuição restrita para áreas de Mata Atlântica. Até o presente momento, alguns dos estudos sobre os isópodos terrestres ainda são insuficientes, logo, muitos grupos necessitam de revisão, para melhor compreensão das relações filogenéticas entre os táxons. O objetivo principal deste trabalho é proceder no inventariamento de isópodos terrestres do Brasil e revisitar as relações filogenéticas da família Philosciidae com ênfase no gênero Benthana. Para a taxonomia, o material utilizado neste trabalho foi obtido por empréstimo das coleções do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo e Coleção do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Specimens were stored in 70% ethanol and descriptions were based on morphological characters. O material foi dissecado e seus apêndices montados em micropreparações. Os desenhos foram obtidos através de câmara clara. Os noduli laterales foram medidos de acordo com o método de Vandel (1962). Para representantes de Benthana, o exópodo do pleópodo 1 dos machos teve a taxa z:y medida segundo Araujo & Lopes (2003) e os níveis de reentrância do processo lateral de acordo com Campos-Filho et al. (2013). A matriz de caracteres foi baseada na literatura especializada bem como em exemplares de coleções cientificas. Os caracteres foram tratados como discretos e não ordenados; otimizações ACCTRAN/DELTRAN foram usadas para tratamento de ambiguidades. A matriz incluiu 123 terminais e 154 caracteres, com 4% de dados faltantes de e 9% inaplicáveis. Duas estratégias de busca foram adotadas, busca com pesos iguais e pesagem implícita. Para a segunda estratégia 25 valores de concavidade (k) foram adotados, sendo correlacionada com a análise de sensitividade. Jackknife foi adotado como medida de suporte. Taxonomia: Trinta e três especies de isópodos terrestres foram reconhecidas como pertencentes às famílias Trichoniscidae (1 spp.), Styloniscidae (2 spp.), Philosciidae (12 spp.), Scleropactidae (9 spp.), Dubioniscidae (3 spp.), Platyarthridae (4 spp.), Armadillidiidae (1 sp.), Armadillidae (3 spp.), três novos gêneros foram propostos, Spelunconiscus e Xangoniscus (Styloniscidae), e Leonardoscia (Philosciidae), 19 espécies foram reconhecidas como novas para a ciência: Xangoniscus aganju e Spelunconiscus castroi (Styloniscidae), Atlantoscia ituberasensis, Atlantoscia petronioi, Atlantoscia sulcata, Benthana schmalfussi, Benthana guayanas, Benthana carijos, Leonardoscia hassalli, Metaprosekia quadriocellata e Metaprosekia caupe (Philosciidae), Amazoniscus leistikowi, Circoniscus buckupi e Circoniscus carajasensis (Scleropactidae), Novamundoniscus altamiraensis (Dubioniscidae), Trichorhina yiara, Trichorhina curupira e Trichorhina anhanguera (Platyarthridae), e Ctenorillo ferrarai (Armadillidae), e quatro destas 19 espécies foram consideradas troglóbias: Spelunconiscus castroi, Xangoniscus aganju, Leonardoscia hassalli e Amazoniscus leistikowi. Filogenia: A análise com pesos iguais resultou em 756 árvores igualmente parcimoniosas com 1.581 passos e o consenso resultou em 2.010 passos. A árvore de consenso estrito de pesos iguais muitas relações foram recuperadas dentro de uma grande politomia. A análise com pesagem implícita resultou em 35 árvores; a busca de SPR identificou a faixa de k10 a k15 com árvores mais similares (k médio = 11.5473). A família Philosciidae não teve monofilia recuperada. O gênero Benthana e diversos outros gêneros pertencentes à família Philosciidae amostrados se configuraram monofiléticos. As Tribos Prosekiini e Ischiosciini foram recuperadas como monofiléticas. Os gêneros Alboscia e Leonardoscia foram incluídos na tribo Prosekiini. As espécies Prosekia albamaculata, P. lejeunei, P. rutilans e P. tarumae, foram transferidas para o gênero Androdeloscia. Os gêneros Nesophiloscia e Burmoniscus não tiveram monofilias recuperadas. O gênero Haloniscus foi transferido para a família Philosciidae. O gênero Oniscophiloscia foi transferido para a família Balloniscidae. As famílias Halophilosciidae e Rhyscotidae apesar de terem sido recuperadas dentro de Philosciidae apresentaram alta estabilidade nas diferentes reconstruções.
