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Filtração do bivalve invasor Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), o mexilhão dourado, sobre a comunidade planctônica natural e na presença de cianobactéria tóxica / Grazing of the invasive bivalve Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), the golden mussel, on natural planktonic community and under exposure of toxic cyanobacteria

Fachini, Aline January 2011 (has links)
O mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) iniciou um processo de invasão dos ecossistemas aquáticos sul americanos após ser trazido da Ásia. Além de ser uma agressiva espécie invasora, é também um efetivo engenheiro de ecossistema, alterando tanto sua estrutura quanto a função e causando grandes impactos ecológicos e econômicos. As semelhanças existentes com o mexilhão zebra (Dreissena polymorpha), uma espécie invasora na Europa e América do Norte, fazem dos seus impactos comparáveis. Resultados obtidos em experimentos de campo e laboratório com o mexilhão zebra indicam que esta espécie exerce considerável efeito sobre a estrutura da comunidade planctônica ao filtrar grandes volumes de água, inclusive na presença de cianobactérias tóxicas. Em função da escassez de informações sobre L. fortunei, este estudo teve como objetivo avaliar a dieta e a seletividade alimentar do mexilhão dourado sobre a comunidade planctônica natural, assim como o comportamento alimentar e a sobrevivência deste bivalve na presença de cianobactéria tóxica. A primeira hipótese deste trabalho foi a de que L. fortunei utilizaria tanto fitoplâncton quanto zooplâncton como alimento e que selecionaria estes organismos baseado no tamanho e forma das partículas, de maneira que as menores e com menos projeções seriam preferidas. A segunda hipótese foi a de que o extrato bruto de uma cepa tóxica de Microcystis aeruginosa afetaria negativamente o comportamento alimentar e a sobrevivência do L. fortunei. Os resultados mostraram que o mexilhão dourado foi capaz de se alimentar tanto de fito quanto zooplâncton e que teve seletividade positiva para organismos de pequeno a moderado tamanho e limitada capacidade de escape, independente de possuir espinhos, pelo menos na escala observada. Isto indica que o tamanho e o movimento foram mais importantes do que a forma para a seletividade alimentar do mexilhão, e que a estrutura da comunidade planctônica pode sofrer alterações devido a esta pressão de predação diferenciada. No segundo experimento, os resultados demonstraram que a toxina exerceu pouco ou nenhum efeito sobre a filtração de L. fortunei, mesmo estando dissolvida na água, e que outros componentes da cianobactéria, além das microcistinas, podem exercer efeitos negativos. Além disso, a sobrevivência do mexilhão dourado na presença de cianobactérias tóxicas mostra o potencial deste bivalve como vetor de transferência de cianotoxinas para níveis tróficos superiores. / The golden mussel (Limnoperna fortunei) has invaded aquatic ecosystems in South America following it introduction from Asia. Besides being an aggressive invasive species, it is also a very effective ecosystem engineer, altering both ecosystem structure and function and causing great ecological and economic impacts. The similarities between golden mussel and zebra mussel (Dreissena polymorpha), an invasive species in Europe and North America, make their impacts comparable. Data resulting from experimental laboratory and field tests with zebra mussel indicate that this species has a strong impact on planktonic community structure by filtering large volumes of water, even in the presence of cyanobacteria toxins. Because of the scarcity of information on the L. fortunei, the aim of this study was to evaluate the diet and possible feeding selectivity of golden mussel on the natural planktonic community, as well as the feeding behavior and survival of this bivalve in the presence of toxic cyanobacteria. The first hypothesis of this study was that L. fortunei graze both on phytoplankton and zooplankton by selective filtering based on the size and shape of the particles, where the smaller and spineless types were preferred. The second hypothesis was that the crude extract of a toxic strain of the cyanobacteria Microcystis aeruginosa negatively affect feeding and survival of L. fortunei. The results showed that golden mussel fed both on phyto and zooplankton and had positive food selectivity for organisms with low to moderate size and limited escape ability, independent of spines, considering the observed scale. It indicates that the size and movement were more important than the shape for the golden mussel particle selection, and the plankton community structure would be changed due to this differential predation pressure. In the second experiment, the results have demonstrated that the toxin had no or little effect on filtration activity of L. fortunei, even when it’s dissolved in water, and other compounds of the cyanobacteria besides the microcystins may exercise negative effects. In addition, the survival of golden mussel in the presence of toxic cyanobacteria shows the potential of this invasive bivalve as a vector for the transference of cyanotoxins to higher trophic levels.
