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"A Agathotopia de Charles Sanders Peirce"Dib, Maria Augusta Nogueira Machado 25 November 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-11-25 / If not through the means of psychological subjective belief, nor through the path of religious
belief, how can a philosophical, logical and objective belief attribute to love the role of law
under which continuous evolutionary development of life occurs? Unacquainted with the
ideological categorical imperatives such as moral, philosophical, and psychological order (i.e.
Kantian) or the religious orders (such as Christian), Peirce s pragmaticist belief in the
universal instinctive action to live, extends this instinct to a propensity for the non-individual
growth and development toward the summum bonum from micro to macroscopic organism,
through mankind itself: «progress comes from every individual who grounds his individuality
on the affection towards his neighbors» (CP 6.294). Peirce s philosophical architecture which
is both objective and logical postulates love - agape as a condition of evolutionary cosmic
law, where the cosmos is mind and endowed with life (CP 6.289). According to Nicola
Abbagnano s Dictionary of Philosophy, page 27, Agapism is a term adopted by Peirce to
designate the "law of evolutionary love", since the cosmic evolution tend to boost brotherly
love among mankind. The same Dictionary defines Agathology to mean the doctrine of Good
as part of Ethics. If the pragmatist William James, a contemporary and friend of Peirce, had
held onto the belief of action as the ultimate purpose, then there would be a possibility of
ethical action as an ultimate purpose for him. Charles Sanders Peirce differs from him,
preferring to be considered a pragmaticist (CP 5.414) and focusing on the research of the
evolutionary process which leads to the summum bonum, where Aesthetics, Ethics and Logics
converge into the same purpose, the Wellness (EP 2.27). The Agathotopia, term used by
James E. Meade, Nobel Prize award in Economics (1977), appears in the universe of the
political economy as an alternative model (a combination of the best in the capitalist system
with the best in the socialist system). It would possibly be a model for the construction of a
good society to live in, such as an ideal place depicted by Thomas Moore s Utopia (1516) and
other utopias throughout philosophical thought since the Republic of Plato . According to
Peirce, the so-called - Agathotopia - different and original, will not be reduced to a specific
and ideal geographical place to live as sought by the utopias, and even less a post-death base
as the religions postulate. It would be neither a socio-political nor an economic model to
promote the collective welfare in the reality of the existential universe.
Charles Sanders Peirce s Agathotopia has been proposed in all his scientific metaphysical
architecture, in his realistic philosophy and logic of his objective idealism, in his Synechism.
It develops into the ongoing semioses between sign-object-interpretant, and the evolving
process of reasonability, a continuous teleological self-corrective movement toward the
evolutionary enhancement. It gives credit to agapic love, the function of mental law as a
creative and supportive habit of the universe in this evolutionary process. If Peirce believes in
that dynamic mental loving action that tends to the Admirable, Fair and True Purpose then he
might not be proposing just one more utopia in the history of Philosophy, but Agathotopia for
the first time. An tópos to the Summum Bonum / Se não pela via das crenças subjetivas psicológica e religiosa, como uma crença filosófica
lógica objetiva pode atribuir ao amor, a função de lei sob a qual se dá o continnum
desenvolvimento evolucionário da vida? Não afeita a imperativos categóricos ideológicos
quer de ordem filosófico-moral e psicológica (como o kantiano), quer de ordem religiosa
(como o cristão), a crença pragmaticista de Charles Sanders Peirce na ação instintiva para a
vida em relação a tudo no Universo, estende este instinto para uma atração ao crescimento e
desenvolvimento não individualista em direção ao summum bonum desde o organismo
microscópico até o macro, passando pelos homens: o progresso vem de todo individuo que
funda a sua individualidade na sintonia (affect) com os seus próximos (CP 6.294). A
arquitetura filosófica lógica metafísica de Peirce postula o amor ágape como condição de lei
cósmica evolutiva, onde o cosmos é mente e dotado de vida (CP 6.289). Segundo o
Diccionario de Filosofia de Nicola Abbagnano, na página 27, o Agapismo é um termo
adotado por Peirce para designar a lei do amor evolutivo , em virtude do qual a evolução
cósmica tenderia a incrementar o amor fraterno entre os homens; e seguidamente, o mesmo
Diccionário define Agatologia que, raramente utilizado, designa a doutrina do Bem como
parte da ética. Se o pragmatista William James, contemporâneo e amigo de Peirce, conservouse
na crença da ação como fim último, e então talvez para ele houvesse a possibilidade de
uma ação ética como fim último, Charles Sanders Peirce dele se diferenciará, preferirá ser
considerado um pragmaticista (CP 5.414) bem como preferirá se dedicar à investigação do
processo evolucionário que leva ao summum bonum, onde Estética, Ética e Lógica convergem
para um mesmo fim, o Bem. (EP 2.27). Agathotopia, termo utilizado pelo premiado Nobel de
Economia (1977) James Edward Meade, aparece no universo da economia política como um
modelo alternativo (uma combinação do que há de melhor no sistema capitalista com o que há
de melhor no sistema socialista) e possível para construção de uma boa sociedade para se
viver, tal qual o lugar ideal há tanto buscado pela Utopia de Thomas More (1516) e outras
Utopias mais ao longo do pensamento filosófico, desde a República de Platão. Em Peirce, o
que aqui lhe atribuímos Agathotopia diferente e originalmente, não se reduzirá a um bom
lugar geográfico específico e ideal para se viver como querem as Utopias, não um lugar pós -
morte como postulam as religiões, e tampouco um modelo sócio-político-econômico que
promova o bem-estar coletivo na realidade do universo existencial. A Agathotopia de Charles
Sanders Peirce está proposta ao todo de sua arquitetura metafísica científica, na sua filosofia
lógica realista de seu idealismo objetivo, no seu Sinequismo, que se dá pela contínua semiose
entre signo objeto- interpretante, no processo mesmo de crescimento da razoabilidade, um
continuado movimento teleológico autocorretivo em direção ao aperfeiçoamento evolutivo, e
que credita ao amor agápico, a função de lei mental como um hábito do universo, criador e
mantenedor deste processo evolucionário. Se Peirce crê nesta ação dinâmica mental amorosa
que tende para o fim Admirável, Justo e Verdadeiro, então talvez ele esteja propondo não uma
Utopia a mais na história da Filosofia, mas sim, e pela primeira vez, uma Agathotopia, um
tópos para o Summum Bonum
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