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Assédio moral/organizacional no trabalho bancário

TITO, Flávia Regina de Carvalho 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1013_1.pdf: 1739426 bytes, checksum: 7e8cd8da4e52b4eafc12154f3cab0f9d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O presente estudo tem como objetivo identificar quais as organizações atuantes e quais suas ações de conscientização, prevenção e intervenção no processo de combate do assédio moral/organizacional no setor bancário do Recife-PE. Com essa finalidade, foi utilizado como base conceitual para tratar do fenômeno assédio moral os estudos de autores como da francesa Marie-France Hirigoyen (2006, 2007), Barreto (2003), Heloani (2004). E, Soboll (2008), que destrinchou um pouco mais este conceito, considerando-o como uma prática organizacional, definindo-o como assédio moral/organizacional. Sendo o assédio moral um fenômeno recente no mundo do trabalho, uma prática que começou a ser estudada no Brasil apenas no ano de 2000, existem poucos estudos sobre o assunto. Além da pesquisa bibliográfica foi realizado o estudo de caso qualitativo, utilizando-se dos seguintes instrumentos: pesquisa documental e entrevista por pauta, sendo a coleta de dados realizada no período de Maio a Novembro de 2008. Posteriormente, os dados foram analisados utilizando como método principal a análise de conteúdo e como técnica para tratamento dos dados a análise da enunciação. Quanto aos resultados da pesquisa destaca-se que ainda são poucas as ações para prevenção e combate do assédio moral/organizacional, estando ainda às organizações envolvidas nesse processo, em período de conhecimento, de troca de informações e procurando uma maior integração
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Tutela jurídica do empregado em face de assédio moral / Juridical tutelage of the employee victim of harassment (Inglês)

Xerez, Lena Marcílio 20 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:55:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-12-20 / Harassment can be defined as the abusive behavior, committed by the employer, agent of his, or employee, repeatedly and systematically, which represents psychological violence by undermining the dignity of an employee or group of employees, resulting in degradation of the labor environment. Regarding the hierarchical relation existing between the aggressor and the victim, harassment can be classified as vertical, horizontal or mixed. Vertical harassment occurs between persons that have different hierarchical levels, existing between them a juridical subordination. Vertical harassment can be classified in descendent, which occurs when the abusive behavior is adopted by a person with a higher hierarchical level than the victim, or ascendant, which occurs when the victim is of higher hierarchical level than the aggressor. Mixed harassment occurs when the conduct origins both from a person with a higher hierarchical level as from colleagues. The absence of a specific legal norm having as object the practice of harassment does not imply the absence of juridical fundament for the tutelage of the employee faced with this abusive conduct. In fact, is possible to identify in the constitutional system various norms that protect juridical interests directly violated by the practice of harassment, serving those norms as fundament for the tutelage of harassment victims. The constitutional fundaments of the juridical tutelage of the employee faced with harassment can be identified in the following rights secured in constitutional level: a) right to the protection of the dignity of the human being; b) right to the inviolability of the honor; c) right to health; d) right to a healthy labor environment; and e) right to decent labor. The assumptions for the application of norms of fundamental rights are the immediate applicability and the horizontal efficacy of those norms. From the constitutional principles violated by the practice of harassment, one can obtain a specific juridical norm that prohibits this practice, from which results the qualification of the harassment as illicit. As an illicit act, harassment will subject the aggressor employer to the sanctions established in the law order. Those sanctions, analyzed by the view of the victim employee, will correspond to subjective rights of this employee. The juridical tutelage of the victim of harassment employee will involve the following subjective rights: a) right to resistance; b) rescission of the labor contract by the employee with the perception of the pertinent allowances; and c) indemnity for the patrimonial and extra patrimonial damages resulting from harassment. The material competence to process and judge the actions having as object the juridical tutelage of the employee that is victim of harassment is of the Labor Justice, as established in the art. 114, I e VI, of the Federal Constitution. Key-Words: Harassment. Juridical protection. Fundamental rights. / O assédio moral pode ser definido como a conduta abusiva, praticada por empregador, preposto deste ou empregado, de forma repetida e sistemática, que configure violência psicológica por atentar contra a dignidade de empregado ou grupo de empregados, resultando na degradação do ambiente de trabalho. Conforme a relação hierárquica entre o agressor e a vítima, o assédio moral pode ser classificado como vertical, horizontal e misto. O assédio moral vertical é praticado entre sujeitos de níveis hierárquicos distintos, existindo entre estes subordinação jurídica. Subdivide-se em descendente, quando a conduta abusiva é praticada por superior hierárquico da vítima, e ascendente, quando a vítima é superior hierárquico do agressor. O assédio moral misto ocorre quando o assédio se origina simultaneamente de superior hierárquico e de colegas de trabalho. A ausência de norma legal específica tendo por objeto a prática do assédio moral nas relações de emprego não implica ausência de fundamento jurídico para tutela jurídica do empregado em face de tal conduta abusiva. De fato, é possível identificar no sistema constitucional diversas normas que protegem interesses jurídicos diretamente violados pela prática de assédio moral, os quais podem ser invocadas como