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Filtração do bivalve invasor Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), o mexilhão dourado, sobre a comunidade planctônica natural e na presença de cianobactéria tóxica / Grazing of the invasive bivalve Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), the golden mussel, on natural planktonic community and under exposure of toxic cyanobacteria

Fachini, Aline January 2011 (has links)
O mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) iniciou um processo de invasão dos ecossistemas aquáticos sul americanos após ser trazido da Ásia. Além de ser uma agressiva espécie invasora, é também um efetivo engenheiro de ecossistema, alterando tanto sua estrutura quanto a função e causando grandes impactos ecológicos e econômicos. As semelhanças existentes com o mexilhão zebra (Dreissena polymorpha), uma espécie invasora na Europa e América do Norte, fazem dos seus impactos comparáveis. Resultados obtidos em experimentos de campo e laboratório com o mexilhão zebra indicam que esta espécie exerce considerável efeito sobre a estrutura da comunidade planctônica ao filtrar grandes volumes de água, inclusive na presença de cianobactérias tóxicas. Em função da escassez de informações sobre L. fortunei, este estudo teve como objetivo avaliar a dieta e a seletividade alimentar do mexilhão dourado sobre a comunidade planctônica natural, assim como o comportamento alimentar e a sobrevivência deste bivalve na presença de cianobactéria tóxica. A primeira hipótese deste trabalho foi a de que L. fortunei utilizaria tanto fitoplâncton quanto zooplâncton como alimento e que selecionaria estes organismos baseado no tamanho e forma das partículas, de maneira que as menores e com menos projeções seriam preferidas. A segunda hipótese foi a de que o extrato bruto de uma cepa tóxica de Microcystis aeruginosa afetaria negativamente o comportamento alimentar e a sobrevivência do L. fortunei. Os resultados mostraram que o mexilhão dourado foi capaz de se alimentar tanto de fito quanto zooplâncton e que teve seletividade positiva para organismos de pequeno a moderado tamanho e limitada capacidade de escape, independente de possuir espinhos, pelo menos na escala observada. Isto indica que o tamanho e o movimento foram mais importantes do que a forma para a seletividade alimentar do mexilhão, e que a estrutura da comunidade planctônica pode sofrer alterações devido a esta pressão de predação diferenciada. No segundo experimento, os resultados demonstraram que a toxina exerceu pouco ou nenhum efeito sobre a filtração de L. fortunei, mesmo estando dissolvida na água, e que outros componentes da cianobactéria, além das microcistinas, podem exercer efeitos negativos. Além disso, a sobrevivência do mexilhão dourado na presença de cianobactérias tóxicas mostra o potencial deste bivalve como vetor de transferência de cianotoxinas para níveis tróficos superiores. / The golden mussel (Limnoperna fortunei) has invaded aquatic ecosystems in South America following it introduction from Asia. Besides being an aggressive invasive species, it is also a very effective ecosystem engineer, altering both ecosystem structure and function and causing great ecological and economic impacts. The similarities between golden mussel and zebra mussel (Dreissena polymorpha), an invasive species in Europe and North America, make their impacts comparable. Data resulting from experimental laboratory and field tests with zebra mussel indicate that this species has a strong impact on planktonic community structure by filtering large volumes of water, even in the presence of cyanobacteria toxins. Because of the scarcity of information on the L. fortunei, the aim of this study was to evaluate the diet and possible feeding selectivity of golden mussel on the natural planktonic community, as well as the feeding behavior and survival of this bivalve in the presence of toxic cyanobacteria. The first hypothesis of this study was that L. fortunei graze both on phytoplankton and zooplankton by selective filtering based on the size and shape of the particles, where the smaller and spineless types were preferred. The second hypothesis was that the crude extract of a toxic strain of the cyanobacteria Microcystis aeruginosa negatively affect feeding and survival of L. fortunei. The results showed that golden mussel fed both on phyto and zooplankton and had positive food selectivity for organisms with low to moderate size and limited escape ability, independent of spines, considering the observed scale. It indicates that the size and movement were more important than the shape for the golden mussel particle selection, and the plankton community structure would be changed due to this differential predation pressure. In the second experiment, the results have demonstrated that the toxin had no or little effect on filtration activity of L. fortunei, even when it’s dissolved in water, and other compounds of the cyanobacteria besides the microcystins may exercise negative effects. In addition, the survival of golden mussel in the presence of toxic cyanobacteria shows the potential of this invasive bivalve as a vector for the transference of cyanotoxins to higher trophic levels.
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Filtração do bivalve invasor Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), o mexilhão dourado, sobre a comunidade planctônica natural e na presença de cianobactéria tóxica / Grazing of the invasive bivalve Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), the golden mussel, on natural planktonic community and under exposure of toxic cyanobacteria

Fachini, Aline January 2011 (has links)
O mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) iniciou um processo de invasão dos ecossistemas aquáticos sul americanos após ser trazido da Ásia. Além de ser uma agressiva espécie invasora, é também um efetivo engenheiro de ecossistema, alterando tanto sua estrutura quanto a função e causando grandes impactos ecológicos e econômicos. As semelhanças existentes com o mexilhão zebra (Dreissena polymorpha), uma espécie invasora na Europa e América do Norte, fazem dos seus impactos comparáveis. Resultados obtidos em experimentos de campo e laboratório com o mexilhão zebra indicam que esta espécie exerce considerável efeito sobre a estrutura da comunidade planctônica ao filtrar grandes volumes de água, inclusive na presença de cianobactérias tóxicas. Em função da escassez de informações sobre L. fortunei, este estudo teve como objetivo avaliar a dieta e a seletividade alimentar do mexilhão dourado sobre a comunidade planctônica natural, assim como o comportamento alimentar e a sobrevivência deste bivalve na presença de cianobactéria tóxica. A primeira hipótese deste trabalho foi a de que L. fortunei utilizaria tanto fitoplâncton quanto zooplâncton como alimento e que selecionaria estes organismos baseado no tamanho e forma das partículas, de maneira que as menores e com menos projeções seriam preferidas. A segunda hipótese foi a de que o extrato bruto de uma cepa tóxica de Microcystis aeruginosa afetaria negativamente o comportamento alimentar e a sobrevivência do L. fortunei. Os resultados mostraram que o mexilhão dourado foi capaz de se alimentar tanto de fito quanto zooplâncton e que teve seletividade positiva para organismos de pequeno a moderado tamanho e limitada capacidade de escape, independente de possuir espinhos, pelo menos