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"Fatores associados aos sintomas laríngeos atribuídos ao refluxo gastroesofágico em pacientes com laringite posterior" / Factors associated with the laryngeal symptoms attributed to gastroesophageal reflux in patients with posterior laryngitis

Ponte, Cynthia Aben-Athar January 2015 (has links)
PONTE, Cynthia Aben-Athar. "Fatores associados aos sintomas laríngeos atribuídos ao refluxo gastroesofágico em pacientes com laringite posterior". 2015. 105 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-12-01T11:22:02Z No. of bitstreams: 1 2015_tese_caponte.pdf: 1620535 bytes, checksum: dc447c613a1976347df95b44d79a775e (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-12-01T11:35:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_tese_caponte.pdf: 1620535 bytes, checksum: dc447c613a1976347df95b44d79a775e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-01T11:35:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_tese_caponte.pdf: 1620535 bytes, checksum: dc447c613a1976347df95b44d79a775e (MD5) Previous issue date: 2015 / This study aimed to evaluate the influence of esophageal motility parameters, the characteristics of gastroesophageal reflux, the presence of anxiety and depression, the presence of dyspeptic symptoms and the gastric emptying on the laryngeal symptoms (hoarseness, throat clearing and coughing) in patients with posterior laryngitis attributed to GERD. Initially, we studied 20 patients with posterior larynx and typical symptoms of GERD and 12 patients with erosive reflux esophagitis without laryngeal symptoms. All patients underwent upper endoscopy, high-resolution manometry and answered the questionnaire of GERD symptoms (QS-GERD) and the questionnaire about quality of life in GERD (QVRS-DRGE). Then, only the group of patients with laryngitis underwent 24 hours impedance-pH monitoring, answered Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and the questionnaire of Porto Alegre of dyspeptic symptoms (PADYQ) and underwent gastric emptying breath test. All protocols were approved by the Research Ethics Committee of HUWC (14464214.8.0000.5045). Data were analyzed using the unpaired Student t test, Mann-Whitney and the correlation of Spearman. Endoscopy was normal in 85% of patients with laryngitis. The need to use medication had greater impact on the quality of life of the group with esophagitis, while the degree of dissatisfaction with their situation was significantly higher in patients with laryngitis. Patients presented with laryngitis had pressure of the lower esophageal sphincter and contractility of the esophageal body significantly larger than esophagitis group. There was no correlation between esophageal motility parameters with the frequency of laryngeal symptoms (hoarseness, throat clearing and coughing) in the laryngitis group. There was a positive correlation between the frequency of symptoms of hoarseness, throat clearing and coughing with the number of reflux measured by impedance-pH monitoring. This correlation was found only with weakly acidic reflux (4.0 6.5) for symptoms throat clearing and cough. There was a high prevalence of anxiety / depression in patients with laryngitis (50%), with a positive correlation between the intensity of anxiety and the frequency of hoarseness and , but not coughing. Patients with laryngitis showed a high prevalence of gastrointestinal symptoms (75%), but it was not observed delay in gastric emptying of solids in this group when compared to normal subjects. From this results we conclude that the laryngeal symptoms attributed to gastroesophageal reflux are associated with a greater degree of dissatisfaction with clinical situation and loss in quality of life; with the presence of weakly acidic or alkaline reflux and with anxiety. It was unrelated to endoscopic mucosal injury , changes in esophageal motility and gastric emptying . / Fatores associados aos sintomas laríngeos atribuídos ao refluxo gastroesofágico em pacientes com laringite posterior. Cynthia Aben-Athar Ponte. Tese (Doutorado). Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências Médicas. Orientador: Professor Doutor Marcellus Henrique Loiola Ponte de Souza. O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência dos parâmetros de motilidade esofágica, das características do refluxo gastroesofágico, da presença de ansiedade e depressão, da presença de sintomas dispépticos e do esvaziamento gástrico sobre os sintomas laríngeos (rouquidão, pigarro e tosse) em pacientes com laringite posterior atribuída a DRGE. Inicialmente, foram estudados 20 pacientes com laringe posterior e sintomas típicos de DRGE e 12 pacientes com esofagite erosiva de refluxo sem sintomas laríngeos. Todos os pacientes realizaram endoscopia digestiva alta, manometria de alta resolução e responderam ao questionário de sintomas para DRGE (QS-DRGE) e o questionário de qualidade de Vida Relacionada a Saude na DRGE (QVRS-DRGE). Posteriormente, somente o grupo de pacientes com laringite foram submetidos a impedancio-pHmetria de 24 horas, responderam a escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e ao questionário de Porto Alegre de Sintomas Dispépticos (PADYQ), e realizaram o teste respiratório de esvaziamento gástrico, sendo todos os protocolos aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUWC (14464214.8.0000.5045). Os dados foram analisados utilizando os testes t de Student não pareado, Mann-Whitney e a correlação de Spearman. A endoscopia digestiva alta foi normal em 85% dos pacientes com laringite. A necessidade de utilizar o medicamento teve maior impacto sobre a qualidade de vida do grupo com esofagite, enquanto o grau de insatisfação com a sua situação foi significativamente maior no grupo com laringite. Os pacientes com laringite apresentaram pressões do esfíncter esofágico inferior e contractilidade do corpo do esôfago significativamente maiores que o grupo esofagite. Não houve correlação entre os parâmetros de motilidade esofágica com a freqüência dos sintomas laríngeos (rouquidão, pigarro e tosse) no grupo laringite. Houve uma correlação positiva entre a freqüência dos sintomas de rouquidão, pigarro e tosse com o número de refluxos aferidos pela impedancio-pHmetria. Esta correlação foi encontrada apenas com os refluxos fracamente ácidos (4,0 < pH < 6,5) para o sintoma rouquidão; ou alcalinos (pH > 6,5) para os sintomas pigarro e tosse. Observou-se uma prevalência alta de ansiedade/depressão nos pacientes com laringite (50%), com uma correlação positiva entre a intensidade da ansiedade e a freqüência de rouquidão e pigarro, mas não tosse. Os pacientes com laringite apresentaram uma grande prevalência de sintomas dispépticos (75%), porém não foi observado retarde no esvaziamento gástrico de sólidos neste grupo quando comparado com indivíduos normais. A partir deste resultados podemos concluir que os sintomas laríngeos atribuídos ao refluxo gastroesofágico estão associados com um maior grau de insatisfação com a sua situação cínica e perda na qualidade de vida; com a presença de refluxos fracamente ácidos ou alcalinos e com a presença de ansiedade. Não houve relação, porém, destes sintomas com lesões endoscópicas da mucosa; alterações na motilidade esofágica e com o esvaziamento gástrico.
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Avaliação da impedância intraluminal da faringe após exposição ácida em pacientes com laringite posterior / Intraluminal impedance evaluation of the pharynx after acute exposure in patients with posterior laryngitis

Coutinho, Tanila Aguiar Andrade January 2015 (has links)
COUTINHO, Tanila Aguiar Andrade. Avaliação da impedância intraluminal da faringe após exposição ácida em pacientes com laringite posterior. 2015. 75 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-04T11:58:19Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_taacoutinho.pdf: 2305139 bytes, checksum: 959414a667f41fa78a87ca748bad3f1d (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2016-03-04T11:59:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_taacoutinho.pdf: 2305139 bytes, checksum: 959414a667f41fa78a87ca748bad3f1d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-04T11:59:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_taacoutinho.pdf: 2305139 bytes, checksum: 959414a667f41fa78a87ca748bad3f1d (MD5) Previous issue date: 2015 / The integrity of the esophageal mucosal barrier is a protective mechanism against gastroesophageal reflux. The baseline value of intraluminal impedance has be used to assess the integrity of the esophageal mucosa. Patients with higher esophageal acid exposure time present lower basal impedance, which leads to structural changes in the mucosa. This study hypothesis is that patients with unspecified chronic laryngopharyngitis have lower basal pharyngeal impedance than healthy individuals after acid exposure. Quantitative, interventional, and open study comprising two groups of patients: Laryngitis Group (LG) (n=11) with patients presenting chronic intermittent hoarseness and laryngeal