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Lisina digestível para suínos machos castrados de alta deposição de carne submetidos a estresse por calor dos 30 aos 60 kg / Digestible lysine levels for barrows of high lean deposition keep under heat strees from 30 to 60 kg of liveweight

Batista, Rubens Mauro 12 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:54:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 321453 bytes, checksum: ac16ffd561d6cdc68ba2636d92400754 (MD5) Previous issue date: 2008-05-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study was conducted to evaluate levels of digestible lysine for barrows during the growth phase, from 30 to 60 kg, maintained under stress by heat. We used 140 animals, and 70 animals to experiment with temperature of 30ºC and 70 to experiment with temperature of 34ºC. In both experiments, the animals were divided into experimental in a randomized block design, with five levels of digestible lysine (0.83, 0.93, 1.03, 1.13 and 1.23%), and seven replicates. The experimental diets and water were provided ad libitum and the experimental period was 32 days in the environment of 30ºC and 37 days in the environment of 34ºC. The temperatures recorded in the interior of the building during both experiments, environment, characterized by heat stress to the animals under study. There was a quadratic effect of levels of digestible lysine on the daily weight gain (GPD) of the animals kept at room temperature 30ºC, which increased by the estimated level of 1.04%, while the GPD of animals that were kept at room temperature of 34ºC was not influenced by levels of lysine. It was noted that livestock kept GPD of the environment of 34ºC were on average 13.4% lower than those observed in animals kept in the environment to 30ºC. The daily consumption of diet (CDR), regardless of the temperature at which the animals were kept, was not influenced by levels of digestible lysine in the diet, the figures obtained from the animals kept at 34ºC were on average 8.7% lower than those observed we kept at 30ºC. The daily consumption of lysine (CDL) of the animals kept at 30 and 34ºC increased linearly in accordance with the levels of the dietary lysine. The daily consumption of lysine of animals kept in the environment of 34ºC was on average 9.5% lower than those in the environment of 30ºC. In the environment of 30ºC, feed conversion (FC) ranged from a quadratic, improving to the estimated level of 1.07% lysine, while the environment of 34ºC, was not influenced by levels of lysine. In both ambient temperatures, levels of lysine influenced the efficiency of lysine (EULG) for weight gain, which reduced in a linear fashion, with 4.4% in the worsening of environment with higher temperature (34ºC). The level of digestible lysine in the ration influenced the deposition of protein (PA) in the carcass of animals kept in the environment with a temperature of 30ºC, which grew from a quadratic to the estimated level of 1.05%. Meanwhile, the environment with a temperature of 34ºC, the deposition of protein did not vary between the levels of the dietary lysine. In the environment with a temperature of 30ºC, the deposition of fat (DG) in the carcass of animals reduced to a quadratic according to the levels of digestible lysine to the estimated level of 1.08%, while in the environment to 34ºC, has increased, too in a square, up to 1.08% lysine, with an average 25.6% lower than that of animals kept at 30ºC. Plasma levels of hormones triiodothyronine (T3) and thyroxine (T4) of the animals were respectively 35 and 30% lower in animals kept at 34ºC. The animals kept at 34ºC showed an average increase of 42% in respiratory rate, and increased rectal temperature, compared to 30ºC maintained in the environment. In the environment of 30ºC, the level of 1.04% of digestible lysine in the diet, which corresponds to a daily consumption of 21 grams, provides the best daily weight gain and increased deposition of protein in the carcass of growing pigs kept in the environment 30ºC, and environment of 34ºC, the level of 0.83% of digestible lysine in the diet, which corresponds to a daily consumption of 15 grams, meet the daily weight gain and deposition of protein in the carcass of pigs in growth. / Este estudo foi conduzido para avaliar níveis de lisina digestível para suínos machos castrados em fase de crescimento, dos 30 aos 60 kg, mantidos sob estresse por calor. Foram utilizados 140 animais, sendo 70 animais para o experimento com temperatura de 30ºC e 70 para o experimento com temperatura de 34ºC. Em ambos os experimentos, os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco níveis de lisina digestível (0,83; 0,93; 1,03; 1,13 e 1,23%), sete repetições e dois animais por unidade experimental. As rações experimentais e a água foram fornecidas à vontade e o período experimental foi de 32 dias no ambiente de 30ºC e de 37 dias no ambiente de 34ºC. As temperaturas registradas no interior dos galpões durante ambos os experimentos, caracterizaram ambiente de estresse por calor para os animais em estudo. Houve efeito quadrático dos níveis de lisina digestível sobre o ganho de peso diário (GPD) dos animais mantidos à temperatura ambiente de 30ºC, que aumentou até o nível estimado de 1,04%, enquanto que o GPD dos animais que foram mantidos à temperatura ambiente de 34ºC não foi influenciado pelos níveis de lisina. Foi constatado que GPD dos animais mantidos no ambiente de 34ºC foram em média 13,4% menores que os obtidos pelos animais mantidos no ambiente a 30ºC. O consumo diário de ração (CDR), independentemente da temperatura em que os animais foram mantidos, não foi influenciado pelos níveis de lisina digestível das rações; os valores obtidos com os animais mantidos a 34oC foram em média 8,7% menores que os observados nos mantidos a 30oC. O consumo diário de lisina (CDL) dos animais mantidos a 30 e 34oC aumentou linearmente de acordo com os níveis de lisina da ração. O consumo diário de lisina dos animais mantidos no ambiente de 34oC foi em média 9,5% menor que o daqueles em ambiente de 30oC. No ambiente de 30oC, a conversão alimentar (CA) variou de forma quadrática, melhorando até o nível estimado de 1,07% de lisina, enquanto, no ambiente de 34oC, não foi influenciada pelos níveis de lisina. Em ambas as temperaturas ambientais, os níveis de lisina influenciaram a eficiência de utilização de lisina (EULG) para ganho de peso, que reduziu de forma linear, com piora de 4,4% no ambiente com temperatura mais elevada (34oC). O nível de lisina digestível da ração influenciou a deposição de proteína (DP) na carcaça dos animais mantidos no ambiente com temperatura de 30oC, que aumentou de forma quadrática até o nível estimado de 1,05%. Entretanto, no ambiente com temperatura de 34oC, a deposição de proteína não variou entre os níveis de lisina da ração. No ambiente com temperatura de 30ºC, a deposição de gordura (DG) na carcaça dos animais reduziu de forma quadrática de acordo com os níveis de lisina digestível até o nível estimado de 1,08%, enquanto, no ambiente a 34oC, aumentou, também de forma quadrática, até o nível de 1,08% de lisina, com média 25,6% menor que a dos animais mantidos a 30oC. Os níveis plasmáticos dos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) dos animais foram, respectivamente, 35 e 30% menores nos animais mantidos a 34oC. Os animais mantidos a 34oC apresentaram em média aumento de 42% na freqüência respiratória, além de maior temperatura retal, em comparação aos mantidos no ambiente a 30oC. Em ambiente de 30oC, o nível de 1,04% de lisina digestível na ração, que corresponde a um consumo diário de 21 g, proporciona o melhor ganho de peso diário e maior deposição de proteína na carcaça de suínos em crescimento mantidos em ambiente a 30oC e, em ambiente de 34ºC, o nível de 0,83% de lisina digestível na ração, que corresponde a um consumo diário de 15 g, atende ao ganho de peso diário e a deposição de proteína na carcaça de suínos em crescimento.

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