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Persistent Pulmonary Hypertension of the Newborn: Pathophysiological mechanisms and novel therapeutic approaches

Ana Sofia Saraiva Martinho 17 April 2020 (has links)
A hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido (HPPRN) é uma das principais causas de morbilidade e mortalidade neonatal. É caracterizada pela elevação sustentada da resistência vascular pulmonar (RVP), que impede o aumento do fluxo sanguíneo pulmonar. Assim, estes recém-nascidos não estabelecem uma adequada oxigenação sanguínea, o que pode resultar em dificuldade respiratória grave, hipoxemia e eventualmente morte. O óxido nítrico inalado (NOi), o único vasodilatador pulmonar aprovado para o tratamento da HPPRN, constitui, com a terapêutica de suporte, a base do seu tratamento. No entanto, cerca de 40% destes recém-nascidos são resistentes à sua ação. A patogénese da HPPRN é multifatorial. Os dois mecanismos de base que explicam o aumento da RVP são a vasoconstrição pulmonar e a remodelagem vascular. Uma melhor compreensão da fisiopatologia da HPPRN é essencial para que possam surgir novas terapêuticas dirigidas e mais eficazes. O sildenafil, as prostaglandinas, a milrinona e o bosentan, atuando como vasodilatadores, bem como os glicocorticóides, que desempenham um papel na redução da inflamação, demonstraram potenciais efeitos benéficos em recém-nascidos com HPPRN. Adicionalmente, evidência experimental em modelos animais de HPPRN sustenta o uso futuro de terapêuticas emergentes, tais como ativadores/estimuladores da GCs, L-citrulina, inibidores da Rho-cínase, agonistas do PPAR-γ, SODrh, análogos de BH4, LC-PUFAs ω-3, antagonistas do recetor 5-HT2A e VEGFrh. Esta revisão foca-se no conhecimento atual e recente das vias de sinalização alternativas envolvidas na patogénese da HPPRN. Adicionalmente, revemos os fatores de risco pré-natais, perinatais e neonatais que preveem um maior risco HPPRN e que, por sua vez, poderão ajudar a melhor entender a sua fisiopatologia. Por fim, focámo-nos nos últimos progressos referentes à evidência clínica e experimental quanto ao uso de potenciais abordagens terapêuticas para o tratamento da HPPRN. / Persistent pulmonary hypertension of the newborn (PPHN) is one of the main causes of neonatal morbidity and mortality. It is characterized by sustained elevation of pulmonary vascular resistance (PVR), preventing an increase in pulmonary blood flow. The affected neonates fail to establish blood oxygenation, precipitating severe respiratory distress, hypoxemia and eventually death. Inhaled nitric oxide (iNO), the only approved pulmonary vasodilator for PPHN, constitutes, alongside supportive therapy, the basis of its treatment. However, nearly 40% of infants are iNO-resistant. The pathogenesis of PPHN is multifactorial. The cornerstones of increased PVR are pulmonary vasoconstriction and vascular remodeling. A better understanding of PPHN pathophysiology may enlighten targeted and more effective therapies. Sildenafil, prostaglandins, milrinone and bosentan, acting as vasodilators, besides glucocorticoids, playing a role on reducing inflammation, have all shown potential beneficial effects on PPHN newborns. Furthermore, experimental evidence in PPHN animal models supports prospective use of emergent therapies, such as sGC activators/stimulators, L-citrulline, Rho-kinase inhibitors, PPAR-γ agonists, rhSOD, BH4 analogues, ω-3 LC-PUFAs, 5-HT2A receptor antagonists and rhVEGF. This review focuses on current knowledge on alternative and novel pathways involved in PPHN pathogenesis. We also enlighten prenatal, perinatal and neonatal risk factors that predict higher risk for PPHN, which may allow better understanding of its underlying pathophysiology. Moreover, we focus on recent progress regarding experimental and clinical evidence on potential therapeutic approaches for PPHN.
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Genetic predisposition for cancer in a pediatric oncology unit: a cross-sectional study