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Ecologia populacional de Balloniscus glaber Araujo & Zardo, 1995 (CRUSTACEA: ISOPODA: ONISCIDEA) em fragmento de mata secundária no sul do Brasil

Silva, Diego Costa Kenne da January 2013 (has links)
Balloniscus glaber Araujo & Zardo, 1995 (Balloniscidae) é um isópodo terrestre que ocorre no Leste do RS e está associado a ambientes conservados. Mesmo considerada uma espécie especialista com perfil de “K” estrategista, foi observada a sua ocorrência em um fragmento de floresta secundária na zona sul de Porto Alegre (RS, Brasil) com alto grau de influência antrópica, notado pela presença de entulhos no perímetro urbano e trilhas de passagem de pedestres. Visto que o aumento da fragmentação de habitats naturais evidencia a necessidade de estudos em locais alterados e que não há registro da espécie em ambientes com influência antrópica, a proposta deste estudo foi investigar como esta população de B. glaber se comporta em um ambiente em processo de degradação. Para isso, dez amostragens mensais de julho de 2011 a junho de 2012 foram realizadas nesta área impactada e dez em uma área conservada, no mesmo fragmento de floresta. Os indvíduos foram separados por sexo e medidos a partir da largura do cefalotórax (LC). Na área com influência antrópica, 4.661 animais foram encontrados, sendo 1.550 machos, 2.445 fêmeas (2273 não reprodutivas e 172 reprodutivas), 218 indiferenciados e 448 mancas. Já na área conservada apenas 95 indivíduos foram encontrados (20 machos, 30 fêmeas, um indiferenciado e 44 mancas). Não foi possível fazer uma comparação direta entre as duas áreas, visto a alta disparidade dos dados obtidos de abundância. A densidade média na área impactada foi de 556 ± 190 ind/m², sem diferença significativa ao longo do ano. Houve diferença significativa de LC entre os sexos, com machos medindo em média 1,43 ± 0,3 mm e máximo de 2,38 mm, e fêmeas com média de 1,32 ± 0,37 mm e máximo de 2,45 mm (não reprodutiva) e 2,63 mm (reprodutiva e maior indivíduo amostrado). Mais de 50% da população ocupou as menores classes de tamanho (entre 0,55 mm a 1,25 mm de LC) e a proporção sexual favoreceu as fêmeas (0,68:1). O período reprodutivo se restringiu entre outubro e maio, com pico de fêmeas reprodutivas em janeiro (52,9 ind/m²). O tamanho de maturidade sexual se deu com 1,49 mm de LC, visto o tamanho da menor fêmea ovígera. A fecundidade média foi de 11 ± 4 ovos, com maior produção de ovos no verão, e a mortalidade intramarsupial foi estimada em 6,65%. Comparando com outros trabalhos em área conservada (estudo conduzido previamente no Parque Estadual de Itapuã com a mesma espécie), a população observada em área impactada teve densidade total de quatro vezes maior e o dobro de fêmeas ovígeras e de mancas, período reprodutivo mais extenso e indivíduos atingindo maturidade sexual mais jovem. Com essas evidências infere-se que a presença de entulhos pode estar conferindo abrigo para a população, oferecendo micro-habitats propícios, sem afetar negativamente padrões estáveis de reprodução e mantendo a sua capacidade de resiliência. A população de B. glaber aqui estudada demonstrou certo grau de adaptabilidade à influência antrópica, expandindo o que já se conhecia em relação ao seu comportamento de “K” estrategista e perfil de especialista de florestas conservadas, para uma espécie com potencial sinantrópico.
