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Desempenho de testes de rastreamento e avaliação nutricional como preditores de desfechos clínicos negativos em pacientes hospitalizados / Screening and nutritional assessment tests performance as negative clinical outcomes predictors in hospitalized patientsBarbosa, Mariana Raslan Paes 10 May 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O diagnóstico do estado nutricional por rastreamento e avaliação nutricional permite detectar desnutrição e se associa com desfechos clínicos negativos em pacientes adultos hospitalizados. OBJETIVO: Identificar o teste mais adequado para avaliação de risco e estado nutricional em relação a desfechos clínicos negativos em pacientes adultos hospitalizados; e investigar a complementaridade existente entre os testes de rastreamento (NRS 2002) e avaliação nutricional (SGA). MÉTODOS: Estudo prospectivo, sequencial, não intervencionista, realizado em 705 pacientes adultos de ambos os sexos, de distintas enfermarias, no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Em até 48 horas da admissão aplicou-se em todos os pacientes quatro testes de rastreamento e avaliação nutricional (NRS 2002: Triagem de Risco Nutricional 2002, MUST: Triagem Universal de Risco Nutricional, MNA-SF: Mini Avaliação Nutricional Reduzida, e SGA: Avaliação Subjetiva Global). Os pacientes foram seguidos até o desfecho final, obtendo-se as intercorrências clínicas de complicações, tempo de internação prolongado e mortalidade. Analisou-se o desempenho de todos os testes por curvas ROC (Receiver Operating Characteristic Curve) e razão de verossimilhança (LR). Verificou-se a complementaridade entre NRS 2002 e SGA por regressão logística e o número necessário de pacientes a avaliar para encontrar um desfecho negativo (NNS). RESULTADOS: NRS 2002 detectou 27,9% (n=197) de risco nutricional, MUST 39,6% (n=279), MNA-SF 73,2% (n=516) e SGA indicou 38,9% de desnutrição moderada e grave (n=274). Os testes NRS 2002 e SGA mostraram melhor desempenho em predizer desfechos clínicos negativos que MUST e MNA-SF pela curva ROC. NRS 2002 apresentou LR positiva maior que os demais testes para todos os desfechos clínicos. Segundo a regressão logística, 13% (IC 10,0- 17,0%) dos doentes podem ter tempo de internação prolongado, 9% (IC 7,0- 12,0%) complicação moderada ou grave e 1% (IC 0,3 - 2,1%) mortalidade. Para tempo de internação prolongado, os pacientes desnutridos por SGA, classe B (SGA B) aumentam esta probabilidade em 1,9 vezes (IC 1,2-3,2 vezes, p=0,008) e SGA classe C (SGA C) em 3,8 vezes (IC 2,0-7,2 vezes, p<0,0001). Para pacientes em risco nutricional por NRS 2002 (NRS+), a probabilidade de complicação moderada e grave aumenta em 1,9 vezes (IC 1,1-3,5 vezes, p=0,03), em 1,9 vezes (IC 1,1-3,4 vezes, p=0,02) para doentes SGA B e em 17,8 vezes (IC 1,4-5,8 vezes, p=0,003) para doentes SGA C. A probabilidade para mortalidade aumenta em 3,9 vezes (IC 1,2- 13,1 vezes, p=0,03) para pacientes NRS+. O NNS calculado para todos os desfechos clínicos negativos em pacientes NRS+ & SGA C (em risco nutricional por NRS 2002 e desnutridos graves pela SGA) foi menor que para os testes isolados. CONCLUSÕES: NRS 2002 é o melhor teste de rastreamento nutricional. A aplicação de SGA em doentes sob risco nutricional por NRS 2002 aumenta a capacidade de predição de desnutrição em relação a desfechos clínicos negativos. / INTRODUCTION: The diagnosis of nutritional status by nutritional screening and assessment tools detects malnutrition and is associated with negative clinical outcomes in adult hospitalized patients. OBJECTIVE: To identify the most appropriate tool for analysis of nutritional risk and malnutrition in relation to adverse clinical outcomes in adult hospitalized patients, and to investigate the complementarity of the nutritional screening (NRS 2002) and nutritional assessment (SGA) tests. METHODS: A prospective, sequential, non-interventional study, conducted in 705 adult patients of both sexes, from different wards in the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Within 48 hours of