fundamento para a tutela das vítimas de assédio moral. Os fundamentos constitucionais da tutela jurídica do empregado em face do assédio moral podem ser identificados nos seguintes direitos assegurados em âmbito constitucional: a) direito à proteção da dignidade da pessoa humana; b) direito à inviolabilidade da honra; c) direito à saúde; d) direito ao meio ambiente do trabalho sadio; e e) direito ao trabalho decente. São pressupostos para aplicação das normas de direito fundamental a eficácia horizontal e aplicabilidade imediata de tais normas. Com base nos princípios constitucionais violados pela prática de assédio moral, obtém-se norma jurídica específica proibitiva de tal conduta, da qual resulta a ilicitude do assédio moral. Como ato ilícito, o assédio moral sujeitará o empregador assediador às sanções previstas no ordenamento jurídico. Tais sanções, vistas pelo prisma do empregado assediado, corresponderão a direitos subjetivos assegurados a este pelo ordenamento jurídico. A tutela jurídica do empregado vítima de assédio moral envolve os seguintes direitos subjetivos: a) direito de resistência; b) rescisão indireta do contrato de trabalho com a percepção das verbas rescisórias consectárias; e c) indenização por danos materiais e também morais oriundos do assédio moral. A competência material para processar e julgar ações tendo por objeto a tutela jurídica do empregado vítima de assédio moral é da Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114, I e VI, da Constituição Federal. Palavras-Chave: Assédio moral. Proteção jurídica. Direitos fundamentais.
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Indenização por assédio moral no meio militar

Fiório, Marcelo January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito / Made available in DSpace on 2012-10-25T17:07:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 299795.pdf: 979857 bytes, checksum: d4908c2e472e3c5b97c4839da96aa1f6 (MD5) / O assédio moral está cada vez mais freqüente nas relações sociais, sendo uma forma perversa de tratamento, que visa humilhar, menosprezar e desfazer as pessoas, principalmente no ambiente de trabalho; atitudes estas não mais admitidas nas relações de trabalho. Esta dissertação aborda a incidência de assédio moral nas Instituições Militares do Estado de Santa Catarina, de superior para subordinado, pois ainda devido sua principal legislação ser da época do militarismo no Brasil (1980), e ser calcada na hierarquia e disciplina, os agressores encontram facilidade para o assédio moral, com a certeza da impunidade. Sendo assim as vítimas não encontram na legislação estatutária estadual amparo legal para protegê-las. Têm-se como objetivos desta pesquisa: Contextualizar a Constituição Federal, direitos fundamentais e princípio da dignidade humana; Definir assédio moral; Mostrar suas causas e conseqüências; Analisar os aspectos normativos a respeito do assunto; Abordar a incidência do assédio moral nas Instituições Militares Estaduais de Santa Catarina, de superior para subordinado, e que, devido à blindagem do meio militar, não passa para o público externo; Comparar a legislação militar com as doutrinas, jurisprudências e legislações usadas nas decisões da Justiça Trabalhista a respeito do assunto; Apresentar proposta de um Projeto de Lei para amparar os casos de assédio moral nas Instituições Militares Estaduais de SC. O aprofundamento teórico no estudo baseou-se na pesquisa bibliográfica, consistindo na análise de legislação, doutrinas e artigos jurídicos, utilizando-se do método indutivo para formalizar o trabalho. Embora na justiça trabalhista, mesmo ante a falta de uma legislação federal que trate exclusivamente do assédio moral, tem se mostrado bastante eficaz no sentido de punir os agressores, no meio militar, além de facilitar a incidência impune do assédio moral de superior para subordinado, não encontra amparo legal em seu estatuto para indenizar a vítima, que geralmente sofre calada. A pesquisa sugere que seja dada a devida importância aos casos e que se tome providência, incentivando o legislativo estadual a encaminhar lei que trate do assunto como ele merece e para isso a presente dissertação apresenta um Projeto-Lei para amparar os casos. / The bullying is increasingly common in social relations, and a perverse form of treatment that aims to humiliate, belittle and destroy the people, especially in the workplace, these attitudes no longer admitted in labor relations. This dissertation addresses the incidence of bullying in the military institutions of the State of Santa Catarina, from superior to subordinate, as even its main legislation is due at the time of militarism in Brazil (1980), and be grounded in hierarchy and discipline, the attackers are facility for bullying, with the certainty of impunity. So the victims are not the state statute law legal support to protect them. Have as objectives of this research: Contextualising the Federal Constitution, fundamental rights and principle of human dignity; Define bullying Show its causes and consequences; analyze the regulatory aspects of the subject; Addressing the incidence of bullying in Military Institutions State of Santa Catarina, from superior to subordinate, and that due to shielding of the military, nothing for the public; compare with the military law doctrine, jurisprudence and legislation used in decisions of the Labour Court on the subject , introduced a draft law to bolster cases of bullying in the military institutions of SC State. The advanced theory in the study was based on the literature, consisting in the analysis of legislation, legal doctrines and articles, using the inductive method to formalize the work. Although the labor courts, even by the lack of a federal law that deals exclusively with the bullying, has been very effective in punishing the aggressors, in the military, and facilitate the incidence of bullying go unpunished superior to subordinate, does not find legal support in their bylaws to indemnify the victim, who often suffer silently. Research suggests that due consideration is given to cases and take that step, encouraging the state legislature to direct the law that deals with the subject as it deserves and that this dissertation presents a draft law to bolster cases.
