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Educação, psicanálise e literatura : distanciamento do texto literário no ensino fundamental /Fonseca, Vívien Monzani. January 2011 (has links)
Orientador: Marilena Aparecida Jorge Guedes de Camargo / Banca: Romualdo Dias / Banca: Dulcinéia de Fátima Ferreira Pereira / Resumo: Apresentamos uma discussão que debruça seu olhar nos pontos de convergência entre Literatura, Educação e Psicanálise, sob o viés dos pontos de identificação entre leitor/criança e literatura. Exercitando o faz de conta a criança descobre soluções novas para seus dramas existenciais. Assim, encontra o prazer - aqui no sentido freudiano -, que permite que extrapole o universo concreto que a rodeia e adentre no universo do imaginário e do simbólico. A literatura é espaço para se ampliar o mundo simbólico no imaginário e o imaginário é o espaço em que a realidade textual se faz aparecer pela linguagem, mas que também é a própria linguagem e se dá, não na interioridade (o dentro) e nem fora (mundo externo) mas no espaço intermediário entre os dois que, portanto, será ocupado infinitamente pelo ato de criar. Partindo dessas premissas vislumbramos a importância de que o aluno torne-se ativo no fazer literário, criando um ponto de identificação entre ele e a obra, pois trabalhar com a imaginação/lúdico é trabalhar dentro do universo do fazer artístico, do criar, o que implica tornar-se agente, tornar-se sujeito; afinal a palavra criar é inseparável da palavra criança, pois para ser criança é necessário criar, ou seja: criançar / Abstract: The discussion that follows intends to conjugate Literature, Education, and Psychoanalysis under the headline of an identification between reader/child and Literature. In playing with the once upon a time children discover new solutions for their existential dramas. Then, to find out pleasure - here in a Freudian sense - allows them to overreach the concrete universe around them in order to enter the universe of imaginary and the symbolic. Literature is the space for widening the symbolic world into the imaginary, and the imaginary is the space in which a textual reality springs up by language at the same it is language itself and blooms not in the inward world (the inside) neither in the outward world (the outside), but at the intermediate space between both, a space that will be completely fulfilled with the act of creation. Departing from this propositions we can realize the importance of the student in becoming active in his/her literary making, what creates an identification spot between him/her and the literary work, once playing with imagination is playing with the inward of the artistic universe, or the creation universe itself, what results in becoming active, in becoming subject. In this sense the word create is inseparable of the word child, once to be a child implies to create, or rather, to childcreate / Mestre
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