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Essa língua não me representa : discursos sobre língua e gênero

Medeiros, Laís Virgínia Alves January 2016 (has links)
Ce mémoire, ancré sur l’Analyse du Discours pecheutienne, présente une analyse des discours à propos de la langue et du genre ayant comme corpus des textes issus du contexte institutionnel et militant. Pour cela, on présente d’abord des notions provenant de l’Analyse du Discours et du Féminisme. Pendant que l’on se penche sur les notions fondamentales de la théorie dans laquelle s’est basée l’analyse proposée, on cherche de les articuler au mouvement féministe et aux études de genre. De ce fait, tant le mouvement féministe que les études de genre ne sont pas présentés de façon chronologique ou révisionniste, mais si en ce qu’ils aient en commun avec l’Analyse du Discours. Parmi les notions ainsi mobilisées, on souligne celles de conditions de production, de sujet et de formation discursive. Ensuite, on propose une révision de la notion de langue, en présentant quelques-uns de ses déploiements depuis l’établissement de la Linguistique comme science autonome jusqu’à son état actuel dans notre champ théorique. Une fois conclue l’exposition théorique, on réalise l’analyse du corpus. En ce que concerne le contexte institutionnel, sont analysées des séquences discursives prises des textes suivants : la Loi Fédérale nº 12.605 (BRASIL, 2012), qui prévoit la flexion de genre dans l’émission de diplômes ; la Loi Régionale nº 14.484 (RIO GRANDE DO SUL, 2014), qui définit l’utilisation d’un langage non sexiste dans la rédaction des documents officiels ; le Décret nº 49.994 (RIO GRANDE DO SUL, 2012), qui définit l’utilisation d’un langage non sexiste dans des actes normatifs, documents et solennités du Pouvoir Exécutif Régional ; et deux brochures sorties par le Secrétariat de Politiques pour les Femmes de l’État du Rio Grande do Sul : le Manual para o uso não sexista da Linguagem [Manuel pour l’Usage Non Sexiste de la Langue] et la Cartilha da Diversidade de Gênero [Brochure pour la Diversité du Genre]. En ce que concerne le contexte militant, sont analysés deux articles publiés en ligne, pris de la Revista Geni [Revue Geni] et du blog Batatinhas, et ses commentaires faits par des cybernautes. En identifiant des contradictions et des retours de la mémoire discursive et des pré-construits, on arrive à quatre différentes positions de sujet dans l’analyse, délinées à partir de ses dires sur la langue et le genre et par le mode comme ses savoirs se marquent, se distancent et se rapprochent dans ce débat. Enfin, on présente quelques considérations qui, loin d’achever le débat, cherchent d’articuler des points soulevés dans le croisement entre théorie et analyse. / Esta dissertação, ancorada na Análise do Discurso pecheutiana, apresenta uma análise de discursos a respeito de língua e gênero, tendo como corpus textos concernentes ao assunto produzidos tanto em contexto institucional como de militância. Para tanto, começamos o trabalho pela apresentação conjunta de noções da Análise do Discurso e do feminismo. Ao mesmo tempo em que trabalhamos as noções fundamentais da teoria na qual se baseia a análise aqui proposta, buscamos articulá-las ao movimento feminista e aos estudos de gênero. Desse modo, tanto o movimento feminista quanto os estudos de gênero são apresentados, não de modo cronológico ou revisionista, mas pelo que possam ter em comum com o viés teórico da Análise do Discurso. Entre as noções mobilizadas na fundamentação teórica, destacamos as de condições de produção, sujeito e formação discursiva. Em seguida, propomos uma revisão da noção de língua, iniciando pelo estabelecimento da Linguística como ciência autônoma e apresentando alguns de seus desdobramentos até chegar à noção como a entendemos em nosso campo teórico. Tendo apresentado a parte teórica, partimos, então, para a análise do corpus. Do contexto institucional, analisamos sequências discursivas tomadas dos seguintes textos: a Lei Federal Nº 12.605 (BRASIL, 2012), que determina a flexão de gênero na emissão de diplomas; a Lei Estadual Nº 14.484 (RIO GRANDE DO SUL, 2014), que dispõe sobre o uso de linguagem inclusiva na redação oficial; o Decreto Nº 49.994 (RIO GRANDE DO SUL, 2012), que dispõe sobre o uso da linguagem inclusiva nos atos normativos, documentos e solenidades do Poder Executivo Estadual; e dois materiais lançados pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado do Rio Grande do Sul: o Manual para o uso não sexista da Linguagem e a Cartilha da Diversidade de Gênero. Já do contexto de militância, analisamos dois textos publicados on-line, extraídos da Revista Geni e do blog Batatinhas, com respectivos comentários publicados por internautas. Nas análises, identificando contradições e retornos da memória discursiva e de pré-construídos, chegamos a quatro diferentes posições de sujeito, delineadas a partir dos seus dizeres sobre língua e gênero e pelo modo como seus saberes se marcam, se distanciam e se aproximam nesse debate. Finalmente, apresentamos algumas considerações que, longe de finalizarem o debate, procuram articular alguns dos pontos levantados no batimento entre teoria e análise.