Miguel Martins Braga 02 June 2020 (has links)
Cancro é a principal causa mundial de morte por doença em crianças. Na maioria não se identificam etiologias, nem formas de prevenção. Alguns desenvolvimentos sugerem que predisposição genética para cancro está subdiagnosticada. A identificação precoce destes pacientes permitiria vigilância clínica, terapêutica, prognóstico, aconselhamento familiar e reprodutivo adequados e personalizados. O objetivo primário deste estudo é descrever uma população de pacientes com cancro pediátrico de acordo com os critérios Jongmans et al. atualizados por Ripperger et al. para referência a um geneticista. O objetivo secundário é descrever uma população com risco de cancro seguida nesta unidade. Materiais e métodos Estudo transversal de pacientes com 18 anos ou menos à data da primeira consulta em oncologia pediátrica entre janeiro 2015 e dezembro 2019, divididos de acordo com o motivo do referenciação em: cancro e risco de cancro. As variáveis foram recolhidas retrospetivamente dos registos clínicos entre janeiro e fevereiro de 2020. Resultados Pelo menos um critério positivo foi encontrado em 53,2% dos 312 pacientes com cancro. A presença de anomalias de desenvolvimento foi o critério mais comum (30,4%). A presença de dois ou mais cancros foi o critério mais associado a encaminhamento genético (37,5%). Um síndrome de predisposição foi diagnosticado em 17,9% dos pacientes com cancro. O principal motivo de referenciação dos 27 pacientes em risco foi predisposição para cancro diagnosticada por estudo genético (n = 16). Discussão e conclusão Achados clínicos sugestivos de predisposição genética provaram-se frequentes em crianças com cancro nesta investigação. Estudos adicionais de larga escala são necessários para estabelecer protocolos relevantes e aplicáveis de referenciação para genética clinica e vigilância oncológica / Introduction Cancer is the leading cause of disease-related death in children worldwide. The majority does not have recognizable causes and is not preventable. Recent developments suggest that genetic predisposition for pediatric cancer is underdiagnosed. Early identification of these patients could offer adequate personalized clinical surveillance, therapeutics, prognosis, familial and reproductive counseling. The primary objective of this study is to describe a population of pediatric cancer patients according to Ripperger et al. updated Jongmans et al. criteria for referral to a clinical geneticist. The secondary aim is to describe the population at risk for cancer followed-up in this paediatric oncology unit. Materials and methods A cross-sectional study of patients younger than 18 years at first appointment in a pediatric oncology department between January 2015 and December 2019. Patients were divided according to referral reason: cancer and cancer risk. The variables were retrospectively collected from their clinical records between January and February 2020. Results At least one positive criterion was found in 53,2% of the 312 cancer patients. Developmental anomalies suggestive of genetic predisposition were the most common criterion (30,4%). The presence of more than two malignancies was the main reason for referral to a clinical geneticist (37,5%). A cancer predisposition syndrome was diagnosed in 17,9% of all cancer patients. The main reason for the referral of the 27 cancer risk patients was the presence of genetically diagnosed cancer predisposition (n=16). Discussion and conclusion Clinical findings suggestive of genetic predisposition have proven frequent in children with cancer in this investigation. Additional larger-scale studies are needed to establish relevant and applicable clinical genetics referral and oncologic surveillance protocols.
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Obesity and Depression: Mechanism between these diseases

Tiago Alexandre Barbosa Amaro Lima Santos 17 April 2020 (has links)
A obesidade e depressão estão associadas a morbilidade e mortalidade significativa a longo prazo, e estão entre os principais desafios de saúde pública. A sua ocorrência simultânea piora o prognóstico de ambas as doenças, aumenta o risco de outras doenças crónicas e associa-se à maior procura dos cuidados de saúde e dos custos associados, bem como a menor produtividade no trabalho. Esta monografia pretende clarificar a associação entre a obesidade e depressão e sumariar os principais mecanismos que ligam estas doenças de modo a fornecer informação relevante ao surgimento de tratamentos dirigidos, de modo a reduzir o impacto negativo de ambas as doenças. A evidência aponta para uma relação bidirecional entre a obesidade e depressão uma vez que a obesidade aumenta o risco de desenvolver depressão e vice-versa. Para além disso, esta associação parece estar presente em todas as idades e em ambos os sexos, particularmente nas mulheres. A literatura também aponta para uma maior relevância da associação em certos subgrupos de doentes, nomeadamente aqueles diagnosticados com depressão atípica e com obesidade com perfil metabólico desfavorável. A relação entre obesidade e depressão é mediada por fatores psicossociais e biológicos que parecem estar relacionados entre si numa rede complexa; os fatores biológicos incluem determinantes genéticos, alterações do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal e do sistema nervoso autónomo, inflamação, alterações da regulação neuroendócrina do metabolismo (ex: leptina), e desregulação do microbioma intestinal. Em adição, a monografia aponta algumas intervenções terapêuticas importantes para quebrar a espiral negativa da obesidade e depressão na saúde de cada individuo. / Obesity and depression are associated with significant long-term morbidity and mortality, being the leading challenges in public health nowadays. The co-occurrence of obesity and depression worsens the prognosis of both diseases, increases the risk of another chronic medical condition and is associated with higher health care use and costs, as well as high work performance impairment. This review pretends to clarify the association between obesity and depression and summarize the main mechanisms linking these diseases to provide valuable information that can lead to treatment strategies targeting the shared mechanisms, which could be beneficial to reduce the negative impact of both conditions. Growing evidence points to a bidirectional relationship between obesity and depression since obesity longitudinally increases the risk of developing depression and vice-versa. Moreover, this association appears to be present in all ages and both sexes, particularly in females. The literature also shows that this association appears to be more relevant in certain subgroups of patients, namely patients diagnosed with depression with atypical features and obesity with unfavourable metabolic status. The relationship between obesity and depression is mediated by psychosocial and biological factors that appear to be interconnected in a complex network; biological factors include genetic determinants, alterations in the hypothalamic-pituitary-adrenal axis and autonomous nervous system, inflammation, dysregulation of neuroendocrine regulators of energy metabolism (e.g., leptin) and dysregulation of the microbiome and the brain-gut axis. Furthermore, the review addresses some interventional opportunities that can break down the progressive downward spiral of obesity and depression in a persons' health status.
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Optical Coherence Tomography in Multiple Sclerosis patients regarding history of Optic Neuritis: a Portuguese hospital-based study

