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Assédio moral nas relações de trabalho do/a assistente social: uma questão emergenteSilva, Ociana Donato da 26 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation aimed to analyze the practice of bullying as a new strategy for
managing relations professional working in the current context of the
restructuring process, with a focus on the workers social. To elucidate this
object qualitative research from the questionnaires to participants related to
social workers and social work events with students of Post-Graduate Studies
Program in Social Work from the Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
was used. The survey results indicated that constraints and disrespect to the
professional and his work are frequent and therefore understood by
respondents as bullying. However, in order to elucidate which means bullying
sought to make a distinction between such events and practices of harassment.
It is concluded that bullying is a historical context of profound changes in the
world of work that uses the managerialist ideology to manage human resources
in work organizations. Bullying is consolidated to subject workers or even
discard them when not in line with the management policy. To do, they are
subjected to the vexatious and humiliating situations that repeat and extend
during the workday, causing moral damages and suffering and emotional and
physical that put them in the face of an administrative proceeding, the transfer
of the workplace and dismissal. Fighting this practice is a form of resistance to
the intensification of oppression and suffering experienced by social workers in
contemporary work / Esta dissertação teve como objetivo analisar a prática do assédio moral como
uma nova estratégia de gestão das relações de trabalho profissional, no atual
contexto da reestruturação produtiva, com enfoque nos/as trabalhadores/as
assistentes sociais. Para elucidar este objeto, foi utilizada a pesquisa
qualitativa, a partir da aplicação de questionários a assistentes sociais
participantes de eventos afins ao Serviço Social e também a estudantes do
Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo. Os resultados da pesquisa indicaram que
constrangimentos e desrespeito ao profissional e ao seu trabalho são
frequentes e, portanto, entendidos pelos/as pesquisados/as como assédio
moral. No entanto, a fim de elucidar o que significa assédio moral, procurou-se
estabelecer uma distinção entre tais ocorrências e as práticas de assédio.
Conclui-se que o assédio moral está inserido num contexto histórico de
profundas alterações no mundo do trabalho, mundo esse que utiliza a ideologia
gerencialista para administrar os recursos humanos nas organizações de
trabalho. O assédio moral se consolida para submeter trabalhadores/as, ou
mesmo para descartá-los/as, quando não coadunam com a política de gestão.
Para tanto, eles/as são submetidos a situações vexatórias e humilhantes que
se repetem e se prolongam durante a jornada de trabalho, provocando danos
morais e doenças físicas e emocionais que os colocarão diante da instauração
de processo administrativo, da transferência de local de trabalho e da
demissão. Lutar contra essa prática é uma forma de resistência ao acirramento
da opressão e do sofrimento experimentado pelos/as assistentes sociais no
trabalho contemporâneo
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