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Isópodos terrestres (CRUSTACEA, ONISCIDEA) do Brasil e análise filogenética de BENTHANA BUDDE-LUND, 1908 (PHILOSCIIDAE)

Campos Filho, Ivanklin Soares January 2014 (has links)
Os “tatuzinhos de jardim” são crustáceos pertencentes à ordem Isopoda, subordem Oniscidea, sendo esta, uma unidade monofilética, e uma das mais importantes por conter quase metade das espécies de isópodos conhecidos. Atualmente a Subordem Oniscidea possui cinco seções reconhecidas através de caracteres morfológicos: Ligiidae, Tylidae, Mesoniscidae, Synocheta e Crinocheta, esta última incluindo cerca de 80% da diversidade do grupo e os representantes com maiores adaptações ao ambiente terrestre. Atualmente para o Brasil são conhecidas aproximadamente 161 espécies de isópodos terrestres, incluindo os animais do ambiente cavernícola. Dentro de Oniscidea, a família Philosciidae possui distribuição conhecida para África, Ásia, Europa, Oceania e Américas, sendo um dos mais importantes grupos de Oniscidea em habitats tropicais. Filogeneticamente a família tem sido considerada parafilética, compartilhando características com as famílias Halophilosciidae e Scleropactidae. O gênero Benthana abrange 28 espécies localizadas apenas na America do Sul, e no Brasil possuem uma distribuição restrita para áreas de Mata Atlântica. Até o presente momento, alguns dos estudos sobre os isópodos terrestres ainda são insuficientes, logo, muitos grupos necessitam de revisão, para melhor compreensão das relações filogenéticas entre os táxons. O objetivo principal deste trabalho é proceder no inventariamento de isópodos terrestres do Brasil e revisitar as relações filogenéticas da família Philosciidae com ênfase no gênero Benthana. Para a taxonomia, o material utilizado neste trabalho foi obtido por empréstimo das coleções do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo e Coleção do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Specimens were stored in 70% ethanol and descriptions were based on morphological characters. O material foi dissecado e seus apêndices montados em micropreparações. Os desenhos foram obtidos através de câmara clara. Os noduli laterales foram medidos de acordo com o método de Vandel (1962). Para representantes de Benthana, o exópodo do pleópodo 1 dos machos teve a taxa z:y medida segundo Araujo & Lopes (2003) e os níveis de reentrância do processo lateral de acordo com Campos-Filho et al. (2013). A matriz de caracteres foi baseada na literatura especializada bem como em exemplares de coleções cientificas. Os caracteres foram tratados como discretos e não ordenados; otimizações ACCTRAN/DELTRAN foram usadas para tratamento de ambiguidades. A matriz incluiu 123 terminais e 154 caracteres, com 4% de dados faltantes de e 9% inaplicáveis. Duas estratégias de busca foram adotadas, busca com pesos iguais e pesagem implícita. Para a segunda estratégia 25 valores de concavidade (k) foram adotados, sendo correlacionada com a análise de sensitividade. Jackknife foi adotado como medida de suporte. Taxonomia: Trinta e três especies de isópodos terrestres foram reconhecidas como pertencentes às famílias Trichoniscidae (1 spp.), Styloniscidae (2 spp.), Philosciidae (12 spp.), Scleropactidae (9 spp.), Dubioniscidae (3 spp.), Platyarthridae (4 spp.), Armadillidiidae (1 sp.), Armadillidae (3 spp.), três novos gêneros foram propostos, Spelunconiscus e Xangoniscus (Styloniscidae), e Leonardoscia (Philosciidae), 19 espécies foram reconhecidas como novas para a ciência: Xangoniscus aganju e Spelunconiscus castroi (Styloniscidae), Atlantoscia ituberasensis, Atlantoscia petronioi, Atlantoscia sulcata, Benthana schmalfussi, Benthana guayanas, Benthana carijos, Leonardoscia hassalli, Metaprosekia quadriocellata e Metaprosekia caupe (Philosciidae), Amazoniscus leistikowi, Circoniscus buckupi e Circoniscus carajasensis (Scleropactidae), Novamundoniscus altamiraensis (Dubioniscidae), Trichorhina yiara, Trichorhina curupira e Trichorhina anhanguera (Platyarthridae), e Ctenorillo ferrarai (Armadillidae), e quatro destas 19 espécies foram consideradas troglóbias: Spelunconiscus castroi, Xangoniscus aganju, Leonardoscia hassalli e Amazoniscus leistikowi. Filogenia: A análise com pesos iguais resultou em 756 árvores igualmente parcimoniosas com 1.581 passos e o consenso resultou em 2.010 passos. A árvore de consenso estrito de pesos iguais muitas relações foram recuperadas dentro de uma grande politomia. A análise com pesagem implícita resultou em 35 árvores; a busca de SPR identificou a faixa de k10 a k15 com árvores mais similares (k médio = 11.5473). A família Philosciidae não teve monofilia recuperada. O gênero Benthana e diversos outros gêneros pertencentes à família Philosciidae amostrados se configuraram monofiléticos. As Tribos Prosekiini e Ischiosciini foram recuperadas como monofiléticas. Os gêneros Alboscia e Leonardoscia foram incluídos na tribo Prosekiini. As espécies Prosekia albamaculata, P. lejeunei, P. rutilans e P. tarumae, foram transferidas para o gênero Androdeloscia. Os gêneros Nesophiloscia e Burmoniscus não tiveram monofilias recuperadas. O gênero Haloniscus foi transferido para a família Philosciidae. O gênero Oniscophiloscia foi transferido para a família Balloniscidae. As famílias Halophilosciidae e Rhyscotidae apesar de terem sido recuperadas dentro de Philosciidae apresentaram alta estabilidade nas diferentes reconstruções.
