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A passivização no PortuguesMorais, Maria Aparecida Correa Ribeiro Torres 28 August 2010 (has links)
Resumo: Este estudo focaliza a passivização no português, com dois objetivos principais: I - Apresentar informações relevantes sobre as suposições fundamentais, mecanismos e resultados de uma teoria contemporânea da sintaxe, a Gramática Léxico-Funcional (CLP); II - Apresentar evidências que justifiquem e sustentem uma análise lexical da passivização no português. 0 trabalho está dividido em duas partes: 0 capítulo 1 apresenta os fundamentos da teoria léxico-funcional. A seção 1.1 deste capítulo proporciona informação sobre aspectos relevantes na formalização da teoria lexical, como aqueles referentes às estruturas de constituintes, estruturas funcionais, descrições funcionais e relacionamento a longa- distância. São consideradas, também, as condições de gramaticalidade das estruturas funcionais, as quais são expressas através das condições de boa-formação funcional, como a condição de unicidade, coerência e completude. A seção 1.2 focaliza as formas lexicais. A seção 1.3 apresenta uma justificativa para o nível de relações gramaticais. A motivação para se postular este nível é proporcionada por trabalhos realizados em línguas como malaialam e walbiri. Nesta seção destaco também o trabalho de Jane Grimshaw (1982) com o clítico "se" no francês, e a noção de transitividade gramatical dentro da estrutura da GLF. A seção 1.4 diz respeito ã poliadicidade do predicado. A seção 1.5, por sua vez, está centrada nas funções gramaticais e na codificação lexical e sintática destas funções. Finalmente, a seção 1.6 destaca aspectos fundamentais da teoria do controle funcional e do controle anafórico. O capítulo 2 apresenta evidências para justificar a passivização no português como um fenômeno puramente lexical. Na seção 2.1 focalizo a regra lexical da passivização como uma regra de redundância lexical que relaciona uma forma lexical ativa a uma forma lexical passiva. Destaco também, nesta seção, que, ao operar nas formas lexicais dos verbos, a Passivização capta as generalizações de subcategorização e compatibilidade semântica das formas lexicais às quais ela se aplica. Na seção 2.2 apresento os argumentos que justificam a possibilidade de uma caracterização universal da Passivização. A seção 2.3 mostra, através do trabalho de Halvorsen (1983), como iniciar a construção de um procedimento de interpretação para a passivização que se segue diretamente das estruturas, as quais proporcionam um formato universal para representar as relações gramaticais. Na seção 2.4 apresento os efeitos morfológicos da Passivização e o processo morfológico de formação do particípio passivo e particípio perfeito tal como realizado na teoria lexical. A seção 2.5 diz respeito à distinção entre passiva verbal e passiva adjetival na teoria gramatical. Nesta seção apresento também alguns argumentos relevantes que nos permitem reconhecer a presença das duas passivas no português. A seção 2.6 analisa o processo de formação da passiva adjetival e apresenta as características da regra que deriva o particípio passivo adjetivo do particípio passivo verbal. Na seção 2.7 revejo alguns dos argumentos que justificam o tratamento lexical da passivização no português. Apresento ainda, nesta seção, novas evidências que constituem também novos argumentos para justificar o tratamento lexical da passivização nesta língua. A seção 2.8 mostra, por sua vez, que a teoria da sintaxe desenvolvida na gramática lexical apresenta uma solução simples para o problema da concordância obrigatória em gênero e número do particípio passivo no português.
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A funçao semântico-pragmática das sentenças existenciais ou o que há antes e depois do existirFoltran, Maria Jose Gnatta Dalcuche 06 October 2010 (has links)
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