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Participação infantil: reflexões a partir da escuta de crianças de assentamento rural e de periferia urbana / Childrens Participation: reflections from listening to children from a rural settlement and from urban suburbs.Carvalho, Regiane Sbroion de 04 July 2011 (has links)
A participação infantil tem se constituído como importante área de investigação por discutir a inserção e as possibilidades de ações das crianças nos espaços por elas vivenciados. A compreensão mais difundida da participação infantil refere-se ao direito de a criança expressar suas opiniões e intervir nas decisões a respeito de todos os serviços que têm algum impacto sobre elas. No presente trabalho, de maneira alinhada à perspectiva teórico-metodológica da Rede de Significações, ampliamos tal compreensão ao considerar que, nas interações sociais, necessariamente ocorre a participação de todas as pessoas envolvidas, mesmo que estas assumam ou que lhes sejam atribuídas posições que poderíamos chamar de mais passivas. A participação, nessa perspectiva, apresenta-se como uma característica das interações contrapondo-se a uma polarização frequentemente encontrada em estudos sobre o tema, que classificam as relações infantis como participativas ou não participativas. O objetivo da presente pesquisa consiste em compreender as formas de participação cotidiana de crianças de sete a dez anos de um Assentamento rural vinculado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST e de periferia urbana, ressaltando as possibilidades e limitações de ação em suas interações, bem como compreender algumas das significações construídas pelas crianças sobre suas possibilidades de ação nos contextos. Os instrumentos de pesquisa foram: (1) diário de campo; (2) questionário socioeconômico; (3) fotografias realizadas pelas crianças sobre seu cotidiano; (4) entrevistas individuais baseadas nas fotos. A partir dos relatos das ações cotidianas das crianças nos diversos espaços em que circulam, notadamente a família, a escola e a comunidade, identificamos cinco formas de participação: (1) Colaboração, (2) Acompanhamento, (3) Influência, (4) Submissão e (5) Resistência. Cada uma dessas formas de participação materializa-se nas interações e atividades desenvolvidas pelas crianças com abrangências particulares. As atividades realizadas evidenciam a importância da criança na organização e estruturação de seus grupos, principalmente na família e na escola. Já nas relações estabelecidas destaca-se a complexidade dessas relações, que ora se configuram como espaços de consideração e de escuta da criança, ora como momentos de imposição da vontade do outro sobre elas, como em situações em que sofrem violências. Além disso, foi possível compreender a posição central assumida, muitas vezes, pelas crianças ao resolverem conflitos com outras crianças, ou ao resistirem a situações com as quais não concordam ou em que têm seus direitos violados. Os relatos sobre a participação cotidiana das crianças nos possibilitam compreender sua inserção social como um processo complexo e multifacetado, problematizando abordagens sobre o tema que reduzem esse conceito à promoção de espaços e atividades de escuta e de consideração das crianças. / Childrens participation has become an important research area by discussing childrens insertion and their possibilities of action in spaces where they live. The most widespread comprehension of childrens participation refers to the childrens right to express their opinions and to interfere in decisions related to all services that have any impact on them. In this work, aligned to the theoretical and methodological perspective of the Net of Meanings, we extend such comprehension considering that, in social interactions, the participation of all the people involved necessarily occurs, even if these people assume or when positions that we could call more passive are attributed to them. Participation, in this perspective, appears as a characteristic of interactions, in contrast with a polarization often found in studies on the subject that classify childrens relations as participative or non-participative. The objective of this research consists in comprehending the forms of everyday participation of 7-10 year old children from a rural Settlement linked to the Landless rural Workers Movement (MST) and from urban suburbs, highlighting the possibilities and limitations of action in their interactions, as well as comprehending some of the meanings constructed by children about their possibilities of action in the contexts. The research instruments were: (1) field diary, (2) socioeconomic questionnaire, (3) photos taken by children about their everyday lives and (4) individual interviews based on the pictures. From the reports of children about their everyday actions in the various spaces where they circulate, especially family, school and community, we identified five forms of participation: (1) Collaboration, (2) Monitoring, (3) Influence, (4) Submission and (5) Resistance. Each one of these forms of participation materializes in interactions and activities, with particular ranges, developed by children. The activities carried out by children evidence the importance of the child in the organization and structuration of their groups, principally of family and school. The complexity of the established relationships is emphasized. These relationships are sometimes configured as spaces of consideration and of listening to the children, and sometimes as moments of imposition of others wills upon them, as in situations in which they suffer violence. Furthermore, it was possible to understand the central position frequently assumed by children when they solve conflicts with other children, or when they resist to situations with which they do not agree or have their rights violated. The reports about childrens everyday participation enable us to understand their social insertion as a complex and multifaceted process, problematizing approaches to the theme that normally reduce this concept to the promotion of spaces and activities of listening and consideration of children.