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Análise e descrição de estruturas temporárias presentes no período ovígero de isópodos terrestres (Crustacea, Oniscidea)

Appel, Carina de Souza January 2011 (has links)
A presença do marsúpio fechado possibilitou aos isópodos terrestres a total independência do meio aquático para a reprodução, permitindo aos mesmos a colonização de habitats terrestres variados. Em seu interior, a prole é nutrida e oxigenada através de estruturas temporárias, chamadas cotilédones, as quais surgem durante o período ovígero das fêmeas e são exclusivas do grupo Crinocheta. O presente estudo teve como objetivo descrever padrões dos cotilédones, analisados em 37 espécies de isópodos terrestres distribuídas entre as famílias: Agnaridae, Armadillidae, Armadillidiidae, Balloniscidae, Bathytropidae, Detonidae, Dubioniscidae, Philosciidae, Platyarthridae, Porcellionidae, Pudeoniscidae, Scleropactidae e Trachelipodidae, verificando se ocorre variação de comprimento ao longo das fases de desenvolvimento embrionário, sendo que para isto foram selecionadas seis espécies: Armadillidium nasatum, A. vulgare, Atlantoscia floridana, Balloniscus sellowii, Benthana cairensis e Porcellio scaber. Armadillidium vulgare e B. sellowii também foram estimados quanto à proporção comprimento dos cotilédones/ tamanho da fêmea. Entre as 13 famílias estudadas foram identificados seis formatos (tipos) de cotilédones e sete arranjos diferentes de número e distribuição. O comprimento foi estabelecido como: curto, médio e longo. Armadillidium vulgare, A. floridana e B. cairensis não apresentaram diferença no comprimento dos cotilédones durante os estágios embrionários sendo que este foi evidenciado para as demais espécies, uma vez que B. sellowii e P. scaber apresentaram aumento da fase de ovo para embrião, diminuindo na fase de manca. Já em A. nasatum ocorre um aumento gradual até a fase de manca, onde então regridem drasticamente. O comprimento dos cotilédones de A. vulgare e B. sellowii é proporcional ao tamanho da fêmea. Durante os estudos realizados outra novidade foi registrada: a presença de uma “extensão marsupial”. Para maiores informações sobre esta estrutura, foi necessário identificar quais espécies a apresentavam, o número de indivíduos abrigados em seu interior e diferenças na estrutura entre as espécies que portavam tal extensão e as que possuem o marsúpio fechado restrito aos cinco pares de oostegitos. Seis espécies apresentaram extensão marsupial, a qual possibilita o abrigo de aproximadamente ¼ do total da prole. XI Este marsúpio não apresenta formato distendido como o encontrado nas demais espécies o que vem a influenciar diretamente a alimentação da fêmea, pois com o desenvolvimento da prole ocorrendo em direção aos órgãos desta, conforme avançam as fases, aumenta a pressão interna, comprimindo seu interior. As diferenças morfológicas registradas aqui representam estratégias reprodutivas adotadas pelas espécies, ao longo da evolução, podendo estar relacionadas (ou não) à filogenia dos grupos. / The presence of the closed brood pouch made it possible for terrestrial isopods to have full independence of the aquatic environment for reproduction, allowing them to colonize varied terrestrial habitats. Inside, the offspring is nourished and oxygenated by temporary structures, called cotyledons, which emerge during the ovigerous period of females and are unique to the group Crinocheta. This study aims to describe patterns of cotyledons, analyzed in 37 species of terrestrial isopods distributed among the families: Agnaridae, Armadillidae, Armadillidiidae, Balloniscidae, Bathytropidae, Detonidae, Dubioniscidae, "Philoscidae" Platyarthridae, Porcellionidae, Pudeoniscidae, Scleropactidae and Trachelipodidae , checking if there is variation in length along the stages of embryonic development, and for this, six species were selected as models: Armadillidium nasatum, A. vulgare, Atlantoscia floridana Balloniscus sellowii, Porcellio scaber and Benthana cairensis. Armadillidium vulgare and B. sellowii were also estimated concerning the proportion of cotyledon length / female size. Among the 13 studied families six formats (types) of cotyledons were identified as well as seven different arrangements of numbers and distribution. The length was established as: short, medium and long. Armadillidium vulgare, A. floridana and B. cairensis showed no difference in the length of the cotyledons during the embryonic stages while this was evidenced for the other species, since B. sellowii and P. scaber showed increased egg stage to the embryo, decreasing during the manca. Nevertheless in A. nasatum a gradual increase until the phase of manca occurs, which then regresses dramatically. The length of the cotyledons of A. vulgare and B. sellowii is proportional to female size. XIII During the carried out studies another new feature was recorded: the presence of an " marsupial extension." For obtaining further information about this structure it was necessary to identify the species that presented it, the number of individuals housed within, and differences in structure between species that harbored such extension and the others which had the closed pouch restricted to five pairs of oostegits. Six species showed marsupial extension, which provides shelter for approximately a quarter of the total offspring. This brood pouch does not have a distended format as the one found in other species, which directly influences the feeding of the female, because due to the fact that the offspring development occurs towards its organs as the stages advance, internal pressure increases, compressing its interior. The morphological differences reported here represent reproductive strategies adopted by the species, through evolution and could be related (or not) to the phylogeny of the groups.
