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O poeta que não exisitu : James Macpherson e os poemas de Ossian

Lopes, André Leme 28 February 2009 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, 2009. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2013-04-16T13:09:07Z No. of bitstreams: 1 2009_AndreLemeLopes.pdf: 159751778 bytes, checksum: cf67a7c79ac486bbd758a9d1204f5db6 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2013-04-16T13:09:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_AndreLemeLopes.pdf: 159751778 bytes, checksum: cf67a7c79ac486bbd758a9d1204f5db6 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-16T13:09:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_AndreLemeLopes.pdf: 159751778 bytes, checksum: cf67a7c79ac486bbd758a9d1204f5db6 (MD5) / Em meados do século XVIII, o escocês James Macpherson publicou, com extraordinário sucesso, dois volumes de poesia que eram apresentados como traduções de um antigo poeta gaélico, Ossian. Desde a publicação, no entanto, uma acirrada controvérsia sobre sua autenticidade dividiu os intelectuais britânicos e, por fim, Macpherson foi condenado como um falsificador sem escrúpulos e ‘seus’ poemas rejeitados e esquecidos. Qual a verdade? Argumento aqui que um conflito entre as idéias políticas de Macpherson e as concepções setecentistas da ‘História natural do homem’ foi fundamental para o veredicto negativo dado aos poemas de Ossian. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / By the middle of the eighteenth century, the Scotsman James Macpherson published, with remarkable success, two volumes of poetry attributed to an ancient Gælic poet, Ossian. But an angry dispute over the poems divided the British literati and, in the end, Macpherson was found guilty of forgery and ‘his’ poems were rejected and forgotten. What is the truth? I argue here that a divergence between Macpherson’s political ideas and the concepts of the ‘Natural history of mankind’ practiced by his Scottish sponsors was essential for the verdict given to Ossian’s works. ______________________________________________________________________________ RÉSUMÉ / Vers le milieu du XVIIème, l’écossais James Macpherson publia, avec un succès remarquable, deux volumes de poésie attribués à l’ancien poète gaélique, Ossian. Dès leur publication, cependant, une acerbe controverse sur leur authenticité divisa les inte!ectuels britanniques et, finalement, Macpherson passa dans l’histoire comme un faussaire sans scrupule et « ses » poèmes furent rejetés et oubliés. Qu’en est-il de la vérité? J’argumente ici qu’un conflit entre les idées politiques de Macpherson et les conceptions d’ « histoire nature!e » pratiquées par ses bienfaiteurs écossais fut fondamental pour la caractérisation négative faite des poèmes d’Ossian.
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Alasdair Gray's Lanark in the scottish contemporary scene : a matter of postmodern identity

Domingues, Maria Izabel Velazquez January 2010 (has links)
Esta é uma leitura crítica de Lanark: a Life in Four Books do escritor escocês Alasdair Gray (1934), cujos talento e estilo se constituem exemplo da literatura contemporânea da Escócia. Esta investigação tem por objetivo determinar o papel exercido pela produção do autor nas esferas literária, cultural e sociopolítica da Escócia de hoje. Ao transitar entre ficção e meta-ficção, arte e autobiografia, Gray encara os paradoxos envolvidos ao tentar revitalizar traços da identidade nacional. O trabalho de Gray não pode ser considerado sem o reconhecimento de que a sua literatura é, simultaneamente, local e universal. Ela pertence ao cosmos escocês o qual é destacado por lutas culturais assim como é também dominante por ser escrita em Inglês e, com isso, alcançar leitores de todas as partes do mundo dentro das fronteiras transpostas pela Língua Inglesa. Essa é uma das razões pelas quais esta pesquisa busca lançar luz sobre a cena literária contemporânea escocesa, empenhando-se em preencher uma lacuna existente no currículo acadêmico brasileiro de nossos cursos de graduação e pós-graduação no que tange o tratamento e a abordagem das outras Literaturas produzidas em Língua Inglesa. Para tanto, a tese está dividida em três partes. A primeira considera a literatura escocesa em relação à formação, ratificação e reavaliação do significado de senso de identidade nacional, como observado diacronicamente através do período entre 1940 e 1970. A segunda parte focaliza os novos olhares no cenário cultural da Escócia por um grupo de escritores repleto de estilo, história e visão, os New Scottish Writers. As estratégias de Gray para lidar com ficção e biografia em Lanark assim como sua reflexão sobre a natureza do mundo são de grande importância para este trabalho. Com embasamento teórico no entendimento de Linda Hutcheon sobre meta-ficção historiográfica, intertextualidade, parodia e ironia no pós- modernismo, eu tento enquadrar, no Capitulo Três, as manobra literárias desempenhadas pelo autor ao usar tais recursos textuais no romance. Espero que o resultado desta tese de doutorado possa ser útil como reflexão sobre o presente estado de discussões sobre a literatura Escocesa pós-moderna e, ao mesmo tempo, como um meio de tornar os leitores acadêmicos brasileiros mais familiarizados com a obra de Alasdair Gray. / This is a critical reading of Lanark: a Life in Four Books, a novel by the Scottish writer Alasdair Gray (b. 1934), whose talent and style provide a fitting example of Scotland’s contemporary literature. The aim of this investigation is to determine the role played by Gray’s production in the literary, cultural and sociopolitical spheres of present-day Scottish life. In his blending of fiction and metafiction, of art and autobiography, the author faces the paradoxes involved in the attempt to stress the marks of a national identity. Gray’s work cannot be considered without recognizing that his literature is both local and universal. It belongs to the Scottish cosmos which is highlighted by cultural struggles as well as it is dominant, once it is carried out in English reaching readers all over the world from within the limits and format determined by the English Language. That is one of the reasons why this research aims to shed light on the current Scottish literary scene, attempting to fill an existing gap in the Brazilian academic curriculum respecting the treatment and approach of Literatures produced in English in our undergraduate and graduate courses. The dissertation is divided into three parts. The first contextualizes Gray in Scotland’s literature in its relation to the formation, ratification and revaluation of the concept of a sense of national identity as observed diachronically, throughout the period between 1940s and 1970s. The second section focuses on the new looks at Scotland’s cultural scenario by a distinguished group of writers burst with style, history and post-devolution vision, the New Scottish Writers. Gray’s strategies to deal with a fictional and biographical context in Lanark and his reflection upon world’s nature and worth are of great importance for this work. By the reading of Linda Hutcheon’s understanding on historiographic metafiction, intertextuality, parody and irony in postmodernism, I attempt to frame in Chapter Three the literary maneuvers Gray makes in using such textual resources in his novel. I hope that the result of this doctoral thesis may be useful both as a reflection upon the present state of the discussion about Scotland’s postmodern literature, and as a means of making the Brazilian academic readers more familiar with the work of Alasdair Gray.
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Alasdair Gray's Lanark in the scottish contemporary scene : a matter of postmodern identity