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Participação infantil: reflexões a partir da escuta de crianças de assentamento rural e de periferia urbana / Childrens Participation: reflections from listening to children from a rural settlement and from urban suburbs.Regiane Sbroion de Carvalho 04 July 2011 (has links)
A participação infantil tem se constituído como importante área de investigação por discutir a inserção e as possibilidades de ações das crianças nos espaços por elas vivenciados. A compreensão mais difundida da participação infantil refere-se ao direito de a criança expressar suas opiniões e intervir nas decisões a respeito de todos os serviços que têm algum impacto sobre elas. No presente trabalho, de maneira alinhada à perspectiva teórico-metodológica da Rede de Significações, ampliamos tal compreensão ao considerar que, nas interações sociais, necessariamente ocorre a participação de todas as pessoas envolvidas, mesmo que estas assumam ou que lhes sejam atribuídas posições que poderíamos chamar de mais passivas. A participação, nessa perspectiva, apresenta-se como uma característica das interações contrapondo-se a uma polarização frequentemente encontrada em estudos sobre o tema, que classificam as relações infantis como participativas ou não participativas. O objetivo da presente pesquisa consiste em compreender as formas de participação cotidiana de crianças de sete a dez anos de um Assentamento rural vinculado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST e de periferia urbana, ressaltando as possibilidades e limitações de ação em suas interações, bem como compreender algumas das significações construídas pelas crianças sobre suas possibilidades de ação nos contextos. Os instrumentos de pesquisa foram: (1) diário de campo; (2) questionário socioeconômico; (3) fotografias realizadas pelas crianças sobre seu cotidiano; (4) entrevistas individuais baseadas nas fotos. A partir dos relatos das ações cotidianas das crianças nos diversos espaços em que circulam, notadamente a família, a escola e a comunidade, identificamos cinco formas de participação: (1) Colaboração, (2) Acompanhamento, (3) Influência, (4) Submissão e (5) Resistência. Cada uma dessas formas de participação materializa-se nas interações e atividades desenvolvidas pelas crianças com abrangências particulares. As atividades realizadas evidenciam a importância da criança na organização e estruturação de seus grupos, principalmente na família e na escola. Já nas relações estabelecidas destaca-se a complexidade dessas relações, que ora se configuram como espaços de consideração e de escuta da criança, ora como momentos de imposição da vontade do outro sobre elas, como em situações em que sofrem violências. Além disso, foi possível compreender a posição central assumida, muitas vezes, pelas crianças ao resolverem conflitos com outras crianças, ou ao resistirem a situações com as quais não concordam ou em que têm seus direitos violados. Os relatos sobre a participação cotidiana das crianças nos possibilitam compreender sua inserção social como um processo complexo e multifacetado, problematizando abordagens sobre o tema que reduzem esse conceito à promoção de espaços e atividades de escuta e de consideração das crianças. / Childrens participation has become an important research area by discussing childrens insertion and their possibilities of action in spaces where they live. The most widespread comprehension of childrens participation refers to the childrens right to express their opinions and to interfere in decisions related to all services that have any impact on them. In this work, aligned to the theoretical and methodological perspective of the Net of Meanings, we extend such comprehension considering that, in social interactions, the participation of all the people involved necessarily occurs, even if these people assume or when positions that we could call more passive are attributed to them. Participation, in this perspective, appears as a characteristic of interactions, in contrast with a polarization often found in studies on the subject that classify childrens relations as participative or non-participative. The objective of this research consists in comprehending the forms of everyday participation of 7-10 year old children from a rural Settlement linked to the Landless rural Workers Movement (MST) and from urban suburbs, highlighting the possibilities and limitations of action in their interactions, as well as comprehending some of the meanings constructed by children about their possibilities of action in the contexts. The research instruments were: (1) field diary, (2) socioeconomic questionnaire, (3) photos taken by children about their everyday lives and (4) individual interviews based on the pictures. From the