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Neurodesenvolvimento em pré-termos nascidos com Idade gestacional inferior a 33 semanas avaliados pela Escala bayley 3 [terceira] edição

Góes , Fernanda Veiga de January 2011 (has links)
Submitted by Luis Guilherme Macena (guilhermelg2004@gmail.com) on 2013-07-05T17:08:45Z No. of bitstreams: 1 Fernanda Veiga de Goés.pdf: 254166 bytes, checksum: ae588ada788155dbef2d841b6d215d99 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-05T17:08:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Veiga de Goés.pdf: 254166 bytes, checksum: ae588ada788155dbef2d841b6d215d99 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Objetivo do estudo é descrever sobre o neurodesenvolvimento de crianças nascidas pré-termo com idade gestacional inferior a 33 semanas nos primeiros dois anos de idade corrigida, avaliadas entre 18 e 24 meses de idade corrigida, através da Escala Bayley III. Estudo transversal realizado entre dezembro de 2010 e julho de 2011 em uma coorte de crianças nascidas pré-termo e acompanhadas no Ambulatório de Seguimento de Recém-nascidos de Risco do Departamento de Neonatologia do Instituto Fernandes Figueira. A coorte foi iniciada em 2005 com o objetivo de avaliar o desenvolvimento e o crescimento de prematuros nascidos com idade gestacional inferior a 33 semanas. Foram registradas informações sobre a história gestacional, do parto, dados antropométricos do recém-nascido, história neonatal, alimentar, sócio-econômica e familiar, evolução após a alta da Unidade Neonatal e os resultados obtidos na avaliação da Escala Bayley III. Foram avaliadas 104 crianças, sendo 45,2 % do sexo masculino e 21,2% pequenos para a idade gestacional, com a idade gestacional média de 29 semanas e 5 dias. A média do escore de linguagem (81,9) foi abaixo de -1 DP diferentemente da média dos escores cognitivo (93,7) e motor (91,1), que estavam entre ± 1 DP. Anormalidade no desenvolvimento da linguagem ocorreu em 50% das crianças, alteração motora em 25% e alteração cognitiva em 13%. Houve maior comprometimento na linguagem receptiva (3,3 pontos abaixo do padrão de referência). Não houve diferença no desenvolvimento motor, linguagem e cognitivo nas crianças PIG e AIG. O sexo masculino apresentou risco para o desenvolvimento anormal da linguagem e motor e a pneumonia foi fator de risco para escore baixo na linguagem. As razões de prevalência de escore cognitivo abaixo de 85, em relação a fatores de exposição perinatais e socioeconômicos, mostraram risco para pneumonia (RP 3,4 - IC 1,23-9,3) e APGAR inferior a 6 no quinto minuto (RP 3,6 - IC 1,07-12,0). Na avaliação do escore de linguagem, os fatores relacionados a resultados inferiores ao valor de 85 foram sexo masculino (RP 1,5 - IC 1,03-2,25), APGAR inferior a 6 no quinto minuto (RP 1,65 - IC 1,01-2,7) e pneumonia (RP 2,05 - IC 1,54-2,73), sendo a convivência com os pais um fator protetor (RP 0,48 - IC 0,23-0,98). Considerando o escore motor apenas o sexo masculino (RP 2,15 - IC 1,04-4,42) mostrou risco para anormalidade. Nenhum fator se mostrou significativo para anormalidade do escore cognitivo. Não houve influência da escolaridade paterna e materna, da presença da figura materna e da renda per capitanas médias dos resultados dos escores. A ausência da figura paterna mostrou risco para escore motor inferior a 85 (RP 2,96 - IC 1,55-5,6). Na análise multivariada nenhum fator se mostrou significativo para anormalidade do escore cognitivo. Em relação ao escore da linguagem, somente o sexo masculino e pneumonia mostraram risco para o desenvolvimento anormal, sendo que família do tipo única foi fator de proteção em relação à linguagem. Quanto ao risco para escore motor anormal somente foi significativo ser do sexo masculino. Na avaliação do desenvolvimento em pré-termos nascidos abaixo de 33 semanas de idade gestacional através da Escala Bayley III, o desenvolvimento da linguagem foi alterado, com escore abaixo da média, sendo 50% dos lactentes com atraso leve, porém as médias dos escores cognitivo e o motor foram normais. O desenvolvimento das crianças PIG e AIG foi semelhante nas 3 áreas estudadas e o sexo masculino foi fator de risco tanto para alteração motora quanto para linguagem. A média do escore bruto da linguagem receptiva foi inferior à média esperada para idade sem alteração na linguagem expressiva. / The purpose of the study is to describe the neurodevelopment of children born preterm with gestational age less than 33 weeks during the first two years corrected age, assessed between 18 and 24 months corrected age, with the Bayley Scale III. Cross-sectional study carried out between December 2010 and July 2011 in a cohort of children born preterm and followed up in the Follow Up Clinic of the Department of Neonatology of the Instituto Fernandes Figueira. This cohort was started in 2005 with the objective of assessing the development and growth of premature infants with gestational age less than 33 weeks. Information on history of pregnancy, birth, anthropometric data of the newborn, neonatal history, nutrition, socio-economic and family outcomes after discharge from the neonatal unit and the results obtained in the Bayley Scale III were recorded. 104 children were evaluated, with 45.2% male and 21.2% small for gestational age newborns, and the mean gestational age was 29 weeks and 5 days. The average language score (81.9) was below -1 SD differently from the average cognitive (93.7) and motor (91.1), which were within ± 1 SD. Abnormalities in language development occurred in 50% of children, motor disorders in 25% and cognitive impairment in 13% . There was greater impairment in receptive language (3.3 points below the standard). There was no difference in motor, language and cognitive development between SGA and AGA children. Male sex was risk for abnormal language and motor development, and pneumonia was a risk factor for low scores in language. The prevalence ratio for cognitive score below 85, in relation to perinatal and socioeconomic factors, showed risk for pneumonia (3.4 RP - CI 1.23 to 9.3) and APGAR less than 6 at the fifth minute (PR 3 , 6 - CI 1.07 to 12). In relation to language score below 85, the risk factors were male sex (PR 1.5 - CI 1.03 to 2.25), APGAR score less than 6 at the fifth minute (RP 1.65 - IC 1.01 to 2.7) and pneumonia (RP 2.05 - CI 1.54 to 2.73), and living with parents was a protective factor (RP 0.48 - CI 0.23 to 0.98). Considering the motor, score only male sex (PR 2.15 - CI 1.04 to 4.42) showed risk for abnormality. No factors were significant for abnormal cognitive score. There was no influence of maternal and paternal education, the presence of the mother and the income (per capita) in the average results of scores. The absence of a father figure showed risk for motor score less than 85 (PR 2.96 - CI 1.55 to 5.6). In the multivariate analysis, no factor was significant for abnormal cognitive score. In relation to language score, only male sex and pneumonia showed risk for abnormal development, and structured family was a protective factor in relation to language. The risk for abnormal motor score was significant only among males. In the assessment of development in preterm infants below 33 weeks gestational age using the Bayley Scale III, language development was altered with a score below the average, with mild delay in 50% of infants, but the mean cognitive and motor scores were normal. The development of AGA and SGA children was similar in the three areas studied and the male sex was a risk factor for both motor and language abnormality. The raw receptive language score was lower than expected for age with no abnormality in expressive language.

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