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Fatores que influenciam a produção de colostro em porcas / Factors influencing colostrum yield by sows

Machado, Angélica Pontes January 2014 (has links)
O colostro é fonte de energia e imunidade aos leitões neonatos. Para que a ingestão de colostro seja satisfatória, de modo a garantir a sobrevivência e ganho de peso dos leitões, as porcas devem produzir colostro suficiente para suprir as necessidades de toda a leitegada. O objetivo deste estudo foi avaliar fatores relacionados à fêmea, à leitegada e ao trabalho de parto que poderiam influenciar a produção de colostro em suínos. Foram utilizadas 96 matrizes suínas Camborough 25® com ordem de parto 1 a 7 e parição espontânea. As fêmeas e as leitegadas foram acompanhadas até 24 h após o início do parto. A produção de colostro foi estimada pela soma do consumo individual dos leitões, baseado no ganho de peso durante o primeiro dia de vida. O modelo de regressão múltipla explicou 28% da produção de colostro, sendo 24% explicados pelo peso total dos leitões nascidos vivos e 4% pela largura do primeiro par de tetos. O peso total dos leitões nascidos vivos foi correlacionado com o número total de leitões nascidos (r= 0,73) e nascidos vivos (r= 0,83). Quando separadas em duas classes de produção de colostro (ALTAPCOL; >3,4 kg; n = 50 vs BAIXAPCOL; ≤3,4 kg; n = 46), as fêmeas BAIXAPCOL tiveram menor número de leitões nascidos vivos e menor peso da leitegada viva (P<0,05). Por análise de regressão logística, foi verificado que fêmeas de OP 1, 2 e >3 apresentaram maior chance (P≤0,05) de estar no grupo BAIXAPCOL do que as fêmeas de OP 3. Fêmeas com mais de uma intervenção obstétrica no parto tiveram maior chance (P<0,05) de serem fêmeas BAIXAPCOL, em comparação ao grupo de fêmeas sem intervenções no parto. Este estudo evidenciou que o fator que mais influencia a produção de colostro é o peso total da leitegada viva, indiretamente representando o número de leitões amamentados pela porca. / Colostrum provides newborn piglets with energy and with passive immunity. An adequate colostrum intake, in order to fulfill the needs of piglets and then ensure their survival and weight gain, depends on sow’s ability to produce enough colostrum for the whole litter. The aim of this study was to evaluate factors involved on colostrum yield variability related to the sow, the litter and farrowing process. The experiment was conducted with 96 Camborough 25® sows of parities one to seven whose farrowing was spontaneous. Sows and their litters were followed until 24 h after farrowing onset. Colostrum production was estimated by summing up colostrum intake of each piglet of the litter. Colostrum ingestion by individual piglets was estimated using piglet weight gain during the first 24 h of life. The multiple regression model explained 28% of variation in colostrum yield, with 24% and 4% of variation being explained by the litter weight at birth and the width of first mammary glands, respectively. Litter weight at birth was positively correlated with the number of total born (r = 0.73) and liveborn piglets (r = 0.83).When separated into two classes of colostrum yield (HIGHPROD; >3.4 kg; n= 50 vs LOWPROD; ≤3.4 kg; n= 46), LOWPROD sows had lighter litters and fewer total born and liveborn piglets (P < 0.05). The logistic regression analysis showed that sows from parities 1, 2 and >3 had greater odds (P ≤ 0.05) to be in the LOWPROD group than parity 3. Sows with two or more obstetrical interventions had higher odds (P < 0.05) of belonging to the LOWPROD group than sows without interventions at farrowing. This study showed that litter weight at birth is the most important factor involved in colostrum yield variability, indirectly representing the number of piglets nursed by the sow.
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Fatores que influenciam a produção de colostro em porcas / Factors influencing colostrum yield by sows

