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A Linguagem da Inclusão/Exclusão Social-Escolar na História, nas Leis e na Prática Educacional

Fidalgo, Sueli Salles 21 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T18:23:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sueli Salles Fidalgo.pdf: 1631454 bytes, checksum: acbb56e7cdb30b20c31a50b49277b291 (MD5) Previous issue date: 2006-12-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis dissertation was carried out in the intersection of the Critical Applied Linguistics (Rajagopalan, 2003), Critical Theory (Habermas, 1985, Heller, 1970) and Critical Pedagogy (Freire, 1970) areas of knowledge production. It aims at investigating the language employed either to include or exclude the members of educational contexts in Brazil. This is seen in the school organization, historically speaking, through the analysis of laws and public policies that have, traditionally been prescribing the work developed within the public school environment. In other words, this dissertation aims at discussing school inclusion as it has been practiced throughout history, and, more precisely, in the last few years, when the term has been defined and implemented, so as to verify if, by what means and in which instances the project of school inclusion has led to social inclusion especially of educators and students. Theoretically speaking the text is base don the dialogical understanding of language (Bakhtin/Volochinov, 1929), the theory of communicative action (Habermas, 1985), the historical constructs of social and school organization (Schwarcz, 1993; Patto, 1999; Hobsbawn, 1995), developmental constructs (Vygotsky, 1930, 1934; Leontiev, 1959), a collaborative perspective of teacher education (Magalhães, 2005) so as to strengthen the understanding of what might be an inclusive practice. In order to discuss a possible inclusive practice, one would evidently have to discuss issues that historically have been the chore of exclusion, since inclusion would never have become an issue for laws and discourses if not for the predominance of exclusion in our society. In methodological terms, this dissertation is based on a critical perspective as well, i.e., it is a piece of work that aims at contributing to the transformation of the status quo. Its methodology is then partially defined by the Critical Hermeneutic concepts (Ricouer, 1986) and, partially, by a Critical-Collaborative perspective (Magalhães, 2002a, 2002b, 2005) the former as a means to understanding data generation and treatment and the latter relating to the means by which the project was re-designed several times by the joint action of participants. The data reveals that school inclusion, in Sao Paulo, is not leading to the social inclusion of children. Besides it has been leading to the exclusion of teachers who are not being educated to work within the current school diversity / Inserido na intersecção da Lingüística Aplicada Crítica (Rajagopalan, 2003), da Teoria Crítica da produção do conhecimento (Habermas, 1985, Heller, 1970) e da Pedagogia Crítica (Freire, 1970), este trabalho tem por objetivo investigar a linguagem inclusiva ou excludente que permeia a formação de nossa escola, as leis e políticas públicas que prescrevem o trabalho educacional e as práticas escolares propriamente ditas. Em outras palavras, busca discutir a inclusão escolar ao longo da história da formação da escola brasileira e, nos últimos tempos, o percurso da educação inclusiva, suas definições e implementações, para verificar como e em que instâncias a proposta possibilitaria a inclusão social dos agentes envolvidos principalmente alunos e educadores. Teoricamente, o texto discute a compreensão dialógica da linguagem (Bakhtin/Volochinov, 1929), a teoria da ação comunicativa (Habermas, 1985), concepções históricas de formação social e escolar (Schwarcz, 1993; Patto, 1999; Hobsbawn, 1995), concepções acerca do desenvolvimento (Vygotsky, 1930, 1934; Leontiev, 1959), a formação do educador por uma perspectiva colaborativa (Magalhães, 2005) para fortalecer a compreensão do que seria uma prática inclusiva. É evidente que para chegar a uma prática inclusiva, o trabalho aborda questões excludentes historicamente marcadas já que a inclusão não seria necessariamente assinalada em leis e em discursos se a exclusão não estivesse tão presente em nossa sociedade. Em termos metodológicos, este trabalho se pauta em uma perspectiva crítica o fazer pesquisa, ou seja, é um trabalho que visa contribuir para a transformação do estado da arte. No entanto, sua metodologia se define, parcialmente, pela hermenêutica crítica (Ricouer, 1986) e, parcialmente, por uma perspectiva colaborativo-crítica (Magalhães, 2002a, 2002b, 2005) a primeira dizendo respeito à forma como as entrevistas foram conduzidas e analisadas (ao tratamento dos dados, propriamente) e a segunda, à forma como o projeto foi re-elaborado pela ação conjunta dos participantes. Os dados revelam que a inclusão escolar (1) não tem levado a uma inclusão social e (2) tem causado a exclusão de muitos educadores por não estarem sendo formados para trabalhar com a diversidade que ora têm em suas salas de aula

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