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Jorge Semprún: forma precária e literatura de testemunho / Jorge Semprun: precarious form and literature of testimonyMarcia Romero Marçal 19 March 2009 (has links)
A tese dedica-se ao estudo de La escritura o la vida de Jorge Semprún. Examina como na obra o narrador, sobrevivente do campo de concentração de Buchenwald, desenvolve uma trajetória dialética para poder narrar sua experiência do campo: primeiro nega sua identidade de sobrevivente para, 47 anos depois, assumi-la na escrita como negatividade que põe em risco permanente sua vida como escritor testemunha da catástrofe. A história dessa superação provisória e permanente da negatividade do campo estrutura-se mediante a fragmentação textual e o diálogo. A contraposição da voz do narrador a vozes de outras personagens e a textos diversos indica que somente através da fragmentação discursiva ele pôde aproximarse do horror vivenciado no campo, pois ela se lhe apresenta como o único modo de exprimir a dialética entre a necessidade do diálogo do narrador com seu passado e a impossibilidade de com ele reconciliarse. A precariedade do sobrevivente objetiva-se na forma precária do romance, marca de singularidade desta obra de Semprún na literatura de testemunho. / The thesis devotes itself to the study of La escritura o la vida by Jorge Semprún. It examines how the narrator, a survivor from Buchenwalds concentration camp, develops in the work a dialectic trajectory in order to be able to narrate his experience at the camp: firstly denying his identity as a survivor for, 47 years later, assuming it in the writing as a negativity that puts a permanent risk on his life as a witness writer of the catastrophe. The history of this temporary and permanent overcoming of the negativity of the camp structures itself through textual fragmentation and dialogue. The contraposition of the narrators voice to the voices of other characters and to different texts points that it was only through discursive fragmentation that he could come closer to the horror experienced at the camp, since it presents itself to him as the only way to express the dialectics between the narrators necessity of dialogue with his past and the impossibility of reconciling himself with it. The survivors precariousness objectifies itself in the precarious form of the novel, a mark of uniqueness of this work by Semprún in the literature of testimony.
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Jorge Semprún: forma precária e literatura de testemunho / Jorge Semprun: precarious form and literature of testimonyMarçal, Marcia Romero 19 March 2009 (has links)
A tese dedica-se ao estudo de La escritura o la vida de Jorge Semprún. Examina como na obra o narrador, sobrevivente do campo de concentração de Buchenwald, desenvolve uma trajetória dialética para poder narrar sua experiência do campo: primeiro nega sua identidade de sobrevivente para, 47 anos depois, assumi-la na escrita como negatividade que põe em risco permanente sua vida como escritor testemunha da catástrofe. A história dessa superação provisória e permanente da negatividade do campo estrutura-se mediante a fragmentação textual e o diálogo. A contraposição da voz do narrador a vozes de outras personagens e a textos diversos indica que somente através da fragmentação discursiva ele pôde aproximarse do horror vivenciado no campo, pois ela se lhe apresenta como o único modo de exprimir a dialética entre a necessidade do diálogo do narrador com seu passado e a impossibilidade de com ele reconciliarse. A precariedade do sobrevivente objetiva-se na forma precária do romance, marca de singularidade desta obra de Semprún na literatura de testemunho. / The thesis devotes itself to the study of La escritura o la vida by Jorge Semprún. It examines how the narrator, a survivor from Buchenwalds concentration camp, develops in the work a dialectic trajectory in order to be able to narrate his experience at the camp: firstly denying his identity as a survivor for, 47 years later, assuming it in the writing as a negativity that puts a permanent risk on his life as a witness writer of the catastrophe. The history of this temporary and permanent overcoming of the negativity of the camp structures itself through textual fragmentation and dialogue. The contraposition of the narrators voice to the voices of other characters and to different texts points that it was only through discursive fragmentation that he could come closer to the horror experienced at the camp, since it presents itself to him as the only way to express the dialectics between the narrators necessity of dialogue with his past and the impossibility of reconciling himself with it. The survivors precariousness objectifies itself in the precarious form of the novel, a mark of uniqueness of this work by Semprún in the literature of testimony.
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