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Pedra bonita – as pedras que contam: aspectos socioeconômicos do ciclo da mineração de cassiterita no Vale do Jamari/sub-bacia do Rio Jacundá do fim da década de 50 à 90Santos, Anderson de Jesus dos January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / This work is the result of at least ten years of research since the development of the project, to the first interview and first cataloged documents in Historical Documentation Center of the Court of Rondônia. It discusses the social and economic relations in the current City of Itapuã do Oeste and the Jamari National Forest area, in the period that includes the mid 50s until the late 90s of XX century. During this period cassiterite comes to occupy a prominent place in the local economy since the rubber loses its economic importance in the region and its value in the international market. The end of manual mining in 1971 attracted for the region national companies and multinational groups, which changed some aspects of mineral exploration and working relationships in order to make them more human than they were in the days of the rubber and later of the mines. With the emergence of Itapuã do Oeste in the late 70 the differences between Itapuã do Oeste and the Jacundá Mining are immense in terms of the basic structures of care for the population, such as sanitation, prevention of endemic diseases, public lighting, education, etc. But with the breakdown of cassiterite in 1989/1990 in the international market, the cassiterite mining underwent a process of adaptation to the new reality imposed by the market, so a significant part of the population of Jacundá Mining that has not been fired began to settle in the Itapuã do Oeste at a time when the district Itapuã do Oeste is elevated to municipality. / O presente trabalho é o fruto, de pelo menos, dez anos de pesquisa desde a elaboração do projeto, a primeira entrevista e os primeiros documentos catalogados no Centro de Documentação Histórica do Tribunal de Justiça de Rondônia. Trata sobre as relações sociais e econômicas na área do atual Município de Itapuã do Oeste e da Floresta Nacional do Jamari, no período que compreende meados dos anos 50 até o final da década de 90 do século XX. Nesse período a cassiterita passa a ocupar lugar de destaque na economia local, já que a borracha perde sua importância econômica na região e seu valor no mercado internacional. O fim do garimpo manual em 1971 atraiu para a região empresas nacionais e grupos multinacionais, que mudaram alguns aspectos da exploração mineral e as relações de trabalho, de modo a torná-las mais humanas do que eram nos tempos dos seringais e posteriormente dos garimpos. Com o surgimento do povoado de Itapuã do Oeste no final dos anos 70 as diferenças entre Itapuã do Oeste e a Mineração Jacundá são imensas do ponto de vista das estruturas básicas de atendimento à sua população, tais como: saneamento básico, prevenção às doenças endêmicas, iluminação pública, educação, etc. Porém, com a quebra da cassiterita entre 1989/1990, no mercado internacional, a mineração de cassiterita viveu um processo de adaptação à nova realidade imposta pelo mercado, assim uma parte significativa da população da Mineração Jacundá que não foi demitida passou a fixar residência no distrito de Itapuã do Oeste em um momento que o distrito é elevado à condição de Município.
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