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Essa língua não me representa : discursos sobre língua e gênero

Medeiros, Laís Virgínia Alves January 2016 (has links)
Ce mémoire, ancré sur l’Analyse du Discours pecheutienne, présente une analyse des discours à propos de la langue et du genre ayant comme corpus des textes issus du contexte institutionnel et militant. Pour cela, on présente d’abord des notions provenant de l’Analyse du Discours et du Féminisme. Pendant que l’on se penche sur les notions fondamentales de la théorie dans laquelle s’est basée l’analyse proposée, on cherche de les articuler au mouvement féministe et aux études de genre. De ce fait, tant le mouvement féministe que les études de genre ne sont pas présentés de façon chronologique ou révisionniste, mais si en ce qu’ils aient en commun avec l’Analyse du Discours. Parmi les notions ainsi mobilisées, on souligne celles de conditions de production, de sujet et de formation discursive. Ensuite, on propose une révision de la notion de langue, en présentant quelques-uns de ses déploiements depuis l’établissement de la Linguistique comme science autonome jusqu’à son état actuel dans notre champ théorique. Une fois conclue l’exposition théorique, on réalise l’analyse du corpus. En ce que concerne le contexte institutionnel, sont analysées des séquences discursives prises des textes suivants : la Loi Fédérale nº 12.605 (BRASIL, 2012), qui prévoit la flexion de genre dans l’émission de diplômes ; la Loi Régionale nº 14.484 (RIO GRANDE DO SUL, 2014), qui définit l’utilisation d’un langage non sexiste dans la rédaction des documents officiels ; le Décret nº 49.994 (RIO GRANDE DO SUL, 2012), qui définit l’utilisation d’un langage non sexiste dans des actes normatifs, documents et solennités du Pouvoir Exécutif Régional ; et deux brochures sorties par le Secrétariat de Politiques pour les Femmes de l’État du Rio Grande do Sul : le Manual para o uso não sexista da Linguagem [Manuel pour l’Usage Non Sexiste de la Langue] et la Cartilha da Diversidade de Gênero [Brochure pour la Diversité du Genre]. En ce que concerne le contexte militant, sont analysés deux articles publiés en ligne, pris de la Revista Geni [Revue Geni] et du blog Batatinhas, et ses commentaires faits par des cybernautes. En identifiant des contradictions et des retours de la mémoire discursive et des pré-construits, on arrive à quatre différentes positions de sujet dans l’analyse, délinées à partir de ses dires sur la langue et le genre et par le mode comme ses savoirs se marquent, se distancent et se rapprochent dans ce débat. Enfin, on présente quelques considérations qui, loin d’achever le débat, cherchent d’articuler des points soulevés dans le croisement entre théorie et analyse. / Esta dissertação, ancorada na Análise do Discurso pecheutiana, apresenta uma análise de discursos a respeito de língua e gênero, tendo como corpus textos concernentes ao assunto produzidos tanto em contexto institucional como de militância. Para tanto, começamos o trabalho pela apresentação conjunta de noções da Análise do Discurso e do feminismo. Ao mesmo tempo em que trabalhamos as noções fundamentais da teoria na qual se baseia a análise aqui proposta, buscamos articulá-las ao movimento feminista e aos estudos de gênero. Desse modo, tanto o movimento feminista quanto os estudos de gênero são apresentados, não de modo cronológico ou revisionista, mas pelo que possam ter em comum com o viés teórico da Análise