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Estudo fitoquímico da bixina e fração oleosa extraídos da bixa orellana biomonitorado pela atividade leishmanicidaVilar, Daniela de Araujo 21 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Leishmaniasis is a disease transmitted by protozoans of the Leishmania gender. A huge number of species are responsible for the infection in human beings, resulting in three clinical phenotypes. The World Health Organization – WHO classify them as neglected diseases, and encourages the search of new medical drugs or formulations that are effective and that have low toxicity to humans. All the medical drugs actually used for the treatment of the leishmaniasis present some kind of restriction such as high toxicity, severe side effects, elevated cost, parenteral administration or teratogenicity. That being said, the development of more effective and selective drugs is very important, and the identification of exclusive metabolic pathways of the parasites that can be targeted might be an interesting starting point. Medicinal plants have been a rich source to the obtaining of molecules to be therapeutically explored. The Bixa Orellana L., popularly know as “annatto”, presents different pharmacological activities that are already proven. The objective of this work was to verify the anti-leishmaniasis potential and the toxicity of the phytochemicals of the oily fraction of Bixa Orellana and bixin extracted of its seeds, aiming to verify and prove its biological activity, security and therapeutic effectiveness in order to develop a phytotherapic drug. The bixin was characterized through a nuclear magnetic resonance spectrum of ¹H and ¹³C, and the oily fraction by a gas chromatography within a mass spectrometer. It can be inferred that the bixin and the oily fraction are presented as toxic because they have shown values of LD50 of 353,64±67,54 and 285,41±35,81μg/mL, respectively, and present low toxicity against swiss mouse erythrocytes and low toxicity after acute administration of the 2000 mg/mL doses. The bixin and the oily fraction inhibited the growth of promastigote forms, generating an IC50 of 2,16 μg/mL and 1,26 μg/mL, respectively, for the Leishmania major. The Trypan blue exclusion test has shown a significant cytotoxicity of the studied substances over murine macrophages. The calculated CC50 for the murine macrophages was 59,51 μg/mL and 111,41 μg/mL, for the bixin and oily fraction, respectively, so, they are more toxic for the parasites than for the relieved macrophages. The bixin and the oily fraction did not present an in vivo anti-Leishmaniasis effect in swiss mice infected with the L. major. It can be concluded that both bixin and oily fraction presented anti-Leishmaniasis activity (leishmaniostatic and leishmanicide) against promastigote forms of L. major. / A leishmaniose é uma doença transmitida por protozoários do gênero Leishmania. Numerosas espécies são responsáveis pela infecção em humanos, resultando em três fenótipos clínicos. A OMS as classificam como doenças negligenciadas, e incentiva a busca de novos fármacos ou formulações que sejam eficazes e que tenham baixa toxicidade ao homem. Todos os fármacos atualmente em uso para o tratamento da leishmaniose apresentam restrições, como toxicidade, graves efeitos colaterais, custo elevado, administração parenteral ou teratogenicidade. Desta forma, o desenvolvimento de fármacos mais eficazes e seletivos é de suma importância, e a identificação de vias metabólicas exclusivas do parasita que possam ser usadas como alvo pode ser um ponto de partida interessante. As plantas medicinais têm sido uma rica fonte para obtenção de moléculas para serem exploradas terapeuticamente. A Bixa orellana L. popularmente conhecido como “urucum” apresenta diversas atividades farmacológicas comprovadas. O objetivo do presente estudo foi verificar o potencial antileishmania e a toxicidade dos fitoconstituintes da fração oleosa da semente de B. orellana L. e da bixina, visando comprovar sua atividade biológica, seguranças e eficácia terapêutica. A bixina foi caracterizada através de espectros de ressonância magnética nuclear de ¹H e ¹³C e a fração oleosa por cromatógrafo a gás acoplado a espectrômetro de massas. Pode-se inferir que a bixina e a fração oleosa apresentam-se como tóxicos para Artemia salina por apresentar valor de DL50, respectivamente, de 353,64±67,54 e 285,41±35,81μg/mL, baixa toxicidade frente eritrócitos de camundongos suíços e baixa toxicidade após administração aguda na dose de 2000 mg/mL.A bixina e a fração oleosa inibiram o crescimento das formas promastigotas, gerando uma IC50 de 2,16 μg/mL e 1,26 μg/mL, respectivamente, para Leishmania major. O teste de exclusão do azul de Trypan demonstrou uma significativa citotoxicidade das substâncias em estudo sobre macrófagos murinos. A CC50 calculada para os macrófagos murinos foi de 59,51 μg/mL e 111,41 μg/mL, para a bixina e fração oleosa, respectivamente, portanto, são mais tóxicas para os parasitos que para os macrófagos avaliados. A bixina e a fração oleosa não apresentaram um efeito antileishmania in vivo em camundongos suíços infectados com L. major. Pode-se concluir que a bixina e a fração oleosa apresentaram atividade antileishmania (leishmaniostática e leishmanicida) sobre formas promastigotas de L.major.
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