admission, all the patients were submitted to four nutritional screening and assessment tests (NRS 2002: Nutritional Risk Screening 2002, MUST: Malnutrition Universal Screening Tool, MNA-SF: Mini Nutritional Assessment Short Form and SGA: Subjective Global Assessment). Patients were followed until the final outcome, obtaining clinical outcomes of complications, length of hospital stay and death. The performance of the tests was analyzed by the ROC (Receiver Operating Characteristic) curve and likelihood ratio (LR). The complementarity of screening and assessment tools was analyzed by logistic regression, and the number of patients required to screen was obtained by calculating the number needed to screen (NNS). RESULTS: NRS 2002 detected 27.9% (n = 197) of nutritional risk, MUST 39.6% (n = 279), MNA-SF 73.2% (n = 516), and SGA detected moderate or severe malnutrition in 38.9% of the patients (n = 274). NRS 2002 and SGA had a better performance in predicting adverse clinical outcomes than MUST and MNA-SF confirmed by ROC curve. NRS 2002 had higher positive LR compared to the other tests for all the clinical outcomes. According to the logistic regression analysis, 13% (CI 10.0-17.0%) of the patients may have length of hospital stay, 9% (CI 7.0-12.0%) moderate or severe complications and 1% (CI 0.3 - 2.1%) mortality. For length of hospital stay, malnourished patients by SGA, class B (SGA B) increase this probability in 1.9 times (CI 1.2-3.2 times, p = 0.008) and SGA class C (SGA C) in 3.8 times (CI 2.0-7.2 times, p <0.0001). For patients nutritionally at risk by NRS 2002 (NRS +), the probability of moderate and severe complication increase in 1.9 times (CI 1.1-3.5 times, p = 0.03), in 1.9 times (CI 1.1-3.4 times, p = 0.02) for SGA B patients and 17.8 times (CI 1.4-5.8 times, p = 0.003) for SGA C patients. The probability of mortality increase in 3.9 times (CI 1.2-13.1 times, p = 0.03) for NRS+ patients. The NNS calculated for all adverse clinical outcomes in patients NRS+ & SGA C (at nutritional risk by NRS 2002 and severe malnourished by SGA), was lower than for the test separately. CONCLUSIONS: NRS 2002 is the best test for nutritional risk screening. The application of SGA in nutritionally at risk patients by NRS 2002 increases the predictive capacity of malnutrition in relation to adverse clinical outcomes.
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Desempenho de testes de rastreamento e avaliação nutricional como preditores de desfechos clínicos negativos em pacientes hospitalizados / Screening and nutritional assessment tests performance as negative clinical outcomes predictors in hospitalized patientsMariana Raslan Paes Barbosa 10 May 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O diagnóstico do estado nutricional por rastreamento e avaliação nutricional permite detectar desnutrição e se associa com desfechos clínicos negativos em pacientes adultos hospitalizados. OBJETIVO: Identificar o teste mais adequado para avaliação de risco e estado nutricional em relação a desfechos clínicos negativos em pacientes adultos hospitalizados; e investigar a complementaridade existente entre os testes de rastreamento (NRS 2002) e avaliação nutricional (SGA). MÉTODOS: Estudo prospectivo, sequencial, não intervencionista, realizado em 705 pacientes adultos de ambos os sexos, de distintas enfermarias, no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Em até 48 horas da admissão aplicou-se em todos os pacientes quatro testes de rastreamento e avaliação nutricional (NRS 2002: Triagem de Risco Nutricional 2002, MUST: Triagem Universal de Risco Nutricional, MNA-SF: Mini Avaliação Nutricional Reduzida, e SGA: Avaliação Subjetiva Global). Os pacientes foram seguidos até o desfecho final, obtendo-se as intercorrências clínicas de complicações, tempo de internação prolongado e mortalidade. Analisou-se o desempenho de todos os testes por curvas ROC (Receiver Operating Characteristic Curve) e razão de verossimilhança (LR). Verificou-se a complementaridade entre NRS 2002 e SGA por regressão logística e o número necessário de pacientes a