do Discurso. Entre as noções mobilizadas na fundamentação teórica, destacamos as de condições de produção, sujeito e formação discursiva. Em seguida, propomos uma revisão da noção de língua, iniciando pelo estabelecimento da Linguística como ciência autônoma e apresentando alguns de seus desdobramentos até chegar à noção como a entendemos em nosso campo teórico. Tendo apresentado a parte teórica, partimos, então, para a análise do corpus. Do contexto institucional, analisamos sequências discursivas tomadas dos seguintes textos: a Lei Federal Nº 12.605 (BRASIL, 2012), que determina a flexão de gênero na emissão de diplomas; a Lei Estadual Nº 14.484 (RIO GRANDE DO SUL, 2014), que dispõe sobre o uso de linguagem inclusiva na redação oficial; o Decreto Nº 49.994 (RIO GRANDE DO SUL, 2012), que dispõe sobre o uso da linguagem inclusiva nos atos normativos, documentos e solenidades do Poder Executivo Estadual; e dois materiais lançados pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado do Rio Grande do Sul: o Manual para o uso não sexista da Linguagem e a Cartilha da Diversidade de Gênero. Já do contexto de militância, analisamos dois textos publicados on-line, extraídos da Revista Geni e do blog Batatinhas, com respectivos comentários publicados por internautas. Nas análises, identificando contradições e retornos da memória discursiva e de pré-construídos, chegamos a quatro diferentes posições de sujeito, delineadas a partir dos seus dizeres sobre língua e gênero e pelo modo como seus saberes se marcam, se distanciam e se aproximam nesse debate. Finalmente, apresentamos algumas considerações que, longe de finalizarem o debate, procuram articular alguns dos pontos levantados no batimento entre teoria e análise.
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Essa língua não me representa : discursos sobre língua e gênero

Medeiros, Laís Virgínia Alves January 2016 (has links)
Ce mémoire, ancré sur l’Analyse du Discours pecheutienne, présente une analyse des discours à propos de la langue et du genre ayant comme corpus des textes issus du contexte institutionnel et militant. Pour cela, on présente d’abord des notions provenant de l’Analyse du Discours et du Féminisme. Pendant que l’on se penche sur les notions fondamentales de la théorie dans laquelle s’est basée l’analyse proposée, on cherche de les articuler au mouvement féministe et aux études de genre. De ce fait, tant le mouvement féministe que les études de genre ne sont pas présentés de façon chronologique ou révisionniste, mais si en ce qu’ils aient en commun avec l’Analyse du Discours. Parmi les notions ainsi mobilisées, on souligne celles de conditions de production, de sujet et de formation discursive. Ensuite, on propose une révision de la notion de langue, en présentant quelques-uns de ses déploiements depuis l’établissement de la Linguistique comme science autonome jusqu’à son état actuel dans notre champ théorique. Une fois conclue l’exposition théorique, on réalise l’analyse du corpus. En ce que concerne le contexte institutionnel, sont analysées des séquences discursives prises des textes suivants : la Loi Fédérale nº 12.605 (BRASIL, 2012), qui prévoit la flexion de genre dans l’émission de diplômes ; la Loi Régionale nº 14.484 (RIO GRANDE DO SUL, 2014), qui définit l’utilisation d’un langage non sexiste dans la rédaction des documents officiels ; le Décret nº 49.994 (RIO GRANDE DO SUL, 2012), qui définit l’utilisation d’un langage non sexiste dans