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(Re)descobrindo o prazer da leitura: uma interação entre teoria de prática em sala de aula / (Re)descubriendo el placer de la lectura: una interacción entre teoría y práctica en el aulaJosilene Batista da Silva 28 March 2011 (has links)
A criança, nos primeiros anos de vida, entra em contato com a leitura pela via lúdica, no seio familiar. Ao ingressar na escola, nas séries iniciais, continua exposta a textos que têm como característica principal o lúdico e o prazeroso. Com o avançar das séries, a postura em relação à leitura vai mudando e passa a mote para a apresentação e desenvolvimento dos conteúdos curriculares. O gosto pela leitura que aproximou o discente do texto é aos poucos deixado de lado. O aluno vai perdendo o interesse pela leitura e já é lugar comum na escola, quiçá na sociedade atual, dizer que o aprendiz não gosta de ler, não sabe ler com competência, por isso, não consegue acompanhar as exigências escolares. Na prática docente, observa-se que os alunos leem, visto as numerosas publicações destinadas aos jovens, não leem o que a escola quer. Tal constatação leva a questionamentos acerca do problema e a pensar em um caminho para resgatar no discente a curiosidade, o gosto e o prazer pela leitura de um bom texto, fato corroborado pelos PCNs. Com o intuito de trabalhar essa nuança da leitura, que está relegada a segundo plano pela escola, decidiu-se pelo desenvolvimento de uma oficina de leitura com alunos do 8 ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da cidade do Rio de Janeiro, organizada por gêneros textuais trabalhados um por vez, e levar os alunos a ler textos originais e completos, fugindo à fragmentação do livro didático. A seleção do material de leitura foi feita pela pesquisadora e, quando necessário, foi solicitada a colaboração dos jovens, além da utilização dos recursos disponíveis na escola. Adotou-se as posições teóricas de Mikhail Bakhtin (2006) acerca de língua, fala e enunciação; dialogismo e polifonia para corroborar as afirmações. No que se refere a texto, discurso e gêneros textuais, se tomou como base o trabalho de Coutinho (2004) e Marcuschi (2008). Para analisar as questões que envolvem leitura, principalmente, a escolar, foram consultados os PCNs e o trabalho de Silva (1998). Dentre outros. As atividades da oficina levaram à reflexão sobre as práticas de leitura na escola, pois, mesmo os PCNs propondo uma abordagem sociointeracionista, na realidade, não funciona. O livro didático ainda é a base do trabalho do professor. Outra forma de apresentação do texto em outros ambientes promoveu um trabalho produtivo no qual a maioria se envolveu e saiu da condição de leitores passivos a ativos e participativos. Houve diversas dificuldades, porém, ficou a certeza que se fez a diferença e se resgatou muito do leitor adormecido em cada aluno participante. As afirmações valem para esse pequeno grupo da investigação, não se podendo generalizar / Los niños, en los primeros años de vida, entran en contacto con la lectura por la vía lúdica, en el seno de la familia. Al ingresar en la escuela, en las series iniciales, continúan expuestos a textos que tienen como característica el lúdico y el placeroso. Con el avanzar de las series, la relación con la lectura se va cambiando y pasa a pretexto para la presentación y desarrollo de los contenidos curriculares. El gusto por la lectura que aproximó el discente del texto es de poco en poco dejado de lado. El alumno va perdiendo el interés por la lectura y ya es común en la escuela, quizá en la sociedad actual, decir que al aprendiz no le gusta leer, que no sabe leer con competencia, por eso, no consigue acompañar las exigências de la escuela. En la práctica docente, se observa que los alumnos leen, visto las numerosas publicaciones destinadas a los jóvenes, no leen lo que la escuela desea. Tal constatación lleva a cuestionamientos acerca del problema y a razonar en un camino para rescatar en el discente la curiosidad, el gusto y el placer por la lectura de un buen texto, hecho corroborado por los PCNs. Con el intento de trabajar ese matiz de la lectura, que está relegado a según plan en la escuela, se decidió por el desarrollo de un taller de lectura con alumnos del 8 año de la Enseñanza Fundamental de una escuela pública de la ciudad de Rio de Janeiro, organizada por géneros textuales trabajados uno por vez, y llevar los alumnos a leer textos originales y completos, huyendo a la fragmentación del libro didáctico. La selección del material de lectura fue hecha por la investigadora y, cuando necesario, fue solicitada la colaboración de los jóvenes, además de la utilización de los recursos disponibles en la escuela. Se adoptó las posiones teóricas de Mikhail Bakhtin (2006) acerca de lengua, habla y enunciación; dialogismo y polifonia para corroborar las afirmaciones. Cuanto a texto, discurso y gêneros textuales, se tomó por base el trabajo de Coutinho (2004) y Marcuschi (2008). Para analisar las cuestiones que envuelven lectura, principalmente,la lectura en la escuela, fueron consultados los PCNs y el trabajo de Silva (1998), y otros. Las actividades en el taller llevaron a la reflexión sobre las prácticas de lectura en la escuela, pues, aunque los PCNs propongan un abordaje socio interaccionista en realidad, no funciona. El libro didáctico aún es base del trabajo del profesor. Otro modo de presentación de textos en otros ambientes promovió un trabajo productivo en lo cual la mayoría se envolvió y salió de la condición de lectores pasivos a activos y participativos. Hubo diversas dificultades, pero, se quedó la certeza de que fue hecha la diferencia y se rescató mucho del lector durmiente en cada alumno participante. Las afirmaciones valen para ese pequeño grupo de la investigación, no se pudiendo generalizar
