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Pedagogia da terra: um encontro de saberes, vivências e práticas educativas

Silva, Fábio Dantas de Souza January 2009 (has links)
165 f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-24T18:37:04Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fabio Silva_seg.pdf: 2973787 bytes, checksum: 43312bd127015be166b3b1a4ed6a7bb6 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-05-16T19:03:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fabio Silva_seg.pdf: 2973787 bytes, checksum: 43312bd127015be166b3b1a4ed6a7bb6 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-16T19:03:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fabio Silva_seg.pdf: 2973787 bytes, checksum: 43312bd127015be166b3b1a4ed6a7bb6 (MD5) Previous issue date: 2009 / O presente estudo insere-se no debate sobre Educação do Campo. Este tem como objeto de análise a realização do Curso Pedagogia da Terra, realizado em parceria entre a Universidade do Estado da Bahia- UNEB e os movimentos sociais do campo através do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA. O trabalho tem como unidade de análise somente a turma composta pelos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, realizada no Departamento de Educação, Campus X – Teixeira de Freitas. Como problema norteador da pesquisa, temos a seguinte pergunta: O Curso Pedagogia da Terra PRONERA/UNEB tem possibilitado a implementação de novas práticas educativas aos educandos/educadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e aos professores da UNEB inseridos no Projeto, na perspectiva da Educação do Campo? Para responder a essa questão adotou-se uma pesquisa de campo com caráter qualitativo, por entender que esta abordagem possibilita o contato direto com o objeto investigado e sua complexidade e permite a multiplicidade dos dados a ser coletados, como também a participação direta dos sujeitos envolvidos. O trabalho se configura como um Estudo de Caso e os instrumentos definidos para pesquisa foram: a observação participante, a entrevista semi-estruturada e a análise documental. Portanto, é um estudo que analisa o processo de formação de educadores do Campo através do Curso Pedagogia da Terra, mais especificamente de educadores vinculados ao MST. / Salvador
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Pedagogia da terra: olhar dos/as educandos/as em relação à primeira turma do estado de São Paulo

Amaral, Débora Monteiro do 26 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:39:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2967.pdf: 1047661 bytes, checksum: 533ecbc98423f74bdc32a18df686f7a7 (MD5) Previous issue date: 2010-02-26 / Universidade Federal de Sao Carlos / The present research investigated the point of view of the scholars from the course of Land Pedagogy at UFSCar (Federal University of São Carlos) about this course, which is, the first one in the State of São Paulo. This course began in the second semester of 2007 at this University and has the participation of students from settlements and camps in several cities in the State of São Paulo, the ones who belong to four different social movements: Movement of Rural Landless Workers (Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST), Federation of Rural Salaried Farmers in the State of São Paulo (Federação dos Agricultores Rurais Assalariados de São Paulo FERAESP), Federation of Familiar Agriculture in the State of São Paulo (Federação da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo FAF) and Organization of Settled Women and Quilombolas* in the State of São Paulo (Organização das Mulheres Assentadas e Quilombolas do Estado de São Paulo - OMAQUESP). The course started by having sixty students and has now (fourth stage), forty-three, being, out of this, thirty-nine women and four men. The course of Land Pedagogy is a course that came to exist due to the demand and claim of social movements and through partnerships with the National Institute of Colonization and Land Reform Institute (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA) along with UFSCar and through the National Program of Education as for Land Reform (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária PRONERA), what made it viable to organize as well as implement it in the state. The course of Land Pedagogy has as methodology the alternation pedagogy, with organizes the learning process of scholars in two different periods of time: the school-time, at which presential classes take place and communitytime, through practical activities and researches developed in the communities from which the scholars come. Based on this context the research brings along as main concepts the educational processes that occur in these communities, that is, the teaching and learning based on Paulo Freire s pedagogy, the disclosure of the land social movements and land education as far as the differentiation of rural education is concerned. In order to make it viable, we relied, as methodological and theoretical basis, on the purposes of the participating research, guided by Carlos Rodrigues Brandão s (1985, 2006) as well as Paulo Freire s (1983, 1992) elaborations. Three men and thirteen women from different settlements and of different ages and social movements took part in the study. The gathering of data relied on the collecting of bibliographical facts, general