Joana Alexandra de Sousa Teixeira 31 March 2020 (has links)
A Esclerose Múltipla (MS) é uma doença crónica, inflamatória e neurodegenerative. A Nevrite Ótica (ON) é uma possível manifestação oftalmológica da MS. A perda axonal pode ser estudada usando informação do nervo ótico dada através da Tomografia de Coerência Ótica (OCT). No Centro Hospitalar São João (CHSJ), os doentes com MS podem ter feito uma OCT, independentemente de terem tido ON ou não. Pouco se sabe acerca destes dois subgrupos e dos seus resultados na OCT, assim, o nosso objetivo foi descrever e compará-los. Os doentes com EM do CHSJ que tinham uma OCT com o valor da espessura da zona peripapilar da camada de fibras nervosas da retina (pRNFL) foram identificados e estratificados em ONMS (se tinham história de ON) e não-ONMS (se não tinham história de ON). Para estudar as características clínicas e demográficas, consideraram-se os doentes. Quando se compararam os resultados da OCT, foram usados os olhos em alternativa. Os doentes estáveis foram aqueles sem recaídas clínicas e sem aumento da carga lesional nos últimos dois anos. Identificaram-se 61 doentes, 39 (51 olhos) no ONMS e 22 (43 olhos) no não-ONMS. O ONMS teve uma pRNFLt significativamente inferior à do não-ONMS (p=0.006). Os doentes estáveis do ONMS tiveram uma pRNFLt maior que a do seu subgrupo (ONMS estáveis:83.62μm, ONMS subgrupo:79.32μm, p=0.780), no entanto, no não-ONMS, uma tendência oposta foi observada (não-ONMS estáveis:80.78μm, não-ONMS subgrupo:91.01μm, p=0.182). Este é o primeiro estudo de base hospitalar português que compara informação da OCT com outras variáveis clínicas na MS. Como esperado, os olhos com história de ON tiveram uma maior atrofia da camada das fibras nervosas da retina. Uma surpresa foi a menor pRNFLt dos doentes estáveis do não-ONMS comparando com o resultado do seu subgrupo. Assim sendo, nós sugerimos mais exames de OCT a todos os doentes com MS. / Multiple sclerosis (MS) is a chronic inflammatory and neurodegenerative disease. Optic neuritis (ON) is a possible ophthalmological manifestation of MS. Axonal lost can be studied using optic nerve information provided by optical coherence tomography (OCT). In Centro Hospitalar São João (CHSJ), MS patients may have done an OCT, regardless of having had ON or not. Little is known about these two subroups and their OCT results, so, our aim was to describe and compare them. CHSJ MS patients that had an OCT with peripapillary retinal nerve fiber layer thickness (pRNFLt) value were identified and stratified in ONMS (if ON history) and non-ONMS (if no ON history). To study clinical and demographic characteristics, patients were considered. When comparing OCT results, eyes were used instead. Stable patients were those with no clinical relapses and no increasing lesion load in the two previous years. There were 61 patients, 39 (51eyes) in ONMS and 22 (43eyes) in non-ONMS. ONMS had a pRNFLt significantly lower than non-ONMS (p=0.006). Stable patients from ONMS had a higher pRNFLt than their subgroup (stable ONMS:83.62μm, subgroup ONMS:79.32μm, p=0.780), however, in non-ONMS, an opposite tendency was observed (stable non-ONMS:80.78μm, subgroup non-ONMS:91.01μm, p=0.182). This is the first Portuguese hospital-based study comparing OCT information with other clinical variables in MS. As expected, a higher retinal nerve fiber layer atrophy was seen in eyes with previous ON. A surprising finding was the lower pRNFLt of stable non-ONMS patients comparing to their subgroup result. Therefore, we suggest more OCT exams in all MS patients.
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Instabilidade multidirecional do ombro - como atuar?

Pedro Alexandre Conde Gonçalves 29 May 2017 (has links)
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Infeção do Sistema Nervoso Central por Cryptococcus neoformans

Mara João Sarmento da Costa 06 June 2017 (has links)
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Toxidermias em idade pediátrica

Mafalda Araújo Machado 08 June 2017 (has links)
No description available.
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Cigarette smoking and sleep disturbance: a systematic review

Miguel José dos Reis Costa 06 July 2017 (has links)
No description available.
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Is it possible to remember without sleep? A review about the association between sleep deprivation and declarative memory

Rui Miguel Moreira de Sousa 04 June 2018 (has links)
No description available.
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Tumores Neuroendócrinos do Apêndice: Abordagem e Tratamento

Rui Pedro Neto da Silva Abreu 06 June 2018 (has links)
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