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Hábitos de leitura dos estudantes de jornalismo: estudo do comportamento dos nativos digitaisMarchezan, Isabel Santos January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / This study, of an exploratory nature, aims to show what the future professional journalists read and how they feed themselves information about past and present history. Through a survey, 52 journalism students, from three different universities in Rio Grande do Sul (UFRGS, Unisinos and UFSM) were interviewed. Most of them are youngsters who grew up surrounded and using digital gadgets and the internet: they are part of the digital native generation. The students answered a questionnaire about their reading habits regarding books and journals (newspapers and magazines); how they use internet and how social media influences the way they read and keep up to date with the news. Their answers were quantified and compared to other studies from around the world. These results allow some insights: university and professors have very little influence on what these students choose to read, and reading books is mainly a recreational habit, not motivated by academic needs. It is also possible to deduce that book reading is analogical, in paper, while newspapers and magazines are digital, because most of the students read them online, in their computers. The analysis of the answers is followed by a discussion on the future of reading: how do this generation consume news, and what impacts, good or bad ones, do digital technologies have and will have on the way they access, use and store information and culture. / O presente estudo, de caráter exploratório, tem por objetivo mostrar o que leem e como se informam sobre a história passada e presente os futuros profissionais do jornalismo. Por meio de um survey, foram entrevistados 52 alunos do curso de jornalismo de três universidades gaúchas (UFRGS, Unisinos e UFSM). Eles são, na maioria, jovens que cresceram cercados por e familiarizados com equipamentos digitais e a internet: são, portanto, parte da geração de nativos digitais. Os estudantes responderam a um questionário sobre seus hábitos de leitura de literatura e periódicos, como usam a internet e qual a influência que as redes sociais têm sobre a forma como leem e como se mantêm informados. As respostas foram quantificadas, e os resultados, comparados a outras pesquisas que também abordaram hábitos de leitura em outros países. Os dados apurados neste survey permitem concluir que a faculdade e o corpo docente têm pouca influência sobre as leituras escolhidas por estes estudantes, e que a leitura de livros é mais motivada pelo lazer do que pela obrigação acadêmica. Também se concluiu que, enquanto a leitura de livros é primordialmente analógica com o uso de papel, o consumo de periódicos é basicamente digital, pois a maioria dos alunos lê este tipo de publicação pela internet, usando o computador. Procedeu-se uma discussão sobre o futuro da leitura: como esta geração consome informação, e quais impactos, positivos ou negativos, as tecnologias digitais já têm e podem vir a ter sobre a maneira como acessam, usam e armazenam informação e cultura.
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Jornalismo e literatura: a tribo jornalística de Erico VerissimoRitter, Eduardo January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / This paper studies the connection between journalism and literature, working out in detail the journalist characters‟ patterns identified on the novels written by the journalist and writer Erico Verissimo. However, until reach these patterns, we approached the historical relationship between the two genres, since the press invention, going through the French Revolution, then the journalism and literature present in Brazil and in the Rio Grande do Sul state from 1930. We also approached the journalist writer person and the New Journalism, which are references when dealing with this subject. Another key aspect is the Erico Verissimo biography, that shows the strong connection he always had with the journalism, inclusively becoming founder and president of the Riograndense Press Association (ARI). From then on, we‟ve dealt the journalism as profession and its field formation. In our study, we‟ve found that Mr. Verissimo created 23 journalists‟ characters that appear on 10 of 13 of his novels, creating a real journalistic tribe, conception given (2005) by theorist Nelson Traquina to the expression. After recollecting the journalists‟ model made by Honoré de Balzac, we show our own journalists characters‟ pattern, that is divided into two large groups: the Real Journalist and the Blood Sucker. While the first one is in love with its profession and guides itself by ethic, the second one thinks just in taking political and economic advantages from the journalistic activity. In this sense, we show six subgroups comprising all the journalistic tribe made by Erico Verissimo. / A presente dissertação estuda a relação entre jornalismo e literatura a partir da elaboração de uma tipologia das personagens-jornalistas identificadas nos romances do jornalista e escritor Erico Verissimo. Entretanto, até chegar a essa tipologia, abordou-se a relação histórica entre os dois gêneros, desde a invenção da imprensa, passando pela Revolução Francesa, até o jornalismo e a literatura presentes no Brasil e no Rio Grande do Sul a partir da década de 1930. Também foram abordados a figura do jornalista-escritor e o New journalism, que são referências quando se trata desse tema. Outro aspecto importante é a biografia de Erico Verissimo, que demonstra a forte ligação que ele sempre teve com o jornalismo, vindo, inclusive, a ser o fundador-presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI). A partir disso, tratou-se do jornalismo enquanto profissão e a formação do campo jornalístico. Na análise deste trabalho, constatou-se que Erico Verissimo criou 23 personagens-jornalistas que aparecem em 10 de seus 13 romances, formando uma verdadeira “tribo jornalística”, na concepção que o teórico Nelson Traquina (2005) dá ao termo. Após relembrar a tipologia dos jornalistas feita por Honoré de Balzac, o estudo apresentou uma tipologia própria das personagens-jornalistas, divididas em dois grandes grupos: o Jornalista Puro Sangue e o Sanguessuga. Enquanto o primeiro tipo é apaixonado pela profissão e se guia pela ética, o segundo pensa exclusivamente em tirar vantagens políticas e econômicas a partir da atividade jornalística. Nesse sentido, foram apresentados seis subgrupos que abrangem toda a “tribo jornalística” criada por Erico Verissimo. Para tanto, esse estudo se caracteriza como uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória, sendo utilizada a pesquisa bibliográfica em todas as detapas desse estudo.
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