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Autoconceito de trabalhadores assediados moralmente no trabalho

Invitti, Cinara January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2013-06-25T22:54:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 309676.pdf: 1516060 bytes, checksum: d8b64abb8f244d2cd677339e05872ae4 (MD5) / O assédio moral no trabalho é uma violência moral e psicológica decorrente das relações de trabalho, que ocorre em caráter processual e repetitivo. Inicialmente, a vivência do assédio moral no trabalho tende a ocasionar alterações que podem ser consideradas superficiais e inofensivas. No entanto, conforme as agressões se tornam frequentes, o sofrimento mental, psicossomático e social se intensifica. Uma das consequências que afetam o bem estar da vítima é a diminuição do autoconceito, ou seja, em razão do assédio moral a pessoa passa a se perceber de forma mais negativa. No entanto, esta relação entre autoconceito e assédio moral ainda é pouco estudada. A partir desta lacuna, pesquisou-se o autoconceito de trabalhadores assediados moralmente no trabalho por meio de análise documental aos registros de denúncias de assédio moral no trabalho à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e de entrevistas com assediados. Os critérios de escolha dos trabalhadores para a realização da entrevista foi a caracterização do assédio moral, com base nas categorias apresentadas por Hirigoyen (2006): deterioração das condições de trabalho, isolamento e recusa de comunicação, atentado contra a dignidade e violência verbal, física e sexual; e da caracterização de que os participantes identificavam que haviam sofrido assédio moral. A partir destes critérios e da disponibilidade dos sujeitos, foram entrevistados 12 trabalhadores que sofreram assédio moral no trabalho. Estes participantes relataram os comportamentos de assédio moral utilizados por seus agressores, sendo os mais frequentes: "criticam seu trabalho de forma exagerada", "utilizam insinuações desdenhosas para qualificá-lo", e "falam com ele aos gritos". As categorias desta violência que foram citadas com maior frequência pelos participantes foram: "deterioração proposital das condições de trabalho" e "atentado contra a dignidade". As consequências do assédio moral relatadas pelas vítimas estão relacionadas a problemas físicos, problemas de relacionamento social, alterações psicológicas e dificuldades no âmbito profissional. Além destas consequências gerais, foram identificadas aquelas relativas ao autoconceito dos participantes. Foi verificado, na amostra pesquisada, que as ocorrências do assédio moral no trabalho geralmente estão associadas à alteração do autoconceito. Alguns participantes relataram diminuição da autoconfiança, do autoconceito social, do autovalor, do autoconceito moral e do autoconceito intelectual em razão do assédio moral. Percebeu-se que estas alterações do autoconceito estão relacionadas aos comportamentos de assédio moral impetrados pelos agressores a cada participante e às características das vítimas. Na maioria dos casos estudados, o agressor conhecia aspectos singulares e vulneráveis da vítima, em relação aos quais direcionou as agressões. Esta prática tornou a violência mais intensa e as consequências ainda piores por atingir aspectos que eram pouco aceitos, pouco valorizados ou que geravam insegurança na vítima. / Mobbing at work is a moral and psychological violence stemming from labor relations, which has a procedural and repetitive character. Initially, the experience of workplace mobbing tends to cause changes that can be considered superficial and harmless. However, as the attacks become frequent, mental, psychosomatic and social distress intensifies. One of the consequences that affect the well being of the victim is the decrease of the self. Because of the mobbing, people start to perceive themselves more negatively. However this relationship between self-concept and mobbing has been little studied. From this gap, the self-concept was researched on morally harassed workers at work by means of documentary analysis to records of complaints of workplace mobbing to the Regional Superintendent of Labor and interviews with harassed workers. The criteria for selecting workers for the interview was the characterization of mobbing, based on the categories presented by Hirigoyen (2006): deterioration of working conditions, isolation and refusal to communicate, attack on the dignity and verbal, physical and sexual violence; and characterization of the participants identified that they had suffered mobbing. Based on these criteria and the availability of the subjects were interviewed 12 workers who have suffered mobbing at work. These participants reported mobbing behaviors used by their aggressors, the most common: "criticize their work too much," "contemptuous insinuations use to qualify her" and "speak with her screaming." The categories of violence that were cited most frequently by participants were "deliberate deterioration of working conditions" and "attack against dignity." The consequences of mobbing reported by victims are related to physical problems, social relationship problems, psychological disorders and difficulties in the professional extent. In addition to these general consequences were identified those related to participants# self-concept. It was found in the sample studied, the occurrence of mobbing at work are usually associated with change in self-concept. Some participants reported a decrease in self confidence, the social self, self-worth, self-concept of the moral and intellectual selfconcept because of mobbing. It was felt that these changes are related to self-concept of mobbing behavior used by the aggressors against each participant and the characteristics of victims. In most cases studied, the offender knew the unique and vulnerable aspects of the victim, for which directed the attacks. This practice became the violence more intense and even worse consequences occurred for achieving some aspects that were little accepted, little valued or use to generate insecurity in the victim.