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Análise e descrição de estruturas temporárias presentes no período ovígero de isópodos terrestres (Crustacea, Oniscidea)

Appel, Carina de Souza January 2011 (has links)
A presença do marsúpio fechado possibilitou aos isópodos terrestres a total independência do meio aquático para a reprodução, permitindo aos mesmos a colonização de habitats terrestres variados. Em seu interior, a prole é nutrida e oxigenada através de estruturas temporárias, chamadas cotilédones, as quais surgem durante o período ovígero das fêmeas e são exclusivas do grupo Crinocheta. O presente estudo teve como objetivo descrever padrões dos cotilédones, analisados em 37 espécies de isópodos terrestres distribuídas entre as famílias: Agnaridae, Armadillidae, Armadillidiidae, Balloniscidae, Bathytropidae, Detonidae, Dubioniscidae, Philosciidae, Platyarthridae, Porcellionidae, Pudeoniscidae, Scleropactidae e Trachelipodidae, verificando se ocorre variação de comprimento ao longo das fases de desenvolvimento embrionário, sendo que para isto foram selecionadas seis espécies: Armadillidium nasatum, A. vulgare, Atlantoscia floridana, Balloniscus sellowii, Benthana cairensis e Porcellio scaber. Armadillidium vulgare e B. sellowii também foram estimados quanto à proporção comprimento dos cotilédones/ tamanho da fêmea. Entre as 13 famílias estudadas foram identificados seis formatos (tipos) de cotilédones e sete arranjos diferentes de número e distribuição. O comprimento foi estabelecido como: curto, médio e longo. Armadillidium vulgare, A. floridana e B. cairensis não apresentaram diferença no comprimento dos cotilédones durante os estágios embrionários sendo que este foi evidenciado para as demais espécies, uma vez que B. sellowii e P. scaber apresentaram aumento da fase de ovo para embrião, diminuindo na fase de manca. Já em A. nasatum ocorre um aumento gradual até a fase de manca, onde então regridem drasticamente. O comprimento dos cotilédones de A. vulgare e B. sellowii é proporcional ao tamanho da fêmea. Durante os estudos realizados outra novidade foi registrada: a presença de uma “extensão marsupial”. Para maiores informações sobre esta estrutura, foi necessário identificar quais espécies a apresentavam, o número de indivíduos abrigados em seu interior e diferenças na estrutura entre as espécies que portavam tal extensão e as que possuem o marsúpio fechado restrito aos cinco pares de oostegitos. Seis espécies apresentaram extensão marsupial, a qual possibilita o abrigo de aproximadamente ¼ do total da prole. XI Este marsúpio não apresenta formato distendido como o encontrado nas demais espécies o que vem a influenciar diretamente a alimentação da fêmea, pois com o desenvolvimento da prole ocorrendo em direção aos órgãos desta, conforme avançam as fases, aumenta a pressão interna, comprimindo seu interior. As diferenças morfológicas registradas aqui representam estratégias reprodutivas adotadas pelas espécies, ao longo da evolução, podendo estar relacionadas (ou não) à filogenia dos grupos. / The presence of the closed brood pouch made it possible for terrestrial isopods to have full independence of the aquatic environment for reproduction, allowing them to colonize varied terrestrial habitats. Inside, the offspring is nourished and oxygenated by temporary structures, called cotyledons, which emerge during the ovigerous period of females and are unique to the group Crinocheta. This study aims to describe patterns of cotyledons, analyzed in 37 species of terrestrial isopods distributed among the families: Agnaridae, Armadillidae, Armadillidiidae, Balloniscidae, Bathytropidae, Detonidae, Dubioniscidae, "Philoscidae" Platyarthridae, Porcellionidae, Pudeoniscidae, Scleropactidae and Trachelipodidae , checking if there is variation in length along the stages of embryonic development, and for this, six species were selected as models: Armadillidium nasatum, A. vulgare, Atlantoscia floridana Balloniscus sellowii, Porcellio scaber and Benthana cairensis. Armadillidium vulgare and B. sellowii were also estimated concerning the proportion of cotyledon length / female size. Among the 13 studied families six formats (types) of cotyledons were identified as well as seven different arrangements of numbers and distribution. The length was established as: short, medium and long. Armadillidium vulgare, A. floridana and B. cairensis showed no difference in the length of the cotyledons during the embryonic stages while this was evidenced for the other species, since B. sellowii and P. scaber showed increased egg stage