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Convencionalidade : uma hipotese para a mudança linguistica / Conventionality : an hypothesis for linguistic changeDallari, Bruno Bohomoletz de Abreu 28 February 2008 (has links)
Orientador: Edson Françoso / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-11T20:10:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: No artigo La forme et le sens dans le langage, publicado em 1966, Benveniste coloca a necessidade de cindir a Lingüística em duas: uma incumbida das formas da linguagem, que corresponderia à lingüística da língua, já existente; outra, incumbida do sentido da linguagem, ainda por ser constituída. Benveniste considera a lingüística saussureana, tal como é apresentada no Curso de Lingüística Geral, insuficiente para cobrir os fenômenos de sentido da linguagem. Em sua revisão do pensamento saussureano, feita a partir do exame dos escritos originais de Ferdinand de Saussure, Simon Bouquet coloca que, ao contrário, as formulações saussureanas vocacionam a sua lingüística à investigação desses fenômenos a partir do estabelecimento de uma ¿gramática do sentido¿, em continuidade ontológica e epistemológica com a lingüística da língua. A abordagem proposta por Bouquet abre caminho para uma reformulação do conceito de língua, de modo que ela deixe de ser caracterizada como uma entidade estática e passe a incorporar a mudança como parte de sua condição permanente. Nesta hipótese, a mudança lingüística passa a ser abordada como um evento motivado por uma propriedade da própria língua e não como um evento externo que perturbaria sua estabilidade fundamental. Essa propriedade é a convencionalidade, proposta a partir da noção saussureana da língua como convenção e que se manifesta numa atitude tácita das comunidades de falantes, que atribuem sentidos aos termos e zelam coletivamente pela manutenção da integridade da língua como instância partilhada / Abstract: In the article La forme et le sens dans le langage, published in 1966, Benveniste states the need to separate Linguistics in two parts: one dealing with language forms, corresponding to the already existent linguistics of the langue; the other dealing with language meaning still to be developed. Benveniste consider Saussurean linguistics, as it is exposed along the Cours de Linguistique Générale, as being limited in order to cover language meaning phenomena. In a revision of Saussurean thought, done over the examination of Saussure¿s original writings, Simon Bouquet states that, on the contrary, Saussurean formulations dispose his linguistics to investigate these phenomena from the establishment of a ¿meaning grammar¿, in ontological and epistemological continuity with the linguistics of the langue. The approach proposed by Bouquet opens the way to a reformulation of the concept of langue, in a way it may not anymore be understood as an static entity, but as one which embodies change as a feature of its permanent condition. In this hypothesis, linguistic change is understood as an event motivated by a language inherent property and not as an external event which troubles its stability. This property is called conventionality, proposed from the Saussurean notion of langue as a convention, and manifests itself in a tacit attitude of the speakers communities, who attribute meanings to terms and care collectively for the maintenance of language integrity as a shared domain / Doutorado / Doutor em Linguística
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