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Caracteristicas do assédio moral a alunos-trabalhadores nos seus locais de trabalho

Trombetta, Taisa January 2005 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:54:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 213394.pdf: 829788 bytes, checksum: 7cd51c4209bbb559640ad9c734083647 (MD5) / O assédio moral nas organizações ocorre na exposição de indivíduos a situações humilhantes, vexatórias e a perseguições, freqüentes e por longo período de tempo. Humilhações eventuais, seguidas de desculpas, não caracterizam o fenômeno, mas sim a seqüência acumulativa e repetida de forma isolada. O objetivo desta pesquisa foi caracterizar o assédio moral a alunos-trabalhadores nos seus locais de trabalho. Para tanto, foram escolhidos todos os alunos de um curso de gestão do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas de uma universidade do Meio-Oeste catarinense, que estavam trabalhando ou já haviam trabalhado. Os dados foram obtidos por meio de um questionário semi-estruturado. Dos 173 alunos-trabalhadores matriculados no curso de gestão, 95 (54,90%) caracterizaram vivências de assédio moral nos seus locais de trabalho, 44 (25,45%) caracterizaram situações de abuso moral e 34 (19,65%) não caracterizaram situações de assédio moral, nem de abuso moral. Os alunos-trabalhadores assediados, na maioria, tinham de 18 a 26 anos, eram do sexo feminino, solteiros e estagiários. O assédio moral foi mais comum nas organizações de micro e pequeno porte. Quanto ao tipo de organização, o assédio moral ocorreu, com maior freqüência, nas comerciais, de prestação de serviços, públicas e industriais, nas áreas/setores administrativos, vendas, produção e recursos humanos, principalmente nas funções de auxiliar administrativo, secretária/recepcionista, vendedor, ajudante de produção e gerente. Em relação aos comportamentos hostis, na lista com 44 situações, as mais registradas foram contestação sistemática das decisões, retirada regular do trabalho, privação do acesso aos instrumentos de trabalho, ausência de diálogo com o aluno-trabalhador, comunicação restrita à escrita, recusa de contato com o aluno-trabalhador, insinuações desdenhosas e desqualificadoras, difusão de boatos sobre o aluno-trabalhador, zombarias sobre aspectos físicos dele, ofensas às crenças religiosas ou convicções políticas, atribuição de tarefas humilhantes, agressões físicas, invasões à privacidade, assédio e agressões verbais de natureza sexual e desconsiderações relativas a problemas de saúde do aluno-trabalhador.
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Assédio moral no trabalho : proposta de políticas regulatórias para a proteção do trabalhador / MORAL AT WORK ASSESSMENT: PROPOSED REGULATORY POLICIES FOR THE PROTECTION OF WORKERS (Inglês)

Silva Neto, Benedito Augusto da 03 August 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:11:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2018-08-03 / The object of study of this thesis is the development of a proposal of regulatory policies for the protection of workers who are victims of harassment in the workplace. Preliminarily, the research studied the origins of workplace harassment and its most important aspects, using as theoretical framework concepts from Zoology, Psychology, Sociology, Philosophy, Medicine, Economics, and Law. Next, the thesis examined workplace harassment from the perspective of Labor Law, its doctrinal, legal and jurisprudential concepts in the national and international systems. As well as its mains characteristics, which influence all forms of harassment, including discrimination and offense to the intimacy of the victim. From the common elements found in the doctrine and in the jurisprudence, a more comprehensive and consistent concept was elaborated so that the trivialization of this type of violent behavior does not take place. The cocecpt developed consists defines workplace moral harassment the multipurpose, malicious, illicit, habitual and systematic behavior of the employer or his/her representatives against worker(s), or of these against superiors or co-workers, which may occur through words, writings, cruel programmed acts, abusive or humiliating actions, physical violence, or symbolic violence with a subliminal message, in order to violate the principle of safety at work by degrading the work environment, that violates moral integrity, or impedes the project of professional life or the public (social) or private (family) relationship of the offended, or injury to the physical or psychological condition of the victim, and may be repressed by actions aimed at repairing will material or non-material damages. The research also developed an analysis of human dignity importance in the face of acts of harassment, with a proposal for its criminalization, and for