des actes normatifs, documents et solennités du Pouvoir Exécutif Régional ; et deux brochures sorties par le Secrétariat de Politiques pour les Femmes de l’État du Rio Grande do Sul : le Manual para o uso não sexista da Linguagem [Manuel pour l’Usage Non Sexiste de la Langue] et la Cartilha da Diversidade de Gênero [Brochure pour la Diversité du Genre]. En ce que concerne le contexte militant, sont analysés deux articles publiés en ligne, pris de la Revista Geni [Revue Geni] et du blog Batatinhas, et ses commentaires faits par des cybernautes. En identifiant des contradictions et des retours de la mémoire discursive et des pré-construits, on arrive à quatre différentes positions de sujet dans l’analyse, délinées à partir de ses dires sur la langue et le genre et par le mode comme ses savoirs se marquent, se distancent et se rapprochent dans ce débat. Enfin, on présente quelques considérations qui, loin d’achever le débat, cherchent d’articuler des points soulevés dans le croisement entre théorie et analyse. / Esta dissertação, ancorada na Análise do Discurso pecheutiana, apresenta uma análise de discursos a respeito de língua e gênero, tendo como corpus textos concernentes ao assunto produzidos tanto em contexto institucional como de militância. Para tanto, começamos o trabalho pela apresentação conjunta de noções da Análise do Discurso e do feminismo. Ao mesmo tempo em que trabalhamos as noções fundamentais da teoria na qual se baseia a análise aqui proposta, buscamos articulá-las ao movimento feminista e aos estudos de gênero. Desse modo, tanto o movimento feminista quanto os estudos de gênero são apresentados, não de modo cronológico ou revisionista, mas pelo que possam ter em comum com o viés teórico da Análise do Discurso. Entre as noções mobilizadas na fundamentação teórica, destacamos as de condições de produção, sujeito e formação discursiva. Em seguida, propomos uma revisão da noção de língua, iniciando pelo estabelecimento da Linguística como ciência autônoma e apresentando alguns de seus desdobramentos até chegar à noção como a entendemos em nosso campo teórico. Tendo apresentado a parte teórica, partimos, então, para a análise do corpus. Do contexto institucional, analisamos sequências discursivas tomadas dos seguintes textos: a Lei Federal Nº 12.605 (BRASIL, 2012), que determina a flexão de gênero na emissão de diplomas; a Lei Estadual Nº 14.484 (RIO GRANDE DO SUL, 2014), que dispõe sobre o uso de linguagem inclusiva na redação oficial; o Decreto Nº 49.994 (RIO GRANDE DO SUL, 2012), que dispõe sobre o uso da linguagem inclusiva nos atos normativos, documentos e solenidades do Poder Executivo Estadual; e dois materiais lançados pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado do Rio Grande do Sul: o Manual para o uso não sexista da Linguagem e a Cartilha da Diversidade de Gênero. Já do contexto de militância, analisamos dois textos publicados on-line, extraídos da Revista Geni e do blog Batatinhas, com respectivos comentários publicados por internautas. Nas análises, identificando contradições e retornos da memória discursiva e de pré-construídos, chegamos a quatro diferentes posições de sujeito, delineadas a partir dos seus dizeres sobre língua e gênero e pelo modo como seus saberes se marcam, se distanciam e se aproximam nesse debate. Finalmente, apresentamos algumas considerações que, longe de finalizarem o debate, procuram articular alguns dos pontos levantados no batimento entre teoria e análise.