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(Re)descobrindo o prazer da leitura: uma interação entre teoria de prática em sala de aula / (Re)descubriendo el placer de la lectura: una interacción entre teoría y práctica en el aulaJosilene Batista da Silva 28 March 2011 (has links)
A criança, nos primeiros anos de vida, entra em contato com a leitura pela via lúdica, no seio familiar. Ao ingressar na escola, nas séries iniciais, continua exposta a textos que têm como característica principal o lúdico e o prazeroso. Com o avançar das séries, a postura em relação à leitura vai mudando e passa a mote para a apresentação e desenvolvimento dos conteúdos curriculares. O gosto pela leitura que aproximou o discente do texto é aos poucos deixado de lado. O aluno vai perdendo o interesse pela leitura e já é lugar comum na escola, quiçá na sociedade atual, dizer que o aprendiz não gosta de ler, não sabe ler com competência, por isso, não consegue acompanhar as exigências escolares. Na prática docente, observa-se que os alunos leem, visto as numerosas publicações destinadas aos jovens, não leem o que a escola quer. Tal constatação leva a questionamentos acerca do problema e a pensar em um caminho para resgatar no discente a curiosidade, o gosto e o prazer pela leitura de um bom texto, fato corroborado pelos PCNs. Com o intuito de trabalhar essa nuança da leitura, que está relegada a segundo plano pela escola, decidiu-se pelo desenvolvimento de uma oficina de leitura com alunos do 8 ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da cidade do Rio de Janeiro, organizada por gêneros textuais trabalhados um por vez, e levar os alunos a ler textos originais e completos, fugindo à fragmentação do livro didático. A seleção do material de leitura foi feita pela pesquisadora e, quando necessário, foi solicitada a colaboração dos jovens, além da utilização dos recursos disponíveis na escola. Adotou-se as posições teóricas de Mikhail Bakhtin (2006) acerca de língua, fala e enunciação; dialogismo e polifonia para corroborar as afirmações. No que se refere a texto, discurso e gêneros textuais, se tomou como base o trabalho de Coutinho (2004) e Marcuschi (2008). Para analisar as questões que envolvem leitura, principalmente, a escolar, foram consultados os PCNs e o trabalho de Silva (1998). Dentre outros. As atividades da oficina levaram à reflexão sobre as práticas de leitura na escola, pois, mesmo os PCNs propondo uma abordagem sociointeracionista, na realidade, não funciona. O livro didático ainda é a base do trabalho do professor. Outra forma de apresentação do texto em outros ambientes promoveu um trabalho produtivo no qual a maioria se envolveu e saiu da condição de leitores passivos a ativos e participativos. Houve diversas dificuldades, porém, ficou a certeza que se fez a diferença e se resgatou muito do leitor adormecido em cada aluno participante. As afirmações valem para esse pequeno grupo da investigação, não se podendo generalizar / Los niños, en los primeros años de vida, entran en contacto con la lectura por la vía lúdica, en el seno de la familia. Al ingresar en la escuela, en las series iniciales, continúan expuestos a textos que tienen como característica el lúdico y el placeroso. Con el avanzar de las series, la relación con la lectura se va cambiando y pasa a pretexto para la presentación y desarrollo de los contenidos curriculares. El gusto por la lectura que aproximó el discente del texto es de poco en poco dejado de lado. El alumno va perdiendo el interés por la lectura y ya es común en la escuela, quizá en la sociedad actual, decir que al aprendiz no le gusta leer, que no sabe leer con competencia, por eso, no consigue acompañar las exigências de la escuela. En la práctica docente, se observa que los alumnos leen, visto las numerosas publicaciones destinadas a los jóvenes, no leen lo que la escuela desea. Tal constatación lleva a cuestionamientos acerca del problema y a razonar en un camino para rescatar en el discente la curiosidad, el gusto y el placer por la lectura de un buen texto, hecho corroborado por los PCNs. Con el intento de trabajar ese matiz de la lectura, que está relegado a según plan en la escuela, se decidió por el desarrollo de un taller de lectura con alumnos del 8 año de la Enseñanza Fundamental de una escuela pública de la ciudad de Rio de Janeiro, organizada por géneros textuales trabajados uno por vez, y llevar los alumnos a leer textos originales y completos, huyendo a la fragmentación del libro didáctico. La selección del material de lectura fue hecha por la investigadora y, cuando necesario, fue solicitada la colaboración de los jóvenes, además de la utilización de los recursos disponibles en la escuela. Se adoptó las posiones teóricas de Mikhail Bakhtin (2006) acerca de lengua, habla y enunciación; dialogismo y polifonia para corroborar las afirmaciones. Cuanto a texto, discurso y gêneros textuales, se tomó por base el trabajo de Coutinho (2004) y Marcuschi (2008). Para analisar las cuestiones que envuelven lectura, principalmente,la lectura en la escuela, fueron consultados los PCNs y el trabajo de Silva (1998), y otros. Las actividades en el taller llevaron a la reflexión sobre las prácticas de lectura en la escuela, pues, aunque los PCNs propongan un abordaje socio interaccionista en realidad, no funciona. El libro didáctico aún es base del trabajo del profesor. Otro modo de presentación de textos en otros ambientes promovió un trabajo productivo en lo cual la mayoría se envolvió y salió de la condición de lectores pasivos a activos y participativos. Hubo diversas dificultades, pero, se quedó la certeza de que fue hecha la diferencia y se rescató mucho del lector durmiente en cada alumno participante. Las afirmaciones valen para ese pequeño grupo de la investigación, no se pudiendo generalizar
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