Machado, Angélica Pontes January 2014 (has links)
O colostro é fonte de energia e imunidade aos leitões neonatos. Para que a ingestão de colostro seja satisfatória, de modo a garantir a sobrevivência e ganho de peso dos leitões, as porcas devem produzir colostro suficiente para suprir as necessidades de toda a leitegada. O objetivo deste estudo foi avaliar fatores relacionados à fêmea, à leitegada e ao trabalho de parto que poderiam influenciar a produção de colostro em suínos. Foram utilizadas 96 matrizes suínas Camborough 25® com ordem de parto 1 a 7 e parição espontânea. As fêmeas e as leitegadas foram acompanhadas até 24 h após o início do parto. A produção de colostro foi estimada pela soma do consumo individual dos leitões, baseado no ganho de peso durante o primeiro dia de vida. O modelo de regressão múltipla explicou 28% da produção de colostro, sendo 24% explicados pelo peso total dos leitões nascidos vivos e 4% pela largura do primeiro par de tetos. O peso total dos leitões nascidos vivos foi correlacionado com o número total de leitões nascidos (r= 0,73) e nascidos vivos (r= 0,83). Quando separadas em duas classes de produção de colostro (ALTAPCOL; >3,4 kg; n = 50 vs BAIXAPCOL; ≤3,4 kg; n = 46), as fêmeas BAIXAPCOL tiveram menor número de leitões nascidos vivos e menor peso da leitegada viva (P<0,05). Por análise de regressão logística, foi verificado que fêmeas de OP 1, 2 e >3 apresentaram maior chance (P≤0,05) de estar no grupo BAIXAPCOL do que as fêmeas de OP 3. Fêmeas com mais de uma intervenção obstétrica no parto tiveram maior chance (P<0,05) de serem fêmeas BAIXAPCOL, em comparação ao grupo de fêmeas sem intervenções no parto. Este estudo evidenciou que o fator que mais influencia a produção de colostro é o peso total da leitegada viva, indiretamente representando o número de leitões amamentados pela porca. / Colostrum provides newborn piglets with energy and with passive immunity. An adequate colostrum intake, in order to fulfill the needs of piglets and then ensure their survival and weight gain, depends on sow’s ability to produce enough colostrum for the whole litter. The aim of this study was to evaluate factors involved on colostrum yield variability related to the sow, the litter and farrowing process. The experiment was conducted with 96 Camborough 25® sows of parities one to seven whose farrowing was spontaneous. Sows and their litters were followed until 24 h after farrowing onset. Colostrum production was estimated by summing up colostrum intake of each piglet of the litter. Colostrum ingestion by individual piglets was estimated using piglet weight gain during the first 24 h of life. The multiple regression model explained 28% of variation in colostrum yield, with 24% and 4% of variation being explained by the litter weight at birth and the width of first mammary glands, respectively. Litter weight at birth was positively correlated with the number of total born (r = 0.73) and liveborn piglets (r = 0.83).When separated into two classes of colostrum yield (HIGHPROD; >3.4 kg; n= 50 vs LOWPROD; ≤3.4 kg; n= 46), LOWPROD sows had lighter litters and fewer total born and liveborn piglets (P < 0.05). The logistic regression analysis showed that sows from parities 1, 2 and >3 had greater odds (P ≤ 0.05) to be in the LOWPROD group than parity 3. Sows with two or more obstetrical interventions had higher odds (P < 0.05) of belonging to the LOWPROD group than sows without interventions at farrowing. This study showed that litter weight at birth is the most important factor involved in colostrum yield variability, indirectly representing the number of piglets nursed by the sow.
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Fatores que influenciam a produção de colostro em porcas / Factors influencing colostrum yield by sows

Machado, Angélica Pontes January 2014 (has links)
O colostro é fonte de energia e imunidade aos leitões neonatos. Para que a ingestão de colostro seja satisfatória, de modo a garantir a sobrevivência e ganho de peso dos leitões, as porcas devem produzir colostro suficiente para suprir as necessidades de toda a leitegada. O objetivo deste estudo foi avaliar fatores relacionados à fêmea, à leitegada e ao trabalho de parto que poderiam influenciar a produção de colostro em suínos. Foram utilizadas 96 matrizes suínas Camborough 25® com ordem de parto 1 a 7 e parição espontânea. As fêmeas e as leitegadas foram acompanhadas até 24 h após o início do parto. A produção de colostro foi estimada pela soma do consumo individual dos leitões, baseado no ganho de peso durante o primeiro dia de vida. O modelo de regressão múltipla explicou 28% da produção de colostro, sendo 24% explicados pelo peso total dos leitões nascidos vivos e 4% pela largura do primeiro par de tetos. O peso total dos leitões nascidos vivos foi correlacionado com o número total de leitões nascidos (r= 0,73) e nascidos vivos (r= 0,83). Quando separadas em duas classes de produção de colostro (ALTAPCOL; >3,4 kg; n = 50 vs BAIXAPCOL; ≤3,4 kg; n = 46), as fêmeas BAIXAPCOL tiveram menor número de leitões nascidos vivos e menor peso da leitegada viva (P<0,05). Por análise de regressão logística, foi verificado que fêmeas de OP 1, 2 e >3 apresentaram maior chance (P≤0,05) de estar no grupo BAIXAPCOL do que as fêmeas de OP 3. Fêmeas com mais de uma intervenção obstétrica no parto tiveram maior chance (P<0,05) de serem fêmeas BAIXAPCOL, em comparação ao grupo de fêmeas sem intervenções no parto. Este estudo evidenciou que o fator que mais influencia a produção de colostro é o peso total da leitegada viva, indiretamente representando o número de leitões amamentados pela porca. / Colostrum provides newborn piglets with energy and with passive immunity. An adequate colostrum intake, in order to fulfill the needs of piglets and then ensure their survival and weight gain, depends on sow’s ability to produce enough colostrum for the whole litter. The aim of this study was to evaluate factors involved on colostrum yield variability related to the sow, the litter and farrowing process. The experiment was conducted with 96 Camborough 25® sows of parities one to seven whose farrowing was spontaneous. Sows and their litters were followed until 24 h after farrowing onset. Colostrum production was estimated by summing up colostrum intake of each piglet of the litter. Colostrum ingestion by individual piglets was estimated using piglet weight gain during the first 24 h of life. The multiple regression model explained 28% of variation in colostrum yield, with 24% and 4% of variation being explained by the litter weight at birth and the width of first mammary glands, respectively. Litter weight at birth was positively correlated with the number of total born (r = 0.73) and liveborn piglets (r = 0.83).When separated into two classes of colostrum yield (HIGHPROD; >3.4 kg; n= 50 vs LOWPROD; ≤3.4 kg; n= 46), LOWPROD sows had lighter litters and fewer total born and liveborn piglets (P < 0.05). The logistic regression analysis showed that sows from parities 1, 2 and >3 had greater odds (P ≤ 0.05) to be in the LOWPROD group than parity 3. Sows with two or more obstetrical interventions had higher odds (P < 0.05) of belonging to the LOWPROD group than sows without interventions at farrowing. This study showed that litter weight at birth is the most important factor involved in colostrum yield variability, indirectly representing the number of piglets nursed by the sow.

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