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O jornalismo independente no Brasil e a busca da credibilidade perdida / O jornalismo digital independente no Brasil e a busca da credibilidade perdidaLACERDA, Daniela Maria de 29 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-09-06T15:11:16Z
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Previous issue date: 2016-02-29 / A sociedade em rede trouxe uma superlativa liberdade de produção e compartilhamento de
informações. Aliado a uma grave recessão econômica, esse fenômeno desencadeou uma grave
crise na indústria midiática e impulsionou o surgimento de instituições jornalísticas digitais
sem fins lucrativos, a serviço do interesse público. Nosso objetivo é analisar esse movimento
no Brasil, identificando se e como essas organizações – criadas no início do século 21 no
lastro da crise conceitual e financeira da grande imprensa – apresentam soluções para essa
problemática e reconfiguram a prática do jornalismo no país. Tomamos como objeto de
estudo seis projetos com declarada independência de anunciantes e foco em direitos essenciais
da população: Amazônia Real, Cidades para Pessoas, InfoAmazonia, Jornalistas Livres,
Marco Zero Conteúdo e Ponte. Avaliamos qualitativamente composição, atuação e produção
desses grupos com base em questionários online respondidos pelos fundadores e na análise
crítica de seus sites e páginas no Facebook. Como referencial teórico, partimos de estudos
sobre inovação na mídia (JENKINS, 2009; LEWIS, 2015), a aceleração das transformações
sociais (ROSA, 2009) e o impacto dessas revoluções em looping na comunicação
(ANDERSON, BELL E SHIRKY, 2012; KOVACH E ROSENSTIEL, 2014; TENENBOIMWEINBLATT
E ZELIZER, 2014). Constatamos que o jornalismo digital independente no
Brasil recorre às tecnologias do presente para resgatar valores e procedimentos estruturadores
da profissão no passado – sacrificados pela indústria midiática nas últimas décadas do século
20. O maior desafio: criar modelos de negócio sustentáveis. / Digital media convergence made it possible to produce and share information in a way we
had never seen before – or even thought possible. In addition to this technological and social
phenomenon, the early decades of the 21st century faced a fierced global economic crisis,
which led to the collapse of media industry and the rise of non-profit journalism
organizations, driven by public interest. This study aims to analyse this scenario in Brazil in
order to understand if and how these new media companies – created amid the conceptual and
financial crisis of industrial press – represent a way out to this collapse and how they rebuild
the definition and practice of journalism in the country. It examines, based on an online
survey answered by their founders, the cultures, practices and goals of six organizations with
declared independence from advertisers and main focus on themes related to human rights:
Amazônia Real, Cidades para Pessoas, InfoAmazonia, Jornalistas Livres, Marco Zero
Conteúdo and Ponte. It also takes a critical look at the work they produce and publish at their
websites and Facebook. Our theoretical framework is centered on the concepts of disruptive
innovation (JENKINS, 2009; LEWIS, 2015), social acceleration (ROSA, 2009) and the
impact of these revolutions in lopping on contemporary media (ANDERSON, BELL E
SHIRKY, 2012; KOVACH E ROSENSTIEL, 2014; TENENBOIM-WEINBLATT E
ZELIZER, 2014). We argued that independent digital journalism in Brazil is moved by the
convergence between past and present, exploring new technologies in order to bring back
values and practices which defined journalism in Modernity – and were sacrificed by media
industry in the last decades of the 20th century. The biggest challenge of these organizations is
to develop sustainable business models.
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Jornalismo pós-industrial e convergência no contexto das assessorias de imprensa: caso Sebrae-PB / Journalism post-industrial and convergence in the context of press offices: case Sebrae-PBAlmeida, Fernando Ivo de 18 August 2016 (has links)
Submitted by Vasti Diniz (vastijpa@hotmail.com) on 2017-09-21T14:53:39Z
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Previous issue date: 2016-08-18 / This research explores the ambience of a post-industrial journalism and journalistic
convergence and its impact on the media ecosystem, changing practices in use of
newsrooms, with approach from the Jornal da Paraiba and Correio da Paraíba and
press office of the Sebrae Paraíba. With methodological design that includes literature
review, interviews and observation form, the research traces the journalism context.
