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Comunicação e imaginário: relações de auto-referencialidade em Pânico na TV

Goulart, Alexander Bernardes January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:45:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000386658-Texto+Completo-0.pdf: 1219925 bytes, checksum: f2c5a5fd1ec33d41e80dbf6364f7d7c9 (MD5) Previous issue date: 2006 / Communication is a humanistic and democratic value based in the equality and freedom of the interlocutors. Among the diverse technological means that had appeared throughout time, the Television is that one that has deeply marked the last five decades, especially in Brazil. Of the Brazilian TV Networks, the Manchete Network was the first one to threaten the domain of Globo Network. With a qualified proposal, but going thru diverse financial crises, Adolpho Bloch’s Network had a brief but outstanding life. From 1983 to 1999, it demonstrated that a different and innovative Television is possible. Concession of the Manchete was repassed to Grupo Tele TV, that, in 1999, created Rede TV!, one of the top five TV Networks of Brazil. Its greatest program, from both audience and financial perspectives, is the “Pânico na TV”, a comedy production that is on air since 2003, created in the Jovem Pan Radio more than ten years ago. This work breaks down the language structure and analyse the relations between the discursive characteristics of the “Pânico na TV” program and the Brazilian Television, prioritizing the creation of meaning, through the theoretical foundations of Barthes - Stereotypes, Culture, Power, Myth and Imaginary – under the ligth of the Historical-Structural Dialetic Method, in a Semiologic research. ”Pânico na TV” is a TV program that, for its language, exerts a will of having Power on its viewers. By the use of self-reference – a characteristic of present Television - it opens its studios and back-stages to the public, does personalities’ impressions, stalks celebrities and make fun of the elements that constitute Television Imaginary. The program, in its critical speech, announces its desire of being different from the other comedy TV programs, but is subject to the same structure that supposedly it desires to disclose and to criticize. / A Comunicação é um valor humanístico e democrático baseado na igualdade e liberdade dos interlocutores. Dentre os diversos meios tecnológicos que surgiram ao longo do tempo, a Televisão é aquele que tem marcado profundamente as últimas cinco décadas, especialmente no Brasil. Das emissoras brasileiras, a Rede Manchete foi a primeira a ameaçar o domínio de audiência da Rede Globo. Com uma proposta qualificada, mas passando por diversas crises financeiras, a Tevê de Adolpho Bloch teve uma vida breve e marcante. De 1983 a 1999, demonstrou que é possível uma Televisão diferente, inovadora. A concessão da Manchete foi repassada ao Grupo Tele TV, que, em 1999, criou a Rede TV!, uma das cinco maiores emissoras do Brasil. O seu programa de maior audiência e rentabilidade financeira é o Pânico na TV, uma produção humorística que está no ar desde 2003, tendo surgido na Rádio Jovem Pan há mais de dez anos. O objetivo deste trabalho é discutir a estrutura de linguagem e estudar as relações entre as características discursivas do programa Pânico na TV e a Televisão Brasileira, priorizando a produção de sentido, através dos pressupostos teóricos de Barthes - Estereótipo, Cultura, Poder, Mito e Imaginário – à luz do Método Dialético Histórico-Estrutural, em uma Pesquisa Semiológica. Pânico na TV é um programa que, pela sua linguagem, exerce uma vontade de Poder. Em sua Auto-referencialidade – característica da Televisão da atualidade – abre ao público seus estúdios, seus bastidores, imita personalidades, persegue celebridades e ironiza os elementos que constituem o Imaginário televisivo. O Programa se propõe a fazer um discurso crítico, anuncia seu desejo de ser diferente em meio à uniformização dos programas de humor na Tevê, mas está sujeito à mesma estrutura que supostamente deseja revelar e criticar.
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Comunica??o e imagin?rio : rela??es de auto-referencialidade em P?nico na TV

Goulart, Alexander Bernardes 04 January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:41:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 386658.pdf: 1219925 bytes, checksum: f2c5a5fd1ec33d41e80dbf6364f7d7c9 (MD5) Previous issue date: 2007-01-04 / A Comunica??o ? um valor human?stico e democr?tico baseado na igualdade e liberdade dos interlocutores. Dentre os diversos meios tecnol?gicos que surgiram ao longo do tempo, a Televis?o ? aquele que tem marcado profundamente as ?ltimas cinco d?cadas, especialmente no Brasil. Das emissoras brasileiras, a Rede Manchete foi a primeira a amea?ar o dom?nio de audi?ncia da Rede Globo. Com uma proposta qualificada, mas passando por diversas crises financeiras, a Tev? de Adolpho Bloch teve uma vida breve e marcante. De 1983 a 1999, demonstrou que ? poss?vel uma Televis?o diferente, inovadora. A concess?o da Manchete foi repassada ao Grupo Tele TV, que, em 1999, criou a Rede TV!, uma das cinco maiores emissoras do Brasil. O seu programa de maior audi?ncia e rentabilidade financeira ? o P?nico na TV, uma produ??o humor?stica que est? no ar desde 2003, tendo surgido na R?dio Jovem Pan h? mais de dez anos. O objetivo deste trabalho ? discutir a estrutura de linguagem e estudar as rela??es entre as caracter?sticas discursivas do programa P?nico na TV e a Televis?o Brasileira, priorizando a produ??o de sentido, atrav?s dos pressupostos te?ricos de Barthes - Estere?tipo, Cultura, Poder, Mito e Imagin?rio ? luz do M?todo Dial?tico Hist?rico-Estrutural, em uma Pesquisa Semiol?gica. P?nico na TV ? um programa que, pela sua linguagem, exerce uma vontade de Poder. Em sua Auto-referencialidade caracter?stica da Televis?o da atualidade abre ao p?blico seus est?dios, seus bastidores, imita personalidades, persegue celebridades e ironiza os elementos que constituem o Imagin?rio televisivo. O Programa se prop?e a fazer um discurso cr?tico, anuncia seu desejo de ser diferente em meio ? uniformiza??o dos programas de humor na Tev?, mas est? sujeito ? mesma estrutura que supostamente deseja revelar e criticar.

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