interviews, scouts, talks, observations, by accompanying the scholars at their school-time and community-time and notes in the field diary. The analysis of the data occurred in a shared way and based on the following categories: 1) Interdiction; 2) Otherness and 3) Solidarity. The data showed that the interdiction processes the scholars went through along their lives made it possible the creation of forms of resistance and overcoming of this question while mobilizing through their social movements and learn from these processes. It s noticeable that they learn along with and from the differences, being these cultural, generational and ideological ones, among others. It s also perceivable the solidarity, cooperation and collaboration as factors that along with the group, made it possible this course to exist. The alternation system enabled the indissolubility between practice and theory but hampered with the interaction among the students who attend the course and the university community. It becomes necessary the creation of spaces in which everybody from this community gets to know one another and dialogue about the course so that they can know how to respect one another and through dialogue to teach and to learn. / A presente pesquisa investigou a visão dos educandos e das educandas sobre o curso de Pedagogia da Terra da Universidade Federal de São Carlos, que é o primeiro no estado de São Paulo. Este curso teve início no segundo semestre de 2007 nesta Universidade e conta com a participação de estudantes advindos/as de assentamentos e acampamentos de várias cidades do estado de São Paulo, pertencentes a quatro movimentos sociais diferentes: Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação dos Agricultores Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (FERAESP), Federação da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo (FAF) e Organização das Mulheres Assentadas e Quilombolas do Estado de São Paulo (OMAQUESP). Começou com 60 estudantes e atualmente (4ª etapa) está com 43, sendo 39 mulheres e 4 homens. O curso de Pedagogia da Terra surgiu da demanda e da reivindicação dos movimentos sociais e das parecerias com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e com a UFSCar e do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), o que tornou possível organizá-lo e implementá-lo no estado. Tem como metodologia a pedagogia da alternância, que organiza a aprendizagem dos/as educandos/as em dois tempos distintos: o tempo-escola, quando ocorrem as aulas presenciais, e o tempocomunidade, com atividades práticas e de pesquisa, desenvolvidas nas comunidades de origem dos/as estudantes. Seguindo este contexto a pesquisa traz como conceitos centrais os processos educativos que aí ocorrem, ou seja, o ensinar e o aprender, baseados na pedagogia de Paulo Freire, o desvelamento dos movimentos sociais do campo e a educação do campo enquanto diferente da educação rural. Para tal, sua base teórico-metodológico apoia-se nos pressupostos da pesquisa participante, pautados nas elaborações de Carlos Rodrigues Brandão (1985, 2006) e de Paulo Freire (1983, 1992). Participaram do estudo 13 mulheres e 3 homens de diferentes assentamentos, idades e movimentos sociais. A coleta de dados contou com levantamento bibliográfico, entrevistas coletivas, escutas, conversas, observações, acompanhamento dos educandos e das educandas em seu tempo-escola e no tempo-comunidade e anotações no diário de campo. A análise dos dados ocorreu de forma compartilhada, com base nas seguintes categorias: 1) Interdição; 2) Alteridade e 3) Solidariedade. Os dados mostram que os processos de interdições passados pelos/as educandos/as ao longo da vida possibilitam a criação de formas de resistência e superação desta questão à medida que se mobilizam com seus movimentos sociais e aprendem com estes processos. Notar que eles e elas aprendem na e com as diferenças, sejam elas culturais, geracionais, ideológicas ou outras. Destaca-se também, a solidariedade, a cooperação e a colaboração como fatores que contribuem com a turma para que este curso aconteça. O regime de alternância possibilita a indissociabilidade entre a prática e a teoria, mas dificulta a interação dos/as estudantes do curso com a comunidade universitária. Torna-se necessário criar espaços para que todas as pessoas desta comunidade se conheçam e dialoguem sobre este curso, e possam se conhecer para se respeitar e, por meio do diálogo, ensinar e aprender.
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Mulheres da reforma agrária na educação: os significados em ser pedagoga da terra

Amaral, Débora Monteiro do 27 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:35:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6117.pdf: 1424961 bytes, checksum: f43fc47e47d732df0e955ad27161e910 (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / Financiadora de Estudos e Projetos / This research investigated the professional activity of land-pedagogues graduated in the first year of the course Land Pedagogy in the state of Sao Paulo. It discussed the rural education and the struggles and efforts of social movements to certify that the education in the rural communities occurs with quality and respect to their culture. The aim of this research is to present what it meant to the personal and professional lives of graduates in Land Pedagogy at UFSCar to attend this course. Moreover, it