avaliar para encontrar um desfecho negativo (NNS). RESULTADOS: NRS 2002 detectou 27,9% (n=197) de risco nutricional, MUST 39,6% (n=279), MNA-SF 73,2% (n=516) e SGA indicou 38,9% de desnutrição moderada e grave (n=274). Os testes NRS 2002 e SGA mostraram melhor desempenho em predizer desfechos clínicos negativos que MUST e MNA-SF pela curva ROC. NRS 2002 apresentou LR positiva maior que os demais testes para todos os desfechos clínicos. Segundo a regressão logística, 13% (IC 10,0- 17,0%) dos doentes podem ter tempo de internação prolongado, 9% (IC 7,0- 12,0%) complicação moderada ou grave e 1% (IC 0,3 - 2,1%) mortalidade. Para tempo de internação prolongado, os pacientes desnutridos por SGA, classe B (SGA B) aumentam esta probabilidade em 1,9 vezes (IC 1,2-3,2 vezes, p=0,008) e SGA classe C (SGA C) em 3,8 vezes (IC 2,0-7,2 vezes, p<0,0001). Para pacientes em risco nutricional por NRS 2002 (NRS+), a probabilidade de complicação moderada e grave aumenta em 1,9 vezes (IC 1,1-3,5 vezes, p=0,03), em 1,9 vezes (IC 1,1-3,4 vezes, p=0,02) para doentes SGA B e em 17,8 vezes (IC 1,4-5,8 vezes, p=0,003) para doentes SGA C. A probabilidade para mortalidade aumenta em 3,9 vezes (IC 1,2- 13,1 vezes, p=0,03) para pacientes NRS+. O NNS calculado para todos os desfechos clínicos negativos em pacientes NRS+ & SGA C (em risco nutricional por NRS 2002 e desnutridos graves pela SGA) foi menor que para os testes isolados. CONCLUSÕES: NRS 2002 é o melhor teste de rastreamento nutricional. A aplicação de SGA em doentes sob risco nutricional por NRS 2002 aumenta a capacidade de predição de desnutrição em relação a desfechos clínicos negativos. / INTRODUCTION: The diagnosis of nutritional status by nutritional screening and assessment tools detects malnutrition and is associated with negative clinical outcomes in adult hospitalized patients. OBJECTIVE: To identify the most appropriate tool for analysis of nutritional risk and malnutrition in relation to adverse clinical outcomes in adult hospitalized patients, and to investigate the complementarity of the nutritional screening (NRS 2002) and nutritional assessment (SGA) tests. METHODS: A prospective, sequential, non-interventional study, conducted in 705 adult patients of both sexes, from different wards in the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Within 48 hours of admission, all the patients were submitted to four nutritional screening and assessment tests (NRS 2002: Nutritional Risk Screening 2002, MUST: Malnutrition Universal Screening Tool, MNA-SF: Mini Nutritional Assessment Short Form and SGA: Subjective Global Assessment). Patients were followed until the final outcome, obtaining clinical outcomes of complications, length of hospital stay and death. The performance of the tests was analyzed by the ROC (Receiver Operating Characteristic) curve and likelihood ratio (LR). The complementarity of screening and assessment tools was analyzed by logistic regression, and the number of patients required to screen was obtained by calculating the number needed to screen (NNS). RESULTS: NRS 2002 detected 27.9% (n = 197) of nutritional risk, MUST 39.6% (n = 279), MNA-SF 73.2% (n = 516), and SGA detected moderate or severe malnutrition in 38.9% of the patients (n = 274). NRS 2002 and SGA had a better performance in predicting adverse clinical outcomes than MUST and MNA-SF confirmed by ROC curve. NRS 2002 had higher positive LR compared to the other tests for all the clinical outcomes. According to the logistic regression analysis, 13% (CI 10.0-17.0%) of the patients may have length of hospital stay, 9% (CI 7.0-12.0%) moderate or severe complications and 1% (CI 0.3 - 2.1%) mortality. For length of hospital stay, malnourished patients by SGA, class B (SGA B) increase this probability in 1.9 times (CI 1.2-3.2 times, p = 0.008) and SGA class C (SGA C) in 3.8 times (CI 2.0-7.2 times, p <0.0001). For patients nutritionally at risk by NRS 2002 (NRS +), the probability of moderate and severe complication increase in 1.9 times (CI 1.1-3.5 times, p = 0.03), in 1.9 times (CI 1.1-3.4 times, p = 0.02) for SGA B patients and 17.8 times (CI 1.4-5.8 times, p = 0.003) for SGA C patients. The probability of mortality increase in 3.9 times (CI 1.2-13.1 times, p = 0.03) for NRS+ patients. The NNS calculated for all adverse clinical outcomes in patients NRS+ & SGA C (at nutritional risk by NRS 2002 and severe malnourished by SGA), was lower than for the test separately. CONCLUSIONS: NRS 2002 is the best test for nutritional risk screening. The application of SGA in nutritionally at risk patients by NRS 2002 increases the predictive capacity of malnutrition in relation to adverse clinical outcomes.
