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Qualidade de vida de pacientes com insuficiência renal crônica em uma unidade dialítica na cidade de Pelotas, RSGeremia, Roberta da Silveira Pinto 06 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-06 / Objective: Evaluate the quality of life of patients with chronic kidney disease on hemodialysis and identify possible associations with clinical and sociodemographic variables.
Method: Cross-sectional study with 68 patients with chronic renal disease on hemodialysis at the Hospital Universitário São Francisco de Paula, in Pelotas, RS. For quality of life evaluation, two instruments were used: a generic (WHOQOL-bref) and a specific (KDQOL-SF).
Results: From the studied patients, 56% were men, 53% were older than 60 years and 62% had no steady partner. The mean time on hemodialysis was 26.7 months and median 14.5 months. The physical and psychological domains were more affected when compared to social and environmental domains, which had more satisfactory results (WHOQOL-bref). Concerning to the dimensions of the KDQOL-SF, the areas that obtained the highest scores were: hemodialysis staff encouragement, symptoms / problems, quality of social interaction, cognitive function and social support. The dimensions that presented more prejudice were associated with the professional role, burden of kidney disease, emotional function and general health perception.
Conclusion: The patients with chronic kidney disease in hemodialysis during the treatment have significant changes in their quality of life. The knowledge of the most affected areas by the disease may assist in defining ways of serving and promoting the wellbeing of patient / Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pacientes renais crônicos em hemodiálise e identificar possíveis associações com variáveis clínicas e sociodemográficas.
Método: Estudo transversal realizado com 68 pacientes portadores de doença renal crônica, submetidos à hemodiálise no Hospital Universitário São Francisco de Paula, na cidade de Pelotas, RS. Para avaliação da qualidade de vida foram utilizados dois instrumentos; um genérico (WHOQOL-Abreviado) e outro específico (KDQOL-SF).
Resultados: Dos pacientes incluídos no estudo, 56% eram homens, 53% tinham idade superior a 60 anos, e 62% não tinham companheiro fixo. O tempo médio em hemodiálise foi 26,7 meses e mediana 14,5 meses. Os domínios físico e psicológico se mostraram mais comprometidos quando comparados aos domínios social e ambiental, que tiveram resultados mais satisfatórios (WHOQOL-abreviado). Quanto às dimensões do KDQOL-SF, as áreas que obtiveram as maiores pontuações foram estímulo por parte da equipe, sintomas/problemas, qualidade da interação social, função cognitiva e suporte social. As dimensões que apresentaram mais prejuízo estiveram associadas ao papel profissional, sobrecarga da doença renal, função emocional e percepção da saúde geral.
Conclusão: O portador de Insuficiência Renal Crônica em vigência do tratamento de hemodiálise tem alterações significativas em sua qualidade de vida. O conhecimento das áreas mais comprometidas pela doença poderá auxiliar na definição de melhores formas de atendimento e promoção do bem-estar do paciente
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Qualidade de vida e tratamento hemodialítico: avali- ação do portador de insuficiência renal crônica / Quality of life and hemodialytical treatment: renal insufficiency patient evaluationCORDEIRO, Jacqueline Andréia Bernardes Leão 24 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-24 / Hemodialysis is the most frequently renal substitutive therapy used by patients with chronic renal
failure. However, continuation with this kind of treatment had demonstrated to provoke disarranging
and changes on daily routine, affecting patient s quality of life. Present study main objective was
evaluate the quality of life in chronic renal failure patients receiving hemodialysis treatment, by means
of the instrument called Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SF). Were
interviewed 72 chronic kidney failure patients under hemodialysis treatment in Goiânia / GO, Brazil.
For statistical data analysis, a significance level of 5% and a 95% of confidence interval were used.
