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A questão da técnica moderna em Heidegger, a partir do habitar e ser na Amazônia

Lopes, Ronnielle de Azevedo 17 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ronnielle de Azevedo Lopes.pdf: 845227 bytes, checksum: d8b48afce912a9d8ca8f20240d72e822 (MD5) Previous issue date: 2015-03-17 / The present essay has as its scope to reflect upon the technique in Martin Heidegger as the main matter in order to comprehend our time. To Heidegger, in contemporaneity, technique cannot be simply related to causal relations and even less characterized as a means towards an end. The modern technique can neither be considered a mere instrument controllable as humanity wishes. The technique matter to the thinker must be conceived from its essence, which to Heidegger is not technique at all. In his thoughts, regarding the technique essence, Heidegger outlines his criticism to modernity. According to the philosopher, the modern technique is a way of uncovering the totality of the entities which is imposed in the provocation of the entities as a constant, objectifiable and estimable availability of the man, his subject and sir. Heidegger within his criticism proposes an alternative, the technique absolutizing, a new way of thinking, from a habitar originated in Earth. In this sense, this essay seeks to think the technique matter in Heidegger in the unfolding intrinsic to the Tocantins-Araguaia valley, in Eastern Amazon, in Para s south-southeast. We comprehend that the communities integrated to local environment in this region assume and teach a deep sense in what Heidegger called habitar / O presente ensaio tem como escopo refletir acerca da questão da técnica em Martin Heidegger como a questão principal para se compreender nossa época. Para Heidegger, na contemporaneidade, a técnica não pode ser simplesmente vinculada a relações causais e muito menos caracterizada como um meio em vista de um fim. Tampouco, a técnica moderna pode ser considerada um simples instrumento controlável ao dispor da humanidade. A questão da técnica para o pensador deve ser concebida a partir de sua essência, que para Heidegger não é nada de técnica. No seu pensamento, sobre a essência da técnica, Heidegger delineia sua crítica à modernidade. Conforme o filósofo, a técnica moderna é uma forma de desencobrimento da totalidade dos entes que se impõe na provocação dos entes como disponibilidade constante, objetivável e calculável do homem, seu sujeito e senhor. Heidegger no bojo de sua crítica propõe uma alternativa, a absolutização da técnica, um novo pensar, a partir de um habitar originário na terra. Nesse âmbito, este ensaio busca pensar a questão da técnica em Heidegger nos desdobramentos intrínsecos ao Vale do Tocantins-Araguaia, na Amazônia Oriental, no sul-sudeste paraense. Compreendemos que as comunidades integradas ao meio ambiente local nessa região assumem e ensinam um sentido profundo naquilo que Heidegger nomeou como habitar

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