preventive measures concerning workers' health protection, considering that harassment may also be a type of work related injurie. In addition, it is defended that the communication between harasser and harassed is a very important factor to define workplace harassment through silent aggressions with subliminal messages and subtle conducts. Finally, I analyzed Brazil¿s jurisprudence, Laws and Draft Laws of national scope and international documents and based on this research, a Federal Bill was elaborated to prevent and to curb the practices of moral harassment. For this thesis, I used the technique of bibliographic and documentary research. Concerning the results, the research is applied since it develops a new Law proposal of national scope that will serve to protect labor relations. As for its approach, the research is qualitative. In relation to its objectives, the study is exploratory and descriptive. In response to the problem of the thesis, the study concludes the need for a federal law to deal work harassment - mainly due to the lack of systematization of jurisprudence - for the purpose of impacting the employment relationship with preventive, protective and repressive measures, with the identification of the actors responsible for the aggressions and of public authorities¿ and society¿s roles in order to remove this phenomenon from obscurantism. Keywords: Proposal of regulatory. Harassment. Subtle conduct. Microaggressions. Worker¿s health. / O desenvolvimento de uma proposta de políticas regulatórias para a proteção do trabalhador vítima de assédio moral no meio ambiente de trabalho é o objeto de estudo desta tese. Preliminarmente, apresentaram-se as origens do assédio e os seus aspectos mais importantes tendo como referencial teórico a Zoologia, a Psicologia, a Sociologia, a Filosofia, a Medicina, a Economia e o Direito. Ato seguinte, examinou-se esse fenômeno social na perspectiva do Direito do Trabalho, seus conceitos doutrinários, legal e jurisprudencial na visão nacional e internacional, bem como seus elementos caracterizadores, que influenciam todas as formas de assédio, inclusive por discriminação e por ofensa à intimidade do assediado. A partir dos elementos comuns detectados na doutrina e na jurisprudência, elaborou-se uma definição mais abrangente e consistente para que não ocorra a banalização desse tipo de comportamento violento, que consiste no seguinte: considera-se assédio moral no trabalho a conduta pluriofensiva, dolosa, ilícita, habitual e sistemática do empregador ou seus prepostos contra o(s) trabalhador(es), ou destes contra superior hierárquico ou colegas de trabalho, que pode ocorrer por meio de palavras, escritos, gestos, atos cruéis programados, ações abusivas ou humilhantes, violência física, ou violência simbólica com mensagem subliminar, de forma a atingir a segurança no trabalho, degradando o meio ambiente laboral, que atente contra a integridade moral ou impeça o projeto de vida profissional ou a vida de relações pública (social) ou privada (familiar) do ofendido, ou cause lesão à condição física ou psíquica da vítima, podendo ser reprimido por ações que visem à reparação do dano moral, existencial ou material. Procedeu-se também à análise da importância da dignidade humana em face dos atos de assédio, com uma proposta para a sua criminalização, e a sugestão de medidas preventivas para a proteção da saúde do trabalhador, considerando que o assédio também pode ser um tipo de acidente do trabalho. Ademais, defendeu-se que a comunicação entre assediador e assediado é um fator muito importante para definir o assédio moral pelas agressões silenciosas com mensagens subliminares e conduta sutil. Finalmente, analisaram-se a jurisprudência pátria, Leis e Projetos de Lei de âmbito nacional e documentos internacionais, e, com base em toda a pesquisa, elaborou-se uma proposta de Projeto de Lei federal para prevenir e coibir as práticas de assédio moral. Para a elaboração desta tese, desenvolveram-se pesquisas bibliográfica e documental. Pertinente aos resultados, a pesquisa é do tipo aplicada ao desenvolver um projeto de uma nova Lei de amplitude nacional, que servirá para proteger as relações de trabalho. Quanto à abordagem, a pesquisa é qualitativa. Em relação aos fins, ela é exploratória e descritiva. Em resposta à problemática da tese, o estudo conclui pela necessidade de uma Lei federal para tratar sobre o problema do assédio moral no trabalho - sobretudo pela falta de sistematização da jurisprudência -, para o fim de impactar a relação de trabalho, com medidas preventivas, protetivas, e repressivas, com a definição dos atores responsáveis pelas agressões e o papel do Poder Público e da sociedade, para retirar esse fenômeno do obscurantismo. Palavras-chave: Proposta regulatória. Assédio moral. Conduta sutil. Microagressões. Saúde do trabalhador.