Domingues, Maria Izabel Velazquez January 2010 (has links)
Esta é uma leitura crítica de Lanark: a Life in Four Books do escritor escocês Alasdair Gray (1934), cujos talento e estilo se constituem exemplo da literatura contemporânea da Escócia. Esta investigação tem por objetivo determinar o papel exercido pela produção do autor nas esferas literária, cultural e sociopolítica da Escócia de hoje. Ao transitar entre ficção e meta-ficção, arte e autobiografia, Gray encara os paradoxos envolvidos ao tentar revitalizar traços da identidade nacional. O trabalho de Gray não pode ser considerado sem o reconhecimento de que a sua literatura é, simultaneamente, local e universal. Ela pertence ao cosmos escocês o qual é destacado por lutas culturais assim como é também dominante por ser escrita em Inglês e, com isso, alcançar leitores de todas as partes do mundo dentro das fronteiras transpostas pela Língua Inglesa. Essa é uma das razões pelas quais esta pesquisa busca lançar luz sobre a cena literária contemporânea escocesa, empenhando-se em preencher uma lacuna existente no currículo acadêmico brasileiro de nossos cursos de graduação e pós-graduação no que tange o tratamento e a abordagem das outras Literaturas produzidas em Língua Inglesa. Para tanto, a tese está dividida em três partes. A primeira considera a literatura escocesa em relação à formação, ratificação e reavaliação do significado de senso de identidade nacional, como observado diacronicamente através do período entre 1940 e 1970. A segunda parte focaliza os novos olhares no cenário cultural da Escócia por um grupo de escritores repleto de estilo, história e visão, os New Scottish Writers. As estratégias de Gray para lidar com ficção e biografia em Lanark assim como sua reflexão sobre a natureza do mundo são de grande importância para este trabalho. Com embasamento teórico no entendimento de Linda Hutcheon sobre meta-ficção historiográfica, intertextualidade, parodia e ironia no pós- modernismo, eu tento enquadrar, no Capitulo Três, as manobra literárias desempenhadas pelo autor ao usar tais recursos textuais no romance. Espero que o resultado desta tese de doutorado possa ser útil como reflexão sobre o presente estado de discussões sobre a literatura Escocesa pós-moderna e, ao mesmo tempo, como um meio de tornar os leitores acadêmicos brasileiros mais familiarizados com a obra de Alasdair Gray. / This is a critical reading of Lanark: a Life in Four Books, a novel by the Scottish writer Alasdair Gray (b. 1934), whose talent and style provide a fitting example of Scotland’s contemporary literature. The aim of this investigation is to determine the role played by Gray’s production in the literary, cultural and sociopolitical spheres of present-day Scottish life. In his blending of fiction and metafiction, of art and autobiography, the author faces the paradoxes involved in the attempt to stress the marks of a national identity. Gray’s work cannot be considered without recognizing that his literature is both local and universal. It belongs to the Scottish cosmos which is highlighted by cultural struggles as well as it is dominant, once it is carried out in English reaching readers all over the world from within the limits and format determined by the English Language. That is one of the reasons why this research aims to shed light on the current Scottish literary scene, attempting to fill an existing gap in the Brazilian academic curriculum respecting the treatment and approach of Literatures produced in English in our undergraduate and graduate courses. The dissertation is divided into three parts. The first contextualizes Gray in Scotland’s literature in its relation to the formation, ratification and revaluation of the concept of a sense of national identity as observed diachronically, throughout the period between 1940s and 1970s. The second section focuses on the new looks at Scotland’s cultural scenario by a distinguished group of writers burst with style, history and post-devolution vision, the New Scottish Writers. Gray’s strategies to deal with a fictional and biographical context in Lanark and his reflection upon world’s nature and worth are of great importance for this work. By the reading of Linda Hutcheon’s understanding on historiographic metafiction, intertextuality, parody and irony in postmodernism, I attempt to frame in Chapter Three the literary maneuvers Gray makes in using such textual resources in his novel. I hope that the result of this doctoral thesis may be useful both as a reflection upon the present state of the discussion about Scotland’s postmodern literature, and as a means of making the Brazilian academic readers more familiar with the work of Alasdair Gray.
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Alasdair Gray's Lanark in the scottish contemporary scene : a matter of postmodern identity

