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Descaminhos da informalização da justiça penal no Brasil: entusiasmo e crise nos juizados especiais criminaisAnziliero, Dinéia Largo January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / The present research is vinculated to the research field Criminology and Social Control and to the research group in Public Politics of Security and Administration of Penal Justice. Small Criminal Claims Courts are part of the actual justice administration and contained, since its implementation, the idea and intention of surpassing the traditional penal processual mechanisms insufficiency to deal with the resolution of daily conflicts which are derived from the small offences and fellonys. The dialogue and reflection upon the violence and the conflicts in Brazil have opened ways to try to legitimate new shapes and models of social control; these involve the State and the society in the pursuit for formal solutions which could be more efficient, faster and less expensive. This Informality movement can, however, present risks to the constitutional warranties consagrated in the Democratic State of Law. The present work intends to glance over these investigations and over the informalization ways in Brazil, likewise over the possible results achieved in more than a decade of Special Criminal Courts action. To verify the hypothesis lifted at work a field research was conducted envolving the Small Criminal Claims Courts located at the Main Forum and in the Regional Foruns of Porto Alegre, with audience observations carried out in these Foruns, the execution of interviews with professionals involved in the Special Criminal Courts process (Judges and Prosecutors), and the application of a questionnaire to the parts (author of the fact and victim) in order to analyse its perception and expectancy related to to the case. With that we pursued to comprehend the informalization courses of justice in Brazil and the difficulties involved in the implementation of this new model of penal justice. / A presente pesquisa esta vinculada à linha de pesquisa Criminologia e Controle Social e ao grupo de pesquisa em Políticas Públicas de Segurança e Administração da Justiça Penal. Os Juizados Especiais Criminais fazem parte da atual administração da justiça e continham, desde a sua implementação, a idéia e pretensão de superar a insuficiência dos mecanismos processuais penais tradicionais para lidar com a resolução dos conflitos cotidianos dos quais derivam os delitos de menor potencial ofensivo. O diálogo e a reflexão acerca da violência e dos conflitos no Brasil têm aberto caminhos que tentam legitimar novas formas e modelos de controle social; estes envolvem o Estado e a sociedade na busca por soluções informais que possam ser mais eficazes, menos custosas e mais ágeis. Esse movimento de informalização pode, no entanto, apresentar riscos para garantias constitucionais consagradas no Estado Democrático de Direito. O presente trabalho pretende lançar um olhar sobre estas investigações e sobre os caminhos da informalização no Brasil, assim como sobre os possíveis resultados alcançados em mais de uma década de atuação dos Juizados Criminais. Para verificar as hipóteses levantadas no trabalho foi realizada uma pesquisa de campo envolvendo os Juizados Especiais Criminais situados no Foro Central e nos Foros Regionais da comarca de Porto Alegre, com a observação de audiências realizadas nos mesmos, a realização de entrevistas com profissionais envolvidos no processo dos Juizados Especiais Criminais (Juízes e Promotores), e a aplicação de questionário às partes (autor do fato e vítima) a fim de analisar sua percepção e expectativa quanto ao encaminhamento dado ao caso. Com isso buscou-se compreender os rumos da informalização da justiça no Brasil e as dificuldades para a implementação deste novo modelo de justiça penal.