reports of children about their everyday actions in the various spaces where they circulate, especially family, school and community, we identified five forms of participation: (1) Collaboration, (2) Monitoring, (3) Influence, (4) Submission and (5) Resistance. Each one of these forms of participation materializes in interactions and activities, with particular ranges, developed by children. The activities carried out by children evidence the importance of the child in the organization and structuration of their groups, principally of family and school. The complexity of the established relationships is emphasized. These relationships are sometimes configured as spaces of consideration and of listening to the children, and sometimes as moments of imposition of others wills upon them, as in situations in which they suffer violence. Furthermore, it was possible to understand the central position frequently assumed by children when they solve conflicts with other children, or when they resist to situations with which they do not agree or have their rights violated. The reports about childrens everyday participation enable us to understand their social insertion as a complex and multifaceted process, problematizing approaches to the theme that normally reduce this concept to the promotion of spaces and activities of listening and consideration of children.
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EDUCAÇÃO INFANTIL NA ESCOLA DO CAMPO: O QUE AS CRIANÇAS NO SINALIZAM SOBRE ESTE CONTEXTO / KINDERGARTEN IN THE FIELD SCHOOL, WHAT ABOUT THE CHILDREN INDICATE IN THIS CONTEXTLoffler, Daliana 09 May 2013 (has links)
This present paper shows the results of Master s Research on Kindergarten in the field school, what the children indicate in this context, liked to the Graduate Program in Education - Master of Education PPGE / UFSM Research s Line School Practices and Public Policies, and the "Research Group and Contemporary Studies in Education and Childhood." The research had as central theme of study the kindergarten in the context of the field school, in this context, the focus of analysis was in the jokes developed by children, specifically the starring game. The aim of the study was to know what children's jokes in the kindergarten in the field can signal us about the meanings that they build on this school. To this end, we conducted a qualitative research, ethnographic approach, taking as instrument of production the data, the records by images of the moments of gambling starring game. Guided the theoretical framework of Cultural Historical Theory (Leontiev, 1988, Vygotsky, 1988, 2009) and the Education of Children (Oliveira-Formosinho, 2008) this research contributes to the building of a quality work in kindergarten, highlighting the relevance of listening to the children in the organizational processes at school. As results, we can say that the kindergarten in the field, is signified by children as a space of socialization, but also a place to live a "not to be" given the excessive preoccupation with the preparation of the small kids to access to fundamental education and the adequacy the standards of urban life. / O presente texto apresenta os resultados da Pesquisa de Mestrado Educação infantil na escola do campo: o que as crianças nos sinalizam sobre este contexto, vinculada ao Programa de Pós Graduação em Educação Mestrado em Educação PPGE/UFSM, na Linha de Pesquisa Práticas Escolares e Políticas Públicas, e ao Grupo de Investigação e Estudos Contemporâneos em Educação e Infância . A pesquisa tem como tema central de estudo a educação infantil no contexto da escola do campo, cujo foco de análises esteve nas brincadeiras desenvolvidas pelas crianças, especificamente as de jogo protagonizado. O objetivo do estudo foi investigar o que as brincadeiras e o modo de operação das crianças no espaço escolar pode nos sinalizar acerca das significações que elas constroem sobre a escola do campo. Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa, de abordagem etnográfica, tendo como instrumento de produção de dados os registros por imagens dos momentos das atividades de jogo protagonizado. Pautada nos aportes teóricos da Teoria Histórico Cultural (Leontiev, 1988; Vygotski, 1988, 2009) e da Pedagogia da Infância (Oliveira-Formosinho, 2008), esta pesquisa contribui para a construção de um trabalho de qualidade em Educação Infantil, destacando a relevância da escuta das crianças nos processos organizativos da escola. Como resultados, podemos dizer que a escola de educação infantil do campo é significada pelas crianças como um espaço de socialização, mas também um lugar de viver um não ser , dada à excessiva preocupação com a preparação dos pequenos para o acesso ao ensino fundamental e à adequação aos padrões da vida urbana.
