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A Jovem Guarda, a Moda, a TV: o papel do programa de televisão na difusão dos padrões da cultura Jovem Guarda nos anos 60

Santos, Maria Fernanda Malozzi dos 02 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:14:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Fernanda Malozzi dos Santos.pdf: 2982109 bytes, checksum: 6df3e11ad901ae6465fda1f24588903c (MD5) Previous issue date: 2014-07-02 / By the point of changing of cultural standards from 60 s youth generation, this research investigates the creation of a new young Brazilian image built by fashion and spread by Jovem Guarda, a TV program that was created by the advertising agency Magaldi, Maia & Prosperi (MM&P) attending a claim from Record channel and exhibited between 1965 and 1968. Jovem Guarda s presenters were three young singers from that time Roberto Carlos, Erasmo Carlos and Wanderléa that were chosen by MM&P because of their sympathy to support the new image which had been built for youth. Although music is a great Jovem Guarda s characteristic, this research analyses de TV program by the optic of fashion, once music has been studied by others researchers. It was also studied fashion innovations from the 60 s, such as the concept of unisex, the propagation of jeans in Brazilian wardrobe, synthetic fabrics and miniskirts. In this way, this search builds a connection between the TV program and the fashion development. It proves that Jovem Guarda was fundamental in the behavior change and in the young Brazilian 60 s fashion. To achieve these objectives, this research methodology adopts concepts of iconofagia, from Norval Baitello Junior, and image, from Vilém Flusser and Hans Belting. To sustain fashion concept Gilles Lipovetsky s thought about fashion consume is used, as João Braga s historical analyses of national and international fashion. It was also made researches in the Hemeroteca from Mário de Andrade s Library, from São Paulo City hall, and in the Public Archive from São Paulo Estate / Esta pesquisa visa investigar, a partir do estudo das mudanças dos padrões culturais da geração jovem dos anos 1960, a criação, pela moda, de uma nova imagem dos jovens brasileiros pelo programa Jovem Guarda, que foi proposto pela agência de publicidade Magaldi, Maia & Prosperi (MM&P) a pedido da TV Record e exibido entre os anos de 1965 e 1968. A Jovem Guarda tinha como apresentadores três jovens cantores da época Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa que por terem forte empatia dos jovens, foram escolhidos pela MM&P para servirem como suportes para propagar essa nova imagem construída para a juventude. Apesar de a música ser uma característica de grande destaque da Jovem Guarda, o presente trabalho visa analisar o programa sob a ótica da moda, uma vez que o quesito música já foi amplamente estudado por outros pesquisadores. Para isso, a moda da década de 60 foi estudada a partir das inovações surgidas nesse período, como o conceito de unissex, a propagação dos jeans no vestuário do brasileiro, os tecidos sintéticos e a minissaia. Dessa forma, o estudo estabelece uma relação entre o programa de TV e o desenvolvimento da moda. Comprova-se que o programa Jovem Guarda foi determinante na mudança de comportamento e na moda jovem brasileira na década de 1960. Para atingir esses objetivos, o trabalho adota metodologicamente os conceitos de iconofagia, de Norval Baitello Junior, e de imagem, de Vilém Flusser e de Hans Belting. Para embasar os conceitos ligados à moda, são utilizados os pensamentos de Gilles Lipovetsky sobre o consumo de moda, e a análise histórica de João Braga sobre a moda brasileira e internacional. Pesquisas na Hemeroteca da Biblioteca Mário de Andrade, da Prefeitura de São Paulo, e no Arquivo Público do Estado de São Paulo também foram realizadas
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Jovem Guarda: a construção social da juventude na indústria cultural / Jovem Guarda: the social construction of youth in the Cultural Industry