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Assédio moral e precarização do trabalho em saúde / HARASSMENT AND PRECARIOUS WORK IN HEALTHCARE (Inglês)

Nascimento, Ana Paula Torres 02 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:46:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-12-02 / The study seeks to identify the relationship between the occurrence of bullying and perceptions about the working conditions of health workers in basic health units of the city of Fortaleza. Bullying is considered as a Predatory Act in which the attacker uses perverse mechanisms to dominate the victim, through actions that lead to devaluation, humiliation, isolation and constrainments. The working conditions of health professionals are precarious, firstly in view of their forms of insertion, condition of job instability, insecurity and vulnerability. Secondly, due to the intensification of work and inadequate conditions of workplaces. This is an exploratory cross-sectional survey with correlational analyses using a combination of quantitative and qualitative methods. Participated in the quantitative part 120 no graduated primary care professionals of Regional VI of Fortaleza. The instrument used contains questions about socioeconomic demographic information; an occupational stressors scale and; a bullying questionnaire (NAQ). For the qualitative research, semi-structured interviews were conducted and workplaces observations. The results show that 2.5% of participants reported they felt harassed (subjective bullying). However, 11.7% report they have suffered negative acts (objective bullying) at work weekly or daily in the last six months. Participants perceive their working conditions as precarious, through indicators such as employment instability, scarce equipment, low salaries, extensive journeys and inadequate structural conditions. These conditions lead professionals to exercise its activities with prejudice to the services provided to the community and to their health. The study points out the need for actions that can provide to this category of workers more egalitarian conditions in terms of work contracts and work conditions, besides recognition and financial and social return. Keywords: Bullying. Insecurity. Working Conditions. Health Care Workers. / Este estudo busca identificar a relação entre a ocorrência de assédio moral e as percepções sobre as condições de trabalho em trabalhadores da saúde das Unidades Básicas de Saúde da cidade de Fortaleza. O Assédio Moral é considerado como ato predatório em que o agressor utiliza mecanismos perversos para dominar a vítima, por meio de atos que desvalorizam, humilham, isolam e constrangem. As condições de trabalho dos trabalhadores da saúde são precárias, em primeiro lugar em função da condição de instabilidade, de insegurança, de vulnerabilidade das formas de inserção. Em segundo, em função da intensificação do trabalho e condições inadequadas dos locais de trabalho. Trata-se de uma pesquisa transversal de natureza exploratória e correlacional, utilizando metodologia quantitativa e qualitativa. Participaram da parte quantitativa do estudo 120 profissionais de nível médio da atenção primária, trabalhadores da Regional VI de Fortaleza. O instrumento utilizado contém perguntas sobre informações sócio demográficas; escala de estressores ocupacionais e; questionário sobre ocorrência de assédio moral (NAQ). Na parte qualitativa foram realizadas entrevista semiestruturada e observações dos locais de trabalho. Os resultados apontam que 2,5% dos participantes relatam terem se sentido assediados (referindo-se ao assédio subjetivo). Porém, 11,7% relatam terem sofrido atos negativos (referindo-se ao assédio objetivo) no trabalho com frequência semanal ou diária nos últimos seis meses. Os participantes percebem suas condições de trabalho como precárias, através de indicadores como a instabilidade no emprego, equipamentos escassos, baixos salários, jornadas extensas e condições estruturais depreciadas, submetendo o trabalhador a exercer suas atividades com prejuízo para a qualidade no atendimento à comunidade e à sua saúde. O estudo aponta para a necessidade de ações que levem a essa categoria de trabalhadores condições mais igualitárias quanto a vínculos, condições de trabalho, reconhecimento financeiro e social. Palavras-chave: Assédio Moral. Precarização. Condições de Trabalho. Trabalhadores da Saúde.
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O assédio moral no Ceará : naturalização dos atos injustos no trabalho

Gonçalves, Rosemary Cavalcante 22 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2019-04-05T23:09:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-22 / This study investigates the prevalence of bullying in the workplace and the main negative acts related to bullying in workers of Ceará. The relationship between the experienced negative acts and aspects of the culture of Ceará is also examined. Workplace bullying consists of situations in that one or more workers is submitted to persistent negative behaviors, such as humiliations, persecution, discrimination and illtreatments in the work situation, where they cannot defend themselves, being an insult to the worker's dignity. A quanti-qualitative research was performed in a sample of workers of the state of Ceará. The data were collected through questionnaire application in 218 workers that awaited service in the regional governmental inspection agency - DRT/Ce, and through semi-structured interviews with five workers. In the study, two different strategies for measuring bullying were used and compared. When supplied with a definition of bullying, 12,9% of the participants perceived themselves as victims of bullying in at least in a weekly bases, in the last six months. However, when bullying was measured through the frequency of responses in the Negative Acts Questionnaire (NAQ), containing a list of 22 potential bullying negative acts, 66,9% of the workers report at least a negative act at least