na escala observada. Isto indica que o tamanho e o movimento foram mais importantes do que a forma para a seletividade alimentar do mexilhão, e que a estrutura da comunidade planctônica pode sofrer alterações devido a esta pressão de predação diferenciada. No segundo experimento, os resultados demonstraram que a toxina exerceu pouco ou nenhum efeito sobre a filtração de L. fortunei, mesmo estando dissolvida na água, e que outros componentes da cianobactéria, além das microcistinas, podem exercer efeitos negativos. Além disso, a sobrevivência do mexilhão dourado na presença de cianobactérias tóxicas mostra o potencial deste bivalve como vetor de transferência de cianotoxinas para níveis tróficos superiores. / The golden mussel (Limnoperna fortunei) has invaded aquatic ecosystems in South America following it introduction from Asia. Besides being an aggressive invasive species, it is also a very effective ecosystem engineer, altering both ecosystem structure and function and causing great ecological and economic impacts. The similarities between golden mussel and zebra mussel (Dreissena polymorpha), an invasive species in Europe and North America, make their impacts comparable. Data resulting from experimental laboratory and field tests with zebra mussel indicate that this species has a strong impact on planktonic community structure by filtering large volumes of water, even in the presence of cyanobacteria toxins. Because of the scarcity of information on the L. fortunei, the aim of this study was to evaluate the diet and possible feeding selectivity of golden mussel on the natural planktonic community, as well as the feeding behavior and survival of this bivalve in the presence of toxic cyanobacteria. The first hypothesis of this study was that L. fortunei graze both on phytoplankton and zooplankton by selective filtering based on the size and shape of the particles, where the smaller and spineless types were preferred. The second hypothesis was that the crude extract of a toxic strain of the cyanobacteria Microcystis aeruginosa negatively affect feeding and survival of L. fortunei. The results showed that golden mussel fed both on phyto and zooplankton and had positive food selectivity for organisms with low to moderate size and limited escape ability, independent of spines, considering the observed scale. It indicates that the size and movement were more important than the shape for the golden mussel particle selection, and the plankton community structure would be changed due to this differential predation pressure. In the second experiment, the results have demonstrated that the toxin had no or little effect on filtration activity of L. fortunei, even when it’s dissolved in water, and other compounds of the cyanobacteria besides the microcystins may exercise negative effects. In addition, the survival of golden mussel in the presence of toxic cyanobacteria shows the potential of this invasive bivalve as a vector for the transference of cyanotoxins to higher trophic levels.
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Revestimento de poliuretano como anti-incrustante para o controle do mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) / Polyurethane coating as anti fouling to control gold mussel (Limnoperna fortunei)

Trovati, Graziella 11 February 2011 (has links)
O mexilhão dourado Limnoperna fortunei é uma espécie exótica que tem causado diversos problemas no ambiente aquático em razão da sua habilidade de formar colônias em estruturas. A espécie adere nas superfícies por filamentos proteicos, causando sérios danos ambientais, sociais e econômicos. A investigação de materiais anti-incrustantes parece ser a alternativa ecológica mais adequada para controle desse molusco. Nesse trabalho foram estudadas as propriedades físico-químicas e a preparação de materiais poliméricos para testes de adesão em campo para cotejar a densidade de incrustação do mexilhão. Foram executados testes de caracterização dos materiais com a finalidade de quantificar parâmetros associados a adesão e a aplicabilidade do material em condições submersas. Foram utilizadas cinco diferentes amostras de poliuretano, desenvolvidos pelo Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros /IQSC-USP, e outros três materiais, aço inoxidável, alumínio e PVC, e então determinados os parâmetros de molhabilidade das proteínas adesivas e as propriedades da superfície. A relação entre a molhabilidade da proteína e os parâmetros químicos de superfície (energia livre de superfície, e seus componentes de dispersão e polaridade) foram examinados com base na tensão superficial crítica, no trabalho de adsorção e no trabalho da adesão. Os resultados sugerem que os materiais que possuem baixa energia livre de superfície têm baixa molhabilidade da proteína. Foi verificado uma relação entre o aumento do componente polar dos materiais quando o trabalho de adsorção diminui para as proteínas, o que significa, que a adsorção das moléculas de proteínas em uma superfície não polar é predominante em relação àquela de uma superfície polar, em solução aquosa. A densidade de mexilhões aderidos nas placas testes, em campo, não mostrou associação com os valores medidos da energia livre de superfície e do componente de dispersão. Contudo, foi observado que as resinas de poliuretano com polaridade na faixa de 1,03-1,14 mJm-2 mostraram-se altamente eficientes, incrustação < 0,5%, como revestimento anti-incrustante. / The gold mussel Limnoperna fortunei is an exotic specie that has been causing many problems in aquatic environment due its aggregation on structures of non polar materials. The specie attaches on surfaces by means of protein filaments causing serious social, economic and environmental damages. The investigation of antifouling materials seems to be a good ecological alternative to control this mussel aggregation. This work has studied the preparation and the physical chemical properties of polymeric materials to be employed in field experiment adhesion tests to quantify the mussel fouling density. Studies were performed for materials characterization in order to quantify parameters associated with adhesion and other materials suitabilities in submerged conditions. Five different polyurethane samples, developed by the Group of Analytic Chemistry and Technology of Polymers /IQSC-USP, and three well-known commercial materials, stainless steel, aluminum and PVC, were used. The proteins wettability and surface properties were evaluated for the aforementioned materials. The relationship between the protein wettability and the surface chemical parameters such as surface free energy, dispersion and polar components were examined based on critical surface tension, work of the adsorption and work of the adhesion. The results suggest that materials with low surface free energy have low protein wettability, i.e., the polar component of materials increases when the work of adsorption decreases for both proteins, which means, the adsorption of native and synthetic protein molecules on a non polar surface is predominant compared to a polar surface, in aqueous solution. The mussel\'s density attachment on test coupons, in field experiment, did not show any correlation with surface free energy and dispersion components values. However, it was observed that polyurethane resins with polarity in the range of 1.03-1.14 mJm-2 showed a good performance, attachment < 0.5%, as anti-fouling coating.