The majority of patients are male, with mean age of 51.1 ± 16,6 years (20 to 80 yr), catholics, and
they just know how to read and write as education level. The time of hemodialysis treatment was 12 -
60 months for most of them, as well as the family income is 01 or 02 salaries. The majority doesn t
work and live with their family or spouse. The results evidenced that the quality of life of chronic renal
failure patients receiving hemodialysis treatment is impaired in some aspects. The Dimensions
Physical Role, Work Status, Burden of Kidney Disease and Emotional Role had the lowest scores
(20.49, 22.2, 34.55, 36,57 respectively). The highest values were obtained in the Dimensions Dialysis
Staff Encouragement (88.37), Quality of Social Interaction (80.83), Patient Satisfaction (80.09), Sexual
Function (73.86) and Cognitive Function (80.74). The individual s perception in each Dimension was
significantly interfered by advanced age, gender, time of treatment, family support, religious choices,
level of instruction and by work. Present study indicates that quality of life in chronic renal failure
patients receiving hemodialysis treatment is affected and justifies a professional involvement to care of
these people, just the way they deserve to be cared of. / A hemodiálise é a terapia renal substitutiva mais utilizada pelos portadores de insuficiência renal
crônica. Entretanto, a permanência neste tipo de tratamento tem provocado desajustes e mudanças
na rotina diária, alterando de maneira negativa a qualidade de vida desta população. Este estudo
descritivo exploratório teve por objetivo avaliar a qualidade de vida dos portadores de doença renal
crônica em tratamento hemodialítico por meio de um instrumento denominado Kidney Disease and
Quality of Life Short Form (KDQOL-SFTM 1.3). Foram entrevistados 72 pacientes em uma unidade
hemodialítica do município de Goiânia/GO. Os dados foram submetidos à análise estatística, com
intervalo de confiança de 95% e p < 0,05. A maioria (52,8%) é do sexo masculino, com idade média
de 51,1 anos (variação entre 20 e 80 anos), afirma ser católica, apenas sabe ler e escrever, tem
renda mensal entre 1 e 2 salários mínimos, companheiro fixo e faz tratamento hemodialítico entre 12
e 60 meses e a maioria não trabalha. Pode-se concluir que o portador de insuficiência renal crônica
em tratamento hemodialítico sofre várias alterações na qualidade de suas vidas evidenciadas pelo
valor atribuído às diferentes Dimensões. As Dimensões que obtiveram os maiores escores foram
Estímulo por Parte da Equipe de Diálise (88,37), Qualidade da Interação Social (80,83), Satisfação do
Paciente (80,09), Função Sexual (73,86) e Função Cognitiva (80,74). Os menores escores foram
obtidos nas Dimensões Função Física (20,49), Papel Profissional (22,22), Sobrecarga da Doença
Renal (34,55) e Função Emocional (36,57). Observou-se que a percepção dos indivíduos frente aos
aspectos analisados em cada Dimensão do KDQOL-SF não é homogênea. Essa percepção foi
influenciada pela idade, gênero, tempo de tratamento, presença ou não de um companheiro fixo,
religião, grau de escolaridade, se reside sozinho ou não e pelo trabalho. Os católicos e evangélicos
tanto têm menos dificuldades no trabalho como enfrentam melhor os sintomas da doença renal
comparados aos indivíduos que afirmam não ter religião. As mulheres referiram maior incapacidade
para realizar atividades corriqueiras, apresentam mais depressão, ansiedade e menor bem-estar,
assim como têm mais dificuldades no trabalho. Aqueles que têm mais de 60 anos enfrentam mais
dificuldades para realizar atividades físicas, têm menor qualidade de sono e pior funcionamento
sexual. Os que fazem hemodiálise há menos que 12 meses obtiveram escores mais altos nos
aspectos ligados à energia e fadiga, bem-estar emocional, funcionamento físico e dor. A presença de
um companheiro fixo ou de um familiar influenciou para melhor no que se refere aos aspectos físicos,
atividade sexual e efeitos da doença renal. Os entrevistados com 1º grau de escolaridade têm mais
queixa de fadiga, da saúde em geral, mais dor e menor bem-estar emocional. A maioria não trabalha
em função da doença renal ou da perda da visão. Os que trabalham percebem mais o impacto da
doença no papel profissional. Esse estudo buscou identificar quais aspectos requerem maior atenção
por parte da equipe multiprofissional, utilizando-se da premissa de que quem sabe onde a vida foi
alterada é o próprio indivíduo. Portanto, as Dimensões que obtiveram mais baixo escore indicam por
onde começar, sem desvalorizar as demais, pois a QV pode ser alterada cada vez que o indivíduo
percebe e valoriza aspectos diferentes de sua vida. A competência e a sensibilidade do profissional
permitirão acompanhar essas oscilações, individualizando e qualificando o cuidado ministrado.
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