to the embryo, decreasing during the manca. Nevertheless in A. nasatum a gradual increase until the phase of manca occurs, which then regresses dramatically. The length of the cotyledons of A. vulgare and B. sellowii is proportional to female size. XIII During the carried out studies another new feature was recorded: the presence of an " marsupial extension." For obtaining further information about this structure it was necessary to identify the species that presented it, the number of individuals housed within, and differences in structure between species that harbored such extension and the others which had the closed pouch restricted to five pairs of oostegits. Six species showed marsupial extension, which provides shelter for approximately a quarter of the total offspring. This brood pouch does not have a distended format as the one found in other species, which directly influences the feeding of the female, because due to the fact that the offspring development occurs towards its organs as the stages advance, internal pressure increases, compressing its interior. The morphological differences reported here represent reproductive strategies adopted by the species, through evolution and could be related (or not) to the phylogeny of the groups.
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Análise e descrição de estruturas temporárias presentes no período ovígero de isópodos terrestres (Crustacea, Oniscidea)

Appel, Carina de Souza January 2011 (has links)
A presença do marsúpio fechado possibilitou aos isópodos terrestres a total independência do meio aquático para a reprodução, permitindo aos mesmos a colonização de habitats terrestres variados. Em seu interior, a prole é nutrida e oxigenada através de estruturas temporárias, chamadas cotilédones, as quais surgem durante o período ovígero das fêmeas e são exclusivas do grupo Crinocheta. O presente estudo teve como objetivo descrever padrões dos cotilédones, analisados em 37 espécies de isópodos terrestres distribuídas entre as famílias: Agnaridae, Armadillidae, Armadillidiidae, Balloniscidae, Bathytropidae, Detonidae, Dubioniscidae, Philosciidae, Platyarthridae, Porcellionidae, Pudeoniscidae, Scleropactidae e Trachelipodidae, verificando se ocorre variação de comprimento ao longo das fases de desenvolvimento embrionário, sendo que para isto foram selecionadas seis espécies: Armadillidium nasatum, A. vulgare, Atlantoscia floridana, Balloniscus sellowii, Benthana cairensis e Porcellio scaber. Armadillidium vulgare e B. sellowii também foram estimados quanto à proporção comprimento dos cotilédones/ tamanho da fêmea. Entre as 13 famílias estudadas foram identificados seis formatos (tipos) de cotilédones e sete arranjos diferentes de número e distribuição. O comprimento foi estabelecido como: curto, médio e longo. Armadillidium vulgare, A. floridana e B. cairensis não apresentaram diferença no comprimento dos cotilédones durante os estágios embrionários sendo que este foi evidenciado para as demais espécies, uma vez que B. sellowii e P. scaber apresentaram aumento da fase de ovo para embrião, diminuindo na fase de manca. Já em A. nasatum ocorre um aumento gradual até a fase de manca, onde então regridem drasticamente. O comprimento dos cotilédones de A. vulgare e B. sellowii é proporcional ao tamanho da fêmea. Durante os estudos realizados outra novidade foi registrada: a presença de uma “extensão marsupial”. Para maiores informações sobre esta estrutura, foi necessário identificar quais espécies a apresentavam, o número de indivíduos abrigados em seu interior e diferenças na estrutura entre as espécies que portavam tal extensão e as que possuem o marsúpio fechado restrito aos cinco pares de oostegitos. Seis espécies apresentaram extensão marsupial, a qual possibilita o abrigo de aproximadamente ¼ do total da prole. XI Este marsúpio não apresenta formato distendido como o encontrado nas demais espécies o que vem a influenciar diretamente a alimentação da fêmea, pois com o desenvolvimento da prole ocorrendo em direção aos órgãos desta, conforme avançam as fases, aumenta a pressão interna, comprimindo seu interior. As diferenças morfológicas registradas aqui representam estratégias reprodutivas adotadas pelas espécies, ao longo da evolução, podendo estar relacionadas (ou não) à filogenia dos grupos. / The presence of the closed brood pouch made it possible for terrestrial isopods to have full independence of the aquatic environment for reproduction, allowing them to colonize varied terrestrial habitats. Inside, the offspring is nourished and oxygenated by temporary