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Comparação entre a punção primária e secundária da prótese fonatória traqueoesofágica: uma revisão sistemática / Comparison between primary and secondary phonatory tracheoesophageal puncture prosthesis: a systematic reviewBarauna Neto, José Carlos 18 November 2016 (has links)
Introdução: Desde as primeiras laringectomias totais, a perda da voz natural é considerada uma das principais consequências. Durante décadas, têm-se desenvolvido mecanismos e próteses na tentativa de conseguir a reabilitação vocal com taxas variáveis de sucesso. Após a introdução das punções traqueoesofágicas e passagem da prótese fonatória, esta passou a ser o método de escolha. A passagem primária (PTE1) traz a vantagem da utilização mais precoce da voz, no entanto, existe a preocupação com o risco aumentado de complicações. Objetivo: Comparar as complicações e o sucesso na reabilitação vocal de pacientes submetidos à reabilitação por punção tráqueoesofágica (PTE) primária e secundária por meio de uma revisão sistemática. Métodos: Foram incluídos estudos que compararam a eficácia da PTE primária e secundária quanto a reabilitação fonatória e taxas de complicações. Foi consultada a base de dados eletrônica MedLine via Pubmed, Scielo, Lilacs, Cochrane e Websco até junho de 2016, utilizando-se a estratégia de busca com descritores os \"laryngectomy AND (tracheoesophageal puncture OR punctures)\", \"(laryngeal neoplasms OR laryngectomy) AND (pharyngocutaneous fistula OR cutaneous fístula)\" no PubMed e EMBASE; e \"(neoplasias laríngeas OR laringectomia) AND (fistula cutânea)\" no MEDLINE. Resultados: Para o vazamento ao redor da prótese, o grupo PTE1 apresentou índice maior que o PTE2 (22,5% vs. 6,9%), p=0,03. Houve maior ocorrência de infecção de ferida operatória (9,1% vs. 3,9%) e para estenose de traqueostoma (8,5% vs. 4,5%) no grupo PTE1 em relação ao PTE2, porém, sem significado estatístico. A avaliação da qualidade de voz não foi possível devido à heterogeneidade dos estudos. Conclusão: Há redução do risco de vazamento ao redor da prótese de aproximadamente 10% no grupo de pacientes submetidos à punção traqueoesofágica secundária / Introduction: Since the first total laryngectomy was performed, the loss of natural voice has been considered one of its main consequences. For decades, mechanisms and prosthesis have been developed in an attempt to achieve speech rehabilitation with varying rates of success. After the introduction of the tracheoesophageal puncture and placement of the voice prosthesis, this has become the method of choice. The primary passage (TEP1) has the advantage of earlier use of the voice; however, there is the concern about the possible increased risk of complications. Objective: To compare the complications and success in speech rehabilitation of patients undergoing rehabilitation after primary and secondary tracheoesophageal puncture (TEP1 and TEP2) through a systematic review. Methods: The literature survey included research in MedLine, Scielo, Lilacs, Cochrane and Websco until June, 2016 considering the descriptors \"laryngectomy AND (tracheoesophageal puncture OR punctures)\", \"(laryngeal neoplasms OR laryngectomy) AND (pharyngocutaneous fistula OR cutaneous fistula)\" in PubMed and EMBASE; and \"(neoplasias laríngeas OR laringectomia) AND (fístula cutânea)\" in MedLine. The intervention analyzed was rehabilitation with TEP1 and TEP2 regarding complications and speech rehabilitation. Results: The rate of leakage around the prosthesis was higher in TEP1 (22.5% vs. 6.9%), p=0.03. There were higher rates of wound infection (9.1% vs. 3.9%) and tracheal stenosis (8.5% vs. 4.5%) in TEP1 group in relation to TEP2, with no statistical significance, however. The evaluation of speech quality was not possible due to the heterogeneity of the studies. Conclusion: There is a reduction of the risk of leakage around the prosthesis of approximately 10% among TEP2 patients