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Revestimento de poliuretano como anti-incrustante para o controle do mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) / Polyurethane coating as anti fouling to control gold mussel (Limnoperna fortunei)

Graziella Trovati 11 February 2011 (has links)
O mexilhão dourado Limnoperna fortunei é uma espécie exótica que tem causado diversos problemas no ambiente aquático em razão da sua habilidade de formar colônias em estruturas. A espécie adere nas superfícies por filamentos proteicos, causando sérios danos ambientais, sociais e econômicos. A investigação de materiais anti-incrustantes parece ser a alternativa ecológica mais adequada para controle desse molusco. Nesse trabalho foram estudadas as propriedades físico-químicas e a preparação de materiais poliméricos para testes de adesão em campo para cotejar a densidade de incrustação do mexilhão. Foram executados testes de caracterização dos materiais com a finalidade de quantificar parâmetros associados a adesão e a aplicabilidade do material em condições submersas. Foram utilizadas cinco diferentes amostras de poliuretano, desenvolvidos pelo Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros /IQSC-USP, e outros três materiais, aço inoxidável, alumínio e PVC, e então determinados os parâmetros de molhabilidade das proteínas adesivas e as propriedades da superfície. A relação entre a molhabilidade da proteína e os parâmetros químicos de superfície (energia livre de superfície, e seus componentes de dispersão e polaridade) foram examinados com base na tensão superficial crítica, no trabalho de adsorção e no trabalho da adesão. Os resultados sugerem que os materiais que possuem baixa energia livre de superfície têm baixa molhabilidade da proteína. Foi verificado uma relação entre o aumento do componente polar dos materiais quando o trabalho de adsorção diminui para as proteínas, o que significa, que a adsorção das moléculas de proteínas em uma superfície não polar é predominante em relação àquela de uma superfície polar, em solução aquosa. A densidade de mexilhões aderidos nas placas testes, em campo, não mostrou associação com os valores medidos da energia livre de superfície e do componente de dispersão. Contudo, foi observado que as resinas de poliuretano com polaridade na faixa de 1,03-1,14 mJm-2 mostraram-se altamente eficientes, incrustação < 0,5%, como revestimento anti-incrustante. / The gold mussel Limnoperna fortunei is an exotic specie that has been causing many problems in aquatic environment due its aggregation on structures of non polar materials. The specie attaches on surfaces by means of protein filaments causing serious social, economic and environmental damages. The investigation of antifouling materials seems to be a good ecological alternative to control this mussel aggregation. This work has studied the preparation and the physical chemical properties of polymeric materials to be employed in field experiment adhesion tests to quantify the mussel fouling density. Studies were performed for materials characterization in order to quantify parameters associated with adhesion and other materials suitabilities in submerged conditions. Five different polyurethane samples, developed by the Group of Analytic Chemistry and Technology of Polymers /IQSC-USP, and three well-known commercial materials, stainless steel, aluminum and PVC, were used. The proteins wettability and surface properties were evaluated for the aforementioned materials. The relationship between the protein wettability and the surface chemical parameters such as surface free energy, dispersion and polar components were examined based on critical surface tension, work of the adsorption and work of the adhesion. The results suggest that materials with low surface free energy have low protein wettability, i.e., the polar component of materials increases when the work of adsorption decreases for both proteins, which means, the adsorption of native and synthetic protein molecules on a non polar surface is predominant compared to a polar surface, in aqueous solution. The mussel\'s density attachment on test coupons, in field experiment, did not show any correlation with surface free energy and dispersion components values. However, it was observed that polyurethane resins with polarity in the range of 1.03-1.14 mJm-2 showed a good performance, attachment < 0.5%, as anti-fouling coating.
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Caracterização de Superfícies Antiincrustantes para o Limnoperna fortunei - Mexilhão Dourado.

