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A Guerra das Línguas na Imprensa Sionista de Língua Alemã (1897-1914) = um debate em perpectiva histórica / The Language War in the German Zionist Press (1897-1914) : a debate in historical perspectiveWeiss, Barbara Odebrecht 05 July 2010 (has links)
Orientador: Omar Ribeiro Thomaz / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-16T02:26:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A presente pesquisa investiga o debate que se desenrolou em torno de qual língua deveria ser adotada como língua nacional judaica, tal como ele se apresentou em três periódicos sionistas de língua alemã: Ost und West, Palaestina e Die Welt. O período que vai do Primeiro Congresso Sionista, sediado em Basiléia no ano de 1897 até a antevéspera da Primeira Guerra Mundial, foi marcado primeiro pela multiplicidade de posições acerca da questão. À medida que se aproximava o 'Conflito do Technikum' na Palestina nos anos de 1913-1914, o movimento convergiu para a 'guinada hebraísta', ao fim da qual as vozes contrárias ao hebraico, em sua maioria a favor do ídiche, foram silenciadas. A 'guinada hebraísta' coincidiu em larga medida com a perda da proeminência que os judeus alemães sofreram no movimento sionista, em favor de uma vanguarda dominada por judeus da Europa oriental. Para compreender as representações que comparecem ao debate no referido período, analisam-se os significados que estiveram atrelados à incorporação dos judeus alemães às suas sociedades de entorno desde muito antes da idéia do moderno sionismo. Este processo, que teve
também uma repercussão de capital importância no leste europeu, esteve marcado pela busca por adequação, em especial lingüística, bem como por constantes investidas anti-semitas. É neste contexto que se gestaram as representações que comparecem ao debate nos periódicos e que em alguma medida ainda pautam o debate atual sobre o destino de cada uma das línguas. / Abstract: The present research investigates the debate about what language should be adopted as the Jewish national language. Three German periodicals of early Zionism are focused: Ost und West, Palaestina e Die Welt. The beginning of the period ranging between the First Zionist Congress in Basel (1987) and First World War, showed a great diversity of positions. Yet as the 'Battle of the Technikum' (1913-1914) approached, the positions coalesced into the 'Hebraist turn'. By the end of the period all voices raised against the Hebrew language - most of them favoring Yiddish - had been silenced. The 'Hebraist turn' corresponded to the loss of the German-Jewish's prominent role within the movement. They were replaced by a vanguard dominated by Jews of Eastern Europe. With the intent of understanding the representations found in this debate, the research proposes an analysis of the meanings attached to the incorporation of the German Jews to the surrounding societies, long before the emergence of modern Zionism. This crucial process, also because of its repercussion in the East, has been characterized, on the one hand, by the wish to adapt, specially in the linguistic realm, and on the other hand, by constant anti-Semitic attacks. It is in this
specific context that the periodicals' representations were formed. They also inform much of the present debate about the language's destinies. / Mestrado / Antropologia Histórica, Estudos Judaicos / Mestre em Antropologia Social
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