Domingues, Maria Izabel Velazquez January 2010 (has links)
Esta é uma leitura crítica de Lanark: a Life in Four Books do escritor escocês Alasdair Gray (1934), cujos talento e estilo se constituem exemplo da literatura contemporânea da Escócia. Esta investigação tem por objetivo determinar o papel exercido pela produção do autor nas esferas literária, cultural e sociopolítica da Escócia de hoje. Ao transitar entre ficção e meta-ficção, arte e autobiografia, Gray encara os paradoxos envolvidos ao tentar revitalizar traços da identidade nacional. O trabalho de Gray não pode ser considerado sem o reconhecimento de que a sua literatura é, simultaneamente, local e universal. Ela pertence ao cosmos escocês o qual é destacado por lutas culturais assim como é também dominante por ser escrita em Inglês e, com isso, alcançar leitores de todas as partes do mundo dentro das fronteiras transpostas pela Língua Inglesa. Essa é uma das razões pelas quais esta pesquisa busca lançar luz sobre a cena literária contemporânea escocesa, empenhando-se em preencher uma lacuna existente no currículo acadêmico brasileiro de nossos cursos de graduação e pós-graduação no que tange o tratamento e a abordagem das outras Literaturas produzidas em Língua Inglesa. Para tanto, a tese está dividida em três partes. A primeira considera a literatura escocesa em relação à formação, ratificação e reavaliação do significado de senso de identidade nacional, como observado diacronicamente através do período entre 1940 e 1970. A segunda parte focaliza os novos olhares no cenário cultural da Escócia por um grupo de escritores repleto de estilo, história e visão, os New Scottish Writers. As estratégias de Gray para lidar com ficção e biografia em Lanark assim como sua reflexão sobre a natureza do mundo são de grande importância para este trabalho. Com embasamento teórico no entendimento de Linda Hutcheon sobre meta-ficção historiográfica, intertextualidade, parodia e ironia no pós- modernismo, eu tento enquadrar, no Capitulo Três, as manobra literárias desempenhadas pelo autor ao usar tais recursos textuais no romance. Espero que o resultado desta tese de doutorado possa ser útil como reflexão sobre o presente estado de discussões sobre a literatura Escocesa pós-moderna e, ao mesmo tempo, como um meio de tornar os leitores acadêmicos brasileiros mais familiarizados com a obra de Alasdair Gray. / This is a critical reading of Lanark: a Life in Four Books, a novel by the Scottish writer Alasdair Gray (b. 1934), whose talent and style provide a fitting example of Scotland’s contemporary literature. The aim of this investigation is to determine the role played by Gray’s production in the literary, cultural and sociopolitical spheres of present-day Scottish life. In his blending of fiction and metafiction, of art and autobiography, the author faces the paradoxes involved in the attempt to stress the marks of a national identity. Gray’s work cannot be considered without recognizing that his literature is both local and universal. It belongs to the Scottish cosmos which is highlighted by cultural struggles as well as it is dominant, once it is carried out in English reaching readers all over the world from within the limits and format determined by the English Language. That is one of the reasons why this research aims to shed light on the current Scottish literary scene, attempting to fill an existing gap in the Brazilian academic curriculum respecting the treatment and approach of Literatures produced in English in our undergraduate and graduate courses. The dissertation is divided into three parts. The first contextualizes Gray in Scotland’s literature in its relation to the formation, ratification and revaluation of the concept of a sense of national identity as observed diachronically, throughout the period between 1940s and 1970s. The second section focuses on the new looks at Scotland’s cultural scenario by a distinguished group of writers burst with style, history and post-devolution vision, the New Scottish Writers. Gray’s strategies to deal with a fictional and biographical context in Lanark and his reflection upon world’s nature and worth are of great importance for this work. By the reading of Linda Hutcheon’s understanding on historiographic metafiction, intertextuality, parody and irony in postmodernism, I attempt to frame in Chapter Three the literary maneuvers Gray makes in using such textual resources in his novel. I hope that the result of this doctoral thesis may be useful both as a reflection upon the present state of the discussion about Scotland’s postmodern literature, and as a means of making the Brazilian academic readers more familiar with the work of Alasdair Gray.

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