Faria, Estael Araújo de January 2005 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Marise Leite (marise_mg@yahoo.com.br) on 2016-02-26T12:28:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO_CaracterizaçãoSuperfíciesAntiincrustantes.pdf: 3752396 bytes, checksum: ccd6869382710073634811c05d39f3d4 (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2016-04-11T12:44:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO_CaracterizaçãoSuperfíciesAntiincrustantes.pdf: 3752396 bytes, checksum: ccd6869382710073634811c05d39f3d4 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-11T12:44:38Z (GMT). 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Vários materiais foram selecionados para se cobrir uma faixa ampla de energia livre de superfície, incluindo-se materiais com baixa energia de superfície como polímeros, materiais utilizados em usinas hidroelétricas e um novo grupo de materiais com potencial antiincrustante, produzido à base de PET aspergido termicamente com inclusão de pó de cobre como biocida, além de alguns materiais comercializados como antiincrustantes. A relação entre rugosidade e força de desligamento também foi estudada. O trabalho permitiu avaliar técnicas de laboratório para o cultivo e fixação de mexilhões. Verificou-se que em laboratório os valores da força de desligamento dos organismos são significativamente menores que os valores verificados em campo. Qualitativamente, o desempenho do aço inoxidável, o alumínio e o poliuretano, testados em laboratório e em campo, apresentaram-se relativamente consistentes entre si e com dados de literatura. No entanto, o desempenho de alguns dos materiais classificados como “antifouling” foi aquém do esperado, tendo se comportado nos ensaio realizados no campo até de forma inferior ao poliuretano, ao alumínio e ao aço inoxidável. Tal anomalia pode estar relacionada a fatores relativos aos procedimentos dos ensaios e o mecanismo de atuação do material antiincrustante. Dentre os materiais testados em campo, aqueles a base de PET pósconsumo apresentaram o maior potencial antiincrustante. A correlação linear entre força de desligamento e a energia livre de superfície foi verificada, mas com baixo coeficiente de correlação, sendo maior o efeito da componente de ligação de hidrogênio. ____________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The Golden Mussel or Limnoperna fortunei is an invading organism that has caused much damage to water supply systems and hydroelectric power plants. More recently, this mussel is affaecting the transportation by boats in the “Pantanal” waters of Mato Grosso. In the present work a laboratory and field study of the detachment force of Golden Mussel was carried on aiming the understanding of its relationship with the free surface energy and its components. The materials were chosen to cover an ample range of surface free energy, including materials with low surface energy as polymers, metallic materials and paints used in a local hydroelectric power company and a new group of materials under development at CETEC, based on post-consumer PET, produced by thermal spraying, with the possibility to add copper as a biocide. The relationship between roughness and detachment force was studied. The results indicate that in the laboratory experiments the detachment force of mussels are significantly lower than the corresponding results after the experiments in the field. Qualitatively, the performance of stainless steel, aluminum and polyurethane, tested in laboratory and in the field, are consistent among themselves and with respect to results in the literature. However, the performance of some antifouling materials, available in the market, was lower than expected, showing lower performance than polyurethane, stainless steel and aluminum. This behavior may be related with the conditions in the experiments and those considered for their designe. Among the materials tested in the field, those based on postconsumer PET showed the best anti-fouling potencial. A linear correlation between surface free energy and mussel detachement force was verified but with a poor correlation coefficient, the most strong effect being due to hydrogen bonds.
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Controle de larvas de Limnoperna fortunei coletadas em ambiente natural com o uso de agente oxidante clorado

Brentano, Adriana Maria January 2014 (has links)
Limnoperna fortunei (Dunker, 1875), conhecido como mexilhão-dourado é um molusco bivalve invasor de origem asiática. Foi introduzido em 1991, no Rio da Prata em Buenos Aires, chegando assim nas águas da América do Sul, provavelmente através da água de lastro. Foi observado pela primeira vez no Brasil, em dois locais distintos, na área do Delta do Jacuí, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul e em Corumbá, Mato Grosso do Sul, no ano de 1998. Essa espécie invasora vem causando significativos impactos ambientais e prejuízos econômicos para as indústrias que utilizam água bruta para resfriamento, pois entopem as tubulações pela formação de aglomerados (macrofouling), que vão obstruindo o fluxo contínuo da água. Para minimizar os danos causados pelas espécies invasoras, são recomendados diversas formas de controle, estes podem ser físicos, químicos e biológicos. Neste trabalho, para os testes de controle utilizamos a forma química, e o agente químico controlador, o hipoclorito de sódio. Conforme descrito em bibliografia, alguns estudos comprovam que os indivíduos adultos são mais resistentes a agentes químicos, nesse sentido, demonstrou ser mais vantajoso utilizar as larvas como alvo de controle, para que elas não se fixem nas tubulações, evitando a formação e aumento dos macrofouling. Esse trabalho objetivou adaptar um método de controle de larvas do mexilhão-dourado (Limonperna fortunei) com a utilização de hipoclorito de sódio, testando uma concentração baixa e eficaz na mortalidade das larvas. Os experimentos foram realizados em laboratório, onde larvas de mexilhão-dourado foram expostas por cinco minutos em solução de hipoclorito de sódio e avaliadas em tempos pós-exposição de 1 hora, 6 horas, 12 horas e 24 horas. Para avaliar o percentual de mortalidade foi utilizado o método de Análise de Variância (ANOVA) e para verificar quais concentrações são estatisticamente diferentes ao nível de significância de 5% foi feito o teste de Tukey. Os resultados obtidos no sistema estudado com aplicação do agente clorado, demonstraram que mesmo quando em baixos teores de cloro livre e com tempo de exposição de cinco minutos, se mostrou eficiente no controle das larvas do mexilhão-dourado. A exposição de uma solução de 0,001mg.L-1 de cloro livre, a mortalidade das larvas avaliadas atingiu 100% em 24 horas. As concentrações de Cloro Livre testadas atendem a Resolução CONAMA 357 de 2005 para uma condição de qualidade Classe I de águas doces e a Portaria 2914 do Ministério da Saúde que estabelece a qualidade da água para consumo humano. / Limnoperna fortunei (Dunker, 1875), known as the golden mussel is from Asia and was probably introduced in 1991, in the La Plate river in Buenos Aires, thus reaching the waters of South America via ballast water. Was first observed in Brazil in area of the Delta Jacuí, in Porto Alegre, Rio Grande do Sul and in Corumbá, Mato Grosso do Sul, in 1998. This invasive species has caused significant environmental impacts and huge losses for industries that use raw water for cooling because they form clumps that clog pipes (macrofouling), blocking the stream of water. To minimize the damage caused by invasive species, various forms of control, which can be physical, chemical and biological agents are used. In this work, to do the control tests, we used as chemical form the agent sodium hypochlorite. As described in some studies, adults mussels are more resistant to chemical agents, this sense proved to be more advantageous to use the larvae as target, preventing them from attaching the pipes and form the macrofoulings. This study aimed to adapt a method of controlling larvae of the golden mussel (Limonperna fortunei) with the use of sodium hypochlorite, and verifying a low and effective concentration on larval mortality. The experiments were performed in the laboratory, where golden mussel larvae were exposed for five minutes in a solution of sodium hypochlorite and evaluated in post-exposure times of 1 hour, 6 hours, 12 hours and 24 hours. To evaluate the percentage of mortality was used the method of analysis of variance (ANOVA) and to see which concentrations are statistically different at a significance level of 5% was done the Tukey test. The system studied with application of chlorinated agent, even at low levels of free chlorine and exposure time of five minutes, proved effective in controlling larvae of the golden mussel, because even with the exposure of a solution of 0.001 mg. L-1 of free chlorine, the mortality of larvae reached 100% in 24 hours. The concentrations of free chlorine tested attend CONAMA Resolution 357 of 2005, to a condition of quality Class I of freshwater and 2914 Ordinance of the Ministry of Health, establishing water quality for human consumption.
