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Inter-relações entre tratamento térmico, microestrutura e propriedades mecânicas em um aço ARBL.William Marcos Muniz Menezes 20 December 2005 (has links)
O presente estudo foi desenvolvido com tratamentos térmicos de um aço de Alta Resistência e Baixa Liga - ARBL, contendo 0,11%C e outros elementos como Mn, Si, somando-se a adição de Nb como microligante. Os tratamentos térmicos contemplaram diversos roteiros de aquecimento e resfriamento, com austenitização plena e intercrítica. Os corpos-de-prova foram submetidos a ensaios de tração, dureza, fadiga e metalografia com microscopia óptica. Dessa forma puderam ser associadas propriedades mecânicas e textura do material, correlacionando-as com os tratamentos térmicos. O trabalho divide-se em duas etapas denominadas exploratória e direcionada. A etapa exploratória destinou-se a ampla avaliação da gama de propriedades que o aço poderia oferecer, e servir de base para uma etapa complementar denominada direcionada. A etapa direcionada utilizou-se como referência dos roteiros de tratamentos térmicos da etapa exploratória que resultaram em propriedades mecânicas de maior significância, reproduzindo tais tratamentos em parte, porém com alterações que apontavam no sentido de incrementar a resistência mecânica do aço. Todos os tratamentos térmicos envolveram têmpera do aço, porém devido ao baixo teor de carbono, fases como ferrita e carbetos compartilharam estruturas polifásicas com a martensita. A ocorrência de ferrita, perlita, bainita e martensita em diversos roteiros, caracterizam a microestrutura como multifásica. Apesar da ocorrência de martensita em ilhas, é na condição de martensita dispersa que foram obtidos os mais elevados valores de resistência mecânica, majorando-se em até cerca de 90% o limite de resistência médio previsto pelo fabricante, na condição de fornecimento.
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Resistência mecânica do aço AMS-6414 (ABNT-4340), após desidrogenação em forno convencional, quando protegido com cromo duro e cádmio LHE (low hydrogen embrittlement).José Carlos Nogueira 00 December 2003 (has links)
A indústria aeronáutica utiliza dezenas de ligas metálicas na fabricação de aeronaves e seus equipamentos, que necessitam estreitos e restritos padrões de segurança e confiabilidade, onde se incluem os da fragilização pelo hidrogênio. O presente trabalho avalia a resistência mecânica do aço AMS 6414 (ABNT - 4340), largamente utilizado na fabricação de trens de aterrissagem. Os corpos-de-prova são confeccionados segundo as normas ASTM-E-8 e ASTM F-519, sendo 50% com entalhe e 50% seu entalhe.O material é tratado para uma dureza de 50,5 a 53,0 HRC (alta resistência). Após tratamento térmico, é submetido à aplicação de cromo duro convencional e cádmio LHE ("Low Hydrogen Embrittlement"), desidrogenação em forno convencional.São levantadas as curvas de resistência à ruptura do aço, utilizando-se tempos de desidrogenação de 8, 12, 16, 19 e 23 horas, à temperatura de 190 5C (devido ao fato de ser a temperatura mais utilizada para este processo na indústria aeronáutica). Os resultados obtidos apontam para perda de resistência mecânica pela possível fragilização pelo hidrogênio, mas também por fadiga térmica do material em determinados intervalos de tempo e temperatura, para o processo de cromo duro.O processo de cádmio LHE apresenta perda de resistência mecânica somente por fragilização provocada pelo hidrogênio. Analisando-se os resultados deste trabalho com os obtidos da literatura (com dureza mais baixa e em ensaio de fadiga por flexão rotativa), conclui-se que os ciclos de produção podem ser reduzidos, mantendo-se o mesmo grau de confiabilidade praticado atualmente.
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