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[pt] A ESCUTA DO PSICÓLOGO NO DEPOIMENTO ESPECIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL: DO TESTEMUNHO À NARRATIVA / [en] THE PSYCHOLOGIST LISTENING IN SPECIAL DEPOSITIONS OF CHILDREN AND TEENAGERS VICTIMS OF SEXUAL ABUSE: FROM TESTIMONY TO NARRATIVESANDRA PINTO LEVY 23 June 2022 (has links)
[pt] A presente pesquisa, apresentada no formato de dois artigos, tem como objetivo geral investigar as especificidades da escuta do psicólogo em depoimento especial com crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual intrafamiliar. O interesse pelo tema surgiu da experiência em audiências criminais, acompanhando crianças que participavam para testemunhar sobre os abusos sexuais sofridos. Em relação a isso, houve um posicionamento do Conselho Federal de Psicologia, que emitiu notas não reconhecendo a participação do psicólogo nessa prática por não tratar de escuta, e sim de inquirição, instrumento próprio do direito. Tendo como disparador o referido contexto, buscamos refletir sobre as possibilidades de o psicólogo, no depoimento especial, realizar intervenções de cuidado psíquico às vítimas de abuso sexual, sustentando a escuta da subjetividade, no momento do testemunho em juízo. Para atingir o objetivo geral da pesquisa foram analisadas cinco audiências gravadas em vídeos, tendo sido realizada uma análise de conteúdo destas. As temáticas, que emergiram das narrativas das vítimas, bem como da interação entre elas e a psicóloga na audiência, foram discutidas em dois artigos intitulados Ética do cuidado no depoimento especial: intervenções do psicólogo e preservação da subjetividade e Para além do testemunho: demanda de reparação do trauma no depoimento especial. Como resultado deste amplo estudo, percebemos que a escuta do psicólogo possui uma função fundamental nesse campo das audiências especiais, pois atua no registro da ética do cuidado, oferecendo uma escuta atenta à subjetividade da criança/adolescente vítima que pode viabilizar uma intervenção de sustentação psíquica e abrir espaço para uma narrativa testemunhada e protegida do trauma. O testemunho do trauma vivenciado pelas vítimas passa do campo objetivo do direito para o campo subjetivo, quando há uma escuta sensível que legitime o ritmo da dor em testemunho e a experiência de abuso. Entendemos também que a partir dessa experiência podem surgir demandas para o processo de simbolização do trauma que precisam de uma presença implicada na ética do cuidado. / [en] The current study, presented in the form of two articles, has as its general purpose to look into the specifics of the psychologist listening in special depositions with children and teenagers victims of sexual abuse within the family. The interest came from the experience in criminal hearings, assisting children that participated to testify about sexual abuses suffered. Regarding that, there was a positioning from the Conselho Federal de Psicologia, that issued notes not recognizing the psychologist participation in this practice for it is not listening, but questioning, a proper legal instrument. Having as trigger the mentioned context, we have attempted to ponder about the possibilities of the psychologist to make interventions of psychic care to the victims of sexual abuse, in the special deposition, maintaining the listening of the subjectivity, at the time of the testimony in trial. To achieve the general purpose of the study were examined five videotaped audiences, having its content analyzed. The matters that emerged from the narratives of the victims, as well as from the interaction between them and the psychologist in the hearing, were discussed in two articles titled Ethics of care in Special Deposition: interventions of the psychologist and preservation of subjectivity and Beyond the testimony: demand of trauma reparation in the Special Deposition. As a result of this broad study, we realized that the psychologist listening has a fundamental function in this field of the special hearing, because it acts in the register of the ethics of caring, offering a listening sensitive to the subjectivity of the child/teenager victim that can enable an intervention of psychic support and open space to a narrative witnessed and protected from trauma; the testimony of the trauma experimented by the victims migrates from the objective to the subjective field of the law, when there is a sensitive listening that validates the momentum of the pain in testimony and the experience of the abuse. We also recognized that may emerge from that experience demands for the process of symbolization of the trauma that need a presence involved in the ethics of care.