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Pequeno para a idade gestacional : neurodesenvolvimento no primeiro ano de vida / Small-for-gestational age : neurodevelopment in the first year of ageGoto, Maura Mikie Fukujima 13 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Valeriana Leme de Moura-Ribeiro, Vanda Maria Gimenes Gonçalves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T01:04:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A desnutrição intra-uterina tem sido associada à morbidade neurológica em longo prazo, sendo o lactente nascido pequeno para a idade gestacional um modelo de estudo para essa situação. O presente estudo teve por objetivo avaliar e comparar os indicadores do neurodesenvolvimento segundo as Escalas Bayley do Desenvolvimento Infantil, no primeiro ano de vida, entre lactentes nascidos a termo pequenos para a idade gestacional e lactentes nascidos com peso adequado. Foram selecionados 125 neonatos no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da UNICAMP, obedecendo aos critérios de inclusão: neonatos cujos pais ou responsáveis legais que assinaram o Termo de Consentimento Informado; que não necessitaram de cuidados especiais; com idade gestacional entre 37 e 41 semanas; com avaliação no 1º, 2º, 3º e 6º, 9º e 12º meses. Foram excluídos neonatos com infecção congênita, malformações diagnosticadas no período neonatal e aqueles resultantes de gestação múltipla. A casuística, composta por 95 lactentes que compareceram para pelo menos uma avaliação programada no 1º ano de vida, foi dividida em dois grupos de acordo com a adequação peso/idade gestacional: grupo PIG, constituído por 33 lactentes com peso ao nascimento abaixo do percentil 10 e grupo AIG por 62 lactentes com peso entre o percentil 10 e 90 da curva de crescimento fetal de Battaglia e Lubchenco (1967). Foram utilizadas as Escalas Bayley de Desenvolvimento Infantil II (1993), aplicadas no 1º, 2º, 3º, 6º, 9º e 12º meses de vida, no Laboratório de Estudos do Desenvolvimento Infantil I. Para a análise de resultados, a casuística do grupo PIG foi reagrupada de acordo com a proporcionalidade corporal ao nascimento em: PIG com crescimento intra-uterino simétrico (PIG-S) e PIG com crescimento intra-uterino assimétrico (PIG-A). Os grupos não apresentaram diferenças na performance nas escalas mental e motora quando classificados em inadequados (Index Score < 85) (IS) e adequados (IS = 85). O grupo PIG apresentou pontuações menores de IS na escala mental nas avaliações do primeiro semestre, sendo que esses resultados foram influenciados pelo grupo PIG-S. No entanto, não houve diferenças estatisticamente significativas em nenhum dos meses analisados. Na escala motora, o grupo PIG apresentou médias menores no 2º e no 12º meses (p = 0,008 e 0,046 Teste Mann-Whitney, respectivamente); e o grupo PIG-S no 2º mês (p = 0,016 Teste Kruskal Wallis). Considerando-se a Escala de Classificação do Comportamento (ECC), observou-se risco de associação à performance inadequada 5,19 vezes maior no grupo PIG (IC95%: 1,03-29,12) no 2º mês de vida. Quando classificados pela proporcionalidade corporal ao nascimento, observou-se risco de associação à performance inadequada 8,39 vezes maior no grupo PIG-S (IC95%: 1,53-57,40) no 2º mês e risco 22,0 vezes maior no grupo PIG-A no 3º mês na ECC. Considerando o perímetro craniano ao nascimento, o lactente nascido com microcefalia apresentou maior proporção com performance inadequada no 1º mês de vida (p = 0,011 Teste Exato de Fisher). Não foram