structures, called cotyledons, which emerge during the ovigerous period of females and are unique to the group Crinocheta. This study aims to describe patterns of cotyledons, analyzed in 37 species of terrestrial isopods distributed among the families: Agnaridae, Armadillidae, Armadillidiidae, Balloniscidae, Bathytropidae, Detonidae, Dubioniscidae, "Philoscidae" Platyarthridae, Porcellionidae, Pudeoniscidae, Scleropactidae and Trachelipodidae , checking if there is variation in length along the stages of embryonic development, and for this, six species were selected as models: Armadillidium nasatum, A. vulgare, Atlantoscia floridana Balloniscus sellowii, Porcellio scaber and Benthana cairensis. Armadillidium vulgare and B. sellowii were also estimated concerning the proportion of cotyledon length / female size. Among the 13 studied families six formats (types) of cotyledons were identified as well as seven different arrangements of numbers and distribution. The length was established as: short, medium and long. Armadillidium vulgare, A. floridana and B. cairensis showed no difference in the length of the cotyledons during the embryonic stages while this was evidenced for the other species, since B. sellowii and P. scaber showed increased egg stage to the embryo, decreasing during the manca. Nevertheless in A. nasatum a gradual increase until the phase of manca occurs, which then regresses dramatically. The length of the cotyledons of A. vulgare and B. sellowii is proportional to female size. XIII During the carried out studies another new feature was recorded: the presence of an " marsupial extension." For obtaining further information about this structure it was necessary to identify the species that presented it, the number of individuals housed within, and differences in structure between species that harbored such extension and the others which had the closed pouch restricted to five pairs of oostegits. Six species showed marsupial extension, which provides shelter for approximately a quarter of the total offspring. This brood pouch does not have a distended format as the one found in other species, which directly influences the feeding of the female, because due to the fact that the offspring development occurs towards its organs as the stages advance, internal pressure increases, compressing its interior. The morphological differences reported here represent reproductive strategies adopted by the species, through evolution and could be related (or not) to the phylogeny of the groups.
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Ocorrência e distribuição de isópodos terrestres (Crustacea: Oniscidea) em três ambientes florestais na Serra Geral, Rio Grande do Sul

Bugs, Priscila da Silva January 2010 (has links)
A subordem Oniscidea Latreille, 1829 é a única ordem de Isopoda que abriga espécies verdadeiramente terrestres. Formam um importante e dominante componente nas comunidades de meso e macro-decompositores de solo. Suas atividades causam um impacto considerável na decomposição através da promoção da respiração microbial e alterações na química dos detritos. No presente estudo investigou-se a abundância, diversidade e composição de espécies de isópodos terrestres em três formações vegetais, na Serra Geral do Rio Grande do Sul – Brasil. A área compreende duas formações espontâneas (Mata Primária e Mata Secundária) e área de plantação de Pinus abandonada, em estágio de sucessão. Para cada área, foram consideradas duas subáreas, contendo dois transectos com 5 armadilhas de queda em cada um, as quais ficaram operantes de 2001 a 2002. Os dados obtidos possibilitaram a realização de inferências sobre as características populacionais apresentadas por duas espécies: Atlantoscia floridana e Balloniscus glaber. Atlantoscia floridana é a espécie mais frequente nas três áreas: 145 indivíduos em Mata Primária, 194 em Mata Secundária e 105 em plantações de Pinus. Balloniscus glaber apresentou abundância de 80 indivíduos em Mata Primária, 82 em Mata Secundária e um indivíduo em plantações de Pinus. A Análise de Similaridade revelou diferença quantitativa entre as áreas, mas não diferença qualitativa. Foram identificados Doubletons para mata primária (Alboscia silveirensis) e plantação de Pinus (Benthana araucariana) e Singletons para a mata secundária (A. silveirensis, B. araucariana e Styloniscus otakensis) e plantação de Pinus (B. glaber). Obteve-se também o registro de uma Duplicata (A. silveirensis) para mata primária e secundária. A Proporção Sexual Operacional (OSR) de A. floridana seguido do Teste G, não