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Descaminhos da informaliza??o da justi?a penal no Brasil : entusiasmo e crise nos juizados especiais criminaisAnziliero, Din?ia Largo 09 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-09 / A presente pesquisa esta vinculada ? linha de pesquisa Criminologia e Controle Social e ao grupo de pesquisa em Pol?ticas P?blicas de Seguran?a e Administra??o da Justi?a Penal. Os Juizados Especiais Criminais fazem parte da atual administra??o da justi?a e continham, desde a sua implementa??o, a id?ia e pretens?o de superar a insufici?ncia dos mecanismos processuais penais tradicionais para lidar com a resolu??o dos conflitos cotidianos dos quais derivam os delitos de menor potencial ofensivo. O di?logo e a reflex?o acerca da viol?ncia e dos conflitos no Brasil t?m aberto caminhos que tentam legitimar novas formas e modelos de controle social; estes envolvem o Estado e a sociedade na busca por solu??es informais que possam ser mais eficazes, menos custosas e mais ?geis. Esse movimento de informaliza??o pode, no entanto, apresentar riscos para garantias constitucionais consagradas no Estado Democr?tico de Direito. O presente trabalho pretende lan?ar um olhar sobre estas investiga??es e sobre os caminhos da informaliza??o no Brasil, assim como sobre os poss?veis resultados alcan?ados em mais de uma d?cada de atua??o dos Juizados Criminais. Para verificar as hip?teses levantadas no trabalho foi realizada uma pesquisa de campo envolvendo os Juizados Especiais Criminais situados no Foro Central e nos Foros Regionais da comarca de Porto Alegre, com a observa??o de audi?ncias realizadas nos mesmos, a realiza??o de entrevistas com profissionais envolvidos no processo dos Juizados Especiais Criminais (Ju?zes e Promotores), e a aplica??o de question?rio ?s partes (autor do fato e v?tima) a fim de analisar sua percep??o e expectativa quanto ao encaminhamento dado ao caso. Com isso buscou-se compreender os rumos da informaliza??o da justi?a no Brasil e as dificuldades para a implementa??o deste novo modelo de justi?a penal.
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Eu tenho os meus direitos: an?lise de audi?ncias de concilia??o em um JECRIM de NatalMoura, Jairo de Souza 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / A pesquisa tem como prop?sito analisar, no ?mbito da Antropologia do Direito, os
processos de constitui??o no Brasil dos Juizados Especiais Criminais-JECRIMs e visa
a discutir, a partir da realiza??o de trabalho etnogr?fico, a rela??o entre as formas e
din?micas de distribui??o de Justi?a no Brasil e no ?mbito local. Para tanto, realizouse
etnografia em um JECRIM da cidade de Natal, analisando peculiaridades advindas
dos esfor?os da ju?za coordenadora e dos outros atores do Judici?rio para trazer ?
realidade as propostas da Lei 9.099/95. A etnografia tamb?m possibilitou a an?lise
das intera??es entre os atores do Judici?rio e os jurisdicionados, acompanhados ou
n?o de advogados particulares. O arcabou?o te?rico contou com temas diversos,
abrangendo processos de judicializa??o de conflitos, an?lise de performance e de
representa??es, e rela??es entre direito, moralidade, sentimento e ritual. Busca-se
uma leitura cr?tica do atual est?gio das concilia??es e das media??es, levando em
considera??o o par?metro legal e bibliogr?fico sobre o assunto. Ao fim, ? tra?ada uma
linha geral da atua??o estatal na administra??o de conflitos, revelando algumas
aporias e contradi??es de processos volunt?rios feitos obrigat?rios pelo Estado-Punidor. / This research aims at examining, within the scope of Legal Anthropology, the
constitution processes of Criminal Small-Claims Courts-JECRIMs in Brazil seeks to
discuss, from the making of ethnographic work, the relationship between forms and
dynamics of Justice distribution both at national and local level. To do so, one
performed an ethnography at a JECRIM in the city of Natal, analyzing resulting
peculiarities arising from the works the Judge-Coordinator and all of the other Judicial
Actors in order to bring to reality the proposals of Law 9.099/95. Such ethnography has
also enabled the analysis of the interactions between both Judicial Actors and
Claimants, with or without private attorneys. The theoretical framework included
several topics, including processes of conflict legalization, performance and
representation analysis, and relationships between law, morality, feeling and ritual.
One sought to a critical reading of the current state of conciliation and mediation, taking
into account both legal and theoretical parameters on the subject. At the end, a general
guideline of State action in conflict management is drawn, revealing some aporias and
contradictions when voluntary processes are made mandatory by the State-Punisher.