The survey results point to a scenario of transformations and changes within the press
offices and newsrooms with the rise of player and convergence processes that change
the work routines and production of these environments, in the process of a postindustrial
journalism. / Esta pesquisa explora a ambiência de um jornalismo pós-industrial, de convergência
jornalística e dos seus impactos para o ecossistema midiático, na mudança de práticas
em uso das redações, com abordagem a partir do Jornal da Paraíba e Correio da
Paraíba e da assessoria de imprensa do Sebrae da Paraíba. Com desenho
metodológico que inclui revisão de literatura, entrevistas em profundidade e ficha de
observação, a pesquisa traça o contexto do jornalismo. Os resultados da pesquisa
apontam para um cenário de transformações e mudanças no âmbito das assessorias de
imprensa e das redações com a ascensão do leitor e processos de convergência que
alteram as rotinas de trabalho e produção destes ambientes, em vias de um jornalismo
pós-industrial.
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Jornalismo transnacional: prática, método e conceito / -Demeneck, Ben Hur 17 March 2016 (has links)
O jornalismo transnacional (in. cross border journalism; es. periodismo transfronteirizo; din. journalistik over grænser) ganhou visibilidade nos anos 2010 a partir de séries como o OffshoreLeaks e o SwissLeaks, por estabelecer uma rede de investigação colaborativa entre equipes de diferentes países em torno de temas de relevância continental ou mundial, que normalmente envolvem estratagemas nas finanças internacionais com fins ilícitos. Tais séries jornalísticas são o ponto de partida desta tese, sendo contextualizadas com a renovação dos marcos do jornalismo profissional, que inclui o jornalismo pós-industrial (ANDERSON, BELL&SHIRKY, 2013), o qual coincide com uma \"improvável época de ouro do jornalismo investigativo\" (LEWIS, 2009). Procura-se, na presente pesquisa, mapear um território de pioneiros dessa prática de imprensa, que atrai jornalistas veteranos e interessa até às redações clássicas. A partir das constatações do crescimento dessa prática, esta tese procura refletir sobre essa tendência e identificar nela fundamentos de um método, ainda que não plenamente consolidado. E de tal método extrair elementos para um conceito, cuja prática expõe as assimetrias da globalização e se projeta numa \"sociedade civil global\" (IANNI, 1996; KALDOR, 2003). Praticado por jornalistas investigativos como David Kaplan e jornalistas-pesquisadoras como a dinamarquesa Brigitte Alfter (2015) e a chilena Florencia Melgar Hourcade (2015), o jornalismo transnacional se beneficia do saber acumulado pelo \"jornalismo de dados\" e pelo \"jornalismo sem fins lucrativos\", o que estimula uma cultura não competitiva entre redações, fortalece empreendimentos não corporativos e dá abertura a uma estimulante discussão sobre identidade profissional. No campo teórico, esta tese investiga se essa nova fronteira profissional da imprensa subsidia de fato a emergência de uma opinião pública global de caráter generalista na medida em que abre um horizonte multifacetado e plural para o conceito de objetividade jornalística (agora entendida como transparência), e na medida em que incorpora valores de uma \"ética de jornalismo global\" (WARD, 2005, 2008, 2010). / The cross border journalism (es. periodismo transfronteirizo; din. journalistik over grænser; pt. jornalismo transnacional) gained visibility in the years 2010 from series like OffshoreLeaks and SwissLeaks, by establishing a network of collaborative reporting between teams from different countries around issues of continental or global relevance, which usually involves stratagems in international finances for illicit purposes. These journalistic series are the starting point of this thesis, and they are contextualized with the renovation of the milestones of professional journalism, including the post-industrial journalism (ANDERSON, BELL & SHIRKY, 2013) and its coincidence with an \"unlikely golden era of investigative journalism\" (LEWIS, 2009). The research tries to report this territory of pioneers of this new practice from press, which attracts veteran journalists and interests even the classic newsrooms. From the factual findings, this thesis aims to reflect on this trend identifying foundations of a method, although not fully consolidated, and tries to extract therefrom the elements of a concept, and relating its practice to an emergent \"global civil society\" (IANNI, 1996; KALDOR, 2003) and exposing the asymmetries of globalization. Practiced by investigative journalists like David Kaplan and journalists-researchers as the Danish Brigitte Alfter (2015) and the Chilean Florencia Melgar Hourcade (2015), the transnational method takes benefit from the accumulated knowledge by the \"data journalism\" and the \"nonprofit journalism\" and can stimulates a non-competitive culture among newsrooms. This journalism strengthens non-corporate enterprises and gives opening to a stimulating discussion about professional identity. In theory, this thesis investigates if this new professional frontier of press subsidizes indeed the emergence of a global public opinion in a \"generalist\" character as it opens to journalistic field a multifaceted and plural horizon to objectivity (now understood as transparency), and as it incorporates values from a \"global journalism ethics\" (WARD, 2005, 2008, 2010).
