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Uso da técnica sonda-dedo no início da transição alimentar da via gástrica para via oral em recém-nascido prematuroMoreira, Cláudia Maria dias January 2015 (has links)
Orientadora: Profa. Dra. Regina P.G.V.C. da Silva / Co-orientadora: Profa. Dra. Cristina Ide Fujinaga / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 24/04/2015 / Inclui referências : f.116-118 / Resumo: A superioridade do aleitamento materno em relação a qualquer outro método alimentar por via oral é indiscutível. Porém, para o recém-nascido prematuro, o afastamento prolongado da sua mãe, a imaturidade quanto à função da sucção, bem como a incoordenação entre a sucção, deglutição e respiração, a manutenção do estado de alerta por um curto tempo e a pouca força da musculatura orofacial tornam a oferta de sua dieta por via oral pouco segura e efetiva e contribuem para a dificuldade em iniciar e manter o aleitamento materno. A forma como o leite é oferecido por via oral ao recém-nascido prematuro que se encontra impossibilitado de se alimentar ao seio de sua mãe pode influenciar diretamente a sua transição alimentar. Objetivos: Avaliar a efetividade da técnica sonda-dedo em comparação ao uso do copo no início da transição alimentar do recém-nascido prematuro quanto à estabilidade fisiológica incluindo saturação de oxigênio e frequência cardíaca, quanto à perda de leite, volume de leite aceito e a presença de complicações durante a dieta. Métodos: Este foi um estudo experimental, do tipo ensaio clínico, randomizado, prospectivo e longitudinal, que incluiu 53 prematuros hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital de Clínicas - UFPR, sendo critérios de inclusão, recém-nascidos prematuros clinicamente estáveis no momento da entrada no estudo e durante a realização do mesmo, com escore > 28 pontos na Avaliação da Prontidão para início da alimentação por via oral e que não receberam dieta por via oral antes do estudo. Constituíram critérios de exclusão, escores de Apgar < 5 no 5.o minuto, presença de síndromes genéticas, distúrbios neurológicos ou malformação congênita de cabeça ou pescoço e instabilidade clínica respiratória e/ou hemodinâmica. Os prematuros foram randomizados para pertencerem ao Grupo Controle, que realizou a transição alimentar com o uso do copo, ou ao Grupo Experimental que utilizou a técnica sonda-dedo. Ambas as técnicas foram avaliadas diariamente quanto aos critérios estudados com um volume padrão de 05 mililitros de leite, do início ao 5.o dia de transição alimentar, no momento da oferta da dieta por via oral, realizada pela equipe de enfermagem e supervisionada pela pesquisadora. Resultados: Observou-se no grupo experimental em comparação ao grupo controle menor perda de leite, maior volume aceito, menor frequência de complicações. Conclusão: A técnica sonda-dedo mostrou-se um método alternativo na transição alimentar do prematuro, superior em sua efetividade, quando comparada ao copo, no que se refere à menor incidência de complicações, menor perda de leite e maior ingestão do volume de leite ofertado. A técnica sonda-dedo não demonstrou ser mais eficiente quanto a estabilidade fisiológica durante a dieta. Palavras-chave: Prematuro. Comportamento de sucção. Métodos de alimentação. / Abstract: The superiority of breastfeeding over other oral feeding methods it is unquestionable. However, for the preterm newborn due to the long periods far from his mother, immature suction and lack of coordination between suction, swallowing and breathing, maintenance the alert state for a short time associated to weak orofacial musculature make oral diet unsafe and ineffective and contribute for the difficulty to begin untill keep breastfeeding. The milk way is offered to the preterm newborn, that is unable to suck milk from their mother's breast, can directly influence the feeding transition. Objectives: Assessing the finger feeding technique effective when compared to use a cup during the preterm newborn beginning feeding transition regarding physiological stability, including oxygen saturation and heart rate, milk loss, milk ingestion volume and complications during diet. Methods: the present study was an experimental, randomized, prospective and longitudinal clinical trial including 53 premature hospitalized at Hospital de Clínicas' ICU, with criteria inclusion clinically stable when included in that study as well as during it and with a score >28 points in the Readiness Assessment for oral feeding and didn't received oral feding before the study. Constituted criteria exclusion: Apgar scores < 5 in the 5th minute, genetic besides respiratory or hemodynamic clinical instability. The premature were randomized to be included at Control Group that carried out feeding transition using a cup and in the Experimental Group that used the finger-feeding technique. Both techniques were evaluated daily for the criteria studied with a standard volume of 05 milliliters of milk, from start to 5th day feeding transition, when the offer of oral diet, performed by the nursing staff and supervised by the researcher. Results: When compared to the Control Group, the Experimental Group showed less milk loss, greater milk ingestion volume and less complications during diet. Conclusion: When compared to the cup technique, the finger feeding technique has proved to be a superior feeding transition alternative method regarding efficacy, due to fewer complications episodes, less milk loss and greater milk ingestion volume. The finger feeding technique showed higher milk i did not show greater efficiency as the physiologic stability during diet. Keyword: Preterm. Sucking Behavior. Feeding methods.
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