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Usuários ou dependentes de drogas, dignidade da pessoa humana no âmbito dos juizados especiais criminaisAlmeida, Jocy Gomes de 30 January 2018 (has links)
Trata-se de relatório técnico vinculado à linha Instrumentos da Jurisdição, Acesso à Justiça e Direitos Humanos,
do Mestrado Profissional Interdisciplinar em prestação Jurisdicional e Direitos Humanos da Universidade
Federal do Tocantins (UFT) e Escola Superior da Magistratura do Tocantins(ESMAT) com o objetivo de
demonstrar a necessidade de preservar as escolhas, a vida privada e a intimidade dos usuários e dependentes de
drogas no Juizado Especial Criminal na Comarca de Dianópolis Estado do Tocantins. A pesquisa realizada se
refere ao período relativo aos anos de 2012 até 2016. O percurso metodológico, almejando aprimorar a prática da
prestação jurisdicional na Comarca de Dianópolis, foi orientado pela pesquisa quantitativa, visto que os
respondentes tem receio de bisbilhotice nas cidades de pequeno porte. A submissão do usuário de drogas ao
sistema de justiça é estigmatizante, onerosa para o Estado, além de não atender as expectativas da maioria dos
especialistas que pretende que o problema seja da competência do sistema de saúde. Qual é a alternativa para os
usuários de drogas problemáticos ou não que se recusam a frequentar atendimentos da rede pública como o
CAPS nas cidades pequenas para que não cumulem o estereótipo de criminosos e doentes, atenuando o estigma
que recai sobre eles. Aplicar aos usuários e dependentes de drogas medidas estruturantes compatíveis com a
legalidade. Uma alternativa legal é aplicação apenas da advertência para os usuários de maconha, considerando a
tendência descriminalizante que emerge do julgamento suspenso do Supremo Tribunal Federal (RE 635659), em
que os três votos colhidos, com algumas ressalvas, adotam esta tese. Tratar o dependente como criminoso fere o
super princípio da dignidade da pessoa humana. O proibicionismo tem agravado a situação das classes sociais
dominadas, valendo de argumentos de ordem médica e do pânico moral, para criminalizar condutas, atendendo a
propósitos de controle social. Os operadores do direito apresentam um olhar conservador ao aplicar a lei com
açodado rigor, não raro atribuindo o crime de tráfico de drogas a usuários hipossuficientes. Conclui-se ainda a
proposta de sugestões para o Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins quanto a padronização dos Termos
Circunstanciados de Ocorrência, contar com auxílio de equipes multidisciplinares para as comunicações com os
jurisdicionados acerca dos procedimentos penais e os procedimentos de encaminhamentos para serviços de saúde, uniformização de procedimentos diversos que auxiliam, regulamentam e oportunizam a melhoria efetiva da atenção jurisdicional a estes usuários, bem como finaliza com a proposta da criação de Varas com competência especifica para atuação na área de drogas a semelhança do que ocorre com as varas relativas ao Crime de Violência Doméstica. / This is a technical report linked to the line instruments of jurisdiction, access to justice and human rights, of the
interdisciplinary professional Master's in the judicial and human rights of the Federal University of Tocantins
(UFT) and school Superior of the judiciary of Tocantins (Asmat) with the objective of demonstrating the need to
preserve the choices, the private life and the intimacy of users and drug addicts in the Special Criminal Court in
the Dianópolis District of Tocantins State. The research carried out during the period from 2012 to 2016. The
methodological course, aiming to improve the practice of judictional provision in Dianópolis District, was
guided by quantitative research, since respondents are afraid of gossiping small cities. The drug user‟s
submission of the justice system is stigmatizing, to the State, and does not meet the expectations of most experts
who want the problem to be the responsibility of the health system. What is the alternative for problematic or
non-problematic drug users who refuse to attend CAPS in small towns so that they do not fulfill the stereotype of
criminals and patients, alleviating the stigma attached to them. Apply to drug users and dependents structuring
measures compatible with legality. A legal alternative is to apply only the warning to marijuana users,
considering the decriminalizing tendency that emerges from the suspended judgment of the Federal Supreme
Court (RE 635659), in which the three votes collected, with some caveats, adopt this thesis. Treating the
dependent as a criminal violates the super principle of the dignity of the human person. Prohibitionism has
aggravated the situation of the dominated social classes, using medical arguments and moral panic to criminalize
conduct, for purposes of social control. Law-makers are conservative in applying the law with harsh rigor, often
assigning the crime of drug trafficking to low-cost users. It is also concluded the proposal for suggestions to the
Court of Justice of the State of Tocantins as to the standardization of the detailed terms of occurrence, with the
assistance of multidisciplinary teams for communications with the jurisdiction on the Criminal procedures and procedures for referrals to health services, uniformization of various procedures that assist, regulate and oportunizam the effective improvement of judicial attention to these users, and concludes with the proposal of the creation of rods with specific competence to act in the area of drugs the similarity of what happens with the rods related to the Crime of domestic violence.
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