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O extermínio da juventude popular no Brasil: uma análise sobre os “discursos que matam”MORAIS, Romulo Fonseca 26 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-26 / No Brasil, é assustador o número de pessoas mortas todos os anos. Porém, alguns aspectos
nos chamam atenção neste cenário: os dados estatísticos mostram um colossal número de
pessoas da mesma extração social, faixa etária e etnia sendo cotidianamente aniquilada. A
juventude negra ou quase negra de tão pobre tem feito parte de mais da metade do número de
mortos. A partir desse contexto, é praticamente inevitável não problematizarmos a prática do
extermínio cotidiano contra esse segmento da população. A parte mais visível dessa prática de
extermínio pode ser constatada na atuação do sistema penal, principalmente na intensa
criminalização da juventude no atual estágio do neoliberalismo. Partindo do pressuposto de
que não há extermínio sem a construção de discursos que o legitime (“discursos de verdade
que podem matar”, segundo Foucault), a pesquisa tem como problema principal saber como a
prática de extermínio da juventude negra se processa e é legitimado através dos discursos em
torno da vida dos jovens no Brasil. Usando como chaves de leitura os aportes da criminologia
crítica e do biopoder, pretendemos analisar como se (re)produzem esses discursos no corpo
social e em uma instituição (justiça da infância e juventude), bem assim como operam na
legitimação da morte, convertendo-se em “discursos que matam”. A partir disso, objetivamos
problematizar essas mortes não como simples acontecimentos fortuitos e isolados, mas como
parte de um permanente processo de criminalização e extermínio da juventude popular no
Brasil. / In Brazil, it's terrifying the number of people killed every year. However, some aspects call
the attention in this scenario: the statistics show a colossal number of people from the same
social group, age group and ethnicity being annihilated daily. The black youth and or nearly
black because it's too poor has been part of more than half the number of deaths. From this
context it is practically inevitable not problematize the practice of the daily extermination
against this segment of the population. The most visible part of that extermination practice
can be seen in the performance of the criminal justice system, especially in the intense
criminalization of the youth at the present stage of neoliberalism. Assuming that there is no
extermination without the construction of discourses that legitimize it ( "truth discourses that
can kill," according to Foucault), the research's main problem is to know how the practice of
extermination of the black youth is performed and legitimized through speeches around the
lives of young people in Brazil. Using as reading keys the contributions of critical
criminology and biopower, we intend to analyze how these discourses in the social body and
in an institution (childhood and youth justice) is (re)produced and how they operate in the
legitimization of death, becoming "speeches that they kill". From this, we aim to discuss these
deaths not as simple random and isolated events but as part of an permanent process of
criminalization and extermination of popular youth in Brazil.
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