edema, and Control Group (CG) (n=10) composed by healthy volunteers. LG underwent clinical assessment (standardized questionnaires) and the two groups underwent functional evaluation (high-resolution manometry and intraluminal impedance-pH monitoring). The intervention lasted 55 minutes, from the 1st to 5th, 30mL of water were administered orally (6mL/minute); 16th to 30th, 60mL of hydrochloric acid were administered (2mL/30 seconds); 41st to 45th, 30mL of water were once again administered (6mL/minute). Intraluminal impedance was continuously monitored with a probe whose sensors were placed 2cm above the proximal edge of the upper esophageal sphincter (UES), the edge of the UES, and the proximal esophagus. Values were measured every 5 minutes on stable, artifacts-free segments. Basal impedance 2cm above the upper edge of the UES in laryngitis group was similar to the control (LG=2525±448 vs. CG=2439±282, p=0.72). During acid exposure, 20th minute of the intervention, the impedance was significantly lower in the laryngitis than in control group (LG=1374±334 vs. CG=2595±2110, p=0.02). At the end of the test, 55th minute, this significance was confirmed even after water intake (LG=1088±331 vs. CG=1691±654, p=0.02). In the hypopharyngeal, at the edge of the UES, basal impedance presented no differences among the two groups (LG=2583±322 vs. CG=2514±348, p=0.72). During acid exposure, 20th minute, impedance was lower in LG (LG=1207±212 vs. CG=1518±387, p=0.05) and at the end of the test, 55th minute, there was no significant difference, but the impedance value was higher in control than in laryngitis group (LG=1004±240 vs. CG=1288±427, p=0.19). Hypopharyngeal impedance-pH monitoring values after acid exposure were lower in patients with unspecified chronic laryngitis, commonly attributed to reflux disease, than in healthy volunteers. / A integridade da barreira mucosa do esôfago é um mecanismo de proteção contra o refluxo gastroesofágico. O valor basal da impedância intraluminal tem sido usado para avaliar a integridade da mucosa esofágica. Pacientes com maior tempo de exposição ácida no esôfago têm impedância de base mais baixa e isto se associa a alterações estruturais da mucosa. A hipótese deste estudo é que pacientes com laringofaringite crônica inespecífica teriam menor impedância basal da faringe do que indivíduos saudáveis após exposição ácida. Estudo quantitativo, intervencionista e aberto, composto de dois grupos de pacientes: Grupo Laringite (GL) (n=11), com pacientes apresentando rouquidão intermitente crônica e edema laríngeo; e Grupo Controle (Grupo Controle) (n=10), composto por voluntários saudáveis. O GL foi submetido à avaliação clínica (questionários padronizados) e os dois grupos foram submetidos à avaliação funcional (manometria de alta resolução e impedanciometria intraluminal). Foram 55 minutos de intervenção, do 1º ao 5º foi administrado via oral 30 ml de água (6 ml/minuto), do 16º ao 30º foi administrado 60 ml de ácido clorídrico (2 ml/30 segundos), do 41º ao 45º foinovamente administrado 30 ml de água (6 ml/minuto). A impedância intraluminal foi monitorada continuamente com uma sonda, cujos sensores foram posicionados 2 cm acima do bordo proximal do esfincter esofágico superior (EES), no bordo do EES, e no esôfago proximal. As medidas foram realizadas a cada 5 minutos, em segmentos estáveis do traçado, livres de artefatos. A impedância basal 2 cm acima do bordo superior do EES no grupo laringite foi semelhante ao controle (GL=2525±448 versus GC=2439±282, p=0,72). Durante a exposição ácida, no 20º minuto da intervenção, a impedância foi significantemente mais baixa nos laringites do que nos controles (GL=1374±334 versus GC=2595±2110, p=0,02). Ao final do exame, no 55º minuto, continua significante, mesmo após a ingestão de água (GL=1088±331 versus GC=1691±654, p=0,02). Na faringe mais distal, no bordo do EES, a impedância basal, também não foi diferente entre os dois grupos (GL=2583±322 versus GC=2514±348, p=0,72). Durante o ácido, no 20º minuto, a impedância foi menor no GL (GL=1207±212 versus GC=1518±387, p=0,05) e ao final do exame 55º minuto, não alcançou diferença significante, mas o valor de impedância foi maior nos controles do que nos laringites (GL=1004±240 versus GC=1288±427, p=0,19). Os valores de impedanciometria da hipofaringe, após exposição ácida, foram menores nos pacientes com laringite crônica inespecífica, frequentemente atribuída ao refluxo, do que em voluntários saudáveis.

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