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A expressão do deslocamento nas linguas naturais

Rammé, Valdilena 26 March 2013 (has links)
Resumo: Esta pesquisa pretende estudar translinguisticamente em português brasileiro (PB), francês e inglês a expressão de mudança de lugar (movimento inerentemente direcionado) denotada pelas construções [Vmaneira + Preploc]: "Uma pedra voou no capô do meu carro". O resultado que comumente esperamos quando interpretamos sentenças com estas construções é a leitura de que o movimento ou deslocamento denotado pelo verbo ocorre dentro de um único espaço (A), introduzido pela preposição, sem que a figura em movimento saia deste lugar de referência para um outro lugar-alvo, isto é, que a figura comece e termine a ação denotada pelo verbo no mesmo lugar-fundo. Como a leitura alternativa evidenciada em nossos dados pode ser licenciada ou denotada pelo verbo, pela preposição, ou pela interação de traços semânticos, sintáticos ou conceituais de ambos, nos propomos a analisá-los cuidadosamente. Assim, começaremos este debate com a análise de alguns verbos da classe dos Verbos de Maneira de Movimento sob a luz da teoria decomposicional de Pinker (1989, 2005) apoiada por Talmy (2000) e, em seguida, veremos Jackendoff (1989) que nos fornece uma proposta interessante de decomposição da estrutura conceitual das preposições espaciais. Finalmente, como ambas as teorias não nos permitem explicar com sucesso a variação de nossos dados, nos serviremos da proposta de Sintaxe de Primeira Fase de Ramchand (2008) associada a conceitos da Nano-sintaxe como é sugerido em Fábregas (2007) e em Pantcheva (2007). Estes últimos recomendam um sistema nos moldes da teoria X-barra que integra conceitos de teorias lexicalistas e sintáticas, mas que concebe o Léxico e a Sintaxe como componentes de um único nível de processamento, anterior a inserção, justificando assim a dispensa de regras de ligação entre os dois planos. Ao longo da análise, fomos capazes de formular algumas hipóteses para as alternâncias acima sugeridas, entre elas a de que os verbos de maneira de movimento não carregam todos o mesmo arranjo de traços conceituais primitivos, o que explicaria seus comportamentos distintos. Nossos dados e conclusões nos fizeram, acima de tudo, questionar a existência de uma classe natural homogenia que se organize em torno de um único traço relevante: no caso, o traço de Maneira. De fato, sugerimos que o comportamento de um verbo não é previsível somente porque ele carrega um único traço conceitual, mas pela combinação de vários traços que são, por sua vez, de um número limitado. Estes traços se organizam, então, dentro de um ou mais itens lexicais, variando na sua distribuição de uma língua para outra. O que propomos ser universal é o arranjo destes traços, que respeita uma determinada hierarquia e certas regras de distribuição, enquanto que línguas distintas os distribuem em itens lexicais variados.
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Expectativas correspondidas ou frustradas?

Silva, Eunice Maria da 21 May 2013 (has links)
Resumo: Este trabalho estuda as estratégias de relação em enunciados que trazem as conjunções mas e embora. A estratégia utilizada nos encadeamentos com o mas tem como característica apresentar um argumento que cria uma expectativa para uma determinada conclusão. Ao ser apresentado o segundo argumento, introduzido pelo mas, essa expectativa é quebrada, posto que tal argumento aponta para uma conclusão diferente; esta segunda é a que prevalece no encadeamento como um todo. Os encadeamentos com o embora podem apresentar duas estratégias: O embora pode introduzir o segundo argumento ou o primeiro; em ambos os casos a conclusão que prevalece no encadeamento é a do argumento que não é introduzido pelo embora. A hipótese defendida no desenvolvimento desta dissertação presume que, em alguns casos, a relação opositiva estabelecida pelo mas pode ser prevista já no primeiro argumento, antes mesmo do aparecimento da conjunção, de forma que o surgimento de um argumento que se contrapõe ao anterior pode nem sempre aparecer como uma surpresa. Este trabalho procura descrever algumas das marcas linguísticas que indicam essa adversidade. Para compreender as estratégias envolvidas no uso das conjunções citadas, foi necessário analisar dois aspectos indissociáveis na formação de tais estratégias: argumentação e polifonia, os quais foram considerados à luz dos trabalhos de Eduardo Guimarães na Semântica do Acontecimento. As análises foram realizadas em um corpus formado por textos dos jornais O Estado de São Paulo e O Estado de Goiás. A conclusão à qual se chegou confirma que é no acontecimento de linguagem que se dá a interação entre argumentação e polifonia. Dessa interação dependem as estratégias de relação estudadas neste trabalho, de forma que, frustradas ou correspondidas, elas são constituídas nessa relação e marcadas linguisticamente.

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