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Exploração Madeireira Familiar no Rio Cuieiras, Baixo Rio Negro, Amazônia Central

Kurihara , Leonardo Pereira 24 August 2011 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2016-08-23T13:16:37Z No. of bitstreams: 2 Mestrado_Leonardo Kurihara_FINAL.pdf: 4749912 bytes, checksum: 63ea53669b502490d74a731c39003262 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-23T13:16:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Mestrado_Leonardo Kurihara_FINAL.pdf: 4749912 bytes, checksum: 63ea53669b502490d74a731c39003262 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2011-08-24 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / The lower Rio Negro is populated mainly by indigenous and other traditional people (rubber tappers descendants and natural resources collectors). These populations live very close or by the rivers and represent the accumulated knowledge through generations by the relation they have developed with the forest and rivers. Wood extraction is a very important economic activity widely practiced, influencing the dynamic of how indigenous and traditional people use the natural resources in the lower Rio Negro. Since the creation of the Brazilian Forest Law, in 1965, this practice and related dynamics are considered predatory and illegal, once they do not follow patterns of sustainable forest management established in the law. The illegal condition is the bottle neck that compromises not only the economic, but also social and ecological sustainability. One of the main drawbacks implementing the community forest management is the illegality of which locals are classified and reflects the lack of information about the economic, ecological, social and cultural dynamics of wood extraction system in the region. In this sense, this study has the objective to characterize and understand the wood exploration from the local perspective, promoting a different look at the wood extraction system and the entire dynamic associated. The wood extraction history in the Lower Rio Negro shows us that there were many different cycles for this activity and was always related to the development and growth of the city of Manaus. Until the end of the 70s, all processed wood in the region were still made with axes. In the beginning of the 80s, wood extractors start using chainsaws, not only increasing production per worker, but also utilizing different varieties of tree species. Timber has been used to build boats, furniture, houses, and spit for roasting meat in the market of Manaus. This study indicates that 93 tree species are being used, including 48 tree species for building houses, 21 tree species for boats, 20 tree species for furniture, 16 tree species for spit and 19 tree species for other uses as soft wood. The wood extraction system in the region is classified as low scale and seasoned, not only associated with resources scarcity and economic viability, but strategies and adaptations related to political, environmental and social aspects as well. In general, families extracting wood in the Cuieiras river use and manage more than 200 different plant and animal species. Despite wood extraction is one of the main economic alternatives, there is not a specialization for this activity, but different practices for multiple use of natural resources and income generation. It was possible to identify two different groups of wood extractors: the ones technically very well qualified and those with low qualification / O Baixo Rio Negro é composto na sua maioria por indígenas e ribeirinhos. Estas populações habitam as margens dos rios e a terra-firme e reproduzem todo um saber-fazer na convivência com os rios e com os elementos da floresta. Uma notável atividade econômica que vem sendo amplamente praticada e influenciando a dinâmica de uso dos recursos na região do Baixo Rio Negro é a exploração madeireira. Desde 1965, com a criação do Código Florestal brasileiro, esses sistemas e toda sua dinâmica são considerados totalmente ilegais e predatórios por não seguirem os padrões oficiais brasileiros de manejo florestal sustentável. Essa ilegalidade ainda é o grande gargalo que compromete não apenas a sustentabilidade econômica, como também influencia na sustentabilidade ecológica e sociocultural. Um dos principais empecilhos para a implantação do manejo florestal comunitário é a marginalidade da atividade, refletida pelo desconhecimento das dinâmicas econômicas, ecológicas e socioculturais dos sistemas de extração madeireira na região. Neste sentido, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar e entender a exploração madeireira da região a partir da perspectiva local, procurando dar visibilidade aos sistemas de extração e toda dinâmica que envolve a atividade. O histórico de exploração madeireira da região do Baixo Rio Negro mostra que a atividade teve vários ciclos e sempre esteve associada ao desenvolvimento e crescimento da cidade de Manaus. Até o final dos anos 70, toda madeira beneficiada na região era lavrada no machado. No inicio da década de 80, com o aparecimento da moto-serra, a atividade começa a viver uma nova dinâmica, aumentando não só o rendimento da mão de obra local, como também a variedade de espécies madeireiras exploradas. Atualmente a exploração madeireira acontece por meio da madeira serrada para embarcação, movelaria, construção de casa, madeira branca e na extração de árvores para produção de espeto. Neste estudo, foram identificadas 93 espécies madeireiras exploradas, sendo que desse total 48 espécies são utilizadas na comercialização da madeira para construção de casa, 21 espécies madeireiras são utilizadas em embarcações, 20 são destinadas à movelaria, 19 espécies utilizadas na atividade da madeira serrada branca e 16 usadas na produção de espeto. Os sistemas de exploração madeireira da região é considerado de pequena escala e de intensidade sazonal. A lógica do extrativismo madeireiro na região não está associado apenas na relação entre a escassez de matéria prima e a viabilidade econômica. Os diferentes ciclos, assim como as dinâmicas de exploração madeireira, passaram por estratégias de adaptação relacionadas a um conjunto de fatores não apenas econômico, como também políticos, ambientais e sociais. Em geral, essas famílias madeireiras da bacia do rio Cuieiras usam e manejam mais de 200 diferentes espécies entre plantas e animais. Apesar da exploração da madeira ser uma das principais alternativas econômicas da região, não existe uma especialização da atividade e sim diferentes formas de múltiplo uso dos recursos e diversas atividades de geração de renda. Com base nas características demográficas e nas diferentes estratégias de uso e renda de cada família foi possível identificar na região dois grupos de famílias madeireiras, os madeireiros tecnicamente qualificados e os madeireiros de baixa qualificação.

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