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A Lagoa Olho D’água: o sistema de uma paisagem

TENÓRIO, Bárbara Cardoso 27 August 2013 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-05T19:48:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertaçao BARBARA TENORIO.pdf: 7624091 bytes, checksum: 3b90e558f820f43eb28fcce93fb18eba (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T19:48:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertaçao BARBARA TENORIO.pdf: 7624091 bytes, checksum: 3b90e558f820f43eb28fcce93fb18eba (MD5) Previous issue date: 2013-08-27 / CNPQ / A Lagoa Olho D’água é um ecossistema de grande potencial paisagístico localizada na Bacia do Rio Jaboatão, tem uma microbacia com 33,5 km² de área de drenagem, sendo, seu principal elemento, o que justifica sua relevância enquanto corpo d’água no sistema de águas local. Considerada a maior lagoa urbana de formação de restinga do Brasil, é composta de uma fisionomia muito natural encontrando-se completamente inserida na estrutura urbana da cidade de Jaboatão dos Guararapes, a aproximadamente 17km de Recife, estabelecendo portanto, diversas relações com a cidade e com a Região Metropolitana de Recife. Além disso, seu entorno constitui uma área privilegiada da estrutura urbana local, entre a cidade do Recife e o Porto de Suape, no litoral sul do estado, que vem sendo alvo de grande visibilidade econômica, embora esteja atualmente bastante degradada ambientalmente. Objetiva-se nessa pesquisa discutir as funções da Lagoa Olho D’água enquanto uma paisagem sistema que estabelece importantes trocas dentro do sistema urbano – municipal e metropolitano. A abordagem sistêmica dessa pesquisa tem como base os estudos de Bertrand (1995), que afirma que o conceito de paisagem passa pelo entendimento de uma organização no interior de um sistema, agregando a ação e consciência do homem na composição da paisagem. Ele traz ainda a reflexão de que a paisagem está na interface natureza-sociedade tratando-se de uma realidade sócio-ecológica. Ou seja, a paisagem tem uma base material que é ecológica, mas só é firmada como paisagem propriamente a partir da percepção social. Nessa pesquisa, a Lagoa Olho D’água foi tratada como uma paisagem de águas inserida no sistema de águas da cidade de Jaboatão dos Guararapes e que interage dentro dos sistemas: ecológico, urbano e social.
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Urbanização no entorno de lagoa costeira em espaço metropolitano

ASSIS, Daniella Roberta Silva de 22 February 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-12T14:04:01Z No. of bitstreams: 2 Dissertaçao Daniella de Assis PRODEMA.pdf: 4472831 bytes, checksum: 56a0aab12255a3e154545c36c5b91100 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T14:04:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertaçao Daniella de Assis PRODEMA.pdf: 4472831 bytes, checksum: 56a0aab12255a3e154545c36c5b91100 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-02-22 / A referida pesquisa procura analisar os resultados da ocupação urbana no entorno de ecossistemas frágeis em espaços urbanos, averiguando em que medida as políticas públicas têm contribuído para a conservação desses ecossistemas, tomando como referência a Lagoa Olho D’Água, localizada no município de Jaboatão dos Guararapes, no estado de Pernambuco. Lagoas costeiras são ecossistemas frágeis à ação antrópica, pela sua alta complexidade ecológica, importante para o processo de estabilidade ambiental e manutenção da biodiversidade. Portanto, é necessário discutir a forma como estes ecossistemas devem ser conservados, principalmente, quando inseridos em áreas urbanas. Pois a urbanização tornou-se uma prática das mais agressivas à natureza, sendo concretizada, muitas vezes, de maneira insustentável. O estudo fundamenta-se no método dialético, enfatizando que existem incoerências que dão origem a novas contradições, passando a demandar soluções urgentes. A abordagem utiliza também o recurso da interdisciplinaridade, quando se propõe a promover um diálogo entre os saberes teóricos, práticos e vivenciais dos atores sociais envolvidos. Constatou-se que, apesar dos tipos de solos do entorno da lagoa serem propensos a inundações constantes, há um crescente processo de ocupação e uso desordenado, proporcionando alterações negativas neste ecossistema, como o lançamento de efluentes industriais e domésticos não tratados dos bairros adjacentes, através de seis canais de ordem primária e quatro de ordem secundária. Em suas imediações, diversos tipos de ocupações entre assentamentos, loteamentos e conjuntos habitacionais, onde o saneamento básico é quase inexistente, geram alterações na qualidade ambiental deste ecossistema. Contudo, existe legislação específica para este ecossistema, como o Código Florestal Brasileiro que considera de preservação permanente a vegetação ao redor das lagoas. Na esfera estadual existem Leis declarando a área da Lagoa Olho D’Água como sendo de interesse social, destinada à requalificação urbana. No âmbito municipal, a Lei Orgânica mostra a Lagoa Olho D'Água como Área de Proteção Ambiental. Dessa forma, pode-se concluir que a urbanização descontrolada em áreas ambientalmente vulneráveis, como na Lagoa Olho D’Água, pode acarretar na perda irreparável da biodiversidade deste ecossistema, logo, o modo de ocupação precisa ser devidamente planejado e adaptável às fragilidades naturais e às necessidades da população local. Obviamente, esta não é uma tarefa das mais fáceis, tendo como principal ponto de entrave os conflitos de interesses entre os habitantes da localidade e o poder público. Tais conflitos podem agravar-se com adensamento populacional, interferindo de maneira negativa na qualidade de vida das pessoas que habitam a área, interferindo ainda mais no ecossistema original, distanciando o natural do social. Lembrando que a apropriação e o uso dos recursos naturais não ocorrem de forma pacífica, pois existem interesses e conflitos, possíveis ou explícitos, entre atores sociais, que interferem nos meios naturais e edificados, tendo em vista o seu controle ou a sua defesa.

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