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A Linguagem da Inclusão/Exclusão Social-Escolar na História, nas Leis e na Prática Educacional

Fidalgo, Sueli Salles 21 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T18:23:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sueli Salles Fidalgo.pdf: 1631454 bytes, checksum: acbb56e7cdb30b20c31a50b49277b291 (MD5) Previous issue date: 2006-12-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis dissertation was carried out in the intersection of the Critical Applied Linguistics (Rajagopalan, 2003), Critical Theory (Habermas, 1985, Heller, 1970) and Critical Pedagogy (Freire, 1970) areas of knowledge production. It aims at investigating the language employed either to include or exclude the members of educational contexts in Brazil. This is seen in the school organization, historically speaking, through the analysis of laws and public policies that have, traditionally been prescribing the work developed within the public school environment. In other words, this dissertation aims at discussing school inclusion as it has been practiced throughout history, and, more precisely, in the last few years, when the term has been defined and implemented, so as to verify if, by what means and in which instances the project of school inclusion has led to social inclusion especially of educators and students. Theoretically speaking the text is base don the dialogical understanding of language (Bakhtin/Volochinov, 1929), the theory of communicative action (Habermas, 1985), the historical constructs of social and school organization (Schwarcz, 1993; Patto, 1999; Hobsbawn, 1995), developmental constructs (Vygotsky, 1930, 1934; Leontiev, 1959), a collaborative perspective of teacher education (Magalhães, 2005) so as to strengthen the understanding of what might be an inclusive practice. In order to discuss a possible inclusive practice, one would evidently have to discuss issues that historically have been the chore of exclusion, since inclusion would never have become an issue for laws and discourses if not for the predominance of exclusion in our society. In methodological terms, this dissertation is based on a critical perspective as well, i.e., it is a piece of work that aims at contributing to the transformation of the status quo. Its methodology is then partially defined by the Critical Hermeneutic concepts (Ricouer, 1986) and, partially, by a Critical-Collaborative perspective (Magalhães, 2002a, 2002b, 2005) the former as a means to understanding data generation and treatment and the latter relating to the means by which the project was re-designed several times by the joint action of participants. The data reveals that school inclusion, in Sao Paulo, is not leading to the social inclusion of children. Besides it has been leading to the exclusion of teachers who are not being educated to work within the current school diversity / Inserido na intersecção da Lingüística Aplicada Crítica (Rajagopalan, 2003), da Teoria Crítica da produção do conhecimento (Habermas, 1985, Heller, 1970) e da Pedagogia Crítica (Freire, 1970), este trabalho tem por objetivo investigar a linguagem inclusiva ou excludente que permeia a formação de nossa escola, as leis e políticas públicas que prescrevem o trabalho educacional e as práticas escolares propriamente ditas. Em outras palavras, busca discutir a inclusão escolar ao longo da história da formação da escola brasileira e, nos últimos tempos, o percurso da educação inclusiva, suas definições e implementações, para verificar como e em que instâncias a proposta possibilitaria a inclusão social dos agentes envolvidos principalmente alunos e educadores. Teoricamente, o texto discute a compreensão dialógica da linguagem (Bakhtin/Volochinov, 1929), a teoria da ação comunicativa (Habermas, 1985), concepções históricas de formação social e escolar (Schwarcz, 1993; Patto, 1999; Hobsbawn, 1995), concepções acerca do desenvolvimento (Vygotsky, 1930, 1934; Leontiev, 1959), a formação do educador por uma perspectiva colaborativa (Magalhães, 2005) para fortalecer a compreensão do que seria uma prática inclusiva. É evidente que para chegar a uma prática inclusiva, o trabalho aborda questões excludentes historicamente marcadas já que a inclusão não seria necessariamente assinalada em leis e em discursos se a exclusão não estivesse tão presente em nossa sociedade. Em termos metodológicos, este trabalho se pauta em uma perspectiva crítica o fazer pesquisa, ou seja, é um trabalho que visa contribuir para a transformação do estado da arte. No entanto, sua metodologia se define, parcialmente, pela hermenêutica crítica (Ricouer, 1986) e, parcialmente, por uma perspectiva colaborativo-crítica (Magalhães, 2002a, 2002b, 2005) a primeira dizendo respeito à forma como as entrevistas foram conduzidas e analisadas (ao tratamento dos dados, propriamente) e a segunda, à forma como o projeto foi re-elaborado pela ação conjunta dos participantes. Os dados revelam que a inclusão escolar (1) não tem levado a uma inclusão social e (2) tem causado a exclusão de muitos educadores por não estarem sendo formados para trabalhar com a diversidade que ora têm em suas salas de aula

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