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Jornalismo transnacional: prática, método e conceito / -Ben Hur Demeneck 17 March 2016 (has links)
O jornalismo transnacional (in. cross border journalism; es. periodismo transfronteirizo; din. journalistik over grænser) ganhou visibilidade nos anos 2010 a partir de séries como o OffshoreLeaks e o SwissLeaks, por estabelecer uma rede de investigação colaborativa entre equipes de diferentes países em torno de temas de relevância continental ou mundial, que normalmente envolvem estratagemas nas finanças internacionais com fins ilícitos. Tais séries jornalísticas são o ponto de partida desta tese, sendo contextualizadas com a renovação dos marcos do jornalismo profissional, que inclui o jornalismo pós-industrial (ANDERSON, BELL&SHIRKY, 2013), o qual coincide com uma \"improvável época de ouro do jornalismo investigativo\" (LEWIS, 2009). Procura-se, na presente pesquisa, mapear um território de pioneiros dessa prática de imprensa, que atrai jornalistas veteranos e interessa até às redações clássicas. A partir das constatações do crescimento dessa prática, esta tese procura refletir sobre essa tendência e identificar nela fundamentos de um método, ainda que não plenamente consolidado. E de tal método extrair elementos para um conceito, cuja prática expõe as assimetrias da globalização e se projeta numa \"sociedade civil global\" (IANNI, 1996; KALDOR, 2003). Praticado por jornalistas investigativos como David Kaplan e jornalistas-pesquisadoras como a dinamarquesa Brigitte Alfter (2015) e a chilena Florencia Melgar Hourcade (2015), o jornalismo transnacional se beneficia do saber acumulado pelo \"jornalismo de dados\" e pelo \"jornalismo sem fins lucrativos\", o que estimula uma cultura não competitiva entre redações, fortalece empreendimentos não corporativos e dá abertura a uma estimulante discussão sobre identidade profissional. No campo teórico, esta tese investiga se essa nova fronteira profissional da imprensa subsidia de fato a emergência de uma opinião pública global de caráter generalista na medida em que abre um horizonte multifacetado e plural para o conceito de objetividade jornalística (agora entendida como transparência), e na medida em que incorpora valores de uma \"ética de jornalismo global\" (WARD, 2005, 2008, 2010). / The cross border journalism (es. periodismo transfronteirizo; din. journalistik over grænser; pt. jornalismo transnacional) gained visibility in the years 2010 from series like OffshoreLeaks and SwissLeaks, by establishing a network of collaborative reporting between teams from different countries around issues of continental or global relevance, which usually involves stratagems in international finances for illicit purposes. These journalistic series are the starting point of this thesis, and they are contextualized with the renovation of the milestones of professional journalism, including the post-industrial journalism (ANDERSON, BELL & SHIRKY, 2013) and its coincidence with an \"unlikely golden era of investigative journalism\" (LEWIS, 2009). The research tries to report this territory of pioneers of this new practice from press, which attracts veteran journalists and interests even the classic newsrooms. From the factual findings, this thesis aims to reflect on this trend identifying foundations of a method, although not fully consolidated, and tries to extract therefrom the elements of a concept, and relating its practice to an emergent \"global civil society\" (IANNI, 1996; KALDOR, 2003) and exposing the asymmetries of globalization. Practiced by investigative journalists like David Kaplan and journalists-researchers as the Danish Brigitte Alfter (2015) and the Chilean Florencia Melgar Hourcade (2015), the transnational method takes benefit from the accumulated knowledge by the \"data journalism\" and the \"nonprofit journalism\" and can stimulates a non-competitive culture among newsrooms. This journalism strengthens non-corporate enterprises and gives opening to a stimulating discussion about professional identity. In theory, this thesis investigates if this new professional frontier of press subsidizes indeed the emergence of a global public opinion in a \"generalist\" character as it opens to journalistic field a multifaceted and plural horizon to objectivity (now understood as transparency), and as it incorporates values from a \"global journalism ethics\" (WARD, 2005, 2008, 2010).
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