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Petrologia dos Enxames de Diques Máficos Ectasiano de Itajú do Colônia e Criogeniano de Itapé, Sudeste do Estado da BahiaAmorim, Ana Carolina Pinheiro 10 1900 (has links)
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Tese_ANACAROLINAPINHEIROAMORIM2017.pdf: 16657465 bytes, checksum: e7a94e31a869b2b6b4ba4db736d535d6 (MD5) / O magmatismo anorogênico basáltico meso e neoproterozoico na porção sudeste do Estado da Bahia,
borda leste do Cráton do São Francisco, compreende rochas de caráter intrusivo que constituem os
enxames de diques máficos das regiões de Itajú do Colônia e Itapé (DMIC e DMIT, respectivamente).
Esses enxames se inserem no domínio do Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá, alojados nos terrenos
granulíticos polideformados arqueanos e paleoproterozoicos, nos domínios da Zona de Cisalhamento
Itabuna-Itajú do Colônia e da Província Alcalina do Sul da Bahia. Os DMIC e DMIT fazem parte do
magmatismo básico fissural das Províncias Litorânea (PL) e Itabuna-Itajú do Colônia (PIIC) e datam,
respectivamente, do Ectasiano (1,38 Ga) e Criogeniano (0,697 Ga). São constituídos por gabros e basaltos,
que ocorrem predominantemente ao longo do leito do rio Colônia, aflorando como corpos tabulares de
dimensões variadas quase sempre em cristas emersas, subverticais a verticais, com trends preferenciais
nas direções NE-SW e NW-SE. Os DMIC foram quimicamente classificados em álcali-gabros, gabros,
gabrodioritos, monzogabros e sienogabros, enquanto os DMIT classificam-se em álcali-basaltos,
latibasaltos, hawaiitos e mugearitos. Suas características mineralógicas e texturais são, de modo geral,
semelhantes. São rochas mesocráticas, cujas principais texturas são holo a hipocristalina, afanítica a
fanerítica, porfirítica, glomeroporfirítica, ofítica, subofítica e intergranular. A mineralogia principal é
marcada por cristais de plagioclásio, augita e diopsídio, embora também ocorram, por vezes, hiperstênio e
enstatita em menores quantidades, além de olivina. Secundariamente verifica-se a presença de hornblenda,
clorita, micas, epidoto, serpentina, idingsita, bowlingita, talco e calcita que correspondem a produtos de
alteração de plagioclásio, piroxênios e olivina. Ocorrem ainda minerais opacos e, raramente, apatita,
riebeckita e quartzo. A investigação geotermométrica indica para os DMIC temperaturas médias de
cristalização entre 1000o e 1400oC, e para os DMIT entre 800o a 1400oC. Nos contatos entre os diques
máficos e as suas rochas encaixantes observa-se, frequentemente, as chilled margins. Análises
geoquímicas e isotópicas revelam para DMIC e DMIT, respectivamente, caráter predominantemente
subalcalino de afinidade toleítica e alcalino. Os DMIT exibem padrão de ETR compatíveis com a
assinatura de fonte mantélica tipo OIB, assim como os DMIC, que também exibem características do EMORB, sendo os padrões dos dois enxames bastante semelhantes, sugerindo fontes geradoras com
características semelhantes para ambos. Os processos de fusão parcial e cristalização fracionada atuaram
na gênese desses diques. A evolução geodinâmica desses enxames remete à instalação de prováveis
plumas mantélicas na base do Cráton São Francisco-Congo, que registrou diversos eventos magmáticos
associados à tectônica extensional. / ABSTRACT
The meso and neoproterozoic anorogenic basaltic magmatism in the southeast portion of the State of
Bahia, the eastern border of the São Francisco Craton, comprises intrusive rocks that constitute the
swarms of mafic dikes in the regions of Itajú do Colônia and Itapé (DMIC and DMIT, respectively). These
swarms fall within the domain of the Itabuna-Salvador-Curaçá Orogen, housed in the polideformed
archaean and paleoproterozoic granulitic terrains, in the domains of the Itabuna-Itajú do Colonia Shear
Zone and the Alkaline Province of South Bahia. DMIC and DMIT are part of the basic fissural
magmatism of the Litorânea (PL) and Itabuna-Itajú do Colônia (PIIC) Provinces, and date respectively to
the Ectasian (1.38 Ga) and Cryogenian (0.697 Ga). They consist of gabbros and basalts, occurring
predominantly along the bed of the Colônia River, emerging as tabular bodies of varying dimensions
almost always in emerged crests, subvertical to vertical, with preferential trends in the NE-SW and NWSE directions. DMIC were chemically classified in alkali-gabbros, gabbros, gabbrodiorites, monzogabbros
and syenogabbros, while DMIT are classified into alkali-basalts, latibasalts, hawaiites and mugearites. Its
mineralogical and textured characteristics are, in general, similar. They are mesocratic rocks, whose main
textures are holo to hypocrystalline, aphanitic to phaneritic, porphyritic, glomeroporphyritic, ophitic,
subophitic and intergranular. The principal mineralogy is marked by crystals of plagioclase, augite and
diopside, although hyperstene and enstatite are also sometimes present in smaller amounts, in addition to
olivine. Secondly, the presence of hornblende, chlorite, micas, epidote, serpentine, idingsite, bowlingite,
talc and calcite corresponding to products of alteration of plagioclase, pyroxenes and olivine are verified.
Opaque minerals and, rarely, apatite, riebeckite and quartz occur. The geothermometric investigation
indicates for DMIC average crystallization temperatures between 1000oC and 1400oC, and for DMIT
between 800oC and 1400oC. In the contacts between mafic dikes and their nesting rocks, chilled margins
are often observed. Geochemical and isotopic analyzes reveal for DMIC and DMIT, respectively,
predominantly subalkaline character of toleitic affinity and alkaline. The DMIT show REE patterns
compatible with the signature of OIB type mantle source, as well as the DMIC, which also exhibit EMORB characteristics, with the patterns of the two swarms being very similar, suggesting generating
sources with similar characteristics for both. The processes of partial melting and fractional crystallization
acted in the genesis of these dikes. The geodynamic evolution of these swarms refers to the installation of
probable mantle plumes at the base of the São Francisco-Congo Craton, which recorded several magmatic
events associated with extensional tectonics.
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