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A produção de sentidos e significados matemáticos por estudantes do último ciclo do ensino fundamental por meio da leitura da obra O homem que calculavaPaez, Gisele Romano 28 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-28 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / This research aims to analyze the production of meanings that were articulated by students of grades of elementary school , while reading the book : " The Man Who Counted ." Thus , based on the assumption that reading literary texts in mathematics classes can instigate the imagination nurture the production of meaning not only to mathematics in everyday situations as experienced by students . Therefore , if selected for this study the work of Malba Tahan . It is driven by the following research question : what are the meanings mathematicians that can be produced by students of 8th and 9th grades of elementary school , a public school in the city of São Carlos , the state of São Paulo , from reading the stories of the book " the Man who Counted ?" . It is based primarily on studies of Lev Vygotsky , for the study of the production of meaning and meaning from the word , Bento de Jesus Caraga and George Ifrah , for the production of meanings to mathematical content through the history of mathematics . And is qualitative . Data were built in ten encounters were videotaped and analysis category was defined retrospectively . The analysis was made from a unit of meaning , descriptive - analytical nature of the role of the written and spoken word in the production of meanings for the mathematical content . As a result one can point out that the reading of literary texts in mathematics classes exceed the production of meaning in mathematics , arousing sense to everyday practices through relationships made between school subjects , not just math , and life . It was also possible to detect the difficulty of specific symbolic representation of mathematics especially in situations requiring a fractional representation of the situation , allowing us to ask: to what extent the way we teach mathematics with its own representation is being appropriated by the student as a way of interpreting the world ? / A presente pesquisa tem como objetivo analisar a produção de sentidos e significados que foram explicitadas por estudantes das séries finais do Ensino Fundamental, enquanto liam o livro: O homem que Calculava . Dessa forma, parte do pressuposto que a leitura de textos literários em aulas de Matemática pode instigar a imaginação oportunizar a produção de sentidos não só à matemática como em situações cotidianas experimentadas pelos estudantes. Para tanto, se escolheu para este estudo a obra de Malba Tahan. É conduzida pela seguinte questão de investigação: quais são os sentidos e significados matemáticos que podem ser produzidos por estudantes do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, de uma escola pública estadual da cidade de São Carlos, interior do Estado de São Paulo, a partir da leitura das estórias do livro O Homem que Calculava ?. Fundamenta-se basicamente nos estudos de: Lev Vygotsky, para o estudo sobre a produção de sentido e significado a partir da palavra, Bento de Jesus Caraça e George Ifrah, para a da produção de sentidos e significados aos conteúdos matemáticos através da história da matemática. E tem caráter qualitativo. Os dados foram construídos em dez encontros que foram filmados e a categoria de análise foi definida a posteriori. A análise foi feita a partir de uma unidade de significado, de natureza analítico-descritivas o papel da palavra escrita e falada na produção de sentidos e significados para os conteúdos matemáticos. Como resultado pode-se pontuar que a leitura de textos literários em aulas de matemática pode ultrapassar a produção de sentido para a matemática, suscitando sentido para práticas cotidianas através das relações feitas entre os conteúdos escolares, não só matemáticos, e a vida. Também foi possível detectar a dificuldade da representação simbólica específica da matemática principalmente nas situações que requeriam a representação fracionária da situação, nos permitindo questionar: até que ponto a forma como se ensina matemática com a sua representação própria está sendo apropriada pelo estudante como forma de interpretar o mundo?
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