in a weekly bases in the last six months. The acts more frequently reported were being subject to shouts and aggressiveness , constantly reminded of mistakes and spreading of rumors about oneself . When questioned about other behaviors they considered as negatives acts in their workplace, no compliance of labor laws , pressure to work extra hours and intimidating and hostile attitudes from managers were more frequently mentioned as common behaviors occurring in their workplaces. The semi-structured interviews revealed a tendency to "naturalize" the unjust acts suffered in the workplace, with many negative behaviors perceived as normal and common. The results show a relationship between the experience of negative acts and the influences of the historical, social and cultural context from Ceará in the workplace. Keywords: bullying, mobbing, negative acts, suffering in the workplace, social and cultural aspects. / Este estudo investiga a prevalência do assédio moral e os principais atos negativos relacionados ao assédio a trabalhadores no Ceará. Examina também a relação entre os atos negativos experienciados e aspectos da cultura cearense. O assédio moral consiste em situações em que um ou mais trabalhadores são submetidos a condutas negativas, como humilhação, perseguição, discriminação e maus-tratos no trabalho, sem que possam se defender, constituindo-se em afronta à sua dignidade. A pesquisa quantiqualitativa foi conduzida entre trabalhadores no estado do Ceará. Os dados foram coletados pela aplicação de questionário em amostra de 218 trabalhadores que aguardavam atendimento na Delegacia Regional do Trabalho DRT/Ce, e por meio de entrevistas semi-estruturadas com cinco trabalhadores. No estudo, duas diferentes estratégias de medição do assédio moral foram usadas e comparadas. Dada a definição de assédio moral, 25,2% dos pesquisados auto-relataram serem vítimas em freqüência, no mínimo, semanal, nos últimos seis meses. Porém, utilizado o Questionário de Atos Negativos (NAQ), contendo uma lista de 22 atos negativos potenciais de assédio, 66,9% dos trabalhadores da amostra relataram a exposição a pelo menos um ato negativo semanalmente nos últimos seis meses. Os pesquisados responderam com maior freqüência que foram alvos de gritos e agressividade, lembrados constantemente de erros e que se espalharam boatos a seu respeito. Indagados sobre outras condutas consideradas negativas no ambiente de trabalho citaram como mais comuns o não cumprimento de direitos trabalhistas, pressão para fazer hora-extra e liderança intimidadora e hostil. As entrevistas semi-estruturadas revelaram que existe uma tendência à naturalização da violência no trabalho, com muitos atos negativos percebidos como normais e comuns. Os resultados apontam para uma relação entre os atos negativos experienciados pelos trabalhadores e as influências do contexto histórico, social e cultural cearense no ambiente de trabalho.
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Assédio moral no trabalho e percepções de trabalhadores assediados sobre os sentimentos de culpa e vergonha

Garcia, Ivonete Steinbach 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T03:05:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O assédio moral no trabalho parece existir desde que foram estabelecidas as primeiras relações de trabalho, mas, na atual conjuntura de mercado, essas ocorrências parecem ter se intensificado pela competitividade. Esse fenômeno ocorre quando há condutas abusivas em relação a uma ou mais pessoas, decorrentes de situações de trabalho, e que consistem na exposição de trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas, durante a jornada laboral, podendo gerar conseqüências á saúde física ou psicológica, de maneira a denegrir a personalidade e dignidade do indivíduo. O objetivo desta pesquisa foi caracterizar as ocorrências de assédio moral e verificar as percepções de trabalhadores assediados sobre os sentimentos de culpa e vergonha, relacionados à ocorrências de assédio moral no trabalho. Inicialmente foi realizada uma análise documental para identificar trabalhadores assediados que registraram denúncias no ano de 2009, na SRTE/SC (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Santa Catarina). Utilizou-se como referencia as categorias propostas por Hirigoyen (2006), que classificam os comportamentos hostis em 4 subcategorias de análise: deterioração proposital das condições de trabalho; isolamento e recusa de comunicação; atentado contra a dignidade e violência verbal, física ou sexual. Por meio da análise documental de 43 processos de denúncia, constatou-se que 27 caracterizaram ocorrências de assédio moral no trabalho. Após essa etapa, por acessibilidade e saturação, foram entrevistados 9 assediados e em todos os casos se confirmou ocorrências de assédio, as quais apresentavam caráter processual e repetitivo. Na análise e interpretação dos dados, verificou-se que os comportamentos hostis mais denunciados foram: deterioração proposital das condições de trabalho e atentado contra a dignidade. Em relação à categoria freqüência, verificou-se que em todos os casos as situações de assédio eram diárias e, com relação a duração, houve um predomínio de seis meses a um ano. Ao tratar da categoria direção, ficou caracterizado assédio moral vertical descendente em todos os casos, sendo que desses, quatro também caracterizam a direção horizontal. Todos os dados documentais foram confirmados nas entrevistas e foram constatados dois casos de assédio sexual. Em se tratando dos sentimentos de culpa e vergonha, todos os participantes declararam ter sentido vergonha pela situação vivenciada e participantes declararam ter sentido culpa, relacionado ao assédio moral no trabalho. Identificou-se, ainda, o desconhecimento dos participantes sobre o fenômeno, uma vez que a maioria procurou a SRTE/SC para denunciar questões relativas a direitos trabalhistas e relacionamentos interpessoais, porém sem saber que estavam sendo vítimas de assédio moral no trabalho. / Moral