observadas associações na análise univariada considerando-se a associação entre as variáveis biológicas e as relacionadas às condições sócio-demográficas com as performances mental e motora nos meses analisados. No estudo evolutivo comparando-se os resultados obtidos no primeiro semestre e no 9º mês com os resultados do 12º mês observou-se que, em grande proporção, os lactentes que apresentaram performance inadequada nas primeiras três avaliações apresentaram recuperação no 12º mês; os lactentes com performance inadequada no 6º e no 9º mês mantiveram-se inadequados no 12º mês / Abstract: Intrauterine malnutrition has been associated to long-term neurological morbidity and the small for gestational age infant is considered as a model for study this propose. The objective of this study was to evaluate the neurodevelopmental indicators according to Bayley Scales of Infant Development of full-term small-for-gestational age (SGA) infants compared with those born appropriate for gestational age (AGA), in the first year of life. The research design was a prospective study of two cohorts, one of full-term SGA group and other of control AGA group; with cross-sectional data analysis. A hundred and twenty five full-term neonates were selected at Neonatology Service in the Center of Integral Attention to the Woman's Health (CAISM) of the University of Campinas (UNICAMP), São Paulo, Brazil. Ethical permission was obtained from the Research Ethics Committee of the Medical Faculty of UNICAMP and the parents also gave the fully informed consent. They were selected on the following criteria: subjects living in the metropolitan area of Campinas; neonates considered in good health for going home within 2 days after birth; gestational age categorized as full-term (37-41 weeks) by Capurro postnatal method; expected birth weight for determined gestational age by Battaglia and Lubchenco method; birth weight less than the 10th percentile for the SGA group and between the 10th and the 90th percentile for the AGA group. Genetic syndromes, multiple congenital malformations and verified congenital infections (syphilis, toxoplasmosis, rubella, citomegalovirus, herpes) were excluded. The SGA group infants were classified according to body proportionality as symmetric SGA (S-SGA) and asymmetric SGA (A-SGA) for data analysis. All children were scheduled for developmental evaluation by the Bayley Scales of Infant Development II (Bayley, 1993) and two professionals who were unaware of the classification of the neonate's group performed the assessments of the infants, in the presence of their mothers, at 1, 2, 3, 6, 9 and 12 months of age. The infant's score for each item was registered in the Mental and Motor Scale Record Form. A total of 95 infants were performed. No differences were observed in Mental and Motor Scales performance, when classified as adequate (IS = 85) or inadequate (IS < 85). In the Mental Scale, means comparison between the groups showed no statistical differences. Considering the Motor Scale the SGA group showed lower IS means in the 2nd and in the 12th months (p = 0,008 and 0,046, respectively, Mann-Whitney test) and the S-SGA group in the 2hd month of age (p = 0,016 Kruskal Wallis test). Considering the Behavior Rating Scale, the inadequate performance were associated in the 2nd month of life, 5,19 times in higher proportion to SGA group (IC95%: 1,03-29,12) and 8,89 times to S-SGA group (IC95%: 1,53-57,40). In the 3rd month of age, was 22,0 times in higher proportion to A-SGA infants. Considering the occipitofrontal circumference at birth, the microcephalic born infants demonstrated association with inadequate performance in higher proportion in the 1st month of life (p = 0,011 Exact Fisher test) in the Mental Scale. Analyzing the relationship between biologic and socio-demographic variables using the univariate analysis, there was no association with theses variables and mental and motor performances in any month of the first year of life / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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