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[pt] ESCUTA DE CRIANÇAS NA PRIMEIRA INFÂNCIA EM CONTEXTOS DE FAVELA: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS ENTRE SABERES E DIREITOS DAS CRIANÇAS NA ROCINHA (RIO DE JANEIRO) / [en] LISTENING TO YOUNG CHILDREN GROWING UP IN FAVELA: APPROACHES AND GAPS BETWEEN CHILDREN S KNOWLEDGE AND RIGHTS IN ROCINHA (RIO DE JANEIRO)ELIANE GOMES DA SILVA BORGES 05 January 2021 (has links)
[pt] O objetivo desta pesquisa, de abordagem qualitativa, é a escuta de crianças na Primeira Infância residentes em contextos de favela, relacionando seus saberes à dimensão de seus direitos. Escutamos um grupo de 06 crianças com idades entre 5 e 6 anos residentes na Rocinha, favela do Rio de Janeiro, sobre o que é importante para o seu bem-estar a partir do seu cotidiano através de metodologia apropriada. A reflexão proposta e os referenciais teóricos, metodológicos e conceituais selecionados consideram a criança como sujeito do processo de investigação valorizando a escuta como direito. Na análise dos dados, as falas e expressões das crianças foram articuladas a partir de aproximações e distanciamentos com as normativas que preconizam os direitos na Primeira Infância. Definimos como aproximações as relações entre os temas que emergiram do campo e os direitos preconizados e como distanciamentos os temas que se relacionaram a violações de direitos. Os resultados apontam para a importância do exercício de escuta e aprendizagem com as crianças valorizando suas potencialidades sem ignorar as condições impostas por diversas desigualdades e injustiças que marcam o cenário de favela. Concluímos que a escuta de crianças como direito, embora presente nos debates, ainda tem sido pouco valorizada nas práticas e nas políticas públicas. A pesquisa permitiu-nos perceber que a escuta às crianças, quando valorizada pelos adultos, pode agregar ao compromisso em relação aos direitos das crianças na Primeira Infância. / [en] The purpose of this qualitative study is to listen to young children who live in favelas regardingtheir knowledge about their rights. We listened to a group of six children between the ages of five and six who are residents of the Rio favela, Rocinha, about what they consider important to their well-being. The proposed reflection, the theoretical, methodological and conceptual references chosen reflect the position that children are central subjects in a study and should be listened to, as a right. The testimonies and views of the children were analysed contrasting their knowledge within relation to their rights. The results point out to the importance of listening to and learning with the children without losing sight of the conditions in which they live which result from various inequalities and injustices that characterize life in a favela. We conclude that despite the fact that the notion of listening to childrenas a right is already part of the debates, in fact their voices have little value in public policies and social practices. The study helped us understand that when children s voices are valued by adults, there are gains that can contribute to the commitment to young children and their rights.
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