harassment at work seems to exist since the first working relations were established but, in the current market conjecture these occurrences seem to have increased due to competition. This phenomenon happens when there are abusive conducts towards one or more people, originated in working situations, and which consist of the exposition of workers to humiliating and embarrassing situations, repetitive and prolonged, during working hours, which may beget consequences to the physical or psychological health, in a way to denigrate the personality and dignity of the individual. The aim of this research was to characterize the occurrences of moral harassment and verify the perceptions of harassed workers about the feelings of guilt and shame related to occurrences of moral harassment at work. Firstly, a documental analysis was made to identify harassed workers which filed for it in 2009 at SRTE/SC (Regional Superintendent of Work and Employment of Santa Catarina). As a reference the categories proposed by Hirigoyen (2006) were used, which classify the hostile behaviors in subcategories of analysis: deliberated deterioration of working conditions; isolation and refusal of communication; attempt upon dignity and verbal, physical or sexual violence. Through the documental analysis of 43 lawsuits, it was possible to note that 27 characterized moral harassment at work. After this phase, by accessibility and saturation, 9 of the harassed were interviewed and in all cases the occurrences of harassment were confirmed which presented procedural and repetitive character. In the analysis and interpretation of the data, it was possible to verify that the most denounced hostile behaviors were deliberated deterioration of working conditions and attempt upon dignity. About frequency, it was verified that in all cases the harassment situations took place on a daily basis and the duration was predominanty ranging between six months and one year. About direction, descending vertical moral harassment was characterized in all cases, being four of them also horizontal. All documental data were confirmed in the interviews and two cases of sexual harassment were noted. About the feelings of shame and guilt, all subjects declared they felt ashamed by the situation and six declared feeling guilty the moral harassment at work. It was also identified the unawareness of the subjects about the phenomenon, since most of them sought for SRTE/SC to denounce matters related to working rights and interpersonal relations, however they were not aware they were being victims of moral harassment at work.
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Estratégias de enfrentamento utilizadas por trabalhadores que vivenciaram situações típicas de assédio moral

Budde, Cristiane January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:16:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328451.pdf: 1539644 bytes, checksum: 4164f3db9720a06c24f3a01affa128e3 (MD5) Previous issue date: 2014 / As novas configurações do trabalho, associadas à reestruturação produtiva, criam, muitas vezes, ambientes de trabalho que propiciam a ocorrência de casos de violência, como o assédio moral. O assédio moral no trabalho pode ser definido como qualquer conduta abusiva que possa trazer danos à dignidade, à personalidade, à integridade física ou psíquica de uma pessoa, e que pode colocar em perigo seu emprego ou degradar o ambiente de trabalho. O objetivo deste trabalho é identificar quais são as estratégias de enfrentamento utilizadas por trabalhadores que vivenciaram situações típicas de assédio moral no trabalho. Para tanto, foi realizada uma análise documental de 77 denúncias registradas na Procuradoria Regional do Trabalho. Dentre elas, foram selecionadas 27, sendo que participaram efetivamente do estudo 5 pessoas. Estas, participaram de uma entrevista semiestruturada, permeada por desenhos realizados pelos próprios entrevistados. As entrevistas foram gravadas e transcritas, de modo que, depois, foi feita a análise de conteúdo de Bardin. Por meio da análise, foi possível observar que todos os entrevistados encontraram estratégias de enfrentamento positivas ao assédio moral, sendo as mais comuns: suporte social, tentativas de conversa/negociação e pedido de auxílio ao setor de RH. Além disso, foram mencionadas estratégias como religiosidade, prática de atividades físicas e composição de músicas. Vale ressaltar que a omissão dos gestores, do setor de RH e de colegas de trabalho foi um fator bastante citado pelos entrevistados.<br> / Abstract : The new work configurations, associated with the restructuration of the productive process, often create work environments that favor the occurrence of violence, such as workplace harassment. The workplace harassment can be defined as any improper conduct that may bring harm to dignity, personality, physical or psychological integrity of a person, and that can jeopardize the job or degrade the work environment. The aim of this study is to identify coping strategies used by workers who experienced typical situations of workplace harassment. Therefore, a documentary analysis of 77 complaints registered with the Procuradoria Regional do Trabalho (department of labor) was performed. Among them, 27 were selected, and 5 people actually participated in the study. These people granted a semi structured interview permeated by drawings made by the interviewees themselves. The interviews were recorded and transcribed, and after, a Bardin analysis was made. Through the analysis, it was observed that all respondents found positive coping strategies to harassment, the most common being: social support, attempts at conversation/negotiation and request for assistance to the HR sector. In addition, strategies were mentioned as religiosity, physical activity and songwriting. It is noteworthy that the omission of the managers, the HR sector and coworkers sector was a factor often cited by respondents.

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