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Comparação entre a punção primária e secundária da prótese fonatória traqueoesofágica: uma revisão sistemática / Comparison between primary and secondary phonatory tracheoesophageal puncture prosthesis: a systematic reviewJosé Carlos Barauna Neto 18 November 2016 (has links)
Introdução: Desde as primeiras laringectomias totais, a perda da voz natural é considerada uma das principais consequências. Durante décadas, têm-se desenvolvido mecanismos e próteses na tentativa de conseguir a reabilitação vocal com taxas variáveis de sucesso. Após a introdução das punções traqueoesofágicas e passagem da prótese fonatória, esta passou a ser o método de escolha. A passagem primária (PTE1) traz a vantagem da utilização mais precoce da voz, no entanto, existe a preocupação com o risco aumentado de complicações. Objetivo: Comparar as complicações e o sucesso na reabilitação vocal de pacientes submetidos à reabilitação por punção tráqueoesofágica (PTE) primária e secundária por meio de uma revisão sistemática. Métodos: Foram incluídos estudos que compararam a eficácia da PTE primária e secundária quanto a reabilitação fonatória e taxas de complicações. Foi consultada a base de dados eletrônica MedLine via Pubmed, Scielo, Lilacs, Cochrane e Websco até junho de 2016, utilizando-se a estratégia de busca com descritores os \"laryngectomy AND (tracheoesophageal puncture OR punctures)\", \"(laryngeal neoplasms OR laryngectomy) AND (pharyngocutaneous fistula OR cutaneous fístula)\" no PubMed e EMBASE; e \"(neoplasias laríngeas OR laringectomia) AND (fistula cutânea)\" no MEDLINE. Resultados: Para o vazamento ao redor da prótese, o grupo PTE1 apresentou índice maior que o PTE2 (22,5% vs. 6,9%), p=0,03. Houve maior ocorrência de infecção de ferida operatória (9,1% vs. 3,9%) e para estenose de traqueostoma (8,5% vs. 4,5%) no grupo PTE1 em relação ao PTE2, porém, sem significado estatístico. A avaliação da qualidade de voz não foi possível devido à heterogeneidade dos estudos. Conclusão: Há redução do risco de vazamento ao redor da prótese de aproximadamente 10% no grupo de pacientes submetidos à punção traqueoesofágica secundária / Introduction: Since the first total laryngectomy was performed, the loss of natural voice has been considered one of its main consequences. For decades, mechanisms and prosthesis have been developed in an attempt to achieve speech rehabilitation with varying rates of success. After the introduction of the tracheoesophageal puncture and placement of the voice prosthesis, this has become the method of choice. The primary passage (TEP1) has the advantage of earlier use of the voice; however, there is the concern about the possible increased risk of complications. Objective: To compare the complications and success in speech rehabilitation of patients undergoing rehabilitation after primary and secondary tracheoesophageal puncture (TEP1 and TEP2) through a systematic review. Methods: The literature survey included research in MedLine, Scielo, Lilacs, Cochrane and Websco until June, 2016 considering the descriptors \"laryngectomy AND (tracheoesophageal puncture OR punctures)\", \"(laryngeal neoplasms OR laryngectomy) AND (pharyngocutaneous fistula OR cutaneous fistula)\" in PubMed and EMBASE; and \"(neoplasias laríngeas OR laringectomia) AND (fístula cutânea)\" in MedLine. The intervention analyzed was rehabilitation with TEP1 and TEP2 regarding complications and speech rehabilitation. Results: The rate of leakage around the prosthesis was higher in TEP1 (22.5% vs. 6.9%), p=0.03. There were higher rates of wound infection (9.1% vs. 3.9%) and tracheal stenosis (8.5% vs. 4.5%) in TEP1 group in relation to TEP2, with no statistical significance, however. The evaluation of speech quality was not possible due to the heterogeneity of the studies. Conclusion: There is a reduction of the risk of leakage around the prosthesis of approximately 10% among TEP2 patients
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