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Controle de larvas de Limnoperna fortunei coletadas em ambiente natural com o uso de agente oxidante clorado

Brentano, Adriana Maria January 2014 (has links)
Limnoperna fortunei (Dunker, 1875), conhecido como mexilhão-dourado é um molusco bivalve invasor de origem asiática. Foi introduzido em 1991, no Rio da Prata em Buenos Aires, chegando assim nas águas da América do Sul, provavelmente através da água de lastro. Foi observado pela primeira vez no Brasil, em dois locais distintos, na área do Delta do Jacuí, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul e em Corumbá, Mato Grosso do Sul, no ano de 1998. Essa espécie invasora vem causando significativos impactos ambientais e prejuízos econômicos para as indústrias que utilizam água bruta para resfriamento, pois entopem as tubulações pela formação de aglomerados (macrofouling), que vão obstruindo o fluxo contínuo da água. Para minimizar os danos causados pelas espécies invasoras, são recomendados diversas formas de controle, estes podem ser físicos, químicos e biológicos. Neste trabalho, para os testes de controle utilizamos a forma química, e o agente químico controlador, o hipoclorito de sódio. Conforme descrito em bibliografia, alguns estudos comprovam que os indivíduos adultos são mais resistentes a agentes químicos, nesse sentido, demonstrou ser mais vantajoso utilizar as larvas como alvo de controle, para que elas não se fixem nas tubulações, evitando a formação e aumento dos macrofouling. Esse trabalho objetivou adaptar um método de controle de larvas do mexilhão-dourado (Limonperna fortunei) com a utilização de hipoclorito de sódio, testando uma concentração baixa e eficaz na mortalidade das larvas. Os experimentos foram realizados em laboratório, onde larvas de mexilhão-dourado foram expostas por cinco minutos em solução de hipoclorito de sódio e avaliadas em tempos pós-exposição de 1 hora, 6 horas, 12 horas e 24 horas. Para avaliar o percentual de mortalidade foi utilizado o método de Análise de Variância (ANOVA) e para verificar quais concentrações são estatisticamente diferentes ao nível de significância de 5% foi feito o teste de Tukey. Os resultados obtidos no sistema estudado com aplicação do agente clorado, demonstraram que mesmo quando em baixos teores de cloro livre e com tempo de exposição de cinco minutos, se mostrou eficiente no controle das larvas do mexilhão-dourado. A exposição de uma solução de 0,001mg.L-1 de cloro livre, a mortalidade das larvas avaliadas atingiu 100% em 24 horas. As concentrações de Cloro Livre testadas atendem a Resolução CONAMA 357 de 2005 para uma condição de qualidade Classe I de águas doces e a Portaria 2914 do Ministério da Saúde que estabelece a qualidade da água para consumo humano. / Limnoperna fortunei (Dunker, 1875), known as the golden mussel is from Asia and was probably introduced in 1991, in the La Plate river in Buenos Aires, thus reaching the waters of South America via ballast water. Was first observed in Brazil in area of the Delta Jacuí, in Porto Alegre, Rio Grande do Sul and in Corumbá, Mato Grosso do Sul, in 1998. This invasive species has caused significant environmental impacts and huge losses for industries that use raw water for cooling because they form clumps that clog pipes (macrofouling), blocking the stream of water. To minimize the damage caused by invasive species, various forms of control, which can be physical, chemical and biological agents are used. In this work, to do the control tests, we used as chemical form the agent sodium hypochlorite. As described in some studies, adults mussels are more resistant to chemical agents, this sense proved to be more advantageous to use the larvae as target, preventing them from attaching the pipes and form the macrofoulings. This study aimed to adapt a method of controlling larvae of the golden mussel (Limonperna fortunei) with the use of sodium hypochlorite, and verifying a low and effective concentration on larval mortality. The experiments were performed in the laboratory, where golden mussel larvae were exposed for five minutes in a solution of sodium hypochlorite and evaluated in post-exposure times of 1 hour, 6 hours, 12 hours and 24 hours. To evaluate the percentage of mortality was used the method of analysis of variance (ANOVA) and to see which concentrations are statistically different at a significance level of 5% was done the Tukey test. The system studied with application of chlorinated agent, even at low levels of free chlorine and exposure time of five minutes, proved effective in controlling larvae of the golden mussel, because even with the exposure of a solution of 0.001 mg. L-1 of free chlorine, the mortality of larvae reached 100% in 24 hours. The concentrations of free chlorine tested attend CONAMA Resolution 357 of 2005, to a condition of quality Class I of freshwater and 2914 Ordinance of the Ministry of Health, establishing water quality for human consumption.
