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Educação emocional-motivar e ensinar a aprender nas aulas de espanhol como língua estrangeira

Neves, Mónica Andrea de Sousa January 2012 (has links)
No contexto da sociedade atual é cada vez mais importante que a escola transmita conhecimentos que vão além dos académicos, que forme seres humanos tendo em conta os aspetos que estão por detrás do aluno e dizem respeito à pessoa. A aula de Espanhol como língua estrangeira pode ser, se bem aproveitada, um espaço privilegiado de exploração de capacidades e desenvolvimento de estratégias dos nossos alunos, pela multiplicidade de atividades que permite pôr em prática e pelo amplo campo de ação dos conteúdos programáticos. Para que o processo de ensino-aprendizagem resulte há, contudo, de ter em conta um fator essencial que muitas vezes é esquecido: a motivação. Quando nos confrontamos com alunos desmotivados ou que, por variadas razões, não correspondem às nossas expetativas, temos tendência a etiquetá-los como NEE (Necessidades Educativas Especiais), hiperativos, disruptivos… O presente projeto de investigação-ação nasce da pergunta “Estaremos nós, professores, realmente a aproveitar este espaço da sala de aula para proporcionar momentos de aprendizagem significativos e motivadores? A ter em conta a individualidade de cada aluno?” Partindo numa pequena viagem pelas tendências mais recentes no campo da psicologia cognitiva, explora-se neste trabalho a importância do “ensinar a aprender”, na vertente dos estilos de aprendizagem e das inteligências múltiplas, e reflete-se sobre a forma como nós, professores, podemos trabalhá-los de forma lúdica na aula de Espanhol como língua estrangeira.
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Discussões e propostas interculturais para as aulas de Espanhol como Língua Estrangeira através da análise de filmes / Los debates y las propuestas para la enseñanza intercultural del español como lengua extranjera a través del análisis de películas

LIMA, Paula Renata Almeida 08 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:19:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Paula Renata Almeida Lima.pdf: 1264894 bytes, checksum: 687fa6a6e8f9604a78e381bdf66f3370 (MD5) Previous issue date: 2010-10-08 / El objetivo de este estudio es discutir el desarrollo de la práctica intercultural en la sala de clase de E/LE. A través del análisis de las películas El Albergue Español (KLAPISCH, 2002) y Espanglês(BROOKS, 2004), proponemos discusiones, a partir de una perspectiva intercultural, sobre las situaciones vividas por los personajes, los cuales se ven ante la necesidad de aprender una nueva lengua y vivir en un contexto cultural nuevo y extraño. En ambas películas, se evidencian los choques culturales y de identidad sufridos por los personajes, los aspectos extralingüísticos, que influencian las experiencias, las rupturas con el estilo de vida con el cual estaban acostumbrados, los malentendidos ocasionados por problemas lingüísticos y/o extralingüísticos. Además, se resaltan las fases por las cuales un individuo pasa cuando se pone en contacto con la cultura del otro . Teóricamente este estudio se fundamenta en el concepto de interculturalidad, según Kramsch (1993; 2001), Santos (2005), Sercu (2001), en el modelo de desarrollo de la sensibilidad intercultural, propuesto por Bennett (1993) y en las vertientes interculturales aplicadas para los procesos de enseñanza y aprendizaje de LE propuestas por Casal (1999, 2003), Sercu (2001) y el QECR (CONSEJO DE EUROPA, 2001). Las nociones de cultura son planteadas de acuerdo con Santos (2006), Laraia (2008), Giddens (1996), Lobato (1999), entre otros. Woodward (2007), Silva (2007) y Hall (2007) contribuyen para la discusión acerca de las identidades. Para ampliar el estudio sobre los factores extralingüísticos, Arnold y Brown (2000) y Mancera (2005) apuntan los mejores caminos para la comprensión de los factores afectivos que involucran los procesos de enseñanza y aprendizaje de LE e para el uso del lenguaje no verbal respectivamente. Esta investigación se caracteriza como cualitativa y se fundamenta en algunos conceptos de la etnografía, pues se utiliza de mecanismos interpretativos para describir aspectos lingüísticos y culturales evidenciados en el comportamiento de un determinado grupo. Los resultados de este estudio revelan que la práctica intercultural en sala de clase de E/LE es posible y puede apoyarse en recursos de fácil acceso como las películas, a través de las cuales el profesor tiene condiciones de ponerse en contacto con un universo desconocido y encontrar diferentes medios para presentar situaciones culturales distintas para el alumno. / O objetivo deste estudo é discutir o desenvolvimento da prática intercultural na sala de aula de E/LE, usando como recurso filmes. Através da análise de Albergue Espanhol (KLAPISCH, 2002) e Espanglês (BROOKS, 2004), propomos discussões, a partir de uma perspectiva intercultural, sobre as situações vividas pelos personagens, os quais se veem diante da necessidade de aprender uma nova língua e viver em um contexto cultural totalmente novo e estranho. Em ambos os enredos, evidenciam-se os choques culturais e identitários sofridos pelos personagens, os aspectos extralinguísticos, que influenciam as experiências, as crenças, as rupturas com o estilo de vida a que estavam habituados, os mal-entendidos ocasionados por problemas linguísticos e/ou extralinguísticos. Além disso, ressaltam-se as fases pelos quais um indivíduo passa ao adentrar a cultura do outro . Teoricamente esta pesquisa está fundamentada no conceito de interculturalidade, segundo Kramsch (1993; 2001), Santos (2005), Sercu (2001), no modelo de desenvolvimento de sensibilidade intercultural, proposto por Bennett (1993) e nas vertentes interculturais aplicadas aos processos de ensino e aprendizagem de LE propostas por Casal (1999, 2003), Sercu (2001) e o QECR (CONSELHO DA EUROPA, 2001). As noções de cultura são abordadas de acordo com Santos (2006), Laraia (2008), Giddens (1996), Lobato (1999), entre outros. Woodward (2007), Silva (2007) e Hall (2007) contribuem para a discussão acerca das identidades. Para ampliar o estudo sobre os fatores extralinguísticos, Arnold e Brown (2000) e Mancera (2005) apontam os melhores caminhos para a compreensão dos fatores afetivos que envolvem os processos de ensino e aprendizagem de LE e para o uso da linguagem não-verbal respectivamente. Esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa e fundamenta-se em alguns conceitos da etnografia, uma vez que se utiliza de mecanismos interpretativos para descrever aspectos linguísticos e culturais evidenciados no comportamento de um determinado grupo. Os resultados revelam que a prática intercultural na sala de aula de E/LE é possível e pode se apoiar em recursos de fácil acesso como os filmes, através dos quais o professor tem condições de entrar em contato com um universo desconhecido e encontrar diferentes meios para mostrar situações culturais diferenciadas para o aluno.

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