aims to identify, describe and analyze the educational processes in the performance of these professionals as well as the ease and difficulties encountered by them. The methodology used was based on the principles of popular education, which engages social movements and breaks through the power relations aiming to fight the elitist hegemonic order settled in society. The oppressed and exploited subjects struggles for emancipation is within the social movements and within popular education. The theoretical and methodological background used were based on Paulo Freire and other authors of popular education, especially the books of Carlos Rodrigues Brandão. The data collection came about through a bibliographic survey concerning the topic and semi-structured individual interviews with 7 women egressed in the course. The data analysis occurred as a result of content analysis that revealed what this course meant to the personal and professional lives of its participants. The results shows some educational processes such as the awareness of these women who started to understand their life stories when they had the opportunity to deepen their studies on the agrarian context and rural education. This enabled them to possess new instruments to transform the reality in which they live. Through the reflexion between theory (content) and practice (life experience) they could also improve their performance as educators, becoming more critical in their work environments. The data indicates that these women increased their commitment to the settlement and the communities and feel responsible for collaborating with the people and contribute to the rural education. According to the data, one difficulty found by these women is the lack of paid work opportunities since there are no schools in the majority of the settlements that leads them to find jobs in the city where they cannot apply the knowledge about rural education acquired during their studies. It is revealed that to these women being a land-pedagogue means to believe that man and women are able to transform their lives through education and so transform the society where they live. This research shows that Land Pedagogy courses contribute to the qualifications of people in settlements and equips these people to return to their settlements and collaborate with the development of these communities. / Esta pesquisa investigou atuação de pedagogas da terra formadas no primeiro curso de Pedagogia da Terra do estado de São Paulo. Fez a discussão da Educação do Campo e do processo de luta dos movimentos sociais para garantir a educação nos assentamentos rurais e que ocorra com qualidade e respeito a esta cultura. O objetivo da pesquisa foi descrever os significados para a vida pessoal e profissional atribuídos por licenciadas do curso de pedagogia da terra da UFSCar e ainda identificar, descrever e analisar processos educativos na prática destas pedagogas da terra, as facilidades e dificuldades encontradas na sua atuação. A metodologia utilizada foi pautada nos princípios da educação popular que, atrelada aos movimentos sociais, se insere nas relações de poder, na luta contra a ordem hegemônica elitista instalada na sociedade. A luta pela emancipação dos sujeitos oprimidos e explorados está no seio dos movimentos sociais, tal como no da educação popular. O referencial teórico-metodológico utilizado foi baseado em Paulo Freire e teóricos da educação popular, com destaque a obras de Carlos Rodrigues de Brandão. A coleta de dados se deu através do levantamento bibliográfico sobre a temática e entrevistas individuais e semi-estruturadas com 7 mulheres egressas do curso. A análise dos dados se deu pela análise de conteúdo que desvelou significados desta formação, tanto para a vida pessoal quanto para a vida profissional destas mulheres. Os resultados apontaram alguns processos educativos, como a conscientização destas mulheres, que passaram a compreender suas histórias de vida ao terem a oportunidade de aprofundar seus estudos em relação ao contexto agrário e da educação do campo, permitindo com isso que elas tivessem outros instrumentos para transformar a realidade em que vivem. Também, através da reflexão entre a teoria (conteúdo) e a prática (experiência de vida), puderam melhorar sua atuação enquanto educadoras, tendo uma postura mais crítica nos espaços onde estão atuando. Os dados também apontam que o comprometimento dessas mulheres com seus assentamentos e com a comunidade aumentou e, elas se sentem responsáveis por colaborar com as pessoas e contribuir com a educação do campo nesses locais. Uma dificuldade encontrada por essas mulheres, apontada pelos dados, é falta de oportunidade de trabalho remunerado nos assentamentos, visto que na maioria deles não há escolas, fazendo com que elas precisem procurar emprego na cidade, não conseguindo desta forma, colocar em prática os ensinamentos referentes à educação do campo que tiveram em sua formação. Os significados de serem pedagogas da terra, desveladas por essas mulheres, demonstram que elas acreditam que homens e mulheres, através da educação, podem transformar suas vidas e assim, transformar a sociedade em que vivem. A pesquisa demonstra que cursos de Pedagogia da Terra vêm para contribuir com a qualificação de pessoas assentadas, possibilitando que estas possam retornar a seus assentamentos e colaborar com o desenvolvimento dos mesmos.
