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Um número no Lager: repercussões e ressonâncias a partir da literatura da ShoahSenna, Alecrides Jahne Raquel Castelo Branco de 28 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O estudo é uma proposição, como nas palavras do poeta Celan, dizer de outra
forma que não assim. Dizer o quê? Como se pode pensar a literatura da Shoah
sem cair numa análise de formas e números? O ponto de partida foi uma
citação de Primo Levi, que despertou a questão: o que significou para o judeu a
substituição do nome pelo número no campo de concentração nazista?
Assumindo que não seria um caminho tão simples, optei por uma escrita que
viabilizasse o uso das imagens do Lager trazidas pela leitura dos relatos. As
escolhas teóricas após as leituras iniciais foram Walter Benjamin e Gaston
Bachelard. Após verificar nos textos sobre o nome e a alma no judaísmo que a
questão do mal estava entrelaçada, Hannah Arendt deixou de ser uma opção
para comentar a questão judaica e entrou como leitura fundamental. Entre as
leituras sobre a questão judaica entraram Giorgio Agamben e Léon Poliakov.
Surgiu com isso a necessidade de pensar sobre a alteridade, por entender que
a questão levantada pelo trecho de Primo Levi implicava a pessoa não apenas
do ponto de vista político - por isso a discussão sobre o nome e alma. O
resultado é o entrelaçamento desses autores: Walter Benjamin, Hannah Arendt,
Emmanuel Lévinas, Gaston Bachelard, Gershom Scholem com os relatos.
Juntos, numa escrita em constelação esses grandes pensadores judeus
formam a minha estrela de seis pontas, uma leitura sobre a literatura da Shoah. / The following study is a proposition; as in the words of Paul Celan, to say
something, only putting it in different ways. What would one dare to say? How
would it be possible to think about the Shoah withouth an analysys of forms and
numbers? The starting point was a quote from Primo Levi, who raised the question:
what was it like for a jewish to have his or her name changed for a number in the
nazi camps? As I assumed it was not an easy route to take, I opted for a kind of
writing that would allow the use of images from the Lager brought from my readings
of the source material. Initial readings started with Walter Benjamin and Gaston
Bachelard, but after verifying that the concept of evil was deeply entwined in the
jewish texts about name and soul, Hannah Arendt soon became another
fundamental entry in my theoretical framework; Giorgio Agamben and Léon
Poliakov also helped with the issues on judaism. The need to think about alterity
became an imperative when I realized that Primo Levi was not referring to the
human being only in a political level; thus the discussion about name and soul. The
result is an amalgam of different authors: Walter Benjamin, Hannah Arendt,
Emmanuel Lévinas, Gaston Bachelard, Gershom Scholem, as well as the reports
and narratives. Therefore, this work stands as a type of "constellation writing", as
the result of following the trail of thought of this six-pointed star: a reading on the
Shoah Literature.
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