verificou diferença entre a proporção sexual apresentada dentro das áreas ou em relação ao esperado 1:1. Atlantoscia floridana apresentou correlação significativa entre o tamanho da fêmea e o tamanho da prole para as três áreas. A menor fêmea ovígera foi encontrada em área de Pinus (0.968mm). Fêmeas ovígeras e pós-ovígeras ocorreram nas estações de verão, outono e primavera (Mata Primária e Plantação de Pinus) e nas quatro estações (Mata Secundária). Quanto à abundância de A. floridana não apresentou diferença significativa entre as áreas. Representantes de todas as classes ocorrem em todas as áreas. Para Balloniscus glaber a Proporção Sexual Operacional (OSR) seguido do Teste G verificou diferença quanto à proporção esperada de 1:1, mas não diferença entre as áreas. Não foi apresentada correlação significativa entre o tamanho da fêmea e o tamanho da prole na Mata Primária e Mata Secundária. Fêmeas ovígeras e pósovígeras ocorreram nas estações de verão e outono (Mata Primária e Mata Secundária). Quanto à abundância B. glaber não apresentou diferença significativa entre as áreas. Representantes de todas as classes ocorrem na Mata Primária e Mata Secundária. Em Plantação de Pinus ocorreu o registro de somente uma fêmea no verão de 2001. A menor fêmea ovígera foi encontrada em Mata Primária. / The suborder Oniscidea Latreille, 1829 is the only Isopoda order that has truly terrestrial species. This group is an important and dominant portion of the soil meso and macro faunal community. Their activity causes considerable impact in decomposition through the increase on microbial respiration and detritus chemical alteration. The present study investigated the abundance, diversity, and species composition of terrestrial isopods in three vegetal formations in the Serra Geral of Rio Grande do Sul – Brazil. The area comprises two spontaneous formations (primary and secondary forests) and an abandoned Pinus plantation in succession stage. For each area, two sub-areas were taken into account; constituting two transects containing 10 pitfall traps each, that where kept during 2001 and 2002. The obtained data permitted inferences regarding the population characteristics of two species: Atlantoscia floridana and Balloniscus glaber. Atlantoscia floridana was the most frequent species in the three areas: 145 individuals in primary forest, 194 in secondary forest and 105 in Pinus plantation. Balloniscus glaber presented an abundance of 80 individuals in primary forest, 82 in secondary forest and one individual in Pinus plantation. The similarity analysis revealed quantitative but not qualitative difference between the areas. Doubletons were identified in primary forest (Alboscia silveirensis) and Pinus plantation (Benthana araucariana) and Singletons were identified for secondary forest (A. silveirensis, B. araucariana and Styloniscus otakensis) and Pinus plantation (B. glaber). One Duplicata (A. silveirensis) was also registered for primary and secondary forest. The operational sexual proportion (OSR) of A. floridana followed by G Test was not different between observed and expected 1:1 sexual proportion in the areas. Atlantoscia floridana presented significant correlation between female size and offspring number in the three areas. The smallest ovigerous female was found in the area with Pinus (0.968mm). There was no difference in the abundance of ovigerous and post ovigerous females. Both females were present in the samples from summer, fall and spring (primary forest and Pinus plantation) or in the four seasons (secondary forest). Regarding the abundance of Atlantoscia floridana, there was no significant difference between the different areas. Individuals of all classes were present in all areas. The OSR of B. glaber had no significant difference between the sampled number of females and males. Through G Test it was verified difference from the expected 1:1 proportion, but no difference between the areas. There was no significant correlation between female size and offspring number for primary and secondary forest. There was no significant difference regarding the abundance of ovigerous and post ovigerous females. Both females were present in the samples from summer and fall (primary and secondary forest). There was no significant difference in abundance of B. glaber between the areas. Individuals of all classes were present in primary and secondary forest. In Pinus plantation, there was only one female in the summer of 2001. The smallest ovigerous female was found in primary forest.

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