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Os sentidos da formação em Pedagogia da Terra: o caso das militantes do MST no estado de São Paulo

Rezende, Janaína Ribeiro de 25 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:39:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2982.pdf: 966186 bytes, checksum: 7c4657d5b897f7ee3981d97845566c7c (MD5) Previous issue date: 2010-02-25 / Financiadora de Estudos e Projetos / This research aims to analyze the meanings attributed to formation and knowledge usesacquired through the Land Pedagogy, by professionals who have worked with the MST(landless movement) in Sao Paulo State. For that, it was necessary to diagnose how manypeople graduated in this course, who fits in this working context, as well as gathering someinformation about their lives in order to identify their social origins, schooling, professionalcourse, participation conditions in MST, information about the Pedagogy Course they did,performance after graduation and their expectations for the future. To reach this study, wehave researched through literature and documents and performed semi-structured andstructured interviews with participants. For the analysis, we used data triangulation andconsensual validation. We have found eleven women who graduated in Education for RuralCommunities University Course Program and who have worked in Sao Paulo. Although therewere common points among them, for all come from poor backgrounds, there were alsodiverse life stories. Many of them migrated several times searching for better livingconditions and were employed in unskilled jobs which required no technical qualifications.The commitment with the struggle for land and Land Education is the common elementpresent in all stories, but the motivations which have led the participants to MST are quitedifferent. They have found through their social movement militancy a way to build referencesof life and sociability. The participants attended the Land Pedagogy course at Uijui, Unemat,Iterra/UERGS and Unioeste and all interviews positively accessed the education level offeredin it, in both political and educational aspects. Some of these professionals work in theMetropolitan Sao Paulo region, Promissão, Iaras Pontal and at Escola Nacional FlorestanFernandes. Among the others, two of them work outside São Paulo State, one of them inParaíba State e the other one in Mozambique, all of them developing activities for the MST.Among the participants, only one of them gave up militancy recently, although she hascontributed to the educational department over almost ten years. The other participants stillcontribute with the regional, state or national educational department. They develop a varietyof functions, taking more attention to the formal MST courses which are assumed by most ofthem. In Sao Paulo, none of them took the school teaching task because of the difficulties ofparticipation in these institutions and their personal political activity priority demanded by theMST in the state. Concerning the outlook for the future, all of them had an optimistic forecastseeking for projects linking all aspects of their personal lives, as women, mothers, rural settledand militants. As a result of this study, the data analysis identified that the meanings attributedto graduation are: increased schooling, qualified studies, pedagogical and political education,militancy appreciation, performance qualification and an established relation betweenformation or studies and performance or practice. Summarizing, we conclude that the usesand meanings attributed to Land Pedagogy graduation by our participants militants at MSTrefer to the maintenance of their contribution to this social movement. Therefore, we believethat the intention of the MST when leading them for the course was promoting the training ofstaff. / Esta pesquisa tem como objetivo analisar os sentidos atribuídos à formação e os usos feitos doconhecimento adquirido nos cursos de Pedagogia da Terra, pelas profissionais formadas queatuam ou atuaram no MST do estado de São Paulo. Para tanto, foi necessário diagnosticarquantas pessoas se formaram nesses cursos, que se encaixam nesta condição, bem comolevantar informações a respeito da trajetória de vida destas pedagogas, a fim de identificarsuas origens sociais, escolarização, trajetórias profissionais, formas de inserção no MST,informações acerca do curso de Pedagogia, atuação posterior a formação e expectativas para ofuturo. Para a realização deste estudo, lançamos mão de pesquisa bibliográfica e documental,entrevistas semi e não estruturadas. A análise das informações foi realizada através doprocedimento de triangulação das informações e validação consensual. Encontramos onzemulheres que se graduaram em cursos de Pedagogia da Terra e que atuam ou atuaram em SãoPaulo, que apresentaram trajetórias de vida bem diversas. Embora encontremos pontos emcomum, visto que todas as participantes têm origens pobres, muitas delas migraram diversasvezes em busca de melhores condições de vida, e empregaram-se em serviços precários, queexigiam pouca qualificação técnica. O compromisso com a luta pela terra e a educação docampo é um elemento presente em todas as histórias, porém as motivações que levaram asparticipantes ao MST são bem diferentes. Elas encontraram na militância do movimentosocial uma forma de construir referências de vida e sociabilidade. As participantes cursaramos cursos de Pedagogia da Terra na Uijuí, Unemat, Iterra/UERGS e Unioeste. Todas asentrevistadas avaliaram positivamente a educação oferecida nos cursos, tanto nos aspectospolíticos, quanto pedagógicos. Estas profissionais atuam nas regionais da Grande São Paulo,Promissão, Iaras, Pontal do Paranapanema e na Escola Nacional Florestan Fernandes, duasdelas atuam fora do estado, uma na Paraíba e outra em Moçambique, ambas desenvolvendoatividades do Movimento. Apenas uma se afastou da militância recentemente, embora tenhacontribuído com o setor de educação durante cerca de dez anos. As outras contribuem com osetor de educação regional, estadual ou nacional, desenvolvendo diversas funções, dentre elas,destaca-se o acompanhamento dos cursos formais do MST, tarefa assumida pela maioria dasentrevistadas. Em São Paulo, nenhuma das pedagogas da terra formadas, assumiu a docênciade escolas, devido às dificuldades de inserção nestas instituições e à prioridade na atuaçãopolítica demandada pelo MST do estado. Em relação às perspectivas para o futuro, todas asentrevistadas apresentaram expectativas otimistas, visando à articulação de projetos queabrangiam todas as dimensões de suas vidas, tais como: mulher, mãe, assentada e militante. Aanálise das informações possibilitou identificar que os sentidos atribuídos à formação são:aumento da escolaridade, boa qualidade da formação, formação pedagógica e política,valorização da militância, qualificação da atuação e relação entre formação e atuação. Emsuma, concluímos que os usos e sentidos atribuídos à formação em Pedagogia da Terra pelasmilitantes referem-se a manter a contribuição no MST. Dessa forma, entendemos que aintenção do Movimento ao indicá-las para o curso era a de formação de quadros.

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