Pinto, Marcelo Garson Braule 28 August 2015 (has links)
Investigar o surgimento da ideia de música jovem no Brasil é o objetivo deste trabalho. Para tanto, privilegiamos os anos 60, momento em que a categoria de jovem, tornava-se hiper-representada na música, na televisão e na imprensa escrita, processo que culmina com a estreia do programa de TV Jovem Guarda, em agosto de 1965. Comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, tratava-se de um apanhado de performances musicais que tinham a juventude como nicho de mercado privilegiado, cruzando influencias que iam dos Beatles à música italiana. Em pouco tempo, seus artistas se tornaram ídolos nacionais. Reconhecíveis em programas de TV, filmes, ensaios fotográficos, reportagens, sessões de entrevistas e até artigos de consumo como calças, botas, bonecos e lancheiras, em pouco tempo seus artistas tornaram-se não só ídolos nacionais, mas modelos de reconhecimento, identificação e conduta. Tratava-se do esforço inédito de construir uma cultura juvenil ao redor do consumo de música. O protagonismo da mídia é evidente em todo o processo, não somente por articular um mercado de bens culturais, mas sobretudo por fixar os quadros de referência que permitem enxergar, enquadrar e interpretar o jovem. Isso explica o foco desta tese na ação da indústria cultural. Ao lidar com uma grande diversidade de fontes - letras de canções, capas de disco, material de imprensa, artigos de consumo, pesquisas de mercado, entrevistas, registros audiovisuais -, em sua maioria primárias, estuda-se os diversos e conflitantes significados que forjaram a ideia de uma cultura juvenil no Brasil, desde sua enunciação em meados da década de 50, até seu amadurecimento na década seguinte. Sendo a música jovem o nosso campo de investigação privilegiado, o objetivo central é analisar a representação social da juventude construída pela Jovem Guarda e articulada no interior dos veículos de comunicação de massa. Para alcançá-lo, interessa-nos investigar: que representação é essa; como ela é assumida por agentes e instituições; através de que linguagem se afirma; a qual universo simbólico se refere e como é confrontada por narrativas concorrentes. Trabalhando na interseção entre a sociologia da música e a sociologia da juventude, exploramos em que medida a juventude se torna uma categoria central para pensar a música e a música, uma categoria central para pensar a juventude. / The aim of this work is to investigate the emergence, in Brazil, of the ideia of a music for young people. This brings us to the 60´s, a moment when the category of youth began to dominate album covers, song lyrics, press statements, and a good number of advertising materials. One of this process\'s landmarks was the Jovem Guarda (Young Guard) television show launched in September 1965 and led by Roberto Carlos, Wanderléa and Erasmo Carlos. Consisting of a number of musical performances, it targeted youth and gathered influences ranging from the Beatles to Italian pop music. Soon, its artists become national idols; their image multiplied in TV shows, films, photo essays, reports, interviews and even consumer goods like pants, boots, dolls, lunch boxes etc. It is through these platforms that singers were constructed as models of youth identity, putting forward an unprecedented effort to build a youth culture around music consumption. In this equation, the media played a decisive role by offering not only items for young consumers, but primarily ways of viewing, framing and interpreting youth. That explains the focus of this thesis on the cultural industry. By dealing with a wide range of materials - song lyrics , album covers, newspapers, consumer goods , market research statistics, interviews , audio-visual records -, most of them primary sources, we study the various and conflicting meanings that forged the idea of a youth culture in Brazil since its enunciation in the mid- 50 until its maturity in the next decade. As the music is our privileged field of research, the main objective is to analyze the social representation of youth built by the Jovem Guarda and articulated within the mass media. To reach our aims, we are interested in investigating: the nature of this representation, how artists and institutions adopted it, the language used to affirm it, the symbolic universe it refers to and how it is confronted by competing narratives. Working on the intersection between the sociology of music and the sociology of youth, we explore in which way the youth became a central category to think about music, and music, a central category to think about youth.
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Jovem Guarda: a construção social da juventude na indústria cultural / Jovem Guarda: the social construction of youth in the Cultural Industry

Marcelo Garson Braule Pinto 28 August 2015 (has links)
Investigar o surgimento da ideia de música jovem no Brasil é o objetivo deste trabalho. Para tanto, privilegiamos os anos 60, momento em que a categoria de jovem, tornava-se hiper-representada na música, na televisão e na imprensa escrita, processo que culmina com a estreia do programa de TV Jovem Guarda, em agosto de 1965. Comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, tratava-se de um apanhado de performances musicais que tinham a juventude como nicho de mercado privilegiado, cruzando influencias que iam dos Beatles à música italiana. Em pouco tempo, seus artistas se tornaram ídolos nacionais. Reconhecíveis em programas de TV, filmes, ensaios fotográficos, reportagens, sessões de entrevistas e até artigos de consumo como calças, botas, bonecos e lancheiras, em pouco tempo seus artistas tornaram-se não só ídolos nacionais, mas modelos de reconhecimento, identificação e conduta. Tratava-se do esforço inédito de construir uma cultura juvenil ao redor do consumo de música. O protagonismo da mídia é evidente em todo o processo, não somente por articular um mercado de bens culturais, mas sobretudo por fixar os quadros de referência que permitem enxergar, enquadrar e interpretar o jovem. Isso explica o foco desta tese na ação da indústria cultural. Ao lidar com uma grande diversidade de fontes - letras de canções, capas de disco, material de imprensa, artigos de consumo, pesquisas de mercado, entrevistas, registros audiovisuais -, em sua maioria primárias, estuda-se os diversos e conflitantes significados que forjaram a ideia de uma cultura juvenil no Brasil, desde sua enunciação em meados da década de 50, até seu amadurecimento na década seguinte. Sendo a música jovem o nosso campo de investigação privilegiado, o objetivo central é analisar a representação social da juventude construída pela Jovem Guarda e articulada no interior dos veículos de comunicação de massa. Para alcançá-lo, interessa-nos investigar: que representação é essa; como ela é assumida por agentes e instituições; através de que linguagem se afirma; a qual universo simbólico se refere e como é confrontada por narrativas concorrentes. Trabalhando na interseção entre a sociologia da música e a sociologia da juventude, exploramos em que medida a juventude se torna uma categoria central para pensar a música e a música, uma categoria central para pensar a juventude. / The aim of this work is to investigate the emergence, in Brazil, of the ideia of a music for young people. This brings us to the 60´s, a moment when the category of youth began to dominate album covers, song lyrics, press statements, and a good number of advertising materials. One of this process\'s landmarks was the Jovem Guarda (Young Guard) television show launched in September 1965 and led by Roberto Carlos, Wanderléa and Erasmo Carlos. Consisting of a number of musical performances, it targeted youth and gathered influences ranging from the Beatles to Italian pop music. Soon, its artists become national idols; their image multiplied in TV shows, films, photo essays, reports, interviews and even consumer goods like pants, boots, dolls, lunch boxes etc. It is through these platforms that singers were constructed as models of youth identity, putting forward an unprecedented effort to build a youth culture around music consumption. In this equation, the media played a decisive role by offering not only items for young consumers, but primarily ways of viewing, framing and interpreting youth. That explains the focus of this thesis on the cultural industry. By dealing with a wide range of materials - song lyrics , album covers, newspapers, consumer goods , market research statistics, interviews , audio-visual records -, most of them primary sources, we study the various and conflicting meanings that forged the idea of a youth culture in Brazil since its enunciation in the mid- 50 until its maturity in the next decade. As the music is our privileged field of research, the main objective is to analyze the social representation of youth built by the Jovem Guarda and articulated within the mass media. To reach our aims, we are interested in investigating: the nature of this representation, how artists and institutions adopted it, the language used to affirm it, the symbolic universe it refers to and how it is confronted by competing narratives. Working on the intersection between the sociology of music and the sociology of youth, we explore in which way the youth became a central category to think about music, and music, a central category to think about youth.
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Disco é cultura: a expansão do mercado fonográfico brasileiro nos anos 1970

Oliveira, Claudio Jorge Pacheco de 08 May 2018 (has links)
Submitted by Claudio Jorge Pacheco de Oliveira (claudiojorge65@hotmail.com) on 2018-06-07T22:10:56Z No. of bitstreams: 1 Disco é cultura_Claudio Oliveira.pdf: 1371914 bytes, checksum: 60878d2d1aa17cfdaa257b36c827a61b (MD5) / Approved for entry into archive by Diego Andrade (diego.andrade@fgv.br) on 2018-06-11T11:36:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Disco é cultura_Claudio Oliveira.pdf: 1371914 bytes, checksum: 60878d2d1aa17cfdaa257b36c827a61b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-14T18:00:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disco é cultura_Claudio Oliveira.pdf: 1371914 bytes, checksum: 60878d2d1aa17cfdaa257b36c827a61b (MD5) Previous issue date: 2018-05-08 / Este estudo tem por objetivo investigar a contribuição do artigo 2º da Lei Complementar nº 4, de 2 de dezembro de 1969, conhecida como “Lei disco é cultura”, para a expansão do mercado brasileiro de discos ocorrida na década de 1970. Consequência da política econômica de forte estímulo ao consumo do regime militar, a “Lei disco é cultura” autorizava as empresas produtoras de discos fonográficos a abater, do montante do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM), o valor dos direitos autorais artísticos e conexos, pagos aos autores e artistas brasileiros. A busca por investimentos estrangeiros era um aspecto fundamental do modelo econômico da ditadura. A expectativa era que a “maior eficiência” das empresas multinacionais contribuísse para um rápido crescimento. Essa política favoreceu a expansão das gravadoras estrangeiras, que tiveram seus interesses e demandas acolhidos pelo governo. / This study investigates the contribution of article 2 of Complementary Law nº 4, dated December 2, 1969, known as the “Album is Culture Law”, in the expansion of the Brazilian music market in the 1970s. An economic policy of strong stimulus to the consumption of the military regime, the “Album is Culture Law” authorizes record companies to write down, from the amount of the Merchandise Circulation Tax (ICM), the value of artistic copyrights and related, paid to Brazilian authors and artists. The search for foreign investment was a fundamental aspect of the economic model of the dictatorship. The “higher efficiency” of multinational companies was expected to contribute to rapid growth. This policy favored the expansion of foreign record companies, which had their interests and demands accepted by the government.

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