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Controle de larvas de Limnoperna fortunei coletadas em ambiente natural com o uso de agente oxidante clorado

Brentano, Adriana Maria January 2014 (has links)
Limnoperna fortunei (Dunker, 1875), conhecido como mexilhão-dourado é um molusco bivalve invasor de origem asiática. Foi introduzido em 1991, no Rio da Prata em Buenos Aires, chegando assim nas águas da América do Sul, provavelmente através da água de lastro. Foi observado pela primeira vez no Brasil, em dois locais distintos, na área do Delta do Jacuí, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul e em Corumbá, Mato Grosso do Sul, no ano de 1998. Essa espécie invasora vem causando significativos impactos ambientais e prejuízos econômicos para as indústrias que utilizam água bruta para resfriamento, pois entopem as tubulações pela formação de aglomerados (macrofouling), que vão obstruindo o fluxo contínuo da água. Para minimizar os danos causados pelas espécies invasoras, são recomendados diversas formas de controle, estes podem ser físicos, químicos e biológicos. Neste trabalho, para os testes de controle utilizamos a forma química, e o agente químico controlador, o hipoclorito de sódio. Conforme descrito em bibliografia, alguns estudos comprovam que os indivíduos adultos são mais resistentes a agentes químicos, nesse sentido, demonstrou ser mais vantajoso utilizar as larvas como alvo de controle, para que elas não se fixem nas tubulações, evitando a formação e aumento dos macrofouling. Esse trabalho objetivou adaptar um método de controle de larvas do mexilhão-dourado (Limonperna fortunei) com a utilização de hipoclorito de sódio, testando uma concentração baixa e eficaz na mortalidade das larvas. Os experimentos foram realizados em laboratório, onde larvas de mexilhão-dourado foram expostas por cinco minutos em solução de hipoclorito de sódio e avaliadas em tempos pós-exposição de 1 hora, 6 horas, 12 horas e 24 horas. Para avaliar o percentual de mortalidade foi utilizado o método de Análise de Variância (ANOVA) e para verificar quais concentrações são estatisticamente diferentes ao nível de significância de 5% foi feito o teste de Tukey. Os resultados obtidos no sistema estudado com aplicação do agente clorado, demonstraram que mesmo quando em baixos teores de cloro livre e com tempo de exposição de cinco minutos, se mostrou eficiente no controle das larvas do mexilhão-dourado. A exposição de uma solução de 0,001mg.L-1 de cloro livre, a mortalidade das larvas avaliadas atingiu 100% em 24 horas. As concentrações de Cloro Livre testadas atendem a Resolução CONAMA 357 de 2005 para uma condição de qualidade Classe I de águas doces e a Portaria 2914 do Ministério da Saúde que estabelece a qualidade da água para consumo humano. / Limnoperna fortunei (Dunker, 1875), known as the golden mussel is from Asia and was probably introduced in 1991, in the La Plate river in Buenos Aires, thus reaching the waters of South America via ballast water. Was first observed in Brazil in area of the Delta Jacuí, in Porto Alegre, Rio Grande do Sul and in Corumbá, Mato Grosso do Sul, in 1998. This invasive species has caused significant environmental impacts and huge losses for industries that use raw water for cooling because they form clumps that clog pipes (macrofouling), blocking the stream of water. To minimize the damage caused by invasive species, various forms of control, which can be physical, chemical and biological agents are used. In this work, to do the control tests, we used as chemical form the agent sodium hypochlorite. As described in some studies, adults mussels are more resistant to chemical agents, this sense proved to be more advantageous to use the larvae as target, preventing them from attaching the pipes and form the macrofoulings. This study aimed to adapt a method of controlling larvae of the golden mussel (Limonperna fortunei) with the use of sodium hypochlorite, and verifying a low and effective concentration on larval mortality. The experiments were performed in the laboratory, where golden mussel larvae were exposed for five minutes in a solution of sodium hypochlorite and evaluated in post-exposure times of 1 hour, 6 hours, 12 hours and 24 hours. To evaluate the percentage of mortality was used the method of analysis of variance (ANOVA) and to see which concentrations are statistically different at a significance level of 5% was done the Tukey test. The system studied with application of chlorinated agent, even at low levels of free chlorine and exposure time of five minutes, proved effective in controlling larvae of the golden mussel, because even with the exposure of a solution of 0.001 mg. L-1 of free chlorine, the mortality of larvae reached 100% in 24 hours. The concentrations of free chlorine tested attend CONAMA Resolution 357 of 2005, to a condition of quality Class I of freshwater and 2914 Ordinance of the Ministry of Health, establishing water quality for human consumption.
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O mexilhão dourado Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) na presença de cianobactérias : taxas de filtração, comportamento alimentar e sobrevivência

Paulo, Vanessa Gazulha January 2010 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento alimentar e a sobrevivência do bivalve invasor Limnoperna fortunei, conhecido como mexilhão dourado, na presença de cianobactérias tóxicas e não-tóxicas. O presente estudo é o primeiro a avaliar os efeitos de cianobactérias tóxicas na alimentação e sobrevivência de L. fortunei, e o primeiro a estimar as taxas de filtração das larvas de L. fortunei. Primeiro, foi testada a hipótese de que L. fortunei ingere preferencialmente fitoplâncton não-tóxico e rejeita cianobactérias tóxicas, e que as toxinas de cianobactérias têm um efeito negativo na sobrevivência do mexilhão. Em segundo lugar, foi testada a hipótese de que L. fortunei filtra com mais eficiência as partículas menores, como as células solitárias, do que as partículas maiores, como as cianobactérias coloniais e filamentosas. Em terceiro lugar, foi testada a hipótese de que as toxinas de cianobactérias afetam negativamente a alimentação e sobrevivência das larvas de L. fortunei. As taxas de filtração mais elevadas foram registradas quando os mexilhões foram alimentados com o fitoplâncton não-tóxico Nitzschia. Apesar disso, o mexilhão dourado expeliu células de Nitzschia em grandes quantidades e ingeriu, preferencialmente, células de Microcystis, tanto tóxicas, quanto não-tóxicas. Os mexilhões foram expostos a cepas tóxicas e não-tóxicas de Microcystis durante 5 dias, e não foram registrados efeitos tóxicos na sua alimentação e sobrevivência. Os resultados demonstraram que a toxicidade das cianobactérias não é o principal factor que influencia o comportamento alimentar de L. fortunei. As taxas de filtração do mexilhão dourado na presença de cianobactérias solitárias, coloniais e filamentosas mostraram que as células solitárias foram preferencialmente aceitas como alimento, enquanto os filamentos e colônias foram massivamente expelidos como pseudofeces. A sobrevivência das larvas de L. fortunei foi elevada na presença de algas verdes e seston natural durante todo o experimento. Após quatro dias de exposição, a sobrevivência das larvas diminuiu na presença das cianobactérias. A baixa sobrevivência das larvas observada em todos os tratamentos contendo cianobactérias, até mesmo as cepas não tóxicas, pode ter sido influenciada pela toxicidade e também pela qualidade das cianobactérias. A baixa concentração de lipídeos nas cianobactérias pode ter causado uma deficiência nutricional nas larvas. As larvas ingeriram as algas verdes Monoraphidium, assim como cepas tóxicas e não-tóxicas de Microcystis a taxas de filtração similares. Estes resultados indicam que as toxinas de cianobactérias não tiveram nenhum efeito sobre a atividade de filtração de L. fortunei, possivelmente relacionado com a incapacidade das larvas de detectar a toxicidade do alimento. A sobrevivência dos adultos de L. fortunei na presença de cianobactérias tóxicas indica o potencial deste bivalve invasor como um vetor para a transferência de cianotoxinas para os níveis tróficos superiores. As densidades massivas de L. fortunei em associação com sua elevada capacidade de filtrar evidenciam o potencial desta espécie invasora para promover grandes alterações na estrutura das cadeias tróficas dos ecossistemas invadidos. / The aim of this study was to evaluate feeding behavior and survival of the invasive bivalve Limnoperna fortunei, socalled golden mussel, in the presence of toxic and non-toxic cyanobacteria. The present study is the first to evaluate the effects of toxic cyanobacteria on feeding and survival of L. fortunei, and the first to estimate filtration rates of L. fortunei larvae. First, it was tested the hypothesis that L. fortunei preferentially graze on non-toxic phytoplankton and reject toxic cyanobacteria, and that cyanobacteria toxins have a negative effect on mussel survival. Second, it was tested the hypothesis that L. fortunei filter more efficiently smaller particles, such as single-celled, than larger particles, such as colonial and filamentous cyanobacteria. Third, it was tested the hypothesis that cyanobacteria toxins negatively affect feeding and survival of L. fortunei larvae. Highest filtration rates were registered when mussels fed on non-toxic phytoplankton Nitzschia. Despite that, golden mussel expelled Nitzschia cells in large quantities and preferentially ingested Microcystis cells, both toxic and non-toxic strains. Mussels were exposed to toxic and non-toxic strains of Microcystis during 5 days and no toxic effects were registered on their feeding and survival. Results have demonstrated cyanobacteria toxicity is not the main factor influencing L. fortunei feeding behavior. Filtration rates of golden mussel in the presence of single-celled, colonial, and filamentous cyanobacteria have demonstrated that single cells were widely accepted as food, while filaments and colonies were massively expelled as pseudofeces. L. fortunei larvae survival was high in the presence of green algae and natural seston during all experiment. After four days of exposure, larvae survival decreased in the presence of cyanobacteria. Low larvae survival observed in all cyanobacteria treatments, including the non-toxic, might have been influenced by cyanobacteria toxicity and also by quality. Low lipid concentration of cyanobacteria may have caused a nutritional deficiency to larvae. Golden mussel larvae ingested Monoraphidium as well as non-toxic and toxic Microcystis at similar filtration rates. It indicates cyanobacteria toxins had no effect on filtration activity of L. fortunei possibly relating to larvae incapability to detect food toxicity. Survival of L. fortunei adults in the presence of toxic cyanobacteria shows the potential of this invasive bivalve as a vector for the transference of cyanotoxins to higher trophic levels. Massive densities of L. fortunei in association to its powerful filtering capability point out to the